Aluguel de pasto tem se tornado atrativo na região noroeste paulista
Em uma fazenda em São João das Duas Pontes (SP), por exemplo, 120 dos 278 hectares do local são de pastagens, tudo dividido em piquetes. A propriedade pertence ao produtor rural Evandro Mioto, mas o gado não é dele. A área foi alugada para diferentes criadores da região. "Isso não foi planejado devido a baixa produção e preços da laranja, vendemos parte dos animais para saldar a dívida da laranja, aí vimos que compensava arrendar o terreno", afirma Mioto.
Ele recebe por cabeça de gado e o valor é de R$ 30 por mês. O produtor diz que estudou todos os prós e contras e viu que essa saída ia compensar. "Fizemos as contas e o máximo que receberia por ano com a cana seria R$ 2,5 mil e no gado tira R$ 3 mil por ano, por alqueire", afirma o produtor.
Onde havia três cabeças de gado, agora ele consegue manter até cinco. Bom para pecuaristas como Eduardo Camilo, que está sempre à procura de boas pastagens para engordar a boiada. Ele tem 500 animais e utiliza pastos alugados. É uma maneira que encontrou para aumentar o rebanho, sem ter que investir em novas propriedades. "Diminuir o gado e aumentar a terra você descapitaliza. O dinheiro do gado gira rápido, então é importante não estar descapitalizado", diz o pecuarista.
Quem também já está de olho nesse mercado é o produtor rural Ives Galbiatti. Os 36 hectares cultivados com cana-de-açúcar em Estrela D’Oeste (SP) devem virar pasto em breve. É que a usina devolveu a área um ano antes do vencimento do contrato e o produtor quer aproveitar a procura por pastagem para ganhar uma renda extra. "Só não tem gado ainda porque tirou toda a cerca. Preciso mandar quebrar o barranco, fazer a cerca e tem muita gente interessada para gado, porque tem água perto", afirma.
O presidente do sindicato rural de Estrela D’Oeste, Cleber Ximenes, diz que o mercado de aluguel de pastos deve ser fortalecer ainda mais na região. Esse movimento é explicado pela crise no setor sucroalcooleiro e pela alta do boi gordo. "É um ciclo que aconteceu, há dez anos atrás, o gado estava desvalorizado, isso impulsionou para que arrendasse suas propriedades para usinas. Hoje, inverteu, a cana com a crise econômica, as usinas devolvem as propriedades pequenas, por uma questão de logística, custos e, a procura por pastagem aumentou, porque o preço do gado está super valorizado. É uma forma de aproveitar esse momento", diz.
Fonte: CNA
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