julho 26, 2024

Arroz negro: superalimento que ajuda a combater o colesterol

Considerado um superalimento, já que tem 30% de fibras a mais quando comparado ao arroz branco, nutricionista destaca as propriedades nutritivas do arroz negro O arroz preto ou arroz negro, como é popularmente conhecido, é um grão milenar, originário da China e há tempos consumido por lá. Entretanto, a partir de estudos mais recentes que evidenciaram suas vastas propriedades, tanto em termos de sabor quanto nutricionais, o arroz negro passou a ser inserido no cardápio de pratos sofisticados de grandes restaurantes, assim como indicado por nutricionistas, para reforçar o consumo de vitaminas e minerais na rotina alimentar do dia a dia. Quanto a sua composição nutricional, o arroz preto é considerado um superalimento, pois apresenta 30% de fibras a mais quando comparado ao arroz branco. Além disso, é rico em vitaminas A, B1, B2, B6, B12, cálcio, magnésio, zinco, ferro e possui 20% a mais de proteínas que o arroz comum.De acordo com a nutricionista Aline Maldonado Franzini Alcântara, é muito importante o consumo do arroz negro em uma dieta balanceada, capaz de regular diversas funções do organismo. “O arroz negro ajuda no bom funcionamento do intestino, reduz o colesterol, controla a glicemia, previne doenças degenerativas, cardiovasculares e até mesmo o câncer. Como ele é rico em antocianina, a substância que dá a coloração ao grão, tem grande potencial para proteger o corpo dos radicais livres”, comenta a nutricionista. Contribui com o emagrecimento ao aumentar a saciedade E a lista de benefícios não para por aí. Ainda de acordo com a nutricionista, o consumo do arroz preto ajuda no emagrecimento. “Isso se deve ao fato da saciedade, por conta da grande quantidade de fibras, o que faz com que a pessoa se satisfaça com uma menor quantidade do grão, além de ser um pouco menos calórico que o arroz branco. Para quem segue uma dieta vegana ou vegetariana ele pode ser um ótimo aliado, pois apresenta teores de ferro e magnésio elevados, o que previne a anemia e aumenta a absorção de cálcio pelos ossos”, explica Aline Maldonado Franzini Alcântara. Segundo o chef de cozinha Danilo Kapor, a textura firme e o sabor amendoado do arroz preto permite criar pratos ricos e marcantes. “Ele é perfeito para acompanhar, principalmente, peixes e frutos do mar, como tilápia, salmão, lulas e camarões, mas harmoniza perfeitamente também com um frango ao curry ou um mix de cogumelos como shitake e shimeji. É possível preparar um risoto inesquecível com o arroz negro, mas como todo grão integral, seu cozimento leva um pouco mais de tempo, em média, de 50 minutos a uma hora. Precisa levar isso em conta para o preparo, pois ele estará pronto quando atingir o ponto al dente”, destaca o chef. Sugestão de receita: arroz preto com camarão Ingredientes: Modo de fazer: Tempere os camarões limpos com sal e pimenta-do-reino. Reserve. Leve o arroz ao fogo e cubra com água. Deixe ferver por 40 minutos ou até que esteja macio. Escorra se necessário. Em outra panela, refogue as azeitonas em um fio de azeite e acrescente o arroz cozido. Deixe fritar um pouquinho e acrescente o creme de leite. Acerte o sal. Em uma frigideira, derreta a manteiga com um fio de azeite. Assim que esquentar, acrescente o alho, a salsinha e os camarões até dourar. Sirva o arroz com os camarões por cima. Fonte: Estado de Minas Curadoria: Boi a Pasto

Lentilhas: um potencial superalimento e descontaminante de águas?

A escassez de alimentos pode se tornar uma realidade, mesmo em países desenvolvidos. Assim, a descoberta de novas características de um determinado alimento pode o levar a um outro nível: o de superalimento. Saiba aqui que alimento é este! A lentilha é uma leguminosa muito apreciada a nível mundial, mas de uso mais expressivo na Ásia. Nos últimos anos, a mudança nos padrões de alimentação em nível europeu, como a substituição do consumo de carne e peixe por leguminosas como lentilhas, feijão e ervilhas, fez com que a lentilha ganhasse mais expressão nas dietas vegetariana, vegana e sem glúten. (…) a forma como olhamos para este tipo de leguminosa pode estar mudando (…) Estudos mais recentes comprovam que a lentilha, além de ser rica em nutrientes, é também composta por terras raras, um grupo de 17 elementos químicos que, quando minerados, transformam-se em metais maleáveis com várias aplicações no campo de tecnologia (catalisadores, televisores e computadores). Certas plantas e fungos presentes no planeta Terra são conhecidos por acumularem alguns micronutrientes (ou oligoelementos), num processo chamado de “hiperacumulação”. A lentilha é uma destas plantas, que apresenta um mecanismo de absorção muito eficaz. Esta informação leva a crer que a lentilha terá, no futuro, pelo menos duas aplicações de extrema importância. Que lentilha queremos no futuro? Tendo em mente a forma como a lentilha absorve certos micronutrientes e as terras raras, passando a usá-las como filtros, ela poderá ter um papel importante na filtragem de águas provenientes de explorações minerais. A concentração das terras raras presentes permite “tratar” as águas contaminadas provenientes de algumas explorações minerais, e assim entrar novamente no ciclo da água. Além disso, os estudos apontam para a impossibilidade dos tradicionais agentes poluentes das águas entrarem na cadeia alimentar, já que o refinado sistema de absorção das lentilhas descarta os principais micro poluentes que afetam as águas subterrâneas, dos rios e da rede de abastecimento público. Outra aplicação futura da lentilha será para a nutrição, tanto do ponto de vista animal como humano. Do ponto de vista da alimentação humana, ela já é considerada um superalimento, pois contém cerca de 7 vezes mais proteína do que a soja, além de ser extremamente rica em ômega-3. E ela tem ainda uma grande vantagem em relação a outras plantas: como é uma planta aquática, não ocupa terrenos agrícolas, que cada vez estão mais valiosos. Assim, a forma como olhamos para este tipo de leguminosa pode estar mudando, com um papel cada vez mais relevante na nossa alimentação diária. Fonte: Revista Tempo Curadoria: Boi a Pasto

Feijão, por Ibrafe: Início de semana com negócios e mobilizações

 população consome diariamente ao redor de 280 carretas de Feijões. Por essa razão, são raríssimos mesmo os dias que não há negócios reportados para o PNF – Preço Nacional do Feijão. Ontem foram reportados alguns negócios que apontam para referência, base São Paulo, entre R$ 310/320. O Feijão-preto teve negócios reportados na fronteira por R$  260/270. Mas na verdade não dá para deixar de lado o momento que estamos vivendo. Onde quer que você pergunte, o Brasil está com a respiração suspensa.  Enquanto a grande mídia ignora as manifestações, outros identificam os mobilizados como golpistas. Esta atitude, ao invés de acalmar a população, está surtindo o efeito contrário. Um produtor do Mato Grosso dizia ontem que se tudo o que está sendo feito não tem sido suficiente para sensibilizar as autoridades, então está na hora de fazer sentir de forma mais severa a posição do povo. Assim como na época da pandemia, agora observo que há uma onda de solidariedade com quem está lá mobilizado, seja onde for.  Porém, por outro lado, negócios imobiliários, renovações de arrendamento, compra de máquinas, caminhões e automóveis estão praticamente parados. Os contatos que normalmente são para troca de informações ou efetivamente para realizar negócios se tornam oportunidades de prospectar se há alguma informação sobre os desdobramentos da crise. Fonte: Notícias Agrícolas Curadoria: Boi a Pasto

Zoneamento agrícola para cultivo de cevada e aveia é publicado

Diretrizes têm o objetivo de auxiliar o produtor a identificar a melhor época para plantar e evitar perdas oram publicadas na semana passada as portarias do Zarc (Zoneamento Agrícola de Risco Climático) para o cultivo da cevada e da aveia em sistema de produção sequeiro e irrigado. As orientações têm o objetivo de reduzir os riscos relacionados aos problemas climáticos, além de permitir que o produtor identifique a melhor época para plantar de acordo com a região do país, cultura, diferentes tipos de solos, água disponível, demanda hídrica das cultivares e elementos geográficos. A produção de cevada é influenciada por diversos fatores, como o clima, as características genéticas da cultura e as práticas de manejo de cultivos adotadas com finalidade cervejeira. Já a aveia é uma planta de clima temperado, que pode ser cultivada em diferentes condições climáticas e para diversos fins, como a produção de grãos para alimentação humana e animal, forragem e cobertura do solo. Benefícios do Zarc Os agricultores que seguem as recomendações do Zarc estão menos sujeitos aos riscos climáticos e ainda poderão ser beneficiados pelo Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) e pelo Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR). Muitos agentes financeiros só liberam o crédito rural para cultivos em áreas zoneadas.   Com as informações do Mapa Foto de capa: Embrapa Curadoria: Boi a Pasto

Plantação de arroz para safra 2022/23 próxima de ser concluída no Sul

O plantio se estende até o final de novembro. As sementes do arroz ainda estão em estágio de desenvolvimento No Sul de Santa Catarina, os agricultores semeiam arroz para a safra de 2022/223. As plantações começaram no fim de agosto e até meados de janeiro, deverão ser feitas as colheitas. Na Associação dos Municípios da Região Carbonífera (Amrec) e na Associação dos Municípios do Extremo Sul Catarinense (Amesc), quase 100% das áreas foram plantadas. O plantio se estende até o final de novembro. As sementes do arroz ainda estão em estágio de desenvolvimento, portanto, a temperatura não interfere no resultado final. Segundo Fernando Lock Silveira, engenheiro Agrônomo da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), a única interferência nessa etapa, caso faça frio, é uma demora maior para a planta crescer. “O frio demora um pouco mais para o processo, mas não afeta. De modo geral, está tudo indo bem desde o início da safra, o regime de água, por exemplo, tá indo bem, algo que no ano passado atrapalhou pela falta em setembro. Praticamente todos os agricultores já plantaram”, explica  Silveira. No Sul, os municípios que mais ganham destaque na safra do arroz são Turvo, Meleiro, Jacinto Machado, Ermo, Sombrio, Praia Brava, Forquilhinha, Nova Veneza e Araranguá. A Amrec possui 58.848 hectares (ha) de área plantada, e cerca de 8.712 quilos de produtividade foram registrados no último ano. Na Amesc, são 21.828 há de área e em 2021, o registro foi de 8.784 quilos. Araranguá foi ainda, safra 2021/22, a principal região produtora de arroz em Santa Catarina, com um total de 503.134 toneladas. Também é a região com maior área de plantio. Fonte: T N Sul Curadoria: Boi a Pasto

Brasil alcança patamares de excelência em nutrição e saúde animal

Pesquisador revela a evolução produtiva da cadeia “Toda vez que você nutre melhor o animal e faz isso de uma maneira mais uniforme, com matérias-primas de alta propriedade, tem uma ação melhor em resposta frente aos agentes patogênicos, seja de maneira direta, no animal, ou indireta, na mesa do consumidor”. Assim afirma o pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária de Suínos e Aves (Embrapa Suínos e Aves, Concórida/SC), Everton Krabbe, confirmando a importância entre os dois elos para a qualidade e quantidade de proteína animal tida hoje no Brasil. A discussão vem em dia certo: 31 de março. O Dia da Saúde e Nutrição, estabelecido no calendário do Ministério da Saúde, chama a atenção para o desenvolvimento humano. Na outra ponta da cadeia, a preocupação é a mesma. Como o chavão orienta: “não somos o que comemos, somos o que os animais comem”, centros de estudos, empresas privadas e associações dão continuidade ao progresso de anos que a nutrição e a sanidade exercem nos animais de produção. Programas de manejo, aperfeiçoamento genético, melhoria nos sistema de equipamentos, amplo conceito de biosseguridade, disseminação de informações, em conjunto, foram somadas às melhorias em meio aos marcos significativos na alimentação e no cuidado. “O uso de enzimas, por exemplo, foi um divisor de águas. Sua aplicação surgiu como opção para redução de custo, o que depois veio a agregar ao animal até na saúde, em questão de contaminação de carcaças”, diz Krabbe. O doutor em nutrição animal também adiciona o uso de ingredientes mais biodisponíveis, minerais orgânicos e quelatados com melhor absorção e controle de matéria-prima, frente às micotoxinas. Segundo Everton Krabbe, a produção brasileira passa para um a nova realidade na área da saúde e nutrição, com elevados padrões de qualidade Essas temáticas viraram máximas depois da intervenção do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA, Brasília/DF), conforme acredita o pesquisador: “Muitos produtores acharam isso um revés, no entanto, o ministério contribuiu fortemente em controle de processos, o que permitiu hoje uma minimização de riscos significativa no produto final”. As atribuições ele delega às Boas Práticas de Fabricação, conhecidas BPF, uma vez que a definição das normas para fabricação e comercialização, registro e fiscalização dos produtos destinados à alimentação animal é realizada pela Coordenação de Produtos de Alimentação Animal (CPAA), do Departamento de Fiscalização de Insumos Pecuários, da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA). Os estabelecimentos devem cumprir o que determina a Instrução Normativa nº 04/2007, no que se refere às BPF e condições higiênico-sanitárias das fábricas. “Determinados processos foram adotados no Brasil essencialmente porque foi uma ação dos importadores, caso contrário, estaríamos atrasados em duas décadas”, acredita Everton Krabbe Com parte da lição de casa feita, o mundo também contribuiu para alcançarmos níveis nutricionais e sanitários de excelência. Como potencial exportador, que hoje alcança com seus produtos mais de 150 países, o Brasil recebeu as missões. Uma visão externa de diversos ângulos produtivos que puderam trazer, de fora para dentro, crescimento e investimentos locais no setor. “Não tenho dúvida de que quem define o que quer comer é o cliente. Foi exatamente isso que aconteceu com o Brasil. Ao mesmo tempo que exportamos para países que necessitam de alimento, embarcamos também para mercados rigorosos, que exigem mercadoria de qualidade. Esse fato é bom para todos: para os que compram, o que eleva os níveis como um todo, independente do destino, e para o mercado interno, que passa a consumir alimentos embasados no mesmo processo de qualidade”, analisa Everton. Para cumprir o check list, a rastreabilidade foi outro nome forte que apareceu no dicionário da indústria produtora. De acordo com o MAPA, ela representa a possibilidade de o consumidor conhecer “a vida pregressa” dos produtos e identificar os possíveis perigos à saúde coletiva a que foram expostos durante a sua produção e distribuição. Esses registros permitem identificar até mesmo a origem das matérias-primas e insumos utilizados na produção. É com esse conceito que corrobora o pesquisador: “validação da qualidade”. Os requisitos básicos à rastreabilidade, como documentação e registros, estão previstos no item 7.7 do Regulamento Técnico sobre as Condições Higiênico-sanitárias e de Boas Práticas de Elaboração para Estabelecimentos Elaboradores/Industrializadores de Alimentos. Com tópicos como esses, na história da saúde e nutrição dos animais, foi que o Brasil tornou-se sinônimo de competividade. “Se não formos os melhores, estamos próximos do primeiro colocado. Se formos líderes do ranking, o segundo colocado está colado em nós”, simplifica Krabbe. O que o futuro nos reserva. “Os próximos desafios nutricionais são relativos, pautados em cima de custo. Nesse momento é disponibilidade limitada de milho, por exemplo, que é a plataforma de produção na América. Mas há outros temas mais aprofundados. Um deles é o contínuo aproveitamento de nutrientes presentes nas dietas, e devemos conseguir isso por meio de biotecnologia, processamento de alimentos e equipamentos rápidos de análise para antever a variabilidade das matérias-primas”, comenta adicionando, sobre o último elemento, o tempo de perda. Se não identificada esse variabilidade é possível perder em aproveitamento do material ou em potencial de crescimento dos animais, caso ele não corresponda às expectativas. “Por isso a chamada nutrição de precisão. Esse é o desafio”, pondera. A sanidade, por outro lado, é bem mais incerta. Os impasses podem acontecer hoje, amanhã, semana que vem ou nem acontecer. “Nunca teremos tranquilidade. O problema pode surgir a qualquer momento”, reforça Krabbe, com isso, a necessidade de estar na vanguarda do problema. “O Brasil tem que reconhecer seu papel de protagonista no mercado internacional de carne. Não pode ver tendências e agir de forma reativa, temos que atuar antevendo os desafios”, conclui. Fonte: feed&food online / Luma Bonvino, da redação