julho 27, 2024

Desvendando o Mercado de Carbono – estratégias e potenciais para reduzir os impactos das mudanças climáticas

O PL tem o objetivo de estabelecer um limite para as emissões de dióxido de carbono (CO2) lançados na atmosfera pelas empresas e, ao obter a aprovação do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE), o país se projeta à vanguarda da regulamentação ambiental, procurando não apenas mitigar as emissões, mas também encontrar oportunidades econômicas substanciais.

Dobradinha milho/sorgo pode reduzir riscos na segunda safra

A escassez de chuvas e/ou precipitações irregulares no Brasil Central entre setembro e outubro foram suficientes para ligar o sinal de alerta entre os produtores brasileiros. Sem condições ideais de cultivo em sequeiro, muita gente teve de atrasar a entrada da soja (safra de verão), o que, em princípio, poderia comprometer a segunda safra caso se levasse em conta apenas o cultivo do milho. No entanto, a possibilidade de uso do sorgo granífero após a colheita da soja plantada mais tardiamente, pode reduzir sensivelmente este risco, funcionando como uma espécie de “esteio” ou “seguro” para o agricultor, abrindo a possibilidade de maior rentabilidade para todo o sistema.

Balança comercial tem superávit recorde de US$9,904 bi em setembro

Beneficiada pela queda nas importações de combustíveis e pela safra recorde de grãos, a balança comercial – diferença entre exportações e importações – fechou setembro com superávit de US$ 8,904 bilhões, divulgou nesta segunda-feira (2) o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). O resultado é o melhor para meses de setembro e representa alta de 51,2% em relação ao mesmo mês do ano passado, pelo critério da média diária.

Boi: Poder de compra frente ao bezerro é o menor em 2 anos

Os preços do boi gordo vêm apresentando forte reação neste mês, impulsionados pela baixa oferta de animais para abate – o Indicador CEPEA/B3 (mercado paulista) já opera acima dos R$ 220. No entanto, pesquisadores do Cepea ressaltam que a valorização da arroba não foi suficiente para melhorar o poder de compra de pecuaristas terminadores. Esse cenário se deve às baixas mais intensas da arroba bovina frente às registradas para o animal de reposição ao longo de 2023.

PIB do Brasil cresce 1,9% no 1o.trimestre, puxado por disparada da agropecuária, diz IBGE

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 1,9% no 1º trimestre deste ano, na comparação com os três meses imediatamente anteriores, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quinta-feira (1). Em valores correntes, o PIB totalizou R$ 2,6 trilhões no trimestre.

O resultado foi impulsionado, principalmente, pela agropecuária, que teve uma alta de 21,6% no período, na maior alta para o setor desde o quarto trimestre de 1996.

Arroz: preços sustentados mesmo com andamento da colheita

O mercado doméstico de arroz encerrou a penúltima semana de março com preços firmes, apesar do avanço da colheita no Brasil. A ponta vendedora segue distante das negociações, aguardando melhores condições para retomar a comercialização.Evandro Oliveira, analista e consultor de Safras & Mercado A média da saca de 50 quilos de arroz em casca no Rio Grande do Sul fechou a quinta-feira, dia 23 cotada a R$ 84,81. Um avanço de 0,16% em relação à semana anterior. Em comparação ao mesmo período do mês passado, houve uma alta de 0,53%. E um aumento de 10,77% quando comparado ao mesmo período de 2022. Segundo ele, o cereal deve manter preços firmes na temporada 2023/24, iniciada em março. O dólar em patamares elevados favoreceu muito as exportações de arroz no segundo semestre de 2022, com volumes recordes sendo alcançados, como foi o caso do mês de outubro.Evandro Oliveira, analista e consultor de Safras & Mercado O pico foi alcançado em meados de janeiro, embora agora em março o ritmo esteja mais brando. Com os embarques escoando a oferta e limitando a disponibilidade interna, as cotações foram alavancadas. México se destaca Em arroz em casca, o país exportou na temporada 2022/23, março a fevereiro, 918,8 mil toneladas, contra 335,2 mil toneladas em 2021/22. Destaque para os embarques para o México, com mais de 456 mil toneladas embarcadas em 2022/23. Por outro lado, o consultor indicou que as importações também cresceram na temporada, o que limitou avanços nas cotações. Mas, o viés é altista para 2023/24, com o estoque ao final da temporada 2023/24 devendo cair para 491 mil toneladas, com queda de 47% em relação à temporada anterior (929 mil toneladas). “Teremos estoques pequenos ao final da temporada 2023/24, um indicativo de suporte nos preços na temporada”, afirma Oliveira. A produção brasileira 2023/24 é estimada por Safras & Mercado em 10,366 milhões de toneladas, contra 10,977 milhões de toneladas (-6%) da safra anterior. E essa oferta menor tende a reduzir os estoques e sustentar as cotações. Fonte: Safras & Mercado Curadoria: Marisa Rodrigues/Portal Boi a Pasto

Recuos do milho em Campinas e de soja em Chicago e Paranaguá

A ausência de compradores dos negócios no aguardo de melhores oportunidades somada com o avanço da colheita faz com que o milho recue para a casa dos R$ 84/saca no mercado físico de Campinas/SP. Ontem os vencimentos mais distantes do cereal apresentaram recuos mais expressivos na B3. Enquanto o contrato maio/23 terminou a sessão regular no campo positivo a R$ 84,06/saca. Uma alta de 0,19%, apesar do avanço da colheita da safra de verão. E após o USDA reportar um forte número de exportação do milho norte-americano até a semana encerrada dia 16, para 3,096 milhões de toneladas, o vencimento maio/23 chegou a renovar a máxima das últimas sessões na Bolsa de Chicago. Porém, retornou e acabou fechando o pregão regular no vermelho a US$ 6,32/bushel, recuo diário de 0,28%. Soja pressionada Os problemas logísticos depreciando os prêmios de exportação e a queda intensa e contínua dos futuros em Chicago continuam a pressionar os preços da soja no mercado físico. Em Paranaguá/PR, a oleaginosa atinge o patamar de R$ 154,09/saca, queda diária de R$ 6/sc. E quedas próximas a 2% marcaram os futuros do grão de soja em Chicago ontem, reagindo às expressivas desvalorizações do complexo soja e também à perda de demanda para a oleaginosa norte-americana para a brasileira. E apresentaram o menor fechamento diário desde 31 de outubro. O vencimento maio/23 retrocedeu 2%, e finalizou o pregão regular de 23/03 a US$ 14,20/bushel. Fonte: Agrifatto Curadoria: Marisa Rodrigues/Portal Boi a Pasto