julho 27, 2024

Estratégias de Estação de Monta para o Sucesso na Reprodução

Você sabia que a época em que os bezerros nascem pode fazer toda a diferença para a saúde do rebanho e a eficiência da fazenda? A estação de monta é o período do ano em que os fazendeiros planejam cuidadosamente a reprodução de suas vacas e touros para garantir que a maioria dos bezerros nasça na estação chuvosa do ano seguinte. Neste artigo, vamos explorar o que é a estação de monta e como os fazendeiros podem usar estratégias inteligentes para alcançar o sucesso na reprodução do gado.

Época adequada para fazer a estação de monta

A adoção da estação de monta depende de diversos fatores, entre os quais quatro merecem maior destaque devido à influência que exercem na decisão sobre a determinação da época e duração da estação de monta.

Tecnologia é capaz de prever rebanhos bovinos com carne de alta qualidade

O IRC mede o mérito econômico de reprodutores em relação à capacidade de produzir descendentes com carcaças de maior valor agregado.Para isso, é usado um modelo bioeconômico que relaciona informações sobre o crescimento dos animais e as medidas de qualidade da carcaça.O novo índice foi inserido no programa de melhoramento genético das raças Hereford e Braford, o PampaPlus.A expectativa é que impacte toda a cadeia com ganhos consideráveis, com a venda de animais, agregação de valor às matérias-primas e produtos de alto padrão para o consumidor.A tecnologia será lançada na 46ª edição da Expointer, que ocorre em Esteio, de 26 de agosto a 3 de setembro.

Pampa em Evolução mostrará o potencial da cadeia agropecuária do bioma Pampa

Dom Pedrito, a capital da tecnologia aplicada no campo, sediará, de 13 a 17 de junho, a primeira edição do “Pampa em Evolução – Conhecimento, Negócios e Sustentabilidade”. O evento, que é promovido pela Associação e Sindicato Rural, Associação dos Agricultores e prefeitura municipal de Dom Pedrito, será uma grande feira de negócios que mostrará o potencial da cadeia agropecuária gaúcha. O Pampa em Evolução tem ainda como apoiadores o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Serviço Brasileiro de Apo io às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e a Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul),

Programa de melhoramento genético vai elevar produção de carne e leite

Executado pela Emater-DF, Seagri e Conafer, Mais Pecuária Brasil começa a atender pecuaristas da capital Pecuaristas do Distrito Federal poderão ter acesso a um programa de melhoramento genético dos rebanhos, que pode aumentar a produção de carne e leite. Trata-se do Mais Pecuária Brasil, projeto que começou a ser executado em quatro propriedades, fruto de um trabalho conjunto da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), da Secretaria de Agricultura (Seagri-DF) e da Confederação Nacional dos Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais (Conafer). O programa começou em Mato Grosso e atualmente está sendo executado em mais de dois mil municípios brasileiros. A Emater-DF incluiu a iniciativa no planejamento para beneficiar produtores em todo o Distrito Federal. O contrato com a Conafer, firmado por meio da Seagri, tem duração de quatro anos, podendo ser prorrogado por mais quatro. De acordo com o zootecnista Maximiliano Cardoso, coordenador do programa de Ruminantes e Equídeos da Emater-DF, os extensionistas da empresa estão escolhendo as propriedades onde o programa é viável. Produtores dos núcleos rurais Jardim e Tabatinga, localizados nas regiões administrativas do Paranoá e de Planaltina, respectivamente, receberam a visita dos técnicos no início desta semana. “Além da melhoria da produção, o melhoramento genético pode elevar o valor dos animais”, enumera Cardoso. O extensionista da Emater ressalta que o trabalho é multidisciplinar: “Temos técnicos de várias áreas atuando, pois é necessário avaliar a nutrição dos animais, sanidade do rebanho, adequação das instalações, viabilidade econômica, enfim, todos os aspectos importantes para o sucesso do projeto”. Recentemente, a Emater adquiriu dois aparelhos de ultrassom veterinário, o que vai facilitar ainda mais o trabalho. “Quem executa o serviço são os técnicos da Conafer, mas nós damos todo o suporte necessário”, explica Cardoso. *Com informações da Emater-DF Fonte: Agência Brasilia Curadoria: Boi a Pasto

Genômica pode alavancar a produtividade da pecuária nacional

Superintendente da ABCZ afirma que melhoramento genético permite que animais antecipem reprodução, produzam mais e consumam menos alimentos O agronegócio brasileiro é um setor consideravelmente relevante para o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. Entre 2019 e 2020, de acordo com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o setor acumulou uma participação de 26,6% no PIB total do país, com crescimento de 24,31% em comparação ao ano anterior. Segundo a mesma fonte, o setor pecuário, especificamente, cresceu 24,56% no mesmo período, o que demonstra a importância da produção de alimentos de origem animal no território brasileiro. Uma pecuária produtiva depende de uma série de fatores, entre os quais estão a nutrição, o manejo e a genética dos animais. A genética, particularmente, chama à atenção por ser o único insumo que pode ser “acumulado” ao longo dos anos. Na bovinocultura, selecionar e utilizar os touros e matrizes geneticamente superiores nas características economicamente importantes, tais como precocidade reprodutiva e rendimento de carcaça, geração após geração, resulta em um acúmulo positivo de genes favoráveis ao aumento de produtividade. Com a utilização correta da genética, é possível tornar os rebanhos cada vez mais eficientes, pois os animais vão, progressivamente, entrar em reprodução mais cedo, produzir mais e consumir uma quantidade cada vez menor de alimento para cada quilo de carne ou litro de leite gerados. Do ponto de vista do fluxo gênico, a criação de bovinos pode ser dividida em três estratos: rebanhos núcleos, rebanhos multiplicadores e rebanhos comerciais. Os rebanhos núcleos empreendem esforços e utilizam ferramentas adequadas para obter progresso genético nas características economicamente importantes na produção. Avaliam e selecionam rigorosamente aqueles indivíduos que merecem passar seus genes às próximas gerações e entregam como produto final uma genética superior por meio de touros e matrizes ou de material biológico para reprodução artificial (sêmen ou óvulos). Já os rebanhos multiplicadores, como o próprio nome já diz, multiplicam a genética superior oriunda dos rebanhos núcleos, aumentando a quantidade de reprodutores disponíveis que serão destinados aos rebanhos comerciais, os quais utilizam a genética como insumo e produzem carne e/ou leite.  As tecnologias disponíveis para obtenção de progresso genético evoluíram significativamente nas últimas décadas. Hoje é possível avaliar muito cedo, com uma aceitável chance de acerto, os animais com a utilização de marcadores moleculares do tipo SNP (Single Nucleotide Polymorphism). Os referidos marcadores são mutações naturais encontradas ao longo de todo genoma do animal e estão relacionadas com a genética que determina características importantes para a produção de carne e/ou leite. A genômica, que é o termo aplicado à técnica que lança mão dos referidos marcadores moleculares, permite avaliar geneticamente bezerros recém nascidos e até mesmo embriões com a mesma, ou até mesmo maior, confiança de uma avalição tradicional de um touro adulto com alguns filhos testados. Deste modo, o melhoramento genético acontece mais rápido, pois os machos e fêmeas que merecem passar seus genes para à próxima geração são precocemente selecionados e colocados em reprodução. Os rebanhos núcleos têm investido sistematicamente em genômica e os resultados obtidos são excelentes. Touros e vacas (ou material biológico para reprodução) geneticamente superiores são disponibilizados para o mercado cada vez mais cedo e com uma qualidade cada vez maior. Deste modo, os rebanhos comerciais podem ter acesso ao “insumo genética” com um valor agregado que aumenta, expressivamente, a cada nova geração de reprodutores. Ao utilizar a genética dos rebanhos núcleos, melhorada com o auxílio da genômica, os produtores de carne têm observado ganhos expressivos em peso, precocidade sexual, fertilidade, rendimento e qualidade da carcaça e em muitas outras características economicamente importantes. Assim, a genômica tem impulsionado a bovinocultura, permitindo uma produção de carne e/ou leite com maior lucratividade, com menor impacto ambiental e com maior possibilidade de gerar empregos diretos e indiretos. *Henrique Torres Ventura é superintendente adjunto de melhoramento genético da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), criada em 1919 no Triângulo Mineiro e que congrega cerca de 23 mil associados. Fonte: Revista Globo Rural com curadoria Boi a Pasto.

Por que devemos avançar no sentido da seleção de fêmeas?

Historicamente, o melhoramento genético para gado de corte se baseou na identificação de touros superiores em características de importância econômica e na proliferação de seus genes nos rebanhos, para que se obtenha progresso genético. Essa abordagem é comprovadamente eficiente, pois foi possível observar, de maneira inconteste, ao longo dos anos, a mudança positiva conquistada pela introdução de reprodutores melhoradores nos plantéis. O melhoramento genético de bovinos para carne via seleção de machos fundamenta-se no fato de que é possível aplicar uma intensidade de seleção extremamente rigorosa à essa categoria animal. Na prática, um touro pode ser o suficiente para servir de 25 a 50 vacas em uma estação de monta e, se considerarmos a inseminação artificial, a multiplicação da genética do reprodutor tende ao infinito. Deste modo, por não ser necessário uma quantidade muito grande de machos na população é possível selecionar apenas aqueles que estão muito acima da média e, disseminar essa superioridade ao longo dos rebanhos. Contudo, faz-se necessário relembrar que a genética de um novo indivíduo é constituída de amostras retiradas, ao acaso, de seu pai e de sua mãe. Metade de seus genes origina-se do touro e a outra metade da vaca. Assim, espera-se que utilizar touros selecionados em rebanhos cujas matrizes inferiores são sistematicamente descartadas, produz-se um impacto positivo consideravelmente maior do que a utilização dos mesmos machos nos rebanhos em que as vacas não são descartadas enquanto estiverem parindo. Um exemplo simples pode ser usado para ilustrar tal situação: Considerando a característica peso ao sobreano, se acasalarmos um touro com DEP de + 16,00 em um rebanho de vacas com DEP média de +6,59, O resultado será uma progênie com DEP média predita de 11,29. Mas se utilizarmos o mesmo touro em um rebanho de vacas com DEP média de -2,5 o resultado será uma progênie com DEP média predita de +6,75. Trata-se de +4,54 Kg de superioridade genética predita ao comparar os dois cenários, o que representa uma diferença genética expressiva e, que muito provavelmente, refletirá na produtividade dos animais. Na prática, faz-se necessário observar um conjunto de características para proceder a seleção de fêmeas, e o que foi exposto acima trata-se apenas de um pequeno exemplo. Há de se considerar que as DEPs das fêmeas não são tão acuradas quanto as dos machos, mas é possível obter uma resposta média positiva utilizando essas informações. Novas abordagens analíticas, como a inclusão dos dados de desempenho de animais FIV/TE e seleção genômica, possibilitam que se calcule DEPs com alta acurácia para fêmeas, o que pode potencializar ainda mais o ganho genético nos rebanhos ao se aplicar o descarte das matrizes geneticamente inferiores. Até aqui tudo o que foi explanado a respeito das matrizes está dentro do universo da avaliação quantitativa, que é importante, mas não é única. Uma avaliação fundamentada na apreciação visual é extremamente relevante, pois nem tudo pode ser ?mensurado e avaliado com a utilização de cálculos avançados e metodologias para predição genética. Aprumos, pigmentação, harmonia, caracteres sexuais secundários, funcionalidade e raça são exemplos de características que têm uma importância considerável para a criação de bovinos, e somente o olho humano pode avaliar com um aceitável nível de acerto. Vacas com alto valor genético predito para características de crescimento, mas que não conseguem se locomover ou que não sejam funcionais como mães não devem ser candidatas a passar os seus genes adiante. Dentro do mesmo contexto, a avaliação da expressão racial se destaca com uma importância muito grande, pois pode funcionar como um marcador fenotípico de características de produção e também como identidade comercial para o conjunto de animais inseridos em tal grupo. No Sistema Integrado de Avaliação Genética do Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos da ABCZ – PMGZ está disponível uma ferramenta que permite consultar informações genéticas/zootécnicas de vacas e novilhas e que também possibilita executar simulações de diferentes cenários de seleção e descarte. No módulo avançado, nomenclatura atribuída a esta ferramenta para a seleção de fêmeas, é possível observar os resultados do impacto da genética materna no desempenho dos bezerros, a evolução genética e fenotípica das vacas e acessar dados que auxiliam na tomada de decisão sobre quais fêmeas devem ter seus genes proliferados no rebanho. Além disso, é possível gerar relatórios de vacas e novilhas para que os animais possam ser avaliados no curral, pois, como mencionado anteriormente, a avaliação quantitativa não é suficiente. Somente permitir a reprodução das fêmeas que passarem, concomitantemente, no crivo das avaliações quantitativa e visual (qualitativa), proporciona a construção de um rebanho produtivo, consistente e capaz de fornecer genética melhoradora para os rebanhos de produção de alimentos. Os melhores touros são, quase sempre, filhos das melhores vacas e, quanto a isso, não existem questionamentos. Adicionalmente, a maior parte do custo de produção está concentrado nas fêmeas que, consequentemente, devem ser produtivas e eficientes. Deste modo, o avanço no sentido da seleção de fêmeas é uma proposta razoável, baseada em resultados sólidos, que pode trazer aos rebanhos a maximização do progresso genético e a consolidação dos mesmos como produtores de animais melhoradores. Por: Dr. Henrique Torres Ventura, Superintendente Técnico-Adjunto de Melhoramento Genético da ABCZ

O melhoramento genético do futuro já começou

Seminário da ANCP mostra sintonia com a pauta internacional e não se omite na hora de provocar os pecuaristas pelas mudanças inevitáveis Em um futuro do melhoramento animal que começou, ontem, não há espaço para dar as costas a dois sustentáculos: sustentabilidade e qualidade do produto final carne. Essa foi a tônica das palestras e debates do “26º Seminário Nacional de Criadores e Pesquisadores”, realizado em 22 de julho, em Ribeirão Preto (SP). O tema central do encontro, “Genética de excelência para a lucratividade”, olhou a conjuntura da pecuária seletiva sob aspectos técnicos e mercadológicos. Carlos Viacava, pecuarista e vice-presidente da entidade organizadora, a Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores (ANCP), parte do princípio que “toda a evolução genética que se promover deve estar alinhada com as necessidades do meio ambiente”. Ele se refere a uma demanda dos consumidores mais exigentes, dentro e fora do País, que querem um produto com baixa emissão de gases efeito estufa (GEE), considerando o bem-estar animal, da melhor qualidade e com custo acessível, principalmente no mercado interno. “Para isso, a tecnologia deve nos ajudar a produzir mais com menos recursos e em um ciclo menor”, pondera. A coordenadora da Área Técnico Comercial da ANCP, Lilian Roberta Matimoto Nakabashi, médica veterinária, sustentabilidade é um tema internacional e o Brasil precisa ocupar um papel de protagonismo nesse cenário, com prática certeira e investimentos. A coordenadora da Área Técnico Comercial da ANCP, Lilian Nakabashi (Foto: Arquivo pessoal) “Da nossa parte, a ANCP, por exemplo, nesse momento reformula suas ferramentas de avaliação (certificações) para meio ambiente”, reforça. Nakabashi entende que este “é um diálogo sério e que a pecuária de vanguarda precisa provocar entre seus pares”. Um dos pontos é buscar “unidade para se construir voz ativa diante dos fatos verdadeiros sobre a produção bovina de corte”; ou seja, dar nome aos bois de quem trabalha bem ou mal à sociedade. Para Viacava, essa visão já prevalece, pois “há inúmeros trabalhos e experiências de campo reduzindo ainda mais o ciclo pecuário, promovendo precocidade e o consequente aumento da taxa de desfrute”. “Dessa forma, emite-se menos GEE e até torna a fixação de carbono positiva. Então, o futuro do melhoramento está atrelado à preservação ambiental”, ratifica. Carne de melhor qualidade – Outra diretriz importante é a qualidade da carne que produzimos, destaca o criador. Além das DEPs existentes, outras ligadas a essa característica devem surgir como, por exemplo, a da maciez, do marmoreio, entre outras, somando-se às existentes como área de olho de lombo (AOL) e espessura de gordura subcutânea (EGS), mensuradas a partir de ultrassonografia de carcaça. Muitas palestras e questionamentos trouxeram à baila a carne que produzimos e a que queremos produzir. O boi-China é o limite ou a atenção aos pequenos nichos de mercado é tudo? Como a pecuária seletiva, com a genômica, pode ajudar a responder às demandas por qualidade. Nesse sentido, Viacava enfatiza que o avanço na genômica está permitindo saltos importantes na identificação de animais superiores para carne de qualidade, para o Nelore e em uma frente multirracial; isto é, no apontamento de quais são os melhores bovinos entre as várias raças que disputam o mercado. Pelo lado de desempenho zootécnico, novas também são esperadas, como para o caráter mocho (importante no manejo e na redução de estresses na fazenda), para facilidade de parto e para lucratividade, procurando traduzir o ponto ideal para abate de um bovino terminado em confinamento. Nakabashi ainda salienta as novas Diferenças Esperadas de Progênie (DEPs) integrantes de índices bioeconômicos como MGTe de cria, recria, confinamento e F1, todas para auxiliar o produtor em diferentes sistemas de produção, na hora de escolher machos e fêmeas mais produtivos para deixarem suas genéticas no rebanho. Mais de 250 participantes – Após três anos de interrupção por conta da pandemia, o tradicional evento retornou no formato presencial reunindo criadores, pesquisadores, técnicos agropecuários, empresas da área de genética, professores e estudantes de ciências agrárias. A palestra de abertura do encontro foi apresentada pelo professor e pesquisador da Universidade de Wisconsin, em Madison (EUA), Daniel Gianola, que falou sobre a história das avaliações genéticas, abordando sua evolução desde Henderson até a Avaliação Multirracial. Na sequência, dentro do tema do “Painel 1 – O mercado pecuário e a sustentabilidade”, o pecuarista e ex-secretário de Produção e Comércio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Pedro de Camargo Neto, apresentou palestra sobre “Desafios Regulatórios da Pecuária: Ontem e Hoje”. Ainda no Painel 1, “Incrementos na produtividade pecuária de corte com o uso de protocolos de Baixo Carbono”, foram trazidos pelo pesquisador da Embrapa Gado de Corte, Roberto Giolo de Almeida, que ressaltou a forte pressão internacional sofrida pela pecuária de corte brasileira por causa da pegada de carbono. Abrindo o “Painel 2 – Seleção de zebuínos para qualidade da carne”, o gerente de Treinamento e Projetos Corte da ABS Pecplan, Cristiano Ribeiro, falou sobre “Mudança da demanda do mercado de genética da última década”, abordando a evolução das tecnologias e práticas que constituem o melhoramento genético voltado para rebanhos de corte. “Seleção genética para melhoria da qualidade da carne brasileira” foi o tema da segunda palestra do Painel 2, apresentada pelo pesquisador da Embrapa Cerrados e 2º vice-presidente da ANCP, Cláudio Magnabosco, que traçou um panorama da pecuária de corte do Brasil situando os principais players no mercado, tanto produtores quanto exportadores. Da esq. p/ dir.: Claudio Magnabosco, Carlos Viacava, Raysildo Lôbo e Fernando Baldi (Foto: Divulgação) Magnabosco abordou os principais gargalos da pecuária de corte, como a produção de carne de qualidade em uma pecuária pautada majoritariamente a pasto, sistemas de integração lavoura-pecuária, boi de ciclo curto, entre outros. Também apresentou os métodos de avaliação e os progressos já obtidos, seleção genômica, além de sugerir inclusão da maciez da carne e outras características relacionadas à qualidade da carne como critérios de seleção. Na última palestra do evento, o gerente Global de Tecnologia de Bovinos de Corte da Cargill, Pedro Veiga, falou sobre “Quais são os desafios para a produção de carne de qualidade”,