A suplementação para bovinos é essencial no período seco
Entre o período de abril e setembro, os países localizados no trópico sul têm sua produção de forragens afetada pela estacionalidade, o que torna praticamente impossível conciliar a produção de forragem de alta qualidade, durante o ano todo, com a demanda de nutrientes que os animais precisam.
Este fato gera a necessidade de suplementação mineral, proteica e energética dos bovinos, na época seca, momento em que o objetivo dos pecuaristas deve ser o incremento do ganho de peso dos animais.
Exportações de carne bovina in natura podem ultrapassar 200 mil toneladas em novembro, aponta USP
As exportações brasileiras de carne bovina in natura totalizaram, até a terceira semana de novembro, 119,27 mil toneladas. O índice se aproxima do volume total escoado em todo o mês de novembro de 2022, que foi de 148,83 mil toneladas. Os dados, da Secex, foram divulgados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea, novembro, 2022), USP.
Tecnologia é capaz de prever rebanhos bovinos com carne de alta qualidade
O IRC mede o mérito econômico de reprodutores em relação à capacidade de produzir descendentes com carcaças de maior valor agregado.Para isso, é usado um modelo bioeconômico que relaciona informações sobre o crescimento dos animais e as medidas de qualidade da carcaça.O novo índice foi inserido no programa de melhoramento genético das raças Hereford e Braford, o PampaPlus.A expectativa é que impacte toda a cadeia com ganhos consideráveis, com a venda de animais, agregação de valor às matérias-primas e produtos de alto padrão para o consumidor.A tecnologia será lançada na 46ª edição da Expointer, que ocorre em Esteio, de 26 de agosto a 3 de setembro.
Nova marca-conceito, Carbono Nativo, promove valorização de sistemas silvipastoris
Além de ser um pilar econômico, essa atividade desempenha um papel importante na mitigação das mudanças climáticas, oferecendo serviços ecossistêmicos significativos. O compromisso do Brasil em reduzir as emissões de gases de efeito estufa resultou na implementação do “Plano ABC” em 2010, uma política pública voltada para uma agricultura de baixa emissão de carbono.
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Que tal um churrasco líquido, neste finde? Dá para engolir este convite?
A indústria frigorífica está apostando no desenvolvimento da carne de laboratório, também conhecida como carne cultivada, como uma alternativa para o futuro. Esse produto é criado a partir das primeiras células e pode ter uma textura semelhante à carne convencional ou até mesmo formatos diferentes. No entanto, essa nova forma de carne ainda não estará presente no próximo churrasco. O agronegócio mundial já investiu US$ 1,9 bilhão desde 2016 nessa tecnologia, e o Brasil está na vanguarda da pesquisa e produção. A previsão é de que a carne de laboratório comece a ser vendida no país a partir de 2024, mas em quantidades limitadas.
Queda de Preços da Carne no Brasil: Entenda as Causas e Seus Impactos
Nas últimas semanas, temos observado uma tendência curiosa no mercado interno brasileiro: a queda dos preços da carne ao consumidor final. Esse fenômeno tem gerado debates e levantado questionamentos sobre suas causas e consequências. Um dos fatores que tem contribuído para a queda de preços da carne é a diminuição da demanda interna. Durante a pandemia de COVID-19, o poder de compra da população foi afetado, fazendo com que muitos consumidores optassem por cortes mais baratos ou reduzissem o consumo de carne. Além disso, as exportações brasileiras enfrentaram desafios logísticos e sanitários, o que gerou uma maior oferta no mercado interno e pressionou os preços para baixo.
Preço do boi permanece estável, mas oferta melhora
O mercado físico do boi gordo registrou pouca movimentação de preços no decorrer desta quarta-feira no Brasil O nível de oferta segue melhorando com o retorno dos pecuaristas ao mercado. Em alguns estados os frigoríficos atuam de maneira retraída nas compras, a exemplo de São Paulo, com a sinalização de que as escalas de abate estão bem posicionadas, com unidades avançando na segunda quinzena do mês. No mercado paulista, aponta Safras, há unidades fora de compras. Em Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso as escalas não estão alongadas como em são Paulo e os frigoríficos estão um pouco mais ativos. Para os próximos dias vale prestar atenção na estratégia dos pecuaristas do Centro-Norte do país, considerando que as pastagens estão em boas condições. Vale atenção também o escoamento dos cortes no atacado e o ritmo da exportação brasileira. Em São Paulo, os preços ficaram indicados em R$ 280 arroba para pagamento à vista. Boi no atacado O mercado atacadista apresentou preços acomodados em São Paulo no decorrer da última quarta-feira. Segundo a Safras Consultoria, o ambiente de negócios sugere para pouco espaço para reajustes no curto prazo, considerando que a demanda na ponta final está arrefecendo, principalmente para os cortes mais nobres. Vale destacar que ao longo das últimas semanas os cortes de frango ganharam atratividade frente aos bovinos devido a excesso de oferta, fator que deve pesar na decisão de consumo das famílias, comenta. O quarto traseiro seguiu posicionado em R$ 20,60, por quilo. O quarto dianteiro foi cotado a R$ 14,80, por quilo e a ponta de agulha em R$ 15,10, por quilo. Fonte: Canal Rural Curadoria: Boi a Pasto
Programa de melhoramento genético vai elevar produção de carne e leite
Executado pela Emater-DF, Seagri e Conafer, Mais Pecuária Brasil começa a atender pecuaristas da capital Pecuaristas do Distrito Federal poderão ter acesso a um programa de melhoramento genético dos rebanhos, que pode aumentar a produção de carne e leite. Trata-se do Mais Pecuária Brasil, projeto que começou a ser executado em quatro propriedades, fruto de um trabalho conjunto da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), da Secretaria de Agricultura (Seagri-DF) e da Confederação Nacional dos Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais (Conafer). O programa começou em Mato Grosso e atualmente está sendo executado em mais de dois mil municípios brasileiros. A Emater-DF incluiu a iniciativa no planejamento para beneficiar produtores em todo o Distrito Federal. O contrato com a Conafer, firmado por meio da Seagri, tem duração de quatro anos, podendo ser prorrogado por mais quatro. De acordo com o zootecnista Maximiliano Cardoso, coordenador do programa de Ruminantes e Equídeos da Emater-DF, os extensionistas da empresa estão escolhendo as propriedades onde o programa é viável. Produtores dos núcleos rurais Jardim e Tabatinga, localizados nas regiões administrativas do Paranoá e de Planaltina, respectivamente, receberam a visita dos técnicos no início desta semana. “Além da melhoria da produção, o melhoramento genético pode elevar o valor dos animais”, enumera Cardoso. O extensionista da Emater ressalta que o trabalho é multidisciplinar: “Temos técnicos de várias áreas atuando, pois é necessário avaliar a nutrição dos animais, sanidade do rebanho, adequação das instalações, viabilidade econômica, enfim, todos os aspectos importantes para o sucesso do projeto”. Recentemente, a Emater adquiriu dois aparelhos de ultrassom veterinário, o que vai facilitar ainda mais o trabalho. “Quem executa o serviço são os técnicos da Conafer, mas nós damos todo o suporte necessário”, explica Cardoso. *Com informações da Emater-DF Fonte: Agência Brasilia Curadoria: Boi a Pasto
DIFERENÇA ENTRE A CARNE BRASILEIRA E ARGENTINA, VEJA!
Veja como identificar os cortes brasileiros e argentinos e aprenda a identificar de que parte do boi vem cada corte, além do que causa essa diferença! O Brasil possuí o maior rebanho comercial do mundo, com mais de 213 milhões de cabeças, além disso é o maior exportador de carne bovina e possui a arroba mais cara da américa latina. A Argentina, nossos vizinhos, possuem uma grande fama pela qualidade da carne que produzem, apesar de um rebanho menor. Mas afinal, como identificar os cortes brasileiros e argentinos? O sabor, maciez e qualidade da carne possuem diversos fatores que influenciam em seu resultado. Esses podem ser, como principais, citados a raça, alimentação, idade do animal e manejo do abate. Vamos listar então, de forma resumida, os principais fatores que diferenciam a qualidade da carne e dos cortes, mostrando como é feito em cada pais. Lembrando que não existe aqui, o julgamento de ser melhor ou pior, afinal de contas o que importa é comer carne! Nutrição Com certeza, um dos grandes fatores que diferencia a carne dos animais está na nutrição que é fornecida a esses. Portando, as diferenças começam na alimentação. Na Argentina, os pastos são apontados como um dos principais fatores pelos bons cortes de carne produzidos pelo país. Por lá, os gados são criados em pastos que ficam em regiões planas e baixas das Pampinas, parte central da Argentina. Com pastagem em abundância, o boi faz um esforço mínimo para se alimentar. Essas características dos pastos argentinos têm forte impacto na qualidade da carne. Como o gado não precisa ficar gastando energia, subindo morros e se exercitando à toa em busca de comida, ele não cria músculos. Na prática, isso é sinônimo de um animal que produz carnes mais macias. O que difere do Brasil, um país com muito relevo e animais que, na maior parte, acabam tendo que se deslocar por grandes distâncias para poder se alimentar, já que os pastos são mais precários. A raça Além da nutrição, a raça dos animais tem uma influência significativa quanto a qualidade da carne. O gado argentino é formado por raças europeias, como a Aberdeen Angus e a Hereford. Por uma questão genética, essa carne tem uma marmorização maior, ou seja, possui finas camadas de gordura entremeadas na carne, o que lhe atribui maciez. Já o Brasil, país onde o rebanho predominando é de raças zebuínas, originárias da Índia, com o Nelore representando a maioria no gado brasileiro. Os animais, mais rústicos, demoram mais para chegar ao abate. O resultado é uma carne mais dura e, por outro lado, saborosa, com a gordura externa. Idade de abate Outra particularidade interessante está no abate. Na Argentina, os bois só são abatidos por volta dos 2 anos de idade, ou seja, entre 20 e 24 meses de vida. Nesse tempo, estima-se que o animal tenha o peso ideal para o abate, algo que se aproxime de 450kg. No Brasil, para se ter uma ideia, os bois de raça zebuína são levados ao abate 6 meses antes do gado argentino, sabia? E esse fator influencia na qualidade dos cortes, ou seja, se o boi é muito novo, a carne fica sem sabor. Se ele é muito velho, o corte será duro. Os argentinos encontraram esse equilíbrio com um período de abate perfeito. Como identificar os cortes brasileiros e argentinos O boi brasileiro, assim como a figura abaixo, possui cerca de 22 cortes, ou seja, a carcaça do animal é separada, particionada em vários cortes que são selecionados entre “Carne de Primeira” e “Carne de Segunda”, normalmente conhecidos como corte traseiro e corte dianteiro, respectivamente. Confira abaixo de onde vem cada corte do boi brasileiro: Já o animal argentino, possui apenas 12 cortes principais e mais 9 cortes que são considerados secundários ou originários de outros cortes. Lembrando que não há, na Argentina, a diferenciação entre carne de primeira ou carne de segunda, já que o animal possui uma conformidade de acabamento e maciez da carne. Confira abaixo de onde vem cada corte do boi argentino: Mercado A Argentina, assim como o Brasil, está fazendo parte do ranking dos 7 principais criadores e exportadores de carne bovina. Apesar da grande qualidade da carne argentina, essa possui uma arroba mais barata que a brasileira. Atualmente, segundo os valores de mercado, a arroba brasileira está cotada a US$ 54,53 e a argentina a R$ 52,95. Um grande fator para que o Brasil siga como o maior exportador de carne bovina e ganhe novos mercados é a continuidade no investimento em genética, nutrição e sustentabilidade que vem sendo empregada na atividade. Fonte: Compre Rural Curadoria: Boi a Pasto