Maior evento global da carne acontecerá em Mato Grosso neste ano

Com o maior rebanho bovino do país e um potencial de produção gigante, Mato Grosso está pronto para sediar o Congresso Mundial da Carne – World Meat Congress (WMC). De 27 a 30 de outubro de 2025, Cuiabá se transformará na capital global da proteína animal, reunindo líderes, especialistas e representantes da indústria para debater o futuro da produção e do comércio de carne. Organizado pelo Instituto Mato-grossense da Carne (Imac) em parceria com o Secretariado Internacional da Carne (IMS), o WMC é um dos mais importantes fóruns globais da proteína animal.
Boi gordo: A corda arrebentou, e agora?

No final de novembro/24, a dúvida entre os agentes que acompanham o setor pecuário era saber “até onde a corda esticaria?”, relembra o zootecnista Felipe Fabbri, analista da Scot Consultoria. Pois bem, continua Fabbri, com os preços da arroba do boi gordo esticando em tão curto período, os repasses ao longo da cadeia pesaram na demanda doméstica pela carne bovina, que acabou enfraquecendo, mesmo com o recebimento da primeira parcela do décimo terceiro salário e dos pagamentos da primeira quinzena de dezembro/24.
Setor agrícola brasileiro deve ser um dos principais beneficiados com acordo Mercosul-UE; entenda

O acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia, anunciado nesta sexta-feira, 6, em Montevidéu, no Uruguai, foi recebido com entusiasmo pelo setor agrícola brasileiro. A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), disse que o País deve ocupar a maior parte das novas cotas de exportação que serão abertas quando o tratado estiver efetivamente em vigor.
O pacto estabelece novas cotas de exportação de carne de frango e suína para o mercado europeu, com condições comerciais mais favoráveis. “A consolidação do acordo abre novas oportunidades de embarques para o mercado europeu, em condições mais vantajosas do que as cotas atualmente existentes para embarques de produtos brasileiros à União Europeia”, disse o presidente da ABPA, Ricardo Santin. “As cotas atuais serão mantidas, e as novas estabelecidas pelo acordo deverão ser ocupadas, em especial, pelas exportações de produtos brasileiros.”
PIB do agronegócio deve cair 1,7%, aponta boletim do Ministério da Fazenda

O Boletim Macrofiscal, divulgado nesta segunda-feira (18) pela Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda, trouxe novas estimativas para o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, destacando um recuo de 1,7% no agronegócio em 2024. Embora o resultado seja negativo, há uma leve melhoria se comparado à estimativa anterior, que previa uma retração de 1,9% para este setor.
A queda foi impulsionada principalmente por problemas climáticos, pragas e doenças, que afetaram três culturas-chave: cana-de-açúcar, café e laranja. A cana-de-açúcar sofreu intensamente com a estiagem prolongada, que reduziu sua produtividade. Além disso, queimadas recentes destruíram vastas áreas de cultivo, agravando o cenário. Já as safras de café e laranja enfrentaram os efeitos de extremos climáticos, como variações bruscas de temperatura e chuvas irregulares.
Governo vai destinar US$ 1,3 bilhão do Fundo Clima para recuperação de pastagens

O governo federal vai destinar cerca de US$ 1,3 bilhão dos recursos do Fundo Clima para o programa nacional de recuperação de pastagens degradadas e conversão em áreas agricultáveis. A captação dos recursos internacionais será feita por meio do Eco Invest Brasil, programa de hedge cambial da Secretaria do Tesouro Nacional para atrair investimentos externos voltados à transformação ecológica, conta o assessor especial do Ministério da Agricultura, Carlos Ernesto Augustin. “Os recursos serão disponibilizados aos produtores com juros de até 6,5% ao ano, dez anos de pagamento e carência. Esse valor já está reservado, com o Tesouro destinando US$ 1 bilhão, o que pode chegar a US$ 1,3 bilhão com participação dos bancos”, detalhou Augustin, ao Broadcast Agro, nos bastidores dos encontros do grupo de trabalho da Agricultura do G20 Brasil.
“Boom” das carnes: Brasil produz 7,34 milhões de toneladas de proteína animal no 2º tri/24

Somando a produção de carne bovina, suína e de frango, o Brasil atingiu um total de 7,34 milhões de toneladas de proteína animal no segundo trimestre de 2024, o maior volume da história, segundo dados divulgados nesta terça-feira (13) pelo IBGE.
A revelação dos números oficiais do governo brasileiro surpreendeu até mesmo os analistas que acompanham de perto o dia a dia da pecuária nacional.
Carne bovina: no embalo de julho, exportação brasileira abre agosto em ritmo forte

Na primeira semana de agosto/24, as exportações brasileiras de carne bovina in natura atingiram 71,37 mil toneladas, gerando uma média diária de 10,19 mil toneladas, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
O resultado parcial de agosto representa um avanço de 73% sobre o resultado registrado na primeira semana de agosto de 2023, de 41,27 mil toneladas.
CEPEA: com oferta limitada, preço do leite ao produtor avança 10%

O preço do leite captado em maio subiu pelo sétimo mês consecutivo e registrou elevação de 9,8% frente ao de abril, chegando a R$ 2,7114/litro na “Média Brasil” do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP. Desde janeiro, o valor do leite pago ao produtor acumula avanço real de 30,4% (os valores foram deflacionados pelo IPCA de maio). Ainda assim, o preço médio de maio ficou 4,82% abaixo do registrado no mesmo mês do ano passado, em termos reais.
Exportação de carne bovina em Mato Grosso dispara no primeiro semestre de 2024

O setor de carne bovina brasileiro vive um momento de grande expansão, com resultados expressivos no primeiro semestre de 2024. No contexto nacional, Mato Grosso se destaca como líder na produção de carne bovina sustentável e de qualidade, com participação de cerca de 14%. De acordo com relatório apresentado pelo Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea), o número de animais abatidos no estado aumentou 25,86% no primeiro semestre de 2024, no comparativo com o mesmo período de 2023.
Adeus churrasco: inflação e recessão fazem argentinos comer menos carne

Os argentinos são famosos pelas churrascarias, extensas fazendas de gado e churrascos. Porém, eles nunca consumiram tão pouca carne bovina: têm sido forçados a apertar os cintos devido à inflação de três dígitos e à recessão. O consumo de carne bovina caiu quase 16% neste ano em comparação com 2023.