A ausência de compradores dos negócios no aguardo de melhores oportunidades somada com o avanço da colheita faz com que o milho recue para a casa dos R$ 84/saca no mercado físico de Campinas/SP.
Ontem os vencimentos mais distantes do cereal apresentaram recuos mais expressivos na B3.
Enquanto o contrato maio/23 terminou a sessão regular no campo positivo a R$ 84,06/saca.
Uma alta de 0,19%, apesar do avanço da colheita da safra de verão.
E após o USDA reportar um forte número de exportação do milho norte-americano até a semana encerrada dia 16, para 3,096 milhões de toneladas, o vencimento maio/23 chegou a renovar a máxima das últimas sessões na Bolsa de Chicago.
Porém, retornou e acabou fechando o pregão regular no vermelho a US$ 6,32/bushel, recuo diário de 0,28%.
Soja pressionada
Os problemas logísticos depreciando os prêmios de exportação e a queda intensa e contínua dos futuros em Chicago continuam a pressionar os preços da soja no mercado físico.
Em Paranaguá/PR, a oleaginosa atinge o patamar de R$ 154,09/saca, queda diária de R$ 6/sc.
E quedas próximas a 2% marcaram os futuros do grão de soja em Chicago ontem, reagindo às expressivas desvalorizações do complexo soja e também à perda de demanda para a oleaginosa norte-americana para a brasileira.
E apresentaram o menor fechamento diário desde 31 de outubro.
O vencimento maio/23 retrocedeu 2%, e finalizou o pregão regular de 23/03 a US$ 14,20/bushel.
Fonte: Agrifatto
Curadoria: Marisa Rodrigues/Portal Boi a Pasto