julho 27, 2024

Práticas de manejo de pastagem permitem aumento na produção de carne

aumento da produtividade na pecuária de corte está relacionado com as condições das pastagens. A adoção de práticas de manejo pelos pecuaristas, tanto do pasto quanto do pastejo, reflete na produção de carne bovina a baixo custo e com preservação ambiental. No entanto, um estudo mostrou que o uso dessas técnicas em uma amostra de produtores ainda é baixo.

Pneumonia é vilã do bem-estar dos bovinos nos períodos de baixa temperatura

Com a chegada do inverno, a pneumonia se torna uma das principais ameaças à saúde dos bovinos. “De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), cerca de 20% dos bovinos no Brasil podem ser afetados por doenças respiratórias durante os meses mais frios do ano, resultando em perdas econômicas para os pecuaristas”, informa o médico-veterinário Thales Vechiato, gerente de produtos para grandes animais da Pearson Saúde Animal.

Exportação de carne bovina em Mato Grosso dispara no primeiro semestre de 2024

O setor de carne bovina brasileiro vive um momento de grande expansão, com resultados expressivos no primeiro semestre de 2024. No contexto nacional, Mato Grosso se destaca como líder na produção de carne bovina sustentável e de qualidade, com participação de cerca de 14%. De acordo com relatório apresentado pelo Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea), o número de animais abatidos no estado aumentou 25,86% no primeiro semestre de 2024, no comparativo com o mesmo período de 2023.

No Brasil, a mortalidade de bezerros pode chegar cinco milhões de cabeças por ano

A mortalidade de bezerros é um dos gargalos enfrentado pelos produtores, afetando de forma direta e indireta os índices de produtividade e causando prejuízos, seja no setor de carnes como no de leite. O tema é complexo, pois existem várias causas, desde nutricionais, infecciosas (bacterianas e virais) e parasitárias, até genéticas e, principalmente, atribuídas a falhas de manejo.

Brasileiros vão poder botar mais carne no carrinho de compras mensais

Enquanto os argentinos estão tendo que abrir mão do churrasco — uma questão cultural, naquele País — por essas bandas, nosso povo vai poder comer mais carne bovina, entre outras, pois a Câmara dos Deputados aprovou ontem,10, o primeiro projeto de regulamentação da Reforma Tributária, incluindo carnes na cesta básica dos brasileiros, ou seja, os produtos ficaram desonerados de impostos.

Adeus churrasco: inflação e recessão fazem argentinos comer menos carne

Os argentinos são famosos pelas churrascarias, extensas fazendas de gado e churrascos. Porém, eles nunca consumiram tão pouca carne bovina: têm sido forçados a apertar os cintos devido à inflação de três dígitos e à recessão. O consumo de carne bovina caiu quase 16% neste ano em comparação com 2023.

Nove passos para fazer uma boa recuperação de pastagem

Atualmente estima-se que cerca de 130 milhões de hectares de pastagens no Brasil estejam em diferentes níveis de degradação, e a reforma ou a recuperação dessas áreas é uma grande oportunidade de o produtor aliar as boas práticas de manejo com a sustentabilidade na pecuária. Entretanto, embora fale-se muito no assunto, e o tema até foi discutido durante a Cop28, que aconteceu em Dubai, nos Emirados Arabes, recuperar uma pastagem não é algo tão simples de se fazer e exige organização e profissionalismo para que se alcance o resultado almejado. Para auxiliar a sanar algumas das principais dúvidas sobre essa prática, nós, da equipe de redação do Portal Boi a Pasto, dividimos o tema em nove passos que, se executados ao pé-da-letra, pelos produtores pecuaristas, irão garantir o sucesso da iniciativa, em suas propriedades.

Plano Safra de Agricultura Familiar: “Foi o melhor que a gente pôde fazer”, diz Lula. Com outras iniciativas, valor destinado à agricultura familiar deve chegar a R$ 85,7 bilhões

Por: Daumildo Júnior | daumildo.junior@estadao.com | colaboraram Isadora Duarte, Sofia Aguiar e Amanda Pupo, do Broadcast Agro O Plano Safra da Agricultura Familiar 2024/2025 terá R$ 76 bilhões de recursos. Esse é o montante anunciado pelo governo para o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). As taxas de juros devem variar entre 0,5% e 6% (confira as linhas de crédito abaixo).  Os R$ 76 bi são 6% maior que na safra passada. Do volume total, R$ 45,43 bilhões são recursos equalizados e R$ 30,6 bilhões de recursos não equalizados provenientes dos Fundos Constitucionais do Nordeste (FNE), do Centro-Oeste (FCO) e do Norte (FNO). No discurso durante o lançamento, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que o plano “pode não ser tudo que a gente precisa, mas foi o melhor que a gente pode fazer”. Lula também ressaltou os programas que foram assinados durante a cerimônia e disse que os agricultores devem fiscalizar. “Agora é importante que as coisas funcionem e para as coisas funcionarem, vocês precisam ser os fiscais. Entrem em campo não só para produzir alimento, entrem em campo para garantir que aquilo que foi firmado aqui hoje seja cumprido”, discursou. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que este plano é não apenas o maior, mas também o melhor. “Nós estamos entregando não só o maior Plano Safra para a agricultura familiar. Queria chamar a atenção para os aspectos qualitativos: esse é o melhor plano safra para a agricultura familiar”, destacou, ao afirmar que foram introduzidos temas que até então “não estavam na ordem do dia”. O governo anunciou, também, mais R$ 9,7 bilhões que serão destinados à agricultura familiar através de outros programas de incentivo o que fará o volume subir para R$ 85,7 bilhões. Em comparação com o ano 2023/2024, o crescimento da oferta de crédito rural foi de 6,2%, referente ao Pronaf.  Outro destaque é o incentivo à produção de arroz no país, com o programa “Arroz da Gente”. O objetivo é ampliar a produção do cereal por agricultores familiares para até 200 mil toneladas. Para isso, os juros para custeio da produção de arroz caíram de 4% ao ano para 3% ao ano, para o tipo convencional, e de 3% a.a. para 2% a.a. para o orgânico. Linhas do PronafPronaf Custeio – juros de 3% para 2% (para produtos sociobiodiversidade) e de 4% para 3% (produção de demais alimentos);Pronaf Floresta – linha de investimento, saí de 4% para 3%;Pronaf Semiárido – de 4% para 3%;Pronaf Mulher – de 4% para 3% (destinada a agricultoras com renda familiar bruta anual de até R$ 100 mil);Pronaf Jovem – de 4% para 3%;Pronaf Agroecologia – de 4% para 3%;Pronaf Bioeconomia – de 4% para 3%;Pronaf Produto Orientado – de 4% para 3%;Pronaf Mais Alimentos – de 5% para 2,5% (para aquisição de máquinas de pequeno porte) e de 4% para 3% (demais aquisições de equipamentos e instalações);Pronaf B – mantém em 0,5%.Linhas de crédito para produção de leite e regularização fundiáriaO ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), Paulo Teixeira, disse durante o discurso de anúncio do Plano Safra, que o governo está lançando uma linha de crédito para ampliar a produção de leite, com juros de 3% ao ano. A linha é direcionada ao financiamento de alimentação animal, medicamentos, produtos de higiene de ordenha e de tanques. Dentro da Estratégia Nacional para Desenvolvimento da Cadeia do Leite e do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), os produtores de leite terão 30% de rebate na Renda Bruta Anual proveniente da atividade leiteira. A linha de crédito em 3% também será direcionada para a aquisição de embriões qualificados para produção de fêmeas leiteiras e melhoramento genético, para reforma e construção de instalações, e outras atividades. Regularização fundiáriaUma nova linha de financiamento do Plano Safra da Agricultura familiar é voltada à regularização fundiária. O crédito será voltado a todas as etapas de regularização fundiária de imóveis rurais, incluindo despesas com serviços de georreferenciamento, tributos, emolumentos e custas cartoriais. A linha de financiamento será de R$ 10 mil, com taxa de 6% ao ano, e prazo de pagamento de dez anos, incluídos três anos de carência. Outras novidades do Plano Safra da Agricultura Familiar são:Linha para aquisição de máquinas de pequeno porte: dentro do Pronaf Mais Alimentos haverá uma linha de crédito destinada a compra de máquinas como microtratores e roçadeiras. Os juros serão de 2,5%, com limite de financiamento de R$ 50 mil. Os produtores com renda familiar anual de até R$ 100 mil poderão solicitar os recursos. Ampliação do microcrédito: os limites de financiamento para a linha do Pronaf B aumentaram. Passou de R$ 10 mil para R$ 12 mil para famílias; para mulheres foi de R$ 12 mil para R$ 15 mil . Também houve a inclusão dos jovens rurais, que agora podem tomar crédito no valor de R$ 8 mil. Além disso, também teve aumento do limite de enquadramento para o Pronaf B, que passou de R$ 40 mil de renda bruta familiar anual para R$ 50 mil.  Campo à Mesa: o governo não deu detalhes de como a ação deve funcionar, mas adiantou que serão empregados R$ 35 milhões para iniciativas que façam a transição agroecológica.  Coopera Mais Brasil: programa próprio para as cooperativas da agricultura familiar, que vai apoiar a integração das cooperativas aos mercados, facilitar a comercialização dos produtos da agricultura familiar. O programa prevê investimento de R$ 55 milhões para apoio a 700 cooperativas neste ano. Fundos garantidores para agricultura familiar e cooperativasO Plano Safra da Agricultura Familiar 2024/25 prevê a inclusão da agricultura familiar em três fundos garantidores da União, de acordo com comunicado do Palácio do Planalto. Os financiamentos de agricultores familiares contratados no Pronaf serão amparados pelo Fundo de Garantia de Operações (FGO) e os feitos por cooperativas serão avalizados pelo Fundo de Amparo às Micros e Pequenas Empresas do Sebrae e pelo Fundo Garantidor para Investimentos – FGI/BNDES.  Para o FGO, o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar apresentará