setembro 18, 2024

Governo vai destinar US$ 1,3 bilhão do Fundo Clima para recuperação de pastagens

O governo federal vai destinar cerca de US$ 1,3 bilhão dos recursos do Fundo Clima para o programa nacional de recuperação de pastagens degradadas e conversão em áreas agricultáveis. A captação dos recursos internacionais será feita por meio do Eco Invest Brasil, programa de hedge cambial da Secretaria do Tesouro Nacional para atrair investimentos externos voltados à transformação ecológica, conta o assessor especial do Ministério da Agricultura, Carlos Ernesto Augustin. “Os recursos serão disponibilizados aos produtores com juros de até 6,5% ao ano, dez anos de pagamento e carência. Esse valor já está reservado, com o Tesouro destinando US$ 1 bilhão, o que pode chegar a US$ 1,3 bilhão com participação dos bancos”, detalhou Augustin, ao Broadcast Agro, nos bastidores dos encontros do grupo de trabalho da Agricultura do G20 Brasil.

Mato Grosso tem mais de 31,5 milhões de bovinos, segundo relatório do Indea

Segundo o relatório divulgado pelo Instituto de Defesa Agropecuária do Estado (Indea) divulgado na quarta-feira passada, dia 28 de agosto, o estado conta com um efetivo de 31.529.250 bovinos. Este número, embora impressionante, representa uma queda de 8% em comparação com o levantamento anterior, realizado no final de 2023.

Risco de incêndios: calor extremo e seca ameaçam Centro-Oeste e outras regiões

O prognóstico climático fornecido pelo meteorologista Arthur Müller para o quadro “Giro do Tempo” alerta produtores e comunidades no Brasil sobre as condições meteorológicas desafiadoras que se desenrolarão nas próximas semanas. Centro-Oeste, Sudeste e grandes partes do Matopiba enfrentarão calor extremo combinado com uma seca prolongada, o que aumenta significativamente o risco de incêndios.

Suplementação proteica mantém bovinos saudáveis durante a seca

Durante o período de seca, um dos principais desafios enfrentados pelos pecuaristas é a redução do ganho de peso do rebanho, consequência direta da menor disponibilidade e valor nutritivo dos pastos. A queda na qualidade da forragem afeta o desempenho dos animais, além de comprometer sua saúde geral. De acordo com Erick Escobar, zootecnista e consultor técnico da Trouw Nutrition, a suplementação proteica é uma estratégia fundamental para mitigar esses efeitos negativos.

Durante o período de seca, um dos principais desafios enfrentados pelos pecuaristas é a redução do ganho de peso do rebanho, consequência direta da menor disponibilidade e valor nutritivo dos pastos. A queda na qualidade da forragem afeta o desempenho dos animais, além de comprometer sua saúde geral. De acordo com Erick Escobar, zootecnista e consultor técnico da Trouw Nutrition, a suplementação proteica é uma estratégia fundamental para mitigar esses efeitos negativos.

Cada bezerro importa: projeto evita mortalidade de bezerros

Em meio a uma bovinocultura cada vez mais robusta, a demanda do mercado global exige o desmame contínuo de bezerros. No entanto, para assegurar a sobrevivência e o bom desenvolvimento desses animais é preciso atenção redobrada às questões de bem-estar animal, como apontadas pelo projeto “Cada Bezerro Importa”, apoiado pela Beckhauser, empresa referência na produção de equipamentos de contenção.

Incêndios em SP provoca perdas de R$ 1 bilhão na agropecuária, diz Governo Estadual

A onda de incêndios no interior do estado de São Paulo gerou, até o momento, um prejuízo de R$ 1 bilhão aos produtores rurais do estado, informou a Secretaria de Agricultura e Abastecimento de SP, no final da tarde desta segunda-feira (26). Estima-se que 3.837 propriedades rurais foram atingidas em 144 municípios paulistas. Os dados são preliminares e foram levantados por 20 das 40 regionais da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI).

Queimadas foram causadas por condições climáticas raras e despreparo

Presidente da Associação Brasileira do Agronegócio, Caio Carvalho, aponta combinação de fatores climáticos extremos e falta de preparo como causas das recentes queimadas As recentes queimadas que assolaram o Brasil foram resultado de uma combinação incomum de condições climáticas extremas e falta de preparo dos agricultores, segundo Caio Carvalho, presidente da Associação Brasileira do Agronegócio. Em entrevista ao WW, o especialista detalhou os fatores que contribuíram para a propagação dos incêndios em larga escala. De acordo com Carvalho, o cenário propício para as queimadas foi criado por uma seca prolongada, aliada a temperaturas excepcionalmente elevadas. Leia Mais “Havia, digamos, condições para, obviamente, aquilo poder ser um barril de pólvora”, explicou o presidente da associação. Setor canavieiro: o mais afetado O setor canavieiro, que foi o mais atingido pelas queimadas, normalmente está mais preparado para o controle de incêndios, uma vez que situações similares já ocorreram em anos anteriores. No entanto, a magnitude dos eventos recentes superou a capacidade de resposta. Carvalho destacou um momento crítico: “Às 13h30, na sexta-feira, começam a estourar focos, mais de 20 focos de cara e que vão se alastrando”. A rápida propagação, impulsionada por ventos fortíssimos, dificultou significativamente os esforços de controle. Despreparo frente a condições extremas O presidente da Associação Brasileira do Agronegócio enfatizou que a conjugação de fatores climáticos extremos com uma estrutura despreparada para lidar com problemas dessa magnitude resultou na situação calamitosa observada. “É uma conjugação, digamos assim, de uma situação climática extrema, vamos dizer assim, juntamente com uma estrutura que não estava preparada para esse tamanho de problema”, concluiu Carvalho. A análise do especialista sugere a necessidade de uma revisão nas estratégias de prevenção e combate a incêndios no setor agrícola, especialmente diante das mudanças climáticas que podem tornar eventos extremos mais frequentes no futuro. Fonte: CNN Curadoria: Marisa Rodrigues para o portal Boi a Pasto

RESPIRE FUNDO: o impacto das mudanças climáticas na pecuária bovina

Por Fernanda Rettore As mudanças climáticas emergem como um dos desafios mais prementes do século XXI, afetando ecossistemas, comunidades e setores econômicos em todo o mundo. Entre os impactos mais notáveis, a estiagem ganha destaque, provocando efeitos significativos na produção agrícola e, em particular, na pecuária bovina. A estiagem, um dos resultados mais visíveis das mudanças climáticas, tem implicações severas para a produção do gado. O aumento da frequência e intensidade dos períodos secos compromete a disponibilidade de pastagens e de água, essenciais para a alimentação e hidratação dos animais. Além disso, a estiagem contribui para a desertificação de áreas anteriormente propícias à pecuária, forçando os agricultores a buscar dietas alternativas para os animais ou, até mesmo, a reduzir seus rebanhos. O impacto socioeconômico reflete em todo o país, uma vez que a pecuária é uma fonte crucial de renda para o PIB. As mudanças climáticas não apenas exacerbam os desafios já enfrentados pela produção bovina, mas também levantam preocupações sobre o papel desse setor na emissão de gases de efeito estufa (GEE). A atividade pecuária, especialmente a produção de carne, é frequentemente relacionada à emissão de carbono. O metano produzido durante a digestão dos bovinos e as atividades relacionadas ao desmatamento para expansão de pastagens são fatores contribuintes para esse impacto ambiental negativo. Nesse cenário, o melhoramento genético surge como uma ferramenta poderosa para aumentar a resistência dos bovinos às condições climáticas adversas. Selecionar animais com maior tolerância à escassez de água e capazes de aproveitar pastagens de qualidade diferente pode ser fundamental. Essa abordagem visa desenvolver raças mais adaptadas às condições climáticas em mudança, contribuindo para a sustentabilidade a longo prazo da pecuária, o que a CONAFER vem realizando com maestria através do programa +Pecuária Brasil.  Outra solução inovadora é adotar práticas agropecuárias de baixo carbono: o manejo eficiente dos dejetos animais, a implementação de sistemas integrados de produção e a incorporação de tecnologias de alimentação mais sustentáveis. Investir em fontes renováveis de energia e práticas de gestão eficazes pode contribuir para a mitigação dos impactos ambientais associados à pecuária. A integração lavoura-pecuária-floresta também surge como uma abordagem eficiente para otimizar a produção agropecuária. Essa união promove a recuperação de ecossistemas e reduz a vulnerabilidade às mudanças climáticas pois integra culturas agrícolas, pastagens e áreas florestais em um mesmo sistema e cria sinergias entre esses componentes. A presença de árvores contribui para a conservação da água, melhora a fertilidade do solo e reduz a erosão, fornecendo benefícios tanto para a produção quanto para o ambiente. O impacto das mudanças climáticas na pecuária bovina é inegável, mas as soluções inovadoras oferecem uma visão otimista para o futuro sustentável desse setor. O melhoramento genético, a agropecuária de baixo carbono e a integração lavoura-pecuária-floresta representam estratégias-chave para mitigar os impactos ambientais e econômicos, sem comprometer a produção de carne. À medida que a demanda global por produtos de origem animal continua a crescer, é imperativo que a indústria pecuária adote práticas mais sustentáveis. O equilíbrio entre a produção eficiente e a preservação ambiental pode ser alcançado por meio da inovação e da colaboração entre pesquisadores, produtores e formuladores de políticas. A implementação dessas soluções não apenas fortalecerá a resiliência da pecuária bovina diante das mudanças climáticas, mas também contribuirá para a construção de sistemas alimentares mais sustentáveis e equitativos. O desafio é grande, mas a resposta está na conscientização, na adaptação e na tecnologia, elementos cruciais para assegurar um futuro próspero para a produção bovina em um planeta em constante transformação. Fonte: Conafer Curadoria: Redação do Portal Boi a Pasto

Safra 2024/2025: calor extremo e atraso das chuvas desafiam agricultores brasileiros

A recente onda de calor extremo e as mudanças climáticas em curso têm gerado preocupações significativas para os produtores agrícolas em todo o Brasil, especialmente à medida que nos aproximamos da safra 2024/25. O mês de julho de 2024 foi registrado como o segundo mais quente da história, com os oceanos permanecendo anormalmente aquecidos. Essa situação tem exacerbado as secas na Região Norte, colocando em risco a produção agrícola em diversas áreas do país.

Pó de rocha: fazenda economiza R$ 400 mil por ano com opção de fertilizante

No município de Machado, em Minas Gerais, a Fazenda Santa Mônica cultiva café com cada vez menos compostos químicos e aposta em elementos naturais, como o pó de rocha. Esses remineralizadores compostos de rochas moídas, são opções ao fertilizantes e fornecem nutrientes às plantas, além de ter preços mais acessíveis e não contaminar o solo.