janeiro 15, 2025

Perspectivas do agronegócio brasileiro para 2025: desafios e oportunidades

Conforme a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o PIB do Agronegócio está projetado para crescer em 2025. No entanto, os cenários interno e externo, incluindo política fiscal, câmbio, inflação e taxa Selic, apresentam desafios significativos para os produtores rurais brasileiros. A CNA estima que o PIB do Agronegócio pode aumentar até 5% em 2025, impulsionado pelo crescimento da produção agrícola, especialmente de grãos, além da expansão da indústria de insumos e da agroindústria voltada para exportação.

La Niña deve acontecer nos próximos meses, mas sem força para deter calor

Legenda: OMM confirma 55% de probabilidade do fenômeno ocorrer até março de 2025, mas ele será breve, fraco e insuficiente para contrabalançar efeito das mudanças climáticas. O refresco na temperatura esperado com a chegada do La Niña, principalmente nas regiões Norte e Nordeste, pode não vir como esperado. Um novo boletim emitido pela Organização Meteorológica Mundial (OMM) na […]

Setor agrícola brasileiro deve ser um dos principais beneficiados com acordo Mercosul-UE; entenda

O acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia, anunciado nesta sexta-feira, 6, em Montevidéu, no Uruguai, foi recebido com entusiasmo pelo setor agrícola brasileiro. A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), disse que o País deve ocupar a maior parte das novas cotas de exportação que serão abertas quando o tratado estiver efetivamente em vigor.

O pacto estabelece novas cotas de exportação de carne de frango e suína para o mercado europeu, com condições comerciais mais favoráveis. “A consolidação do acordo abre novas oportunidades de embarques para o mercado europeu, em condições mais vantajosas do que as cotas atualmente existentes para embarques de produtos brasileiros à União Europeia”, disse o presidente da ABPA, Ricardo Santin. “As cotas atuais serão mantidas, e as novas estabelecidas pelo acordo deverão ser ocupadas, em especial, pelas exportações de produtos brasileiros.”

PIB do agronegócio deve cair 1,7%, aponta boletim do Ministério da Fazenda

O Boletim Macrofiscal, divulgado nesta segunda-feira (18) pela Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda, trouxe novas estimativas para o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, destacando um recuo de 1,7% no agronegócio em 2024. Embora o resultado seja negativo, há uma leve melhoria se comparado à estimativa anterior, que previa uma retração de 1,9% para este setor.
A queda foi impulsionada principalmente por problemas climáticos, pragas e doenças, que afetaram três culturas-chave: cana-de-açúcar, café e laranja. A cana-de-açúcar sofreu intensamente com a estiagem prolongada, que reduziu sua produtividade. Além disso, queimadas recentes destruíram vastas áreas de cultivo, agravando o cenário. Já as safras de café e laranja enfrentaram os efeitos de extremos climáticos, como variações bruscas de temperatura e chuvas irregulares.

Dinheiro dá em árvores, garante lucro verde e futuro sustentável

Diversos setores da economia se empenham em reduzir suas emissões de gases do efeito estufa, e as florestas oferecem uma solução milenar e poderosa: o sequestro de carbono. Enquanto fábricas e veículos liberam gases poluentes na atmosfera, as árvores os absorvem, transformando-os em biomassa e armazenando-os em troncos, raízes e folhas. A solução vai além do reflorestamento convencional e abarca as áreas plantadas, também conhecidas como florestas comerciais ou industriais. “Elas desempenham papel crucial na mitigação das mudanças climáticas, atuando como sumidouros de carbono, absorvendo CO2 durante o processo de fotossíntese e armazenando-o na biomassa das árvores e no solo”, explica o engenheiro Magno Welsing.

Governo vai destinar US$ 1,3 bilhão do Fundo Clima para recuperação de pastagens

O governo federal vai destinar cerca de US$ 1,3 bilhão dos recursos do Fundo Clima para o programa nacional de recuperação de pastagens degradadas e conversão em áreas agricultáveis. A captação dos recursos internacionais será feita por meio do Eco Invest Brasil, programa de hedge cambial da Secretaria do Tesouro Nacional para atrair investimentos externos voltados à transformação ecológica, conta o assessor especial do Ministério da Agricultura, Carlos Ernesto Augustin. “Os recursos serão disponibilizados aos produtores com juros de até 6,5% ao ano, dez anos de pagamento e carência. Esse valor já está reservado, com o Tesouro destinando US$ 1 bilhão, o que pode chegar a US$ 1,3 bilhão com participação dos bancos”, detalhou Augustin, ao Broadcast Agro, nos bastidores dos encontros do grupo de trabalho da Agricultura do G20 Brasil.

Risco de incêndios: calor extremo e seca ameaçam Centro-Oeste e outras regiões

O prognóstico climático fornecido pelo meteorologista Arthur Müller para o quadro “Giro do Tempo” alerta produtores e comunidades no Brasil sobre as condições meteorológicas desafiadoras que se desenrolarão nas próximas semanas. Centro-Oeste, Sudeste e grandes partes do Matopiba enfrentarão calor extremo combinado com uma seca prolongada, o que aumenta significativamente o risco de incêndios.

Incêndios em SP provoca perdas de R$ 1 bilhão na agropecuária, diz Governo Estadual

A onda de incêndios no interior do estado de São Paulo gerou, até o momento, um prejuízo de R$ 1 bilhão aos produtores rurais do estado, informou a Secretaria de Agricultura e Abastecimento de SP, no final da tarde desta segunda-feira (26). Estima-se que 3.837 propriedades rurais foram atingidas em 144 municípios paulistas. Os dados são preliminares e foram levantados por 20 das 40 regionais da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI).

Queimadas foram causadas por condições climáticas raras e despreparo

Presidente da Associação Brasileira do Agronegócio, Caio Carvalho, aponta combinação de fatores climáticos extremos e falta de preparo como causas das recentes queimadas As recentes queimadas que assolaram o Brasil foram resultado de uma combinação incomum de condições climáticas extremas e falta de preparo dos agricultores, segundo Caio Carvalho, presidente da Associação Brasileira do Agronegócio. […]

Safra 2024/2025: calor extremo e atraso das chuvas desafiam agricultores brasileiros

A recente onda de calor extremo e as mudanças climáticas em curso têm gerado preocupações significativas para os produtores agrícolas em todo o Brasil, especialmente à medida que nos aproximamos da safra 2024/25. O mês de julho de 2024 foi registrado como o segundo mais quente da história, com os oceanos permanecendo anormalmente aquecidos. Essa situação tem exacerbado as secas na Região Norte, colocando em risco a produção agrícola em diversas áreas do país.