setembro 21, 2024

A importância da água acessível para os bovinos

A água é um recurso vital para todas as formas de vida na Terra, e isso inclui os animais de criação, como os bovinos. A disponibilidade de água acessível desempenha um papel fundamental na saúde e no bem-estar desses animais, afetando seu desempenho, crescimento e produção. Neste artigo, discutiremos a importância da água acessível para os bovinos e os impactos que a falta desse recurso pode ter sobre esses animais.

A vacinação de bovinos e o potencial de proteção dos animais

Vacinas são produtos biológicos gerados a partir de vírus, bactérias e outros microrganismos causadores de doenças. Estes produtos podem conter os microrganismos vivos, inativados ou apenas partes destes. As vacinas têm a função de prevenir doenças pela estimulação do sistema de defesa do animal, também chamado sistema imunológico, e não devem ser confundidas com medicamentos, que são drogas (produtos químicos) usadas para tratar doenças. Enquanto medicamentos têm efeito imediato, as vacinas demoram pelo menos cerca de 15 dias para começar a fazer efeito.

Brucelose: pecuaristas paulistas têm até 31 de maio para vacinarem os rebanhos

A vacinação contra a Brucelose está em andamento no Estado de São Paulo e os pecuaristas têm até o dia 31 de maio para vacinar todas as fêmeas bovinas e bubalinas com idade entre três e oito meses.

A declaração da vacina tem prazo de encerramento em 7 de junho no sistema de Gestão de Defesa Animal e Vegetal (Gedave), da Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA).

Mercado Halal de alimentos bate US1,4 trilhão

Por Adilson Rodrigues Estudos apresentados pela Dynar Standard no State of the Global Islamic Economy Report 2022 (Relatório sobre o Estado da Economia Islâmica Global, em tradução livre) revelam que os gastos dos muçulmanos com alimentos no mercado halal, em geral, atingiram US$ 1,4 trilhão em 2022 e poderão alcançar US$ 1,67 trilhão em 2025. Nesse ritmo acelerado de crescimento, com forte presença de um amplo leque de commodities nacionais, a carne bovina verde e amarela tem destaque na preferência. O lastro histórico iniciado nos anos 20 entre as nações árabes e o agronegócio nacional foi determinante para sedimentar o Brasil como maior produtor de proteína de origem animal Halal do mundo. Mas não é só isso. “Outro fator que merece muita atenção por parte dos profissionais que compõem os elos da cadeia produtiva da carne bovina brasileira é o crescimento da religião. Hoje, estima-se que haja 1,9 bilhão de muçulmanos no mundo, e as projeções apontam crescimento; consequentemente, oportunidades”, informa o CEO da SIILHalal (Chapecó/SC), Chaiboun Darwiche. Isso porque, prossegue o CEO da SIILHalal, fundada em 2008, a religião representa, atualmente, 25% da população global; ela cresce duas vezes mais rápido quando comparado às demais não-muçulmanas. “A nossa expectativa – como empresa especializada no mercado de Certificação Halal no Brasil – é que o mercado de alimentos do gênero acompanhe esse crescimento. Acredito que o país tende a se beneficiar com essas projeções por meio da aliança histórico-comercial e pelo profundo conhecimento deste mercado”, salienta o executivo. Exportações brasileiras para o mercado Halal De acordo com dados do departamento de Inteligência de Mercado da Câmara de Comércio Árabe Brasileira (CCAB, São Paulo/SP), da qual a SIILHalal é associada, as exportações de produtos do agronegócio do Brasil para o bloco de 22 países árabes no Oriente Médio e Norte da África tiveram efetiva participação, sendo responsáveis por 70,87% da receita gerada ao longo de 2022 ou US$ 12,57 bilhões: um aumento de 40,74%, comparado ao ano anterior. Fonte: Revista A Granja Curadoria: Marisa Rodrigues/ Boi a Pasto

Três dicas são tiro e queda para engordar o boi na seca. Confira

O pecuarista e consultor Victor Darido mostra como é possível não sair prejudicado na seca e ainda manter a boiada gorda.  Por Fabio Moitinho Três dicas são ‘tiro e queda’ para engordar o boi na seca, que está por vir, e fazer o produtor fugir dos prejuízos. Essas são as dicas de um pecuarista do interior de São Paulo. Assista ao vídeo abaixo e confira. Três dicas são ‘tiro e queda’ para engordar o boi na seca. Confira. Quem deu as três dicas de ouro foi o consultor e pecuarista Victor Darido, titular da fazenda Água Preta, de Pindamonhangaba, na região do Vale do Paraíba, no Estado de São Paulo. 1ª dica: ajuste de taxa de lotação A primeira dica de Darido é fazer, no final do período das águas, o ajuste na caixa de lotação. “Isso dependerá da realidade de sua fazenda. Eu, por exemplo, concentro um volume maior de abate de animais e reduzo o volume de reposição para poder passar a seca com menos animais, por causa do menor suporte das minhas pastagens”, diz Darido. 2ª dica: ajuste da suplementação Suplementação de bovinos. Foto: Reprodução Com a queda no teor de proteína e elevação no teor de fibra das pastagens, o pecuarista deve ajustar a suplementação nutricional do gado. “Se você trabalha, por exemplo, com a suplementação apenas mineral, utilize para uma suplementação proteica para potencializar o desempenho dos animais”, diz o pecuarista e consultor. 3ª dica: diferimento das pastagens O diferimento das pastagens é quando se ajusta a suplementação e a capacidade de suporte das pastagens. “No período das águas, automaticamente, sobra um pouco de pasto. Essa sobra de pasto que você não usou nas águas e, por isso, você reserva e estoca para ser utilizada na seca”, diz Darido. Fonte: Giro do Boi/ Canal Rural Curadoria: Marisa Rodrigues/ Portal Boi a Pasto

Participação brasileira saltou de US$ 20,6 bilhões para US100 bilhões

Estudo indica que a contribuição do Brasil para o abastecimento mundial deverá aumentar ainda mais nos próximos anos   A participação do Brasil no mercado mundial de alimentos saltou de 20,6 bilhões para 100 bilhões de dólares nos últimos dez anos, com destaque para carne, soja, milho, algodão e produtos florestais. Segundo especialistas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), os dados indicam que a contribuição do Brasil para o abastecimento mundial deverá aumentar ainda mais nos próximos anos. A informação faz parte do mais recente estudo de autoria de Elísio Contini e Adalberto Aragão, da Secretaria de Inteligência e Relações Estratégicas, da Embrapa, sob o título “O Agro brasileiro alimenta 800 milhões de pessoas”. “É importante conhecer a contribuição do Agro Brasileiro na disponibilidade de alimentos para a sociedade brasileira e para o mundo. Em termos de pessoas alimentadas, em manifestações de autoridades e trabalhos técnicos, os números variavam de 1 a 1,5 bilhão de pessoas. Decidimos checar estes números, partindo da produção de grãos e oleaginosas do Brasil em relação à mundial”, explicou o pesquisador Elísio Contini. Nessa direção, o estudo adotou um método que considera a produção de grãos e oleaginosas – alimentos básicos de amplas populações no mundo e também considerados básicos para a produção de proteína animal -, para quantificar o quanto o agro brasileiro contribui para a alimentação de pessoas no Brasil e no mundo. “A hipótese é de que os grãos e as oleaginosas vêm sendo a base da alimentação humana, para o consumo direto das pessoas, alimentos processados ou como insumo para ração para a produção das principais carnes”, afirmam os autores do trabalho que adotaram para a execução do cálculo a classificação de “alimentos” utilizada pelo Banco Mundial para a elaboração do Food Price Index, que considera os seguintes cereais: arroz, trigo, milho e cevada; óleos vegetais e tortas: soja, óleo de soja, torta de soja, óleo de dendê, de coco e de amendoim; além de outros alimentos como açúcar, banana, carne de boi, de aves e laranja. Fonto: gov.br com informações da Embrapa Curadoria: Marisa Rodrigues/ Portal Boi a Pasto

Dois milímetros e um prejuízo bilionário: os riscos da mosca-dos chifres para a pecuária

Dezoito arrobas. Esse foi o peso médio dos bovinos no momento do abate, em 2022, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Quando a Pesquisa Trimestral do Abate de Animais começou a ser realizada, em 1997, esse índice era de 15 arrobas. Traduzindo, isso significa que as carcaças saltaram de 220kg para 264kg (+20%) em 25 anos e que a produção de carne bovina está em constante evolução, proporcionando maior rendimento por animal – algo que se reflete em rentabilidade e maior ganho ao pecuarista.   Porém, há crescentes preocupações, essencialmente relacionadas a dois temas: em primeiro lugar, à sanidade; e, em segundo lugar, ao bem-estar animal. Este conceito tem recebido atenção cada vez maior, em razão das exigências da sociedade e também da disseminação das práticas de ESG – sigla do inglês que se refere às responsabilidades ambiental, social e de governança. Alguns insetos, porém, despontam como agentes que prejudicam a saúde e o bem-estar do rebanho. Estar atento ao problema é imprescindível.  A mosca-dos-chifres (nome popular da Haematobia irritans) tem apenas cerca de 2 milímetros, mas potencial para causar prejuízos de US$ 1,6 bilhão por ano, de acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Esse impacto financeiro deve-se ao fato de que os 250 milhões de bovinos do rebanho brasileiro – segundo a Pesquisa Pecuária Municipal (PPM), do IBGE – deixam de ganhar peso e/ou passam a produzir menos leite quanto infestados por esse inseto, presente em todas as regiões.  A mosca-dos-chifres é um inseto hematófago. Isto é, suga o sangue dos animais. Cada mosca pode dar mais de 40 picadas por dia, gerando desconforto e alto índice de estresse aos animais. Com isso, o gado acaba ficando bastante irritado, o que interfere negativamente na produtividade. Estimativas indicam que pode haver perda de até 40kg de peso vivo por cabeça, no caso do rebanho de corte. A perda, evidentemente, se reflete na diminuição do peso e desvaloriza o couro. Na pecuária leiteira, as notícias não são melhores. O ataque da Haematobia irritans tem potencial para reduzir os 35 bilhões de litros produzidos por ano a aproximadamente 28 bilhões de litros. Em termos financeiros, calculados sobre a base de dados do IBGE, isso representaria perda de R$ 18 bilhões diretamente aos produtores rurais. E, sim, tudo isso é causado pelas moscas-dos-chifres, que têm ciclo de parasitismo de 3 a 7 semanas, pode voar distâncias de até 25 quilômetros e depositar 300 ovos por postura sobre fezes frescas.   Uma importante solução para esse problema tem sido o uso de brincos mosquicidas na parte central do pavilhão auricular dos animais. Esta é uma solução oferecida pela Vetoquinol Saúde Animal, que está completando 90 anos de história. Entre as 10 maiores indústrias veterinárias do mundo, a empresa – que teve sua origem em Lure, na França – pesquisou e desenvolveu uma tecnologia de ponta e alta eficiência, Fiprotag® 210, associando de forma exclusiva os princípios ativos Fipronil e Diazinon. A combinação oferece proteção por até 210 dias.   Brincos mosquicidas de eficácia comprovada contra a mosca-dos-chifres estão se disseminando pelo Brasil, já que o combate a essa praga é urgente. Algumas soluções, como a da Vetoquinol, oferecem carência zero para o abate e a ordenha – o que significa que não há nenhuma perda para o pecuarista. Sem perda de tempo ou dinheiro, o combate eficaz aos parasitas tende, cada vez mais, a ser realizado com soluções que reestabeleçam o bem-estar do rebanho e abram as portas para melhores produtividades – com lucratividade. Fonte: Rafael Iglesias/ Texto Comunicação Curadoria : Marisa Rodrigues / Boi a Pasto

Custo de produção da pecuária de corte segue tendência de alta em MT

A mudança climática proporciona aos criadores a oportunidade de melhorar a qualidade das pastagens para a alimentação dos bovinos O custo de produção da pecuária de corte em 2022 em Mato Grosso seguiu com tendência de alta. Os valores médios do Custo de Produção Total (COT) da cria, recria e engorda, e da pecuária de ciclo completo foram de R$ 179,70, R$ 279,22 e R$ 151,83 por arroba, respectivamente, no 4º trimestre.  É o que aponta levantamento realizado pelo Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea). Essa observação segue desde 2018.  Diante deste cenário, conforme o setor produtivo, o atual período de chuvas se torna favorável para a atividade. A mudança climática proporciona aos criadores a oportunidade de melhorar a qualidade das pastagens para a alimentação dos bovinos. Importância na recuperação da pastagem  De acordo com o médico veterinário e gerente de relações institucionais da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Nilton Mesquita, a recuperação da pastagem é a principal alternativa para reduzir o custo de produção, tão necessário no momento atual.   Ações como adubação e uso de herbicidas para limpeza de áreas de pastagens são alguns exemplos do que pode ser realizado para que o pecuarista tenha um melhor rendimento da sua área.  Com isso, os animais passam a ter um melhor aproveitamento dos nutrientes e maior ganho de peso. Além disso, a alimentação a pasto tem menor custo e continua sendo a maneira mais barata e a mais utilizada para alimentar o rebanho. “Esse período de chuvas é a chance perfeita para os pecuaristas se envolverem em práticas de manutenção dos pastos, visando a aumentar sua produtividade. Para essas atividades que buscam melhorar a qualidade do pasto é fundamental o planejamento, uma vez que o custo tem um fator preponderante. A realização desses trabalhos agora, durante a época de chuvas, ajudará a preparar o terreno para as próximas estações, aumentando a probabilidade de obter bons resultados no futuro. Portanto, essa é uma oportunidade que não pode ser desperdiçada pelos pecuaristas”, afirmou o gerente da Acrimat. Fonte: Canal Rural Curadoria: Boi a Pasto

Estresse térmico afeta vacas leiteiras durante todo ano

Esse estresse age reduzindo produtividade e longevidade, afirma doutora em nutrição de ruminantes O estresse térmico afeta não só a saúde das vacas leiteiras, mas também impacta a produção e a reprodução dos animais. “O estresse térmico por calor em vacas leiteiras acontece quando a taxa de ganho de calor excede a perda, levando o animal a sair de sua zona de conforto térmico, o que causa queda na imunidade, assim como menor ingestão de matéria seca, além de aumentar a exigência de mantença”, informa a zootecnista Vanessa Carvalho, gerente de produtos e serviços técnicos para bovinos de leite da Phibro Saúde Animal. Segundo Vanessa, temperatura ambiente, umidade relativa do ar, exposição à radiação solar e velocidade do vento, entre outros fatores externos, influenciam no estresse térmico. No Brasil, onde as temperaturas médias são elevadas, o impacto desses fatores pode ser ainda mais expressivo.  Um levantamento de dados a campo realizado pela Phibro, empresa global referência em nutrição e saúde animal, avaliou a temperatura corporal e do ambiente de mais de 5 mil animais em cinco diferentes estados do Brasil (MG, SP, PR, RS e GO) e revelou que as vacas em lactação passam em média 39% do tempo em estresse térmico durante o ano, com temperatura corporal maior que 39,1 graus. Se considerarmos apenas no verão, esse número passa de 50% do tempo em estresse térmico.  “É comum ver vacas ofegantes, babando, aglomeradas de pé e, algumas vezes, até dentro dos bebedouros ou em represas tentando se resfriar. Esses são sinais claros de que os animaisestão passando por momentos de estresse por calor. Os dados encontrados nas fazendas nos mostram que o rebanho passa muito tempo em desafio, indicando que, além dos investimentos em manejo e instalação, existe a necessidade de maior conscientização e investimentos em tecnologias para melhorar o conforto e bem-estar dos animais”, informa a especialista da Phibro, doutora em nutrição de ruminantes pela Universidade Estadual Paulista (Unesp).  Para avaliar o nível de estresse térmico dos bovinos leiteiros, podem ser levados em consideração a temperatura corporal do animal, o THI (índice de temperatura e umidade do ar) e, também, a Frequência Respiratória (FR).  “Em geral, THI acima de 68 é considerado como o início do estresse térmico. Além disso, estudos mostram que vacas com FR acima de 60 movimentos por minuto já estão em situação de estresse”, completa Vanessa Carvalho.  Para auxiliar os produtores de leite a minimizar o estrese térmico e seus efeitos negativos, a Phibro contém em seu portfólio o OmniGen-AF, que possui fórmula exclusiva e resultados comprovados, como o estudo conduzido pelo professor José Luiz Vasconcelos (mais conhecido como prof. Zequinha), na Universidade Estadual Paulista (Unesp), que verificou que, além de terem ficado 50% a menos do tempo em estresse térmico, as vacas produziram 3,2 litros de leite a mais por dia, nos primeiros 30 dias após o parto, quando consumiram OmniGen-AF no período de pré parto e início de lactação. Outra pesquisa realizada na Universidade do Arizona (EUA), utilizando vacas em câmaras climáticas com temperatura controlada, revelou que aquelas que consumiram OmniGen-AF tiveram aumento significativo na ingestão de matéria seca, menor temperatura corporal e menor frequência respiratória.  “Vale lembrar que para a mitigação do estresse térmico seja mais eficiente, não deve haver apenas a adoção de uma estratégia ou tecnologia; ainda há necessidade da adoção de medidas de manejo e instalação contra o estresse, como implementação de sistemas de resfriamento, sombreamento, galpões cobertos ente outros. Esse conjunto de ações colabora para termos animais mais produtivos e saudáveis, mantendo-se por mais tempo na propriedade, tornando o negócio mais rentável e sustentável”, finaliza a zootecnista da Phibro.  Fonte: Repórter Ceará Curadoria: Boi a Pasto