setembro 16, 2024

Produtores de Flores de Goiás se capacitam para integrar Polo de Fruticultura

Equipes acompanharam Curso de Cooperativismo em Vão do Paranã, realizado por OCB-GO/Sescoop-GO. Projeto pretende incrementar produção agrícola e melhorar a renda das famílias em uma das regiões mais carentes do Estado Produtores de Flores de Goiás se capacitam para integrar Polo de Fruticultura Vinte e quatro pequenos produtores rurais de Flores de Goiás participaram, de um Curso de Cooperativismo. A iniciativa cumpriu mais uma etapa do processo de implantação do Polo de Fruticultura do Vão do Paranã, projeto do Governo de Goiás, criado e operacionalizado pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), em parceria com a Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater), a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), a Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco) e outras entidades. O objetivo principal do projeto é incrementar a produção agrícola na região do Nordeste Goiano, gerando emprego e renda para a população. A atividade escolhida, a fruticultura, está alinhada com o perfil topográfico, climático e hidrológico local. “Esta região tem alto potencial produtivo, principalmente com irrigação. Queremos dotar estes produtores de conhecimento e tecnologia para que possam produzir em quantidade e qualidade. Há muito espaço para ser ocupado tanto no mercado interno quanto externo”, destaca o titular da Seapa, Tiago Mendonça. O processo de implantação do polo contempla a capacitação de produtores rurais e a facilitação do acesso a crédito e tecnologia. “Nosso foco inicial está em Flores de Goiás. Ali há 20 assentamentos rurais da reforma agrária, com 2.092 famílias, muitas delas em situação de vulnerabilidade social. Vamos expandir gradativamente este trabalho para outros municípios do Nordeste Goiano”, explica o superintendente de Engenharia Agrícola e Desenvolvimento Social, José Ricardo Caixeta Ramos. A previsão inicial é capacitar 130 produtores rurais oriundos de assentamentos de Flores de Goiás, onde será implantada a primeira infraestrutura hidroagrícola em uma área de dois hectares. Na quarta-feira (23/11), o município recebeu o Curso de Cooperativismo, realizado pela Organização das Cooperativas Brasileiras no Estado de Goiás e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado de Goiás (OCB-GO/Sescoop-GO). Equipes da Seapa e da Emater acompanharam a capacitação. Vinte e quatro produtores foram certificados. “Essa certificação é um pré-requisito para participar do projeto. Visitamos iniciativas semelhantes, como o Polo Frutícola do Vale do São Francisco, e reunimos parceiros para oferecer algo bem estruturado, que contempla capacitação, assistência técnica, crédito, outorga de água, garantia de venda e outros fatores decisivos para o sucesso”, diz a gerente de Infraestrutura Rural da Seapa, Claudia Nogueira. Além da OCB-GO/Sescoop-GO, Codevasf e Sudeco, o projeto já tem as parceiras de Sistema Faeg/Senar, Sebrae Goiás, Perboni e Prefeitura Municipal de Flores de Goiás. O gerente de Agricultura Irrigada da Seapa, Vitor Hugo Antunes, e o assessor Alisson Ferreira também estiveram em Flores de Goiás. Responsáveis pela elaboração dos projetos agronômicos e hidráulicos, eles levaram aos produtores esclarecimentos sobre exigências, obrigações e condições de participação no polo. A partir de agora, acompanharão os processos de implantação da infraestrutura hídrica, plantio e condução das culturas. “Vamos começar com manga e maracujá, por seu alto potencial de mercado e valor agregado”, antecipa Antunes. As próximas etapas do Projeto de Irrigação – Polo de Fruticultura do Vão do Paranã contemplam seleção de participantes por capacidade de pagamento, definição de modelo e fonte de financiamento, assinatura de protocolo de intenções e criação de grupo de trabalho com parceiros, assinatura de propostas de financiamento, supervisão da construção da infraestrutura hídrica, plantio, acompanhamento de indicadores de produtividade e comercialização e expansão para outros municípios. Fonte: Agencia Coral de Notícias Curadoria: Boi a Pasto

Marketplace transforma a vida de empresário do ramo de acerola na região de Nova Alta Paulista

Grandes eventos do agronegócio confirmam: a digitalização das compras on-line é uma megatendência no setor. Grandes eventos do agronegócio confirmam: a digitalização das compras on-line é uma megatendência no setor. Neste contexto, se destacam plataformas como o MF Rural, pioneiro no segmento e também o de maior audiência. Os benefícios oferecidos pela tecnologia vão além da facilidade, ao canalizar, em um só lugar, milhares de soluções para o campo. O modelo tem colaborado para que negócios potenciais mantenham as portas abertas. Foi o que aconteceu com o empresário Antonio Eugênio Vicentin, um produtor de acerola que, certa vez, pensou até em desistir do ramo, por causa de crescentes prejuízos. “Meu negócio não se sustentava e, para piorar, não encontrava um mecanismo eficiente para conquistar mercado, mesmo produzindo frutos de muita qualidade. Eu vendia basicamente para as pessoas que batiam na minha porta ou para pequenos comércios locais”, relembra o produtor, ressaltando que não se conformava com a situação. Sua família já foi muito forte na produção de café. Porém, com a crise instalada no setor, em 1985, viu-se obrigado a buscar alternativas rentáveis, chegando à produção de uvas e maracujá. Para diversificar o negócio, 14 anos depois, passou a cultivar acerola, atividade, considerada por ele, uma boa sacada pela constante valorização da fruta. A produção começou a gerar as demandas que tanto esperava; de tal maneira que todas as áreas disponíveis, em duas propriedades, foram dedicadas ao cultivo da fruta, que foi introduzida no País, há cerca de 40 anos. “O negócio prosperou de tal maneira que resolvemos abandonar as demais atividades”, explica. Quando secretário municipal de agricultura, o empresário acompanhava palestras sobre fruticultura ministradas por técnicos do CATI (Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI) e também da Embrapa, adquirindo amplo conhecimento. Ao fim da gestão, foi até o Nordeste para conhecer diferentes realidades de produção. Aquela região é a maior produtora nacional de acerola.       “Meus primos faziam a logística de contêineres de exportação da Agrícola Formosa, em Russas, na região do Vale do Jaguaribe (CE), e através deles pude visitar o empreendimento, conhecido como o maior produtor de melão e melancia no Brasil”, diz Antonio.               Da queda a ascensãoAté 2012, o negócio mantinha-se bem, mas as consequências em trabalhar em um mercado restrito começaram a se mostrar. A inadimplência dos clientes passou a ser frequente e as contas não mais fechavam, tanto que se viu obrigado a reduzir o quadro de colaboradores, além de utilizar as economias para liquidar dívidas. Em busca de soluções, pesquisou novos modelos de comercialização pela internet e acabou se deparando com o marketplace MF Rural. “Eu nem sabia que existiam plataformas como essa, mas logo percebi que digitalizar o negócio seria crucial para conquistar mercado”, relembra o Antonio. Logo após o primeiro anúncio, vários clientes em potencial entraram em contato. Em apenas seis meses, conseguiu se recuperar do tombo gerado pela inadimplência dos clientes. Deparou-se negociando diretamente com clientes de outras regiões de São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e outros estados, despertando até mesmo a atenção de “curiosos” estrangeiros. “Investir no marketplace foi a salvação do meu negócio. Consegui recuperar os prejuízos e comecei a trabalhar com as contas no azul novamente”, relata o produtor. Nas duas unidades da Estância Zero Branco, pertencentes ao empresário, são produzidas, anualmente, 150 toneladas de acerola. Este volume o classifica entre os maiores produtores brasileiros. Ele não tem certeza, mas presume que seja ao menos o principal no Estado de São Paulo. “Salvei meu negócio investindo pouco, atingindo mercados que antes só poderia imaginar. Até hoje, de 50% a 70% de nossa receita vêm de negócios concluídos por meio da plataforma”, revela Antonio. Sua meta, agora, é construir uma unidade de processamento para exportar a polpa da fruta. O empresário finaliza dizendo que, em 2016, pelo engajamento do negócio, concretizou o sonho de infância em conhecer a terra natal de seu pai, Sante Vicentin, a cidade de Zero Branco, na província de Treviso, ao Norte da Itália. Sante foi trazido ao Brasil, em 1924, pelo avô do empresário, Giuseppe Vicentin, um ex-combatente na Primeira Guerra Mundial, aos dez anos de idade. Ao mesmo tempo que desbravava suas raízes, visitava fruticultores com quem já mantinha contato, trazendo-lhe um novo olhar sobre o potencial do negócio. “Essa história, inclusive, foi manchete em uma revista local”, comenta Antonio, ressaltando o apoio da esposa, Izaura Vicentin, em todos os momentos.  Agro mais digitalizado    Segundo o empresário Roberto Fabrizzi Lucas, CEO do Grupo MF Rural, desde a fundação do marketplace, em 2004, é crescente a adesão dos produtores rurais às compras online, movimento que ganhou força total nos últimos anos. “Comprar maquinários, insumos, ferramentas e outros produtos necessários ao dia a dia do campo se tornou algo rotineiro, de modo que, somente no ano passado, recebemos 12 milhões de acessos, com 85 milhões de visualizações de páginas”, comenta. Entre janeiro e novembro deste ano, mais de R$ 5 bilhões em transações foram convergidas pela plataforma. Assim como o senhor Antonio, outros milhares de produtores alavancaram suas vendas através do engajamento. Em constante evolução, o Grupo MF Rural traz inúmeras soluções em seu ecossistema, como uma carteira digital que dá segurança às compras, logística na entrega dos produtos e até mesmo serviços full time de publicidade.  Muito em breve, diferentes linhas de crédito também serão disponibilizadas através de uma fintech que será lançada pelo MF Rural.

Plantas daninhas podem reduzir produtividade da soja em até 60%, com reflexo direto no preço de carnes, leite e ovos 

Japão, Alemanha, Itália, Uruguai e Inglaterra: o que esses países têm em comum? O território dessas nações é menor do que a área com plantio de soja no Brasil. Japão, Alemanha, Itália, Uruguai e Inglaterra: o que esses países têm em comum? O território dessas nações é menor do que a área com plantio de soja no Brasil. São mais de 391 mil quilômetros quadrados de lavouras, que geram uma produção riquíssima, estimada em R$ 342 bilhões para as propriedades rurais, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No total, a produção para este ano é estimada em 152 milhões de toneladas e, deste total, 95 milhões toneladas são exportadas para dezenas de países. Os dados são do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).  “A soja tem sido muito importante para a economia nacional. Além de ser utilizada na alimentação humana, é um recurso importante para a nutrição animal. Tanto é que eventuais quebras de oferta podem gerar elevação de custos para várias cadeias produtivas, afetando pecuaristas, produtores de leite, avicultores, suinocultores e produtores de peixes, fazendo com que as carnes, o leite e os ovos fiquem mais caros para os consumidores”, comenta a farmacêutica-bioquímica Eliane Kay, diretora executiva do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg).  A alta produtividade da soja é constantemente ameaçada por desafios ambientais – que incluem pragas e doenças – mais intensos no Brasil em relação aos outros países, devido ao clima tropical – ideias para os inimigos da agricultura. As plantas daninhas, especificamente, possuem grande potencial para devastar lavouras. Exemplos desses inimigos são a buva, o picão-preto, o capim-colonião e o capim amargoso, os quais, segundo estudos, podem reduzir a produção em até 60%.  “O capim amargoso, como outras plantas daninhas, entra em competição por água e nutrientes com a soja, o que atinge em cheio seu cultivo. Sem o manejo adequado do problema, considerando o máximo potencial da praga, o prejuízo poderia superar R$ 205 bilhões”, comenta Eliane Kay. “Estudo da Embrapa indica que o custo de produção em lavouras infestadas por capim amargoso pode aumentar em, até 165%.”  O uso de herbicidas registrados e com comprovação científica representam a melhor opção para os agricultores no combate às plantas daninhas. “Por meio de um amplo ciclo de pesquisa e desenvolvimento, a indústria de defesa vegetal tem fornecido tecnologias seguras e inovadoras para auxiliar os agricultores no manejo desse importante problema fitossanitário. A eficiência dessas soluções tem ajudado o país a garantir safras recordes anuais”, afirma a diretora do Sindiveg.  Os insumos agrícolas, antes de serem disponibilizados para comercialização e utilizados nas plantações brasileiras, passam por um rigoroso processo regulatório que leva, em média, cinco anos e envolve a avaliação pelo Ministério da Agricultura, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). É este sistema regulatório robusto que garante a segurança dos produtos para o produtor rural, para a população e para o meio ambiente.   Sobre o Sindiveg         O Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg) representa a indústria de produtos para defesa vegetal no Brasil há mais de 80 anos. Reúne 26 associadas, distribuídas pelos diversos Estados do País, o que representa aproximadamente 40% do setor. Com o objetivo de defender, proteger e fomentar o setor, o Sindiveg atua junto aos órgãos governamentais e entidades de classe da indústria e do agronegócio pelo benefício da cadeia nacional de produção de alimentos e matérias-primas. Entre suas principais atribuições estão as relações institucionais, com foco em um marco regulatório previsível, transparente e baseado em ciência, e a representação legítima do setor com base em dados econômicos e informações estatísticas. A entidade também atua fortemente para promover o uso correto e seguro, levando conhecimento e educação aos produtores e respeitando meio ambiente, leis e normas. Para mais informações, acesse www.sindiveg.org.br.       Fonte: Assessoria Sindiveg Curadoria: Boi a Pasto

Embrapa Arroz e Feijão inaugura laboratório de bioinsumos

A estrutura permite o escalonamento do processo de produção e desenvolvimento de insumos biológicos Foi inaugurado nesta terça-feira (22) o Laboratório Multiusuário para Pesquisa e Desenvolvimento de Bioinsumos (BioFabLab). O evento contou com a presença de diversas autoridades, como Tiago Freitas de Mendonça, secretário de Agricultura do Estado de Goiás, que representou o governador Ronaldo Caiado; Guy de Capdeville, diretor-executivo de Pesquisa e Inovação da Embrapa; Alessandro Cruvinel, coordenador de Novas Tecnologias e Recursos Genéticos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa); Robson Domingos Vieira, presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa de Goiás (FAPEG); Rose Monnerat, diretora de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da SoluBio; Dirceu Borges, Superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar); Pedro Leonardo, presidente da Emater-GO; além de Elcio Guimarães, chefe-Geral da Embrapa Arroz e Feijão (veja lista completa abaixo). O BioFabLab é um benefício construído na Fazenda Capivara, sede da Embrapa Arroz e Feijão em Santo Antônio de Goiás, por meio de um Termo de Execução Decentralizada (TED) no valor de R$ 390 mil, concedido pelo Mapa. A SoluBio entrou como parceira oferecendo, em regime de comodato, o Biorreator, equipamento onde se processam as reações biológicas. A estrutura física do laboratório permite o escalonamento do processo de produção e desenvolvimento de insumos biológicos, podendo produzir desde pequenos volumes (100 ml) em frascos agitados, até volumes maiores (5 L) em biorreator de bancada ou em grande escala (220 L). Os resultados alcançados serão dedicados a projetos de pesquisa da Embrapa e seus parceiros. Entretanto, esse trabalho deverá aumentar a velocidade da chegada desses novos produtos até o agricultor. A biofábrica destina-se a apoiar o desenvolvimento de soluções biotecnológicas, tornando-se num ambiente para co-desenvolvimento de bioinsumos para a agricultura sustentável. Em seu discurso, o diretor-executivo Guy de Capdeville destacou que a área de bioinsumos possui futuro promissor para a agricultura nacional, permitindo aliar maior produtividade com sustentabilidade ambiental. Além disso, é um setor da atividade agropecuária com previsão de crescimento nos próximos anos. Nesse sentido, ele pontuou que o BioFabLab integra essa perspectiva dentro da Embrapa. “Contar com um laboratório dessa natureza, com a capacidade de escalonar e trazer as soluções no patamar tecnológico elevado, que possa ser transferido para o setor produtivo colocar no mercado vai ser fundamental. Nós estamos, na Embrapa como um todo, avançando em todas as nossas Unidades para termos estruturas e para que formemos redes de pesquisadores com competências técnicas, para que possamos crescer cada vez mais nesse setor. E não é a Embrapa como produtor final do bioinsumo, mas, sim, a Embrapa como parceiro do setor produtivo que vai levar essas tecnologias para o nosso agro, para os nossos produtores rurais”, afirmou Guy de Capdeville. A próxima a falar foi Rose Monnerat, ex-pesquisadora da Embrapa Recursos Genéticos, que esteve na solenidade representando Alber Guedes, fundador e CEO da SoluBio. Atuando em controle biológico há mais de 30 anos, ela lembrou que, no início, trabalhar nessa área era algo subvalorizado e até desconsiderado. “Concretizar esse laboratório é perceber que nos tornamos profissionais e, depois de mais de três décadas na Embrapa, perceber as pesquisas de controle biológico e os bioinsumos sendo vistos como uma solução verdadeira para a agricultura é de dar muito prazer”, disse ela. Rose finalizou ressaltando a importância do apoio do Ministério da Agricultura: “É fundamental para que possamos ter regras e legislações que cubram e legitimem todas as etapas que precisam ser cumpridas”, e parabenizou a iniciativa do estado de Goiás de criar o programa estadual de Bioinsumos. “Esse projeto completa a ideia de levar informação para o agricultor, para que possamos realmente ter uma agricultura sustentável no país, sendo um exemplo para todo o mundo, como já estamos sendo”, concluiu.  O coordenador de Novas Tecnologias e Recursos Genéticos do Mapa) Alessandro Cruvinel, considerou que o BioFabLab vai fazer parte de uma rede de iniciativas integradas entre instituições de pesquisa e de desenvolvimento em Goiás (o estado possui também um programa de bioinsumos com unidades de referência e de transferência de tecnologia distribuídas pelo território goiano). “O BioFabLab é apenas um primeiro passo para uma série de outras ações que já vêm acontecendo no estado. O laboratório, apesar de não possuir uma estrutura grande, tem potencial enorme e que pode ajudar a reduzir nossa dependência de insumos importados, a reduzir nossa dependência de agroquímicos, de fertilizantes. Isso vai representar redução de custo, maior benefício para a nossa agricultura e para a segurança alimentar, que também é importante”, disse Alessandro Cruvinel. O secretário de Agricultura Tiago Mendonça relatou que, além de sancionar uma lei de fomento aos bioinsumos, o estado de Goiás buscou reunir vários atores, envolvendo institutos federais, universidades, centros de treinamento, setor privado e fundações de fomento à pesquisa, dentre outros. Essa atenção foi buscada para conceber a melhor estratégia para gerar e levar a tecnologia ao produtor rural. De acordo com Tiago Mendonça, os bioinsumos quebram paradigmas. Ele ponderou que, há 20 anos, a tecnologia era apenas uma história e o produtor não a usava porque “não funcionava”. Entretanto, não havia ainda a união de vários agentes que pudessem convergir para apontar resultados mais promissores sobre como desenvolver e aplicar os bioinsumos. Hoje, contudo, um maior entendimento da tecnologia vem sendo alcançado, por meio de iniciativas em parceria, apoiadas pelo estado. Após o descerramento da placa, que contou com os pesquisadores Marta Cristina Filippi e Adriano Nascente, líderes das pesquisas com microrganismos na Unidade, concluindo a cerimônia, o coordenador do BioFabLab, Márcio Vinícius, analista da Embrapa, apresentou a estrutura aos visitantes, descrevendo seu funcionamento e explicando os caminhos pelos quais essa linha de pesquisa passou até a constituição desse laboratório. Fonte: Embrapa Curadoria: Boi a Pasto

Arroz negro: superalimento que ajuda a combater o colesterol

Considerado um superalimento, já que tem 30% de fibras a mais quando comparado ao arroz branco, nutricionista destaca as propriedades nutritivas do arroz negro O arroz preto ou arroz negro, como é popularmente conhecido, é um grão milenar, originário da China e há tempos consumido por lá. Entretanto, a partir de estudos mais recentes que evidenciaram suas vastas propriedades, tanto em termos de sabor quanto nutricionais, o arroz negro passou a ser inserido no cardápio de pratos sofisticados de grandes restaurantes, assim como indicado por nutricionistas, para reforçar o consumo de vitaminas e minerais na rotina alimentar do dia a dia. Quanto a sua composição nutricional, o arroz preto é considerado um superalimento, pois apresenta 30% de fibras a mais quando comparado ao arroz branco. Além disso, é rico em vitaminas A, B1, B2, B6, B12, cálcio, magnésio, zinco, ferro e possui 20% a mais de proteínas que o arroz comum.De acordo com a nutricionista Aline Maldonado Franzini Alcântara, é muito importante o consumo do arroz negro em uma dieta balanceada, capaz de regular diversas funções do organismo. “O arroz negro ajuda no bom funcionamento do intestino, reduz o colesterol, controla a glicemia, previne doenças degenerativas, cardiovasculares e até mesmo o câncer. Como ele é rico em antocianina, a substância que dá a coloração ao grão, tem grande potencial para proteger o corpo dos radicais livres”, comenta a nutricionista. Contribui com o emagrecimento ao aumentar a saciedade E a lista de benefícios não para por aí. Ainda de acordo com a nutricionista, o consumo do arroz preto ajuda no emagrecimento. “Isso se deve ao fato da saciedade, por conta da grande quantidade de fibras, o que faz com que a pessoa se satisfaça com uma menor quantidade do grão, além de ser um pouco menos calórico que o arroz branco. Para quem segue uma dieta vegana ou vegetariana ele pode ser um ótimo aliado, pois apresenta teores de ferro e magnésio elevados, o que previne a anemia e aumenta a absorção de cálcio pelos ossos”, explica Aline Maldonado Franzini Alcântara. Segundo o chef de cozinha Danilo Kapor, a textura firme e o sabor amendoado do arroz preto permite criar pratos ricos e marcantes. “Ele é perfeito para acompanhar, principalmente, peixes e frutos do mar, como tilápia, salmão, lulas e camarões, mas harmoniza perfeitamente também com um frango ao curry ou um mix de cogumelos como shitake e shimeji. É possível preparar um risoto inesquecível com o arroz negro, mas como todo grão integral, seu cozimento leva um pouco mais de tempo, em média, de 50 minutos a uma hora. Precisa levar isso em conta para o preparo, pois ele estará pronto quando atingir o ponto al dente”, destaca o chef. Sugestão de receita: arroz preto com camarão Ingredientes: Modo de fazer: Tempere os camarões limpos com sal e pimenta-do-reino. Reserve. Leve o arroz ao fogo e cubra com água. Deixe ferver por 40 minutos ou até que esteja macio. Escorra se necessário. Em outra panela, refogue as azeitonas em um fio de azeite e acrescente o arroz cozido. Deixe fritar um pouquinho e acrescente o creme de leite. Acerte o sal. Em uma frigideira, derreta a manteiga com um fio de azeite. Assim que esquentar, acrescente o alho, a salsinha e os camarões até dourar. Sirva o arroz com os camarões por cima. Fonte: Estado de Minas Curadoria: Boi a Pasto

Lentilhas: um potencial superalimento e descontaminante de águas?

A escassez de alimentos pode se tornar uma realidade, mesmo em países desenvolvidos. Assim, a descoberta de novas características de um determinado alimento pode o levar a um outro nível: o de superalimento. Saiba aqui que alimento é este! A lentilha é uma leguminosa muito apreciada a nível mundial, mas de uso mais expressivo na Ásia. Nos últimos anos, a mudança nos padrões de alimentação em nível europeu, como a substituição do consumo de carne e peixe por leguminosas como lentilhas, feijão e ervilhas, fez com que a lentilha ganhasse mais expressão nas dietas vegetariana, vegana e sem glúten. (…) a forma como olhamos para este tipo de leguminosa pode estar mudando (…) Estudos mais recentes comprovam que a lentilha, além de ser rica em nutrientes, é também composta por terras raras, um grupo de 17 elementos químicos que, quando minerados, transformam-se em metais maleáveis com várias aplicações no campo de tecnologia (catalisadores, televisores e computadores). Certas plantas e fungos presentes no planeta Terra são conhecidos por acumularem alguns micronutrientes (ou oligoelementos), num processo chamado de “hiperacumulação”. A lentilha é uma destas plantas, que apresenta um mecanismo de absorção muito eficaz. Esta informação leva a crer que a lentilha terá, no futuro, pelo menos duas aplicações de extrema importância. Que lentilha queremos no futuro? Tendo em mente a forma como a lentilha absorve certos micronutrientes e as terras raras, passando a usá-las como filtros, ela poderá ter um papel importante na filtragem de águas provenientes de explorações minerais. A concentração das terras raras presentes permite “tratar” as águas contaminadas provenientes de algumas explorações minerais, e assim entrar novamente no ciclo da água. Além disso, os estudos apontam para a impossibilidade dos tradicionais agentes poluentes das águas entrarem na cadeia alimentar, já que o refinado sistema de absorção das lentilhas descarta os principais micro poluentes que afetam as águas subterrâneas, dos rios e da rede de abastecimento público. Outra aplicação futura da lentilha será para a nutrição, tanto do ponto de vista animal como humano. Do ponto de vista da alimentação humana, ela já é considerada um superalimento, pois contém cerca de 7 vezes mais proteína do que a soja, além de ser extremamente rica em ômega-3. E ela tem ainda uma grande vantagem em relação a outras plantas: como é uma planta aquática, não ocupa terrenos agrícolas, que cada vez estão mais valiosos. Assim, a forma como olhamos para este tipo de leguminosa pode estar mudando, com um papel cada vez mais relevante na nossa alimentação diária. Fonte: Revista Tempo Curadoria: Boi a Pasto

Feijão, por Ibrafe: Início de semana com negócios e mobilizações

 população consome diariamente ao redor de 280 carretas de Feijões. Por essa razão, são raríssimos mesmo os dias que não há negócios reportados para o PNF – Preço Nacional do Feijão. Ontem foram reportados alguns negócios que apontam para referência, base São Paulo, entre R$ 310/320. O Feijão-preto teve negócios reportados na fronteira por R$  260/270. Mas na verdade não dá para deixar de lado o momento que estamos vivendo. Onde quer que você pergunte, o Brasil está com a respiração suspensa.  Enquanto a grande mídia ignora as manifestações, outros identificam os mobilizados como golpistas. Esta atitude, ao invés de acalmar a população, está surtindo o efeito contrário. Um produtor do Mato Grosso dizia ontem que se tudo o que está sendo feito não tem sido suficiente para sensibilizar as autoridades, então está na hora de fazer sentir de forma mais severa a posição do povo. Assim como na época da pandemia, agora observo que há uma onda de solidariedade com quem está lá mobilizado, seja onde for.  Porém, por outro lado, negócios imobiliários, renovações de arrendamento, compra de máquinas, caminhões e automóveis estão praticamente parados. Os contatos que normalmente são para troca de informações ou efetivamente para realizar negócios se tornam oportunidades de prospectar se há alguma informação sobre os desdobramentos da crise. Fonte: Notícias Agrícolas Curadoria: Boi a Pasto

Zoneamento agrícola para cultivo de cevada e aveia é publicado

Diretrizes têm o objetivo de auxiliar o produtor a identificar a melhor época para plantar e evitar perdas oram publicadas na semana passada as portarias do Zarc (Zoneamento Agrícola de Risco Climático) para o cultivo da cevada e da aveia em sistema de produção sequeiro e irrigado. As orientações têm o objetivo de reduzir os riscos relacionados aos problemas climáticos, além de permitir que o produtor identifique a melhor época para plantar de acordo com a região do país, cultura, diferentes tipos de solos, água disponível, demanda hídrica das cultivares e elementos geográficos. A produção de cevada é influenciada por diversos fatores, como o clima, as características genéticas da cultura e as práticas de manejo de cultivos adotadas com finalidade cervejeira. Já a aveia é uma planta de clima temperado, que pode ser cultivada em diferentes condições climáticas e para diversos fins, como a produção de grãos para alimentação humana e animal, forragem e cobertura do solo. Benefícios do Zarc Os agricultores que seguem as recomendações do Zarc estão menos sujeitos aos riscos climáticos e ainda poderão ser beneficiados pelo Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) e pelo Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR). Muitos agentes financeiros só liberam o crédito rural para cultivos em áreas zoneadas.   Com as informações do Mapa Foto de capa: Embrapa Curadoria: Boi a Pasto

Plantação de arroz para safra 2022/23 próxima de ser concluída no Sul

O plantio se estende até o final de novembro. As sementes do arroz ainda estão em estágio de desenvolvimento No Sul de Santa Catarina, os agricultores semeiam arroz para a safra de 2022/223. As plantações começaram no fim de agosto e até meados de janeiro, deverão ser feitas as colheitas. Na Associação dos Municípios da Região Carbonífera (Amrec) e na Associação dos Municípios do Extremo Sul Catarinense (Amesc), quase 100% das áreas foram plantadas. O plantio se estende até o final de novembro. As sementes do arroz ainda estão em estágio de desenvolvimento, portanto, a temperatura não interfere no resultado final. Segundo Fernando Lock Silveira, engenheiro Agrônomo da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), a única interferência nessa etapa, caso faça frio, é uma demora maior para a planta crescer. “O frio demora um pouco mais para o processo, mas não afeta. De modo geral, está tudo indo bem desde o início da safra, o regime de água, por exemplo, tá indo bem, algo que no ano passado atrapalhou pela falta em setembro. Praticamente todos os agricultores já plantaram”, explica  Silveira. No Sul, os municípios que mais ganham destaque na safra do arroz são Turvo, Meleiro, Jacinto Machado, Ermo, Sombrio, Praia Brava, Forquilhinha, Nova Veneza e Araranguá. A Amrec possui 58.848 hectares (ha) de área plantada, e cerca de 8.712 quilos de produtividade foram registrados no último ano. Na Amesc, são 21.828 há de área e em 2021, o registro foi de 8.784 quilos. Araranguá foi ainda, safra 2021/22, a principal região produtora de arroz em Santa Catarina, com um total de 503.134 toneladas. Também é a região com maior área de plantio. Fonte: T N Sul Curadoria: Boi a Pasto

Estudo sugere criar programa para controlar tuberculose bovina entre animais silvestres

O Brasil não possui uma legislação específica para o controle da doença, à qual os animais silvestres são suscetíveis A partir de uma pesquisa realizada no parque temático Pampas Safari, que funcionou no município de Gravataí, no Rio Grande do Sul, até 2017, pesquisadores do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP) compreenderam a extensão do surto de tuberculose bovina em animais silvestres, como cervos. Os resultados servem como um alerta para a necessidade de um programa de controle da doença entre esses animais, seja na natureza, em zoológicos ou parques. Desenvolvida com o apoio da Fapesp e a colaboração de equipes da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural do Rio Grande do Sul e da Faculdade de Medicina Veterinária da USP (FMVZ-USP), o resultado da pesquisa mostra que a doença foi provavelmente transmitida através dos bois para ao menos 16 espécies diferentes de animais, em sua maioria da espécie cervídeos. Foram encontradas três variantes genéticas da bactéria causadora da doença, a Mycobacterium bovis. Os resultados foram publicados na revista Transboundary and Emerging Diseases. Segundo os autores, trata-se do primeiro estudo que mostra a prevalência da doença em um ambiente que não é totalmente fechado, como um zoológico. Daiane Lima, pesquisadora do Grupo de Pesquisa Animal da Embrapa e primeira autora do estudo, afirma que “esses números, tanto de variantes como de espécies de animais infectados, provavelmente são maiores, pois não há um teste de diagnóstico específico para a tuberculose bovina em animais silvestres”. Flábio Ribeiro de Araújo, também da Embrapa, acrescenta que “o problema certamente foi muito maior do que o relatado. Nós só pegamos um fragmento do que aconteceu lá, com testes em animais mortos”. ZoonoseA tuberculose bovina é uma enfermidade infectocontagiosa que acomete animais domésticos, silvestres e também humanos. A transmissão para o homem se dá principalmente pela ingestão (leite cru não pasteurizado, na maioria das vezes) ou inalação de aerossóis por meio do contato com animais doentes. Não existe tratamento nem vacinas para os animais, somente medidas de prevenção e contenção do espalhamento de focos, que envolvem o abate após o diagnóstico. De caráter crônico, a doença causa prejuízos econômicos para a pecuária de corte e de leite, além de barreiras sanitárias. “Mundialmente, a notificação de tuberculose bovina à Organização Mundial da Saúde Animal é obrigatória. Mas, no Brasil, os casos em animais silvestres não precisam ser reportados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Queremos que esse trabalho ajude a corrigir esse vácuo legal, tendo em vista que o Programa Nacional de Controle da Tuberculose Bovina do ministério não leva em conta os animais silvestres”, afirma Ana Márcia de Sá Guimarães, coordenadora do Laboratório de Pesquisa Aplicada a Micobactérias do ICB-USP, onde foi feito parte dos testes. Diagnóstico e sequenciamentoOs cientistas analisaram amostras de animais sacrificados, coletadas entre os anos de 2003 e 2018. Além de amostras de lhamas que vieram a óbito, foram também incluídas amostras oriundas do diagnóstico de cervídeos realizado pela equipe veterinária do SEAPDR, seguindo orientações de pesquisadores, e o protocolo diagnóstico do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que também cuidou das eutanásias dos animais diagnosticados clinicamente. Com o decorrer dos anos, as amostras desses animais foram enviadas à Embrapa e à FMVZ-USP, que ficaram responsáveis por realizar o diagnóstico por meio de cultivo bacteriano. As amostras positivas foram submetidas ao sequenciamento genômico. Sendo possível entender se existia transmissão entre os animais e se houve múltiplas introduções da bactéria ao longo do tempo. No ICB-USP as amostras passaram por análises de bioinformática, onde foram captados todos os DNAs e comparados para avaliar se houve mutações da bactéria. “Tentamos ver quais genomas seriam mais próximos entre si e quais estariam mais distantes e que poderiam ser de origens diferentes”, explica Cristina Zimpel, aluna de doutorado. “Com o estudo, conseguimos mostrar, pelas três variantes encontradas, que houve ao menos três introduções diferentes da doença no parque no período”, acrescenta. Tudo indica que o surto no Pampas Safari se deu em função de dois fatores: alimentação inadequada dos animais, que compromete sua imunidade e habilidade de lutar contra o patógeno; superlotação de indivíduos de espécies diferentes em um espaço pequeno. “Os cervídeos que se infectaram foram sacrificados. Mas como o Pampas Safari é um local privado e a fazenda onde ele ficava situado ainda existe, não dá para dizer que o surto terminou”, diz Ana Márcia de Sá Guimarães. Os pesquisadores estimam que a doença pode ter se espalhado para outros Estados, pois no parque havia uma atividade intensa de venda de animais vivos para outras fazendas. Rastreamento de casosA busca por novas parcerias para analisar outros casos de transmissão de tuberculose bovina em animais silvestres. “Queremos conversar com pessoas responsáveis por zoológicos em diferentes regiões do país para ver se elas já presenciaram casos da doença e o que foi feito. E então analisá-los a fim de ter a real noção de sua prevalência no Brasil”, afirma Guimarães. Paralelamente, o grupo seguirá fazendo estudos sobre transmissão e diagnóstico da tuberculose nos bovinos e bubalinos. Na avaliação dos pesquisadores, é imprescindível um programa de controle da doença voltado aos animais silvestres, com notificação obrigatória dos casos e estabelecimento de critérios claros de diagnóstico. Sem essas medidas, o risco de disseminação da doença no Brasil, por meio dos animais silvestres, tende a aumentar. Fonte: Canal Rural Curadoria: Boi a Pasto