novembro 3, 2024

Sítio volta a lucrar após investir em tecnologias de reuso da água

Em parceria com a Embrapa, a família Marchezin aplicou também técnicas de fossa biodigestora, para fazer o saneamento do esgoto, e de restauração de áreas degradadas, fazendo com que a propriedade deixasse de ser improdutiva. Uma propriedade improdutiva teve seu rumo alterado após os donos, com ajuda de pesquisadores, começarem a investir em tecnologias de reuso de água. Conheça no vídeo abaixo a história da família Marchezin, localizada em São Carlos (SP). https://globoplay.globo.com/v/11193300/ A propriedade, adquirida pela família na década de 70, tem uma área praticamente em declive, que foi se degradando aos poucos, principalmente por causa da erosão do solo causada pelo desmatamento. Na década de 90, ela se tornou quase toda improdutiva. Flávio, herdeiro da propriedade, deixou o campo para estudar administração de empresas, depois voltou com o objetivo de tornar a produção rentável. Começou trabalhando com peixes em um tanque escavado. Foi então que ele conheceu a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), que precisava de uma área para testar novas tecnologias. A parceria rendeu três experimentos: Fonte: G1 Curadoria: Boi a Pasto

Produtores de Flores de Goiás se capacitam para integrar Polo de Fruticultura

Equipes acompanharam Curso de Cooperativismo em Vão do Paranã, realizado por OCB-GO/Sescoop-GO. Projeto pretende incrementar produção agrícola e melhorar a renda das famílias em uma das regiões mais carentes do Estado Produtores de Flores de Goiás se capacitam para integrar Polo de Fruticultura Vinte e quatro pequenos produtores rurais de Flores de Goiás participaram, de um Curso de Cooperativismo. A iniciativa cumpriu mais uma etapa do processo de implantação do Polo de Fruticultura do Vão do Paranã, projeto do Governo de Goiás, criado e operacionalizado pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), em parceria com a Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater), a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), a Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco) e outras entidades. O objetivo principal do projeto é incrementar a produção agrícola na região do Nordeste Goiano, gerando emprego e renda para a população. A atividade escolhida, a fruticultura, está alinhada com o perfil topográfico, climático e hidrológico local. “Esta região tem alto potencial produtivo, principalmente com irrigação. Queremos dotar estes produtores de conhecimento e tecnologia para que possam produzir em quantidade e qualidade. Há muito espaço para ser ocupado tanto no mercado interno quanto externo”, destaca o titular da Seapa, Tiago Mendonça. O processo de implantação do polo contempla a capacitação de produtores rurais e a facilitação do acesso a crédito e tecnologia. “Nosso foco inicial está em Flores de Goiás. Ali há 20 assentamentos rurais da reforma agrária, com 2.092 famílias, muitas delas em situação de vulnerabilidade social. Vamos expandir gradativamente este trabalho para outros municípios do Nordeste Goiano”, explica o superintendente de Engenharia Agrícola e Desenvolvimento Social, José Ricardo Caixeta Ramos. A previsão inicial é capacitar 130 produtores rurais oriundos de assentamentos de Flores de Goiás, onde será implantada a primeira infraestrutura hidroagrícola em uma área de dois hectares. Na quarta-feira (23/11), o município recebeu o Curso de Cooperativismo, realizado pela Organização das Cooperativas Brasileiras no Estado de Goiás e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado de Goiás (OCB-GO/Sescoop-GO). Equipes da Seapa e da Emater acompanharam a capacitação. Vinte e quatro produtores foram certificados. “Essa certificação é um pré-requisito para participar do projeto. Visitamos iniciativas semelhantes, como o Polo Frutícola do Vale do São Francisco, e reunimos parceiros para oferecer algo bem estruturado, que contempla capacitação, assistência técnica, crédito, outorga de água, garantia de venda e outros fatores decisivos para o sucesso”, diz a gerente de Infraestrutura Rural da Seapa, Claudia Nogueira. Além da OCB-GO/Sescoop-GO, Codevasf e Sudeco, o projeto já tem as parceiras de Sistema Faeg/Senar, Sebrae Goiás, Perboni e Prefeitura Municipal de Flores de Goiás. O gerente de Agricultura Irrigada da Seapa, Vitor Hugo Antunes, e o assessor Alisson Ferreira também estiveram em Flores de Goiás. Responsáveis pela elaboração dos projetos agronômicos e hidráulicos, eles levaram aos produtores esclarecimentos sobre exigências, obrigações e condições de participação no polo. A partir de agora, acompanharão os processos de implantação da infraestrutura hídrica, plantio e condução das culturas. “Vamos começar com manga e maracujá, por seu alto potencial de mercado e valor agregado”, antecipa Antunes. As próximas etapas do Projeto de Irrigação – Polo de Fruticultura do Vão do Paranã contemplam seleção de participantes por capacidade de pagamento, definição de modelo e fonte de financiamento, assinatura de protocolo de intenções e criação de grupo de trabalho com parceiros, assinatura de propostas de financiamento, supervisão da construção da infraestrutura hídrica, plantio, acompanhamento de indicadores de produtividade e comercialização e expansão para outros municípios. Fonte: Agencia Coral de Notícias Curadoria: Boi a Pasto