ABAG lança 2ª edição da pesquisa sobre inovação e competitividade no agronegócio
A partir da avaliação dos respondentes, entidade elaborará novo position paper sobre o tema Em 2020, a ABAG lançou o position paper “Visão da Inovação e Competitividade do Agronegócio”, com dezesseis direcionadores estratégicos, divididos em sete áreas, para mapear o ambiente inovador no agronegócio nacional. O documento foi elaborado pelo Comitê de Inovação da entidade. Para o próximo ano, a ABAG produzirá um novo position paper sobre esse tema, com o objetivo de mensurar a importância de fatores relacionados ao nível de inovação e de competitividade do agronegócio brasileiro, bem como nortear o planejamento estratégico de organizações públicas, privadas e de economia mista que trabalham com inovação. A pesquisa teve início no dia 1° de dezembro e será encerrada no dia 15 de janeiro de 2023. Com 32 questões, o formulário engloba assuntos como tecnologias 4.0, desafios do agro, atuação dos entes para a competitividade do setor, os critérios de governança, social e ambiental da sigla ESG, cadeias globais de valor, startups e tendências de inovação. Direcionada aos executivos de empresas do agronegócio, entidades setoriais, academia, instituições ligadas à inovação, como incubadoras, aceleradoras, parques tecnológicos, startups, governo, entre outros, a pesquisa está aberta para participação, basta acessar o formulário neste link. A divulgação do position paper está programada para março de 2023. O position paper de 2020 teve como as áreas estratégicas: Políticas Públicas, Fator Humano, Infraestrutura, Propriedade Intelectual e Patentes, Política Internacional, Financiamento e Fomento à Inovação e Sustentabilidade. A pesquisa da contou com a participação de diversos setores da sociedade, sendo um terço dos respondentes, associados da entidade. Fonte: Notícias Agrícolas Curadoria: Boi a Pasto
Capim Tifton: Como implantar em Pastagens?
A forrageira pode ser cultivada em solos arenosos, mistos e argilosos, devidamente corrigidos e adubados, não suportando apenas terrenos encharcados e ambientes sombreados. O tifton, gramínea do gênero Cynodon, foi desenvolvido com o objetivo de obtenção de alta produtividade e qualidade forrageira, sendo uma ótima opção para pastejo e também para produção de feno. Pode ser plantado tanto em regiões frias, quanto quentes, de clima subtropical e tropical. A forrageira pode ser cultivada em solos arenosos, mistos e argilosos, devidamente corrigidos e adubados, não suportando apenas terrenos encharcados e ambientes sombreados. Por não produzir sementes viáveis, o tifton é cultivado por meio de estruturas vegetativas, os estolões. As maneiras mais comuns de implantação da gramínea são em sulcos, em covas ou a lanço. Recomenda-se realizar o plantio durante o período das águas (outubro a janeiro). O plantio em outras épocas é recomendado apenas em áreas irrigadas, em virtude das mudas serem muito sensíveis à falta de água e desidratarem facilmente. Acompanhe abaixo as etapas que englobam o plantio do tifton: Plantio do Tifton 1. Escolha da área para cultivo 2. Análise química do solo 3. Correção do solo: se necessário, efetue as correções do solo – calagem, gessagem, potassagem, fosfatagem, além da adubação com outros macro e micronutrientes. 4. Preparação do solo para plantio: subsolagem, aração e gradagem. Essas operações servem para descompactar, destorroar e nivelar a área, melhorando assim as condições físicas do solo. Além disso, servem para diminuir a presença de plantas invasoras no momento da implantação da cultura. 5. Abertura dos sulcos de plantio: os sulcos de plantio podem ser abertos com o auxilio de uma enxada (pequenas áreas) ou com trator e um equipamento apropriado para abertura de sulcos. Recomenda-se que os sulcos fiquem espaçados de 0,5 a 1,0 metros, com profundidade de 10 a 15 cm. 6. Corte das mudas: as mudas de tifton, ou estolões, podem ser cortadas manualmente com uma enxada, ou com um equipamento acoplado ao trator (ceifadeira). Sempre que possível, deve-se cortar as mudas no dia do plantio. Se for necessário armazená-las, elas devem ficar sob a sombra e serem molhadas diariamente. As mudas destinadas à formação de pastagens devem estar maduras e vigorosas, com cerca de 100 dias de idade, originadas de áreas livres de pragas, doenças e ervas. Uma boa muda de tifton deve possuir raízes, colmos/estolões vigorosos e uma grande quantidade de gemas (Seghese, 2009). Mudas jovens, pequenas e tenras não devem ser utilizadas porque desidratam facilmente no sulco de plantio. (Moreira, 2003). 7. Distribuição das mudas: as mudas devem ser distribuídas de maneira uniforme na área de plantio. De acordo com Seghese (2009), são necessários de 4 a 5 t/ha, 3 t/ha e 2,5 t/ha de mudas, para o plantio a lanço, em covas e sulcos, respectivamente. 8. Cobertura das mudas: deve-se enterrar cerca de dois terços da muda (enterrio parcial), deixando o terço apical sem cobrir. Esta etapa pode ser realizada manualmente com o auxílio de uma enxada ou com uma grade niveladora semiaberta. As folhas e colmos que ficam para fora do solo são capazes de realizar uma pequena taxa de fotossíntese, ajudando no desenvolvimento das gemas que darão origem às novas raízes. 9. Compactação leve do solo: Esta etapa pode ser realizada com um rolo compactador ou pelo pisoteio (quando o plantio for realizado em uma área pequena), sendo importante para aumentar o contato da muda, mais especificamente das gemas que irão originar as raízes, com solo. Observações finais Quando em condições adequadas de umidade e temperatura, após cerca de 90 a 120 dias, a pastagem deve estar cobrindo cerca de 70% da área. Neste momento, deve-se fazer o primeiro pastejo da área, passando com animais leves (ex: bezerras, novilhas), deixando que eles consumam cerca de 30% da forrageira disponível. Esta operação é importante para estimular a brotação e enraizamento do tifton. Fonte: Compre Rural Curadoria: Boi a Pasto
Como o abate de bovinos jovens melhora a “pegada de carbono” da pecuária do País
A crescente demanda de abate de gado de até trinta meses é um dos principais índices que estão influenciando a redução da emissão de gases de efeito estufa na produção de bovinos. Como o abate de bovinos jovens está melhorando a “pegada de carbono” da pecuária do País. Produção de bovinos mais jovens A produção de animais jovens, em ciclos de produção mais eficientes e sustentáveis, têm contribuído para uma pecuária de baixa emissão de carbono e até de carbono neutro. Isso porque os bovinos passam a permanecer menos tempo, o que leva a menos gases de efeito estufa emitidos. A crescente demanda por bovinos mais jovens de até 30 meses que possuem uma carne de melhor qualidade acaba influenciando numa pecuária de ciclo mais curto. Carne de bovinos jovens é demanda de consumidor Atualmente, cerca de 90% dos países compradores da nossa proteína não aceitam carne de animais com idade superior a 30 meses ao abate. Por isso, muitos pecuaristas no País estão entrando cada vez mais nessa tendência global de adequação dos sistemas de produção. Fonte: Giro do Boi Curadoria: Boi a Pasto
Biotecnologia irá alimentar a população do futuro
Com os desafios que pressionam a indústria alimentícia, como as mudanças climáticas que modificam ecossistemas e o nível de resistência das plantas a ervas daninhas e pragas, a biotecnologia se mostra um caminho promissor. Em todo o mundo, investimentos em pesquisa industrial permitem, por exemplo, sair do tradicional e usar fertilizantes à base de fermentação, com processos químicos que também contribuem para a sustentabilidade. Por aqui, cursos oferecidos por entidades como o Centro Latino-Americano de Biotecnologia atualizam estudantes de pós-graduação sobre as tecnologias moleculares, desenvolvimento de aplicações para as áreas de Saúde, Meio Ambiente e Agricultura, ou seja, formam mão de obra capacitada para implementar inovação na indústria do futuro. A partir de 2023, teremos grandes aportes em novas plantas de biotecnologia no país, pois o Brasil não deseja perder a alcunha de “celeiro do mundo” e tem toda a capacidade de absorver novas tecnologias. Pode parecer algo que demande alto custo, mas as plantas tecnológicas não são tão grandes quanto as tradicionais, o que reduz a escala. Prevendo essa demanda, a indústria de equipamentos industriais corre para fornecer máquinas que supram a nova necessidade. Por meio de muita inovação, por exemplo, no futuro próximo teremos válvulas com acionamento elétrico, o que permite realizar processos a distância e reduzir o tamanho das plantas. Falo em válvulas porque elas são o coração de uma fábrica que trabalha com fluidos ou gases. Para explicar melhor: quando falamos em automação no contexto da Indústria 4.0, hoje, o que temos são sistemas elétrico-pneumáticos, em que parte do acionamento é feito via ar comprimido (pneumático), ou seja: é preciso enviar um sinal elétrico para que o ar comprimido abra ou feche uma válvula ou outro sistema. Mas isso é muito complexo, pois é preciso gerar energia para movimentar um compressor que gere ar comprimido para então acionar o equipamento. No futuro, será possível enviar somente um sinal elétrico e….fim! Para isso, são necessárias válvulas que correspondam a essa necessidade. Existem ainda outros investimentos, como o conceito de válvula integrada com componentes que seriam adicionais, para medição de temperatura, vazão, condutividade etc. Com os produtos que estão sendo desenvolvidos, será possível ter todos esses sensores integrados de forma self-controlled, com todas as informações disponíveis direto na válvula. E quanto custa isso, você deve estar pensando…. temos no Brasil a falsa ideia de que os gestores só olham preço, mas nossa indústria não é mais assim. Se você oferece um sistema bem-feito e o cliente percebe o valor para seu sistema produtivo, mesmo que ele pague um pouco mais caro, ganhará em produtividade, tecnologia, garantia de processo, menor risco de contaminação do processo. Ou seja, o investimento se transforma em economia rapidamente. Isso porque o grande calcanhar de Aquiles quando se fala em biotecnologia é garantir zero contaminação. Imagine produzir uma batelada de produtos ao longo de semanas e, lá no fim, um pequeno desvio provocado por um minúsculo microrganismo contamina toda a série, que pode ser de mil litros ou 120 mil litros, por exemplo. É um risco que a indústria não pode correr. Outro ponto sensível é a garantia de manutenção com pronto atendimento personalizado, pois trata-se de equipamentos delicados que requerem especialização. Falo de alguns pontos que podem parecer ficção científica, mas estão logo ali, na esquina do tempo. A indústria que souber atender a todos esses requisitos terá a competitividade que o futuro demanda. Fonte: Com Você Portal Curadoria: Boi a Pasto