outubro 18, 2024

Bordadeira de Timbaúba (RN) explica produção da roupa de Janja na posse de Lula: ‘A gente nunca imaginou bordar palha’

Artesãs de Timbaúba dos Batistas, do Seridó potiguar, produziram vestido usado na posse. Elas já tinham feito o vestido de noiva usado por Janja em casamento com Lula. A roupa usada por Janja na posse de Lula neste domingo (1º) teve detalhes feitos por bordadeiras de Timbaúba dos Batistas, cidade potiguar a quase 300 quilômetros de Natal. O grupo já tinha produzido o vestido de noiva da socióloga em seu casamento e repetiu a dose com a produção para o evento que marcou o início do terceiro mandado de Lula como presidente do Brasil. A peça foi idealizada pela estilista Helô Rocha, que procurou as bordadeiras com uma proposta inovadora: utilizar palha como material que traria os detalhes dourados do vestido. A parceria entre as artesãs potiguares e a estilista já dura cinco anos. “Essa confecção foi totalmente inovadora, a gente nunca imaginou bordar palha. Mas aceitamos a ideia e fizemos vários testes antes do resultado final. “, afirmou Valdineide Dantas, presidente da Cooperativa das Mãos Artesanais de Timbaúba dos Batistas. Entre estudo e produção, foram seis semanas em um trabalho que contou com a atividade de cinco bordadeiras. A palha usada na peça foi trazida de Pirangi, no litoral potiguar. O bordado foi feito com o auxílio de uma máquina que é controlada manualmente pelas artesãs. “Queríamos esse efeito dourado, para ter um acabamento bonito de bordado. A gente fica muito realizada em ter sua arte sendo reconhecida. É muito gratificante”, afirma a bordadeira. Casamento Além da peça utilizada neste domingo (1º), as artesãs já tinham produzido outra veste marcante para a nova primeira-dama do Brasil. Em maio de 2022, a socióloga casou com o agora presidente com um vestido bordado pelas potiguares. A peça teve o tema ‘Luar do sertão’ e também foi fruto de parceria com a estilista Helô Rocha. Após um mês e meio de trabalho, a peça ficou pronta e o resultado foi elogiado nas redes sociais. Sete meses depois, Valdineide ainda comemora os frutos da produção. Ela conta que a procura pelos serviços da cooperativa aumentou consideravelmente. “Aumentou muito a procura. Principalmente de uma lembrancinha que fizemos pro casamento dela que estamos autorizado a comercializar. A peça tem o bordado da constelação de escorpião e virgem, representando Lula e Janja. O pessoal está comprando muito”, explicou a bordadeira. Bordadeiras A arte do bordado em Timbaúba dos Batistas é centenária e, para muitas das artesãs, foi uma habilidade passada de mãe para filhas. Atualmente fazem parte da cooperativa 26 mulheres. A entidade foi fundada há cerca de 15 anos e beneficia artesãs locais. Os bordados da cooperativa também já tinham vestido outras famosas. Elas fizeram o vestido de casamento da atriz Isis Valderde e tiveram peças usadas por Sacha, Bruna Marquezine e Cláudia Leitte. Fonte: G1 Curadoria: Boi a Pasto

Futuro ministro diz que terá missão de ‘reconstruir’ Embrapa

Carlos Fávaro quer retorno de Silvio Crestana para presidência da estatal de pesquisa agropecuária O futuro ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, quer “reconstruir” a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), com uma mudança radical de direção nos rumos da gestão da estatal e o orçamento turbinado para voltar a investir dinheiro público no trabalho dos pesquisadores. “A Embrapa acabou, destruíram a empresa. Assumo o ministério com a missão de reconstruí-la”, afirmou Fávaro em entrevista exclusiva ao Valor após o anúncio do seu nome pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para comandar a Pasta a partir da próxima semana. A mudança deve começar no comando da estatal. Fávaro e Lula querem que Silvio ParceiraFávaro afirmou que a aproximação da Embrapa com o setor privado – estimulada no atual governo – é válida, mas que a estratégia adotada foi errada. “A iniciativa privada é movida à perspectiva de resultado e lucro, e muitas vezes o poder público tem o desafio de enfrentar aquilo que aparentemente não dá lucro, mas que é importante e resolve problemas”, explicou. Um exemplo é o ramo de insumos biológicos. “A indústria de químicos não tem interesse de financiar a pesquisa se ela não vai ganhar dinheiro, mas a Embrapa precisa fazer para o bem dos brasileiros e da produção sustentável”, indicou. O futuro ministro disse que o Ministério da Agricultura é uma “exceção na Esplanada em termos de gestão”, mas que a Pasta enfrentou um desmonte orçamentário e sofreu as consequências de ações transversais das áreas econômica e ambiental do governo nos últimos anos. “O Ministério da Agricultura foi desprestigiado. A ex-ministra Tereza Cristina precisou ‘se virar nos 30’ para manter os mercados internacionais abertos com a passada da boiada acontecendo com desmatamento e queimadas”, opinou. Ele negou que a Pasta perderá importância com a estrutura mais enxuta após as saídas de algumas áreas do seu organograma. A agricultura familiar e a aquicultura e pesca virarão novos ministérios; o Serviço Florestal Brasileiro (SFB) passará ao Meio Ambiente e a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) irá para o Ministério do Desenvolvimento Agrário. “Vamos trabalhar transversalmente”, completou. ConabA ideia é dar uma nova roupagem à Conab, que poderá dar origem a uma agência de informações agropecuárias para atuar de forma independente no novo governo. “A Conab pode ser maior e não precisa estar conectada ao Ministério da Agricultura ou ao MDA”, disse. A ideia é que a autarquia seja provedora de dados para a iniciativa privada e para a formulação de políticas públicas. Uma dos desejos é equiparar a nova unidade ao Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), com relatórios de estoques, vendas antecipadas e exportações para orientar o planejamento no campo. “Não é intervenção, é ter informação. Queremos relatório da nossa Conab para informar o Brasil, o mundo, o mercado e dar segurança e estabilidade”, disse. O futuro ministro não quis antecipar nomes que vão compor o ministério, mas afirmou que deverá aproveitar algumas peças que estão na atual gestão. “Não temos data para definir, vamos devagar. Não podemos ter interrupção de políticas públicas”, comentou. Fonte: Valor Agronegócio Curadoria: Boi a Pasto

Nota de Falecimento de Gabriel Donato de Andrade

Lamentamos profundamente o falecimento Gabriel Donato de Andrade, ocorrida no dia 1º de janeiro de 2023. Mineiro de Arcos, onde nasceu em 1926, Gabriel teve uma vida inteira dedicada ao engrandecimento do país, inclusive à pecuária e ao Nelore, com a Colonial Agropecuária, uma das marcas mais importantes da raça. Aos 22 anos, ele graduou-se em engenharia civil. Juntamente com os irmãos Roberto e Flavio, constituiu a construtora Andrade Gutierrez. Também foi sócio fundador, em Arcos, da fábrica de leite em pó Indústria São Miguel Produtos Alimentícios. O investimento na seleção da raça Nelore teve início em 1970. Desde 1993, a Colonial faz parte do Programa de Melhoramento Genético da raça Nelore (Nelore Brasil), sendo a 4ª fazenda a ingressar ao então PMGRN (Programa de Melhoramento Genético da Raça Nelore), criado por geneticistas e pesquisadores da USP Ribeirão Preto. Também realizou excepcional trabalho para o Gir Leiteiro. Ficam aqui os sinceros sentimentos de todo o Agro! Fonte: ACNB Curadoria: Boi a Pasto