julho 26, 2024

O desafio de conciliar o agronegócio com a preservação ambiental

Últimos dados de fiscalização mostram aumento gradativo do desmatamento e incentivo do ex-presidente a práticas ilegais O agronegócio, um dos gigantes da economia brasileira, responsável por mais da metade dos produtos de exportação, é também o maior vilão da floresta amazônica. De acordo com o Coordenador da FrenteAmbientalista e professor de Direito da Puc-Rio, Alessandro Molon (PSB), no governo de Jair Bolsonaro, os órgãos de fiscalização ambiental foram enfraquecidos. Além disso, para Molon, o futuro ex-presidentecompactua com práticas criminosas. “Todos os sinais que o Bolsonaro deu foram no sentido oposto. Elepraticamente incentivou o garimpo ilegal.” O RAD (Relatório Anual do Desmatamento) do Mapbiomas comprovou que a Amazônia perdeu 59% de sua vegetação nativa. É esperado que o futuro presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, diminua os índices de desmatamento, que se encontram em 10 700 quilômetros quadrados, como foi feito no seu antigo governo doano de 2003 até 2011. Do sudeste do Maranhão ao sudeste do Acre, no norte do Tocantins, sul do Pará, norte deMato Grosso, Rondônia e sul do Amazonas, áreas que juntas são chamadas de Arco do Desmatamento. Os dois lados das eleiçõesAs eleições de 2022 fi caram marcadas pordois extremos, partidos relacionados à causa do agronegócio eoutros que são a favor da preservação da fl oresta Amazônica. Alessandro Molon, Presidente Regional do PSB,afi rmou que é necessário fortalecer os órgãos de fi scalização na Amazônia e focar em alternativas que tornamlucrativo manter a fl oresta de pé. Para que isso seja necessário, oIBAMAprecisa se reerguer para chefi ar ocombate ao desmatamento ilegal da Amazônia. Além disso, ele citou que um novo projeto de lei de grilagemque legaliza quem roubou terras da Amazônia passou na Câmara dos Deputados.“No governo Bolsonaro eles criaram as GLOS, ações de garantia da lei da ordem com o comando das forçasarmadas. E as forças não têm no hall e expertise para liderar essas ações de combate ao desmatamento, masnão devem ser elas a liderar a ação e sim apoiar a ação”, afi rmou Alessandro Molon.

Em meio a incertezas, mercado lácteo espera recuperação em 2023

Apesar da expectativa de retomada de crescimento, especialistas ressaltam que o ano de 2023 será ainda de muita incerteza, especialmente em relação à área fiscal. “Após quatro anos de altas consecutivas na produção leiteira, o setor apresentou dois anos de quedas significativas e estima-se que o Brasil encerre o ano com queda de 4,4% na produção formal”, relata a pesquisadora da Embrapa Gado de Leite Kennya Siqueira. “A cadeia produtiva do leite sofreu sérios impactos pelos acontecimentos globais em 2022, intensificando as dificuldades já apresentadas em 2021”, completa. Se, por um lado, a vacinação contra a Covid-19 acenava para a volta da normalidade e a retomada da economia; por outro, logo no primeiro trimestre de 2022, o conflito entre Rússia e Ucrânia valorizou as commodities agrícolas e o petróleo. Grandes produtores de grãos, fertilizantes e petróleo, os países em conflito impediram que a economia global se recuperasse dos anos de pandemia e criaram as condições para aumentos recordes dos custos de produção de leite no Brasil, além do aumento da inflação e da queda da renda do brasileiro, segundo detalha a cientista. Especialistas do Centro de Inteligência do Leite da Embrapa (Cileite) fizeram um balanço do período recente e traçam perspectivas para setor em 2023. O ano de 2021 já terminara com dificuldades para o setor, com queda no volume de produção do leite inspecionado (gráfico abaixo), elevando a importação de lácteos em 21,5% no ano posterior. Nos dois últimos anos, o Índice do Custo de Produção do Leite (ICPLeite) divulgado pela Embrapa registrou crescimento de 62%. A partir do segundo semestre, esse índice iniciou uma lenta retração e, em novembro, o ICPLeite apresentou queda de 1,7%, influenciado principalmente pela retração de 4,5% do custo do alimento concentrado para as vacas. Ainda assim, o cenário foi de piora na rentabilidade do produtor ao longo do segundo semestre de 2022, pois o preço recebido por eles caiu de um pico de R$ 3,53 por litro de leite, em agosto, para cerca de R$ 2,50, em dezembro. O impacto também foi sentido pelo consumidor; segundo estimativa da Embrapa, o consumo anual de leite por habitante foi reduzido de 170,3 litros para 163 litros. Em meados do ano, os lácteos atingiram preços recordes. O bolsista de economia Ygor Guimarães, que atua no Núcleo de Desenvolvimento Econômico da Cadeia Produtiva do Leite da Embrapa, lembra que, em agosto, a inflação do “leite e derivados” chegou a 40,2%, sendo um dos itens que mais influenciou a elevação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). “O alto custo para alimentar as vacas e a queda na produção durante a entressafra do leite penalizou o consumidor”, aponta o pesquisador do Núcleo Samuel Oliveira. “Podemos afirmar que o Brasil passou por uma crise de oferta de leite”, completa Oliveira. Isso fez com que os compostos lácteos ganhassem espaço como alternativas mais acessíveis para suprir parte da demanda, não sem despertar polêmica (leia quadro no fim da matéria). No entanto, o quarto trimestre do ano representou algum alívio para os consumidores. Na primeira quinzena de dezembro, o litro do leite UHT no atacado estava cotado a R$ 3,82 (queda de 40,5% desde o final de julho). Já o quilo da muçarela era vendido pela indústria a R$ 28,27 (queda de 34,8%). O leite spot (leite comercializado entre laticínios) teve a maior deflação; o litro do produto foi cotado em Minas Gerais a R$ 2,34, o que representa um recuo de 43% em relação a julho. Estimativas históricas sugerem que as festas de fim de ano são positivas para a indústria, que intensificam suas vendas. Estima-se crescimento próximo de 30% em relação à média de venda do ano, principalmente para leite condensado e creme de leite. Perspectivas para o setor Para o pesquisador da Embrapa Glauco Carvalho, embora o ano que começa ainda traga muitos componentes de incertezas internas e externas, o mercado brasileiro está se reequilibrando em termos de oferta e demanda. Segundo ele, com a recuperação do mercado de trabalho e melhorias do emprego e renda, espera-se alguma melhoria no consumo de leite e derivados. Outro fator positivo é a produção brasileira elevada de grãos na safra 2022/2023, contribuindo para uma menor pressão nos custos de alimentação das vacas, sobretudo concentrados à base de milho e soja. “Mas é um ano de muita incerteza ainda, em função da mudança de governo e das diretrizes que serão adotadas, principalmente na área fiscal, que tem impacto direto sobre taxa de juros e câmbio”, diz Carvalho. No âmbito externo, o analista Lorildo Stock espera que os preços dos fertilizantes recuem com uma solução para a guerra Rússia-Ucrânia. Porém, o cenário de inflação e o baixo crescimento previsto para as grandes economias (Estados Unidos, União Europeia e China) podem refletir negativamente na retomada da economia brasileira. “A desaceleração da economia mundial poderá gerar algum impacto negativo, ainda que modesto, no segmento lácteo”, avalia Stock. Carvalho complementa, dizendo que a forte valorização das commodities agrícolas e não agrícolas, nos últimos dois anos, ajudou na recuperação do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Esse não é o cenário para 2023. Fonte: Embrapa Curadoria: Boi a Pasto

Como tornar o agronegócio mais sustentável?

Mercado agro busca formas de se reinventar para diminuir o impacto ambiental Nunca se falou tanto em sustentabilidade como nos últimos anos. O mundo está em uma corrida contra o tempo para minimizar os impactos ambientais causados por indústrias, antes que se tornem irreversíveis. Entre um dos setores mais poluentes, o agronegócio, que é responsável por quase 1/5 de toda a emissão de gás carbônico no planeta segundo a publicação ‘Our World in Data’, enfrenta o desafio de se reinventar nesse cenário. Em comparação com resto do mundo, o Brasil lidera a redução do impacto ambiental no agronegócio — segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), o país foi capaz de elevar o volume de sua produção, além de reduzir o impacto ambiental da atividade, se destacando entre países como Argentina, Alemanha, Canadá, China, Estados Unidos, França e Índia. Apesar de serem dados animadores, ainda há um longo caminho a se trilhar rumo a sustentabilidade. Diante destes desafios, as indústrias possuem duas opções: reduzir as emissões de CO², reestruturando sua cadeia produtiva em busca de maior eficiência energética e conversão alimentar, ou, como opção, também é possível compensar suas emissões, o que pode ser feito através do plantio de árvores ou da compra de créditos de carbono. Para aqueles que buscam otimizar sua produção, com o objetivo de reduzir o impacto ambiental causado por ela, é importante se atentar aos insumos, resíduos e a eficiência da estrutura. Para otimizar de forma sustentável os insumos e resíduos da produção de carnes, é recomendado o uso de uma energia limpa, como a solar, através da instalação de painéis de captação de luz. Além disso, a água usada nas criações dos animais pode ser de reuso, usando a captação da água da chuva, e deve-se optar por um bio compostor para despejo de resíduos. Quando a eficiência da estrutura, um dos pontos essenciais é o investimento em isolamento térmico. Economia de energia, ganho de produtividade, melhora na ambiência, e o bem-estar animal são as principais vantagens de instalar esse tipo de sistema. “Levando em consideração que 80% do calor de interno vem do telhado, a melhor, mais sustentável e econômica opção para manter a temperatura de um aviário agradável é investir em soluções para coberturas. Para isso, subcoberturas que utilizam do são tão recomendadas”, explica Emerson Salum, Gerente Comercial da Saint-Gobain Produtos para Construção. “É também importante garantir que as telhas utilizadas contribuam para a eficiência térmica do espaço, as telhas Topcomfort são indicadas já que sua tecnologia consegue ajudar a diminuir a incidência de calor no ambiente”. O Midfelt Agro da Isover proporciona ao sistema um bloqueio térmico e acústico, o que diminui a incidência de calor transmitido pela cobertura ao ambiente, aumentando a produtividade dos aviários. O produto é sustentável, já que é produzido a partir de vidro reciclado, seguro, por ser incombustível e não gotejar em caso de incêndio, além de ser antifúngico e antibacteriano, evitando a propagação de fungos, bactérias e roedores. Fonte: Agrolink Curadoria: Boi a Pasto

O açaí da Mata Atlântica: pesquisadores desenvolvem produtos com os frutos da palmeira juçara

Smoothie de juçara, morango e banana é um dos produtos desenvolvidos a fim de agregar valor ao fruto da Mata Atlântica Fruto nativo da Mata Atlântica, a juçara (Euterpe edulis) é saudável e ótimo ingrediente para diferentes produtos alimentícios. Foi o que demonstrou uma pesquisa realizada pela Embrapa Agroindústria de Alimentos (RJ) que transformou a fruta em bebida tipo smoothie, corante e outros tipos de apresentação de polpa. A pesquisa procura agregar valor à matéria-prima e ajudar a proteger a espécie que chegou a ser incluída em lista de risco de extinção devido à extração ilegal de seu palmito. Similar ao seu parente amazônico, o açaí (Euterpe oleracea), o fruto da Mata Atlântica apresentou propriedades antioxidantes valiosas. A pesquisadora da Embrapa Flávia Gomes informa que os frutos da juçara são fonte de compostos bioativos, em especial, ácidos fenólicos e antocianinas. Evidências científicas têm apontado que essas substâncias têm ação antioxidante que protege as células contra radicais livres. Por isso, seu consumo poderá promover a redução do risco de diversas doenças degenerativas como câncer, aterosclerose, entre outras. “Vale destacar que a possível eficácia dos compostos bioativos no organismo humano é determinada pela biodisponibilidade dessas moléculas, que é definida como a quantidade de composto absorvido e metabolizado após a digestão. A biodisponibilidade tem como fator limitante a bioacessibilidade, a qual está relacionada à quantidade desses compostos que é liberada do alimento durante a digestão, ou seja, é uma fração de um composto potencialmente disponível para absorção”, detalha a cientista. Em testes realizados, os produtos avaliados apresentaram bioacessibilidade dos compostos fenólicos entre 5% e 25%, ou seja, nessa faixa, a quantidade de compostos fenólicos ingerida estaria disponível para absorção após a digestão. Os pesquisadores esperam que a agregação de valor aos frutos vá contribuir para a preservação da espécie. A exploração racional da fruta contribui para manter a floresta protegida e o fornecimento de um produto de alto valor agregado com importantes características nutricionais, funcionais e até de desenvolvimento econômico. Polpa em póA polpa da juçara em pó apresenta como diferencial não conter agentes encapsulantes na formulação, o que permite a disponibilização de um produto com intensidade de cor e elevada capacidade antioxidante.Foto: Kadijah Suleman Secagem da polpa para aumentar vida útil Segundo a pesquisadora Renata Tonon, devido à alta perecibilidade, a juçara apresenta vida útil muito curta. Assim, a secagem da polpa da fruta é uma forma de conservação do produto. “As polpas de frutas em pó apresentam baixa atividade de água o que dificulta, ou até impede, a multiplicação de microrganismos responsáveis por sua deterioração, aumentando consideravelmente a sua vida útil”, explica. A produção da polpa da juçara em pó também propicia maior facilidade no transporte, armazenamento e manuseio, o que favorece a comercialização, especialmente a exportação. “Além da possibilidade de reconstituição para consumo direto, a polpa em pó também pode ser utilizada como ingrediente em diversos produtos alimentícios. Por ser altamente concentrada em antocianinas, pigmento responsável por sua coloração roxa, pode, ainda, ser aplicada como corante natural, em substituição aos sintéticos”, destaca Tonon. A polpa em pó de juçara demonstrou, ainda, possuir propriedades prebióticas (ver quadro no fim da matéria). A equipe da Embrapa investigou o potencial da polpa em influenciar o crescimento de grupos bacterianos específicos, em um sistema de fermentação controlado, simulando as condições do intestino grosso humano. A polpa em pó aumentou a contagem de Bifidobacterium (microrganismo benéfico) e reduziu a população de Escherichia coli (bactéria patogênica). Aplicação em sorvete, iogurte e bebidas de frutas Nos produtos lácteos, foram testadas pequenas quantidades de corante de polpa da juçara, que variaram de 0,05% a 0,2%. Os resultados mostraram poder corante elevado da polpa desidratada, sendo que pequenas quantidades foram suficientes para reforçar a cor vermelha/rosada característica de sorvete e de iogurte de frutas vermelhas (mistura de morango e amora). “A pequena quantidade de polpa desidratada utilizada como corante nos produtos desenvolvidos não modificou as características nutritivas. Porém, foi capaz de conferir uma coloração atrativa e estável ao longo da vida útil dos produtos, de um mês no caso do iogurte e três meses para o sorvete”, informa a pesquisadora Ana Carolina Chaves. Adicionalmente, a polpa de juçara in natura foi estudada para o desenvolvimento de bebidas à base de frutas, buscando encontrar formulações otimizadas com base em valor nutritivo e aceitação sensorial. Aceitação dos produtos Testes sensoriais foram realizados visando avaliar o efeito da aplicação da polpa de juçara em pó, em diferentes concentrações, nas formulações de suco misto de maçã, iogurte e sorvete, além de avaliar o desempenho de diferentes proporções das frutas morango, banana e juçara na formulação de um smoothie. Nessa avaliação com consumidores potenciais de cada produto, verificou-se a aceitação de aparência, sabor e consistência, permitindo a identificação da formulação com melhor potencial de mercado. A pesquisadora Daniela Freitas de Sá relata que os resultados também demonstraram que a polpa em pó de juçara proporcionou a cor desejada e aumentou a expectativa de aceitação dos produtos, impactando positivamente a intenção de compra pelos consumidores. Já no desenvolvimento de uma bebida probiótica, avaliadores selecionados compararam bebidas produzidas com diferentes microrganismos probióticos e uma bebida referência (sem probiótico) após 90 dias de armazenamento, usando um método discriminativo. “Os resultados das análises sensoriais indicaram que os microrganismos avaliados não provocaram mudanças na aparência e consistência das bebidas e que apenas um dos microrganismos estudados promoveu uma alteração no sabor em relação à bebida sem probiótico”, relata a pesquisadora. Inspiração no açaí A aproximação da pesquisa da Embrapa com a juçara começou em 2008, por meio do proprietário da empresa Juçaí na época, George Braile. “Logo depois, a Embrapa abriu edital de propostas e eu submeti um projeto com o objetivo de estudar a aplicação dos processos de separação com membranas na polpa de juçara, aproveitando todo o conhecimento que já tínhamos sobre o açaí”, relembra a pesquisadora Lourdes Cabral. O projeto foi aprovado e, na equipe, foi incluída uma aluna de mestrado que avaliou a nanofiltração como ferramenta para concentrar as antocianinas presentes na polpa. “A grande motivação foi, de fato, validar a experiência que o grupo de pesquisa tinha com o açaí amazônico

Aditivos e probióticos aumentam em até 7% a eficiência alimentar e reduzem 40% as doenças no rebanho

Confira a entrevista com o médico veterinário Matheus Capelari, doutor em nutrição de ruminantes e gerente de serviços técnicos para gado de corte da Kemin para a América do Sul A constatação foi trazida pelo médico veterinário Matheus Capelari, doutor em nutrição de ruminantes e gerente de serviços técnicos para gado de corte da Kemin para a América do Sul. Ele foi o principal entrevistado no programa Giro do Boi desta quarta-feira, 11, e falou sobre os avanços nas pesquisas em nutrição de ruminantes. Capelari fez parte de uma caravana de brasileiros que fez uma visita técnica a confinamentos de bovinos de corte nos Estados Unidos. Avaliação de aditivos e probióticos nos Estados Unidos Foi nessa viagem que ele trouxe os resultados de um estudo de aditivos e probióticos na melhora da eficiência da dieta dos bovinos. “O bovino evoluiu para consumir pasto, no entanto, o que mais cresce é a adição de grãos da dieta dos animais, correspondendo de 80% a 70% do que esses animais comem. É nesse contexto que entra o uso de aditivos e probióticos”, diz Capelari. Esses compostos fortalecem os microrganismos presentes por todo o intestino do bovino fazendo com que o animal se adapte melhor a mudança da alimentação com mais grãos. Isso faz com que o rebanho aproveite melhor a alimentação e converta esses nutrientes em mais carne e leite, no caso de um rebanho leiteiro.  Sistema imunológico dos bovinos A evolução de ruminantes como os bovinos fez com que os o seu sistema digestivo funcionasse como o maior repositório de seu sistema imunológico. Isso foi uma grande saída para o desempenho do animal, pois, é pela boca que entra grande parte dos patógenos que fazem mal ao bovino. “É por isso que ao longo de todo o intestino dos bovinos se encontram de 70% a 80% de agentes do sistema imunológico”, diz o especialista. Portanto, ao fortalecer os microorganismos intestinais se fortalece também a saúde desses animais. Cronograma sanitário aliado a nutrição bovina Em muitos confinamentos americanos, o cronograma sanitário inclui a oferta de aditivos e probióticos aos animais, pois fortalece a sanidade dos animais.  “Alguns pesquisadores recomendam o probiótico ao lado do protocolo sanitário, pois isso garantiu as melhores respostas de saúde dos bovinos”, diz Capelari. O estudo americano constatou que além do ganho de eficiência alimentar de 5% a 7%, foi diminuída em 40% a incidência de doenças nos animais. Fonte: Giro do Boi Curadoria: Boi a Pasto