Qual o número adequado de bois e cavalos por hectare em pastagem no RS?
Confira a resposta do engenheiro agrônomo Wagner Pires, deu boas recomendações para a engorda intensiva de bovinos. Qual seria o número adequado de bois e cavalos a cada hectare de pasto no Rio Grande do Sul? A dúvida veio do Alexsandro Pavão, pequeno proprietário rural da região da Campanha Gaúcha. Ele quer implantar uma área de pastagem de verão e tem dúvidas sobre quantas cabeças de gado e de cavalo é possível se manter por hectare. Quem tirou a dúvida do produtor foi o engenheiro agrônomo Wagner Pires. Produção de capineira para alimentação do rebanho A recomendação do especialista, começa, no entanto, com um planejamento de uma boa base para oferta de alimentação aos animais com uma capineira. Para a região da Campanha Gaúcha, o especialista indica o cultivo de forrageiras como o Curumim que possui alta palatabilidade, além de espécies de Panicum. Fonte: Giro do Boi Curadoria
Pesquisa subsidia licenciamento ambiental agropecuário no Acre
Mecanismos adotados agora permitem determinar o grau de impacto ambiental das atividades rurais, de acordo com o tipo de negócio e com a forma como são conduzidas. Estudo realizado pela Embrapa gerou subsídios para a reformulação das regras para licenciamento ambiental de empreendimentos agropecuários e agrossilvipastoris, com finalidade comercial, em áreas alteradas do Acre. Publicada no fim de 2022, a nova Resolução do Conselho Estadual de Meio Ambiente e Floresta (Cemaf) define como critérios para emissão da licença o impacto ambiental da atividade e indicativos do Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) do estado sobre o potencial de uso da terra. As mudanças conferem maior agilidade ao processo e contribuem para uma produção mais sustentável. Elaborada por um grupo de trabalho, composto por produtores rurais e profissionais de instituições de pesquisa, órgãos de apoio e fomento à produção, organizações não governamentais e representantes da sociedade civil, a proposta da nova norma se baseou em pesquisa sobre o potencial de poluição e degradação ambiental de atividades produtivas predominantes no Acre. O estudo avaliou aspectos como os limites territoriais para áreas de reserva legal e de preservação permanente, sítios arqueológicos e territórios protegidos e considerou o potencial de adoção de tecnologias sustentáveis no processo de produção. Os resultados permitiram reunir as atividades produtivas, passíveis de licenciamento, em 19 tipologias classificadas de acordo com o grau de impacto ambiental. “Na norma anterior, o principal parâmetro para emissão da licença ambiental era o tamanho da propriedade rural. Essa análise quantitativa, com ênfase no porte do empreendimento, desconsiderava o risco de danos ao meio ambiente que determinadas atividades rurais oferecem, independente da extensão da área que ocupam. A revisão e alteração dos critérios possibilitou criar mecanismos que permitem determinar o grau de impacto ambiental do negócio rural, de acordo com o tipo e com a forma como são conduzidos”, explica o pesquisador da Embrapa Acre, Judson Valentim, coordenador do estudo e relator do grupo de trabalho. O pesquisador pondera, ainda que, quando alinhados a preceitos conservacionistas e às boas práticas de produção agropecuária, tanto pequenos negócios como grandes empreendimentos rurais podem ser sustentáveis e lucrativos. “A adoção de indicativos técnicos do Mapa de Subsídio à Gestão Territorial e Ambiental do ZEE do Estado como critério direcionador do processo de licenciamento ambiental, e de tecnologias recomendadas pela pesquisa, pode contribuir para uma produção mais sustentável no Acre”, acrescenta. Segundo a secretária de Meio Ambiente e Políticas Indígenas do estado, Paola Daniel, a ausência de critérios técnicos como reguladores do licenciamento ambiental dificultava o trabalho do órgão licenciador e fragilizava o processo, com prejuízos para o produtor rural que ficava sujeito a questionamentos por parte das instituições de controle. O novo dispositivo ajusta aspectos normativos e adequa procedimentos administrativos, aspectos que tornam mais ágil a emissão da licença ambiental, em atendimento a demanda do setor produtivo. “Contar com regras específicas para o licenciamento de atividades agropecuárias comerciais, potencialmente causadoras ou mitigadoras de impacto ambiental, proporciona maior transparência e segurança para os atores envolvidos no processo, em relação ao cumprimento de requisitos legais, uso adequado da terra e conservação ambiental por empreendimentos rurais”, enfatiza a gestora. Grau de impacto ambiental De acordo com legislação federal, o desenvolvimento de atividades agropecuárias comerciais deve ser autorizado por meio de licenciamento ambiental, de competência de estados e municípios ou da esfera federal, conforme o tipo de atividade. No Acre, nas áreas de jurisprudência federal, como terras indígenas e Reservas Extrativistas, o processo é de responsabilidade do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama). Já nas áreas geridas pelo Estado, é realizado pelo Instituto de Meio Ambiente (Imac), órgão que também fiscaliza o cumprimento de aspectos ambientais por empreendimentos rurais. A nova norma regulamentadora do licenciamento ambiental no Estado classifica as atividades produtivas licenciáveis em três níveis de impacto ambiental: baixo, médio ou alto. São consideradas de baixo impacto a reforma de pastagem degradada, com integração de lavouras anuais por plantio direto e de dessecação da vegetação; o cultivo de lavouras perenes em área degradada ou em substituição a área de pastagens, por plantio direto e com dessecação da vegetação; e a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) em áreas degradadas, de agricultura ou de pastagem, em sistema de plantio direto, com dessecação ou trituração da vegetação. As atividades de médio impacto ambiental incluem a reforma de pastagem degradada com mecanização convencional do solo (aração e gradagem); a Integração Lavoura-Pecuária (ILP) em sistema de plantio mecanizado; o cultivo de lavouras anuais e perenes em área degradada ou em substituição a área de pastagem, com plantio convencional e mecanização do solo; o semiconfinamento de bovinos para fins de produção de matrizes e reprodutores; e a implantação de lavouras anuais ou perenes e de sistema de Integração Lavoura-Pecuária (ILP) com uso de irrigação, entre outras iniciativas de produção que envolvam a mecanização do solo. Na classificação de empreendimentos de alto impacto ambiental estão a implantação de sistema de produção de lavouras anuais, a integração Lavoura-Pecuária (ILP) e as lavouras perenes, todas com irrigação com pivô central, e o confinamento de bovinos para fins de terminação. “Atividades com baixo e médio potencial de degradação terão procedimentos simplificados, sem a necessidade de documentação técnica para o licenciamento. Já para licenciar atividades de alto impacto ambiental, entre outras exigências, é necessário apresentar projeto técnico detalhado e Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) por profissional registrado junto ao Conselho Regional de Engenharia e Agronomia. Caso o empreendimento rural envolva níveis distintos de impacto ambiental, o produtor deverá requerer uma licença para cada atividade”, orienta Valentim. Embasamento técnico-científico O Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) possibilita conhecer os riscos potenciais de impacto social e ambiental do negócio rural e a aptidão de áreas alteradas, a partir de informações sobre o solo como topografia, capacidade de drenagem e fertilidade, entre outros aspectos que determinam o potencial e vulnerabilidades da área para a produção agropecuária e florestal. Construído a partir de estudos científicos desenvolvidos pela Embrapa e outras instituições e com base na legislação ambiental e nas mudanças decorrentes de processos de regularização fundiária e do uso da terra, essa ferramenta de gestão
Mudanças climáticas: por que ‘brilho’ da Terra está diminuindo, segundo cientistas
Além de alimentar inundações e secas mortais, fenômeno é citado como causa de efeitos estranhos, como explosões espontâneas no permafrost siberiano e escassez de mostarda. Muitos dos impactos das mudanças climáticas são devastadores. Alguns são estranhos. Além de alimentar inundações e secas mortais, as mudanças climáticas são citadas como causa de explosões espontâneas no permafrost siberiano, escassez de mostarda e o planeta ficando mais escuro.As mudanças climáticas podem estar, por exemplo, diminuindo o “brilho” da Terra, de acordo com cientistas do Big Bear Solar Observatory, em Nova Jersey, nos Estados Unidos. Ao medir a luz solar refletida da Terra para a parte escura da Lua à noite, os cientistas mediram o que eles chamam de “brilho” do planeta – basicamente, a refletividade da Terra. Os estudos sugeriram que a cobertura de nuvens baixas sobre o leste do Oceano Pacífico está diminuindo devido ao aquecimento da temperatura do oceano. Como essas nuvens agem como um espelho, refletindo a luz do Sol de volta para o espaço, sem elas, essa luz refletida diminui. Então, de acordo com esses cientistas, podemos realmente estar tirando o brilho do nosso planeta. Explosões Crateras gigantes no degelo do permafrost siberiano foram atribuídas por alguns cientistas russos a temperaturas mais quentes do solo, causando a explosão espontânea de bolsões subterrâneos de gás. O permafrost é definido como a terra que ficou congelada continuamente por mais de dois anos. É apenas uma hipótese para explicar a formação de crateras gigantes na paisagem ártica. Mas elas são um sinal inquietante de que essa paisagem fria e amplamente despovoada no norte do planeta está passando por mudanças radicais. Pesquisas recentes também mostraram que o Ártico está se aquecendo ainda mais velozmente do que se pensava – quatro vezes mais rápido que o resto do mundo. Répteis que mudam de sexo Embora possamos estar causando o aquecimento global, não somos a única espécie que sente seus efeitos. Algumas criaturas são afetadas de maneiras realmente surpreendentes. Em alguns répteis, o sexo da prole é parcialmente determinado pela temperatura na qual os ovos são incubados. Dragões-barbudos – uma espécie de lagarto encontrada na Austrália – mudam de macho para fêmea quando são incubados a uma certa temperatura. Assim, os cientistas estão preocupados que os machos possam se tornar cada vez mais raros à medida que o mundo aquece – colocando a espécie em risco de extinção. No oceano, os níveis crescentes de dióxido de carbono do gás de efeito estufa podem estar fazendo com que os peixes percam o olfato. A mudança climática também está atrapalhando de forma sensível a sincronia sazonal. Em abril, em Wytham Wood, a floresta mais cientificamente estudada do Reino Unido, filhotes de chapim, um pequeno pássaro, emergiram de seus ovos até três semanas antes do que teriam feito na década de 1940. Toda a cadeia alimentar na primavera mudou com o aquecimento. As lagartas que os pássaros comem, as folhas de carvalho que as lagartas comem – todas atingem seu pico semanas mais cedo do que antes. Enquanto as estações mudam, muitos pássaros estão se ajustando – ou apenas se mudando para outros lugares. Este ano, filhotes de abelharucos foram vistos em uma pedreira de Norfolk – eles geralmente são encontrados no sul do Mediterrâneo e no norte da África. Mostarda em falta O clima extremo também está dificultando o cultivo de alimentos. Alimentos básicos como trigo, milho e café já estão sendo afetados. E, neste ano, houve uma notável escassez de condimentos. Em abril, a Huy Fong Foods, uma empresa com sede na Califórnia que produz cerca de 20 milhões de garrafas de molho de pimenta todos os anos, enviou uma carta aos clientes alertando sobre uma “grave escassez” do produto. No verão, os supermercados na França começaram a ficar sem mostarda dijon – um problema que pode ser atribuído ao mau tempo nas pradarias canadenses, onde a maioria das sementes de mostarda do mundo é cultivada. E as mudanças climáticas estão até mesmo dificultando os esforços para reduzir as emissões de carbono. Em agosto, a empresa de energia EDF teve que reduzir a produção de usinas nucleares na França, porque não havia água fria suficiente nos rios franceses. A reação – que está sendo discutida por 200 países na cúpula climática da Organização das Nações Unidas agora – é um corte dramático nos gases que aquecem o planeta. Mas já transformamos nosso mundo aquecendo-o – e provavelmente haverá muitas outras consequências inesperadas e surpreendentes. Fonte: G1 Curadoria: Boi a Pasto
Lula visita Casa de Saúde Yanomami em Roraima e diz que situação de indígenas é desumana: ‘O que vi me abalou’
Ministério da Saúde decretou emergência de saúde pública para combater desassistência de indígenas Yanomami nessa sexta-feira (20), um dia antes da visita do presidente. Quase 100 crianças Yanomami morrem em 2022. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) visitou a Casa de Saúde Indígena Yanomami neste sábado (21) e classificou como desumana a situação vivida pelos indígenas em Roraima. A visita do presidente ocorreu após o Ministério da Saúde declarar emergência de saúde pública para enfrentar à desassistência sanitária no território Yanomami. “Se alguém me contasse que em Roraima tinham pessoas sendo tratadas dessa forma desumana, como vi o povo Yanomami aqui, eu não acreditaria. O que vi me abalou. Vim aqui para dizer que vamos tratar nossos indígenas como seres humanos.” Acompanhado de sete ministros, entre eles a da Saúde, Nísia Trindade, e Sonia Guajajara, dos Povos Indígenas, Lula esteve por cerca de duas horas dentro da Casa de Saúde, na zona Rural de Boa Vista. Ao sair, todos se disseram impressionados com o que viram. “Precisamos também responsabilizar o governo anterior por ter permitido que essa situação se agravasse ao ponto de a gente chegar aqui e encontrar adultos com peso de criança, e crianças em uma situação de pele e osso”, disse Guajajara. A situação descrita pela ministra foi inúmeras vezes retratada em fotos e vídeos divulgadas por organizações indígenas que pedem o fim do garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami, apontando como o maior causador dos problemas na reserva. Só em 2022, foram registradas 99 mortes de crianças impactadas pelo garimpo. Antes da visita de Lula, técnicos do Ministério da Saúde foram enviados para a Terra Indígena para elaborar um diagnóstico da situação. Em quatro dias, resgataram ao menos oito crianças Yanomami em estado grave, com quadros severos de desnutrição e malária. O plano do governo é enviar equipes de saúde para atender os indígenas dentro do próprio território. “Eu acho que uma forma da gente resolver isso é fazer com que a gente monte o plantão da saúde. Nas nas aldeias, para que a gente possa cuidar deles lá. Fica mais fácil a gente transportar 10 médicos [para dentro da reserva] do que transportar duzentos índios que estão aqui”, disse Lula. Além disso, questionado pelo g1 sobre o plano para combater os garimpos ilegais na reserva, Lula prometeu acabar a atividade: “O que eu posso dizer é que não vai existir mais garimpo ilegal”. “No caso da Saúde, nós definimos que isso é uma emergência sanitária de importância nacional semelhante a uma epidemia, é isso que precisa ficar claro”, pontuou Nísia, acrescentando que o governo prepara um plano de trabalho. “A força do SUS começará a vim a partir de segunda-feira (23) com mais profissionais médicos e enfermeiros para esse atendimento de emergência. Mas, sabemos que temos que melhorar a saúde onde as populações, onde os povos indígenas moram, nas suas comunidades”, reafirmou. Lula e a comitiva de ministros desembarcou às 9h49 na Base Aérea de Boa Vista. Ao chegar na Casai, foi recepcionado por indígenas que entoaram cantos ao vê-lo. Além disso, alguns seguram cartazes com pedidos de ajuda, como “Vidas indígenas importam” e “fora garimpo”. Estavam com Lula os ministros: Wellington Dias (Desenvolvimento Social), Nísia Trindade (Saúde), Sônia Guajajara (Povos Indígenas), Flávio Dino (Justiça), José Múcio (Defesa), Silvio Almeida (Direitos Humanos), Márcio Macêdo (Secretaria-Geral), General Gonçalves Dias (Gabinete de Segurança Institucional), e o comandante da Aeronáutica, Marcelo Kanitz Damasceno. O secretário de Saúde Indígena do Ministério da Saúde, Weibe Tapeba, também integrou a comitiva. Tabeba já afirmou ao g1 que o combate à desnutrição e malária entre os Yanomami é prioridade. “Um verdadeiro genocídio anunciado acontece na área que sofre com o garimpo ilegal e suas consequências. Fome, intoxicação e doenças infecciosas são algumas das enfermidades enfrentadas”, disse Tabeba no Instagram, após a visita. Mais cedo, no Twitter, ministra da Saúde, Nísia, já havia classificado como grave a situação. Segundo ela, foram registrados “3 óbitos de crianças entre 24 e 27/12 e 11.530 casos de malária no último ano.”O governador de Roraima, Antonio Denarium (PP), e o prefeito de Boa Vista, Arthur Henrique recepcionaram o presidente e comitiva de ministros na Base Aérea. Além dos dois, outras autoridades locais também acompanharam a visita. Entre eles, o defensor público-geral, Oleno Matos, e o deputado federal eleito Stélio Dener (Republicanos), o senador Telmário Mota (Republicanos) e a ex-deputada estadual Betânia Almeida. Telmário e Betânia foram vaiados pelas pessoas que acompanhavam o evento, com gritos de “golpistas” e “garimpeiros”. Após a visita, Lula e comitiva deixou Boa Vista por volta das 13h (horário local) rumo a Brasília. O secretário Tapeba segue na capital, onde acompanha as ações feitas em prol da saúde Yanomami. Criação de Comitê Além da calamidade na saúde, também foi criado o Comitê de Coordenação Nacional, para discutir e adotar medidas em articulação entre os poderes para prestar atendimento a essa população. O plano de ação deve ser apresentado no prazo de quarenta e cinco dias, e o comitê trabalhará por 90 dias, prazo que pode ser prorrogado. A avaliação feita pelos integrantes o governo é que a situação sanitária no território caminha para uma “crise humanitária” – devido ao aumento de casos de desnutrição em crianças e ao avanço do garimpo ilegal na região. “Recebemos informações sobre a absurda situação de desnutrição de crianças Yanomami em Roraima. […] Viajarei ao estado para oferecer o suporte do governo federal e, junto com nossos ministros, atuaremos pela garantia da vida de crianças Yanomami”, escreveu Lula, em uma rede social, na sexta-feira (20). Dados da (Sesai), obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI), indicam que, ainda em 2021, 56,5% das crianças acompanhadas pelo governo no território Yanomami apresentaram quadro de desnutrição aguda – quando o peso é considerado baixo ou baixíssimo para a idade. Fonte: G1 Curadoria: Boi a Pasto
Senar lança curso online gratuito para produtores de aves e suínos integrados
O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) lançou o curso Cadec voltado para produtores de aves e suínos integrados. O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) lançou o curso Cadec voltado para produtores de aves e suínos integrados. A capacitação online e gratuita está com matrículas abertas, mediante disponibilidade de vagas no portal de educação a distância no link: https://cnabrasil.org.br/noticias/senar-lanca-curso-online-para-produtores-de-aves-e-suinos-integrados Com carga horária de 32 horas, o curso está dividido em quatro módulos: Lei da Integração; técnicas da organização e condução de reuniões; técnicas de negociação e gerenciamento dos custos de produção na avicultura integrada. Os participantes terão acesso às novidades da Lei de Integração (nº 13.288/2016) para o modelo de negócio do produtor integrado. O conteúdo prevê ainda o gerenciamento de custos de produção para obtenção de resultados melhores nas negociações entre produtores rurais e agroindústria. Para efetivar a matrícula, é necessário ter idade a partir de 16 anos. Após realizar todas as atividades e responder uma pesquisa de satisfação, o participante receberá o certificado de participação. O curso é uma iniciativa do programa Cadec Brasil do Sistema CNA/Senar para atender às demandas dos produtores integrados das cadeias de aves e suínos. As Cadecs são Comissões para Acompanhamento, Desenvolvimento e Conciliação da Integração, formada por representantes dos produtores rurais e das indústrias para promover mais transparência nas relações contratuais nos moldes da lei de integração A avicultura e a suinocultura estão entre as atividades que mais utilizam este sistema, em que produtores integrados e indústrias integradoras firmam parceria para a comercialização de animais para a produção de carnes. Para conhecer o programa, clique aqui. Fonte: CNA Brasil Curadoria: Boi a Pasto