setembro 7, 2024

Websérie Suplementar é Preciso #3 Disposição Adequada dos Cochos de Suplementos Minerais nas Fazendas: Garantindo Acesso para o Gado

Na pecuária, é essencial fornecer aos animais os nutrientes necessários para seu desenvolvimento saudável. Os suplementos minerais desempenham um papel crucial nesse aspecto, fornecendo os minerais essenciais que podem estar em falta nas pastagens. No entanto, para que os bovinos possam se beneficiar plenamente desses suplementos, é fundamental ter uma disposição adequada dos cochos nas fazendas. Neste artigo, exploraremos a importância dessa disposição para garantir o acesso dos animais aos suplementos minerais de forma eficiente

Websérie Suplementar é Preciso: #4Para a mantença da condição corporal de vacas prenhas durante a seca, a suplementação é essencial

Suplementar vacas prenhas, especialmente durante períodos de seca, é importante por várias razões. Durante a gestação, as vacas têm demandas nutricionais aumentadas para suportar o crescimento e desenvolvimento do feto, bem como para manter sua própria saúde. A escassez de forragem e pastagem durante a seca pode resultar em uma oferta insuficiente de nutrientes, o que pode levar a problemas de saúde e baixo desempenho reprodutivo nas vacas prenhas.

Websérie Suplementar é Preciso#6 Estratégias Nutricionais para a Suplementação de Bovinos

Redação Portal Boi a Pasto A nutrição adequada é fundamental para garantir o desempenho e a saúde do rebanho bovino. Durante períodos críticos, como a seca, é essencial adotar estratégias nutricionais adequadas para suprir as necessidades dos animais. Neste artigo, discutiremos os tipos de suplementos disponíveis, suas composições, a formulação de dietas equilibradas durante a seca e o uso de pastagens conservadas e forragem de qualidade. Tipos de suplementos disponíveis e suas composições Existem diversos tipos de suplementos disponíveis para a suplementação de bovinos. Cada um possui composições específicas, que devem ser escolhidas com base nas necessidades nutricionais do rebanho e nos recursos disponíveis. Alguns dos principais tipos de suplementos são: Formulação de dietas equilibradas durante a seca Durante a seca, é comum que a disponibilidade de pastagens seja reduzida, o que exige a formulação de dietas equilibradas para suprir as necessidades nutricionais dos bovinos. A base da dieta deve ser composta por volumosos de qualidade, como silagem de milho, silagem de sorgo, feno de capim ou palhada de cereais. Além dos volumosos, é importante utilizar os suplementos mencionados anteriormente para complementar a dieta. A quantidade e o tipo de suplemento a ser utilizado dependem das exigências nutricionais dos animais, que variam de acordo com a categoria (bezerros, vacas em lactação, bovinos em recria, etc.), o peso, o estágio fisiológico e a produção esperada. A formulação das dietas deve levar em consideração a quantidade de energia, proteína, minerais e vitaminas necessárias para atender às demandas dos bovinos. É recomendado o acompanhamento de um profissional de nutrição animal para a realização de cálculos e ajustes adequados. Uso de pastagens conservadas e forragem de qualidade Durante a seca, é fundamental contar com pastagens conservadas, como silagem e feno, para suprir as necessidades dos bovinos. A qualidade dessas forragens é essencial para garantir uma dieta equilibrada. A colheita da forragem deve ser realizada no momento adequado, quando a planta atinge o ponto ideal de maturação. Isso garante que a forragem apresente bom teor de nutrientes e digestibilidade. Além disso, o armazenamento adequado, em local seco e protegido, é essencial para preservar a qualidade ao longo do tempo. A análise laboratorial da forragem é uma prática recomendada para avaliar sua composição nutricional, permitindo ajustes na formulação da dieta, se necessário. A suplementação nutricional adequada é essencial para garantir o desempenho e a saúde dos bovinos, especialmente durante períodos críticos como a seca. A escolha dos suplementos adequados, a formulação de dietas equilibradas e o uso de pastagens conservadas de qualidade são estratégias fundamentais para atender às necessidades nutricionais dos animais. Consultar um profissional de nutrição animal é recomendado para garantir a eficácia dessas estratégias e promover o sucesso da produção pecuária.

Três dicas são tiro e queda para engordar o boi na seca. Confira

O pecuarista e consultor Victor Darido mostra como é possível não sair prejudicado na seca e ainda manter a boiada gorda.  Por Fabio Moitinho Três dicas são ‘tiro e queda’ para engordar o boi na seca, que está por vir, e fazer o produtor fugir dos prejuízos. Essas são as dicas de um pecuarista do interior de São Paulo. Assista ao vídeo abaixo e confira. Três dicas são ‘tiro e queda’ para engordar o boi na seca. Confira. Quem deu as três dicas de ouro foi o consultor e pecuarista Victor Darido, titular da fazenda Água Preta, de Pindamonhangaba, na região do Vale do Paraíba, no Estado de São Paulo. 1ª dica: ajuste de taxa de lotação A primeira dica de Darido é fazer, no final do período das águas, o ajuste na caixa de lotação. “Isso dependerá da realidade de sua fazenda. Eu, por exemplo, concentro um volume maior de abate de animais e reduzo o volume de reposição para poder passar a seca com menos animais, por causa do menor suporte das minhas pastagens”, diz Darido. 2ª dica: ajuste da suplementação Suplementação de bovinos. Foto: Reprodução Com a queda no teor de proteína e elevação no teor de fibra das pastagens, o pecuarista deve ajustar a suplementação nutricional do gado. “Se você trabalha, por exemplo, com a suplementação apenas mineral, utilize para uma suplementação proteica para potencializar o desempenho dos animais”, diz o pecuarista e consultor. 3ª dica: diferimento das pastagens O diferimento das pastagens é quando se ajusta a suplementação e a capacidade de suporte das pastagens. “No período das águas, automaticamente, sobra um pouco de pasto. Essa sobra de pasto que você não usou nas águas e, por isso, você reserva e estoca para ser utilizada na seca”, diz Darido. Fonte: Giro do Boi/ Canal Rural Curadoria: Marisa Rodrigues/ Portal Boi a Pasto

SUPLEMENTAÇÃO VOLUMOSA – QUAL O MELHOR VOLUMOSO PARA O GADO?

A suplementação volumosa é uma prática que permite a manutenção ou melhoria do desempenho dos animais; veja qual é o melhor volumoso para o gado Por Dr. Angel Amaral Seixas Zootecnista – Durante o período da seca, o pecuarista precisa ser estratégico para conseguir driblar a escassez de alimentos, por isso ele deve lançar mão de todas as tecnologias disponíveis e viáveis que permitam o fornecimento de alimento em quantidade e qualidade. Nesse contexto, o uso da suplementação volumosa de bovinos durante esse período pode ser uma prática que permite a manutenção ou melhoria do desempenho dos animais. No entanto, a suplementação volumosa não é uma estratégia barata e demanda de conhecimento técnico e boas tomadas de decisão, o que leva o pecuarista ficar em dúvidas sobre qual suplementação utilizar em sua fazenda para obter o melhor custo/benefício possível. Pensando nisso, nós trouxemos nesse artigo quais são os tipos de suplementos volumosos mais utilizados na pecuária de corte e qual seria a melhor estratégia de uso. Suplementação volumosa: Mais arroba no período da seca! Para obter animais mais jovens para o abate é necessário que haja uma manutenção do ganho de peso durante o ciclo produtivo, o que torna o sistema de produção dependente do fornecimento de alimento em quantidade e qualidade durante todo o ano. Contudo, no período da seca, o pecuarista possui alguns problemas para conseguir atingir esse objetivo, pois as pastagens ficam escassas e perdem qualidade, o que resulta em queda no ganho de peso. Por isso, a forma encontrada para driblar esse problema é lançar mão de estratégias de suplementação disponíveis para conseguir alimentar os animais de forma adequada durante a estiagem, a fim de evitar o “famoso efeito sanfona” do gado, que é que a perda de peso no período da seca e ganho de peso no período das águas. Quando falamos em suplementação logo nos vêm à cabeça o uso de grãos como milho e soja, além dos minerais é claro. Contudo, a suplementação é o ato de suprir as deficiências nutricionais por meio de diversas fontes alimentares, sendo ela de origem volumosa (forragem) ou concentrada (grãos e minerais). A suplementação volumosa é uma alternativa que pode ser utilizada para enfrentamento do período seco do ano, ou até mesmo nas águas, a depender do objetivo da propriedade. Essa estratégia pode ter impacto considerável na sobrevivência do sistema de produção e na rentabilidade do produtor rural. Silagem, feno ou pré-secado, qual a diferença? Atualmente, as principais alternativas de suplementação volumosa para bovinos são as silagens (milho, sorgo, cana, milheto, girassol e os capins em geral), fenos, pré-secados, além da planta in natura (capineira). A silagem, de modo geral, nada mais é que a conservação da planta forrageira pelo processo de fermentação em meio anaeróbico no que chamamos de silo. No silo, a planta forrageira colhida (30 a 35% de MS) e picada (0,5 a 1,5 cm) será compactada é vedada por um mínimo de 30 dias, principalmente para que ocorra o processo fermentativo que garantirá a sua conservação. Diferente da silagem, o feno é obtido pelo processo de conservação por desidratação, no qual a forragem com 75 a 80% de umidade é cortada e desidratada, ficando com cerca de 10 a 20% de umidade. Já o pré-secado é um meio-termo entre silagem e feno, pois a forrageira passará por uma desidratação prévia (40 a 60% de matéria seca), podendo então ser enfardada para que ocorra a fermentação (Tabela 1). A escolha da espécie forrageira para ensilagem ou fenação, deve basear-se na boa capacidade produtiva da planta, já que o objetivo é garantir volumoso para o período de seca ou aproveitar o excedente de produção nas águas. Além disso, tem que apresentar características que permitam sua conservação. No caso da silagem, as espécies escolhidas para serem ensiladas devem apresentar bom teor de matéria seca no momento do corte, boa concentração de carboidratos solúveis e baixo poder tampão (Tabela 2). As principais culturas utilizadas no processo de ensilagem são o milho, sorgo, milheto, cana-de-açúcar, aveia, azevém, girassol e os capins tropicais (BRS Capiaçu, Cameroon, Napier, Zuri, Mombaça, Tanzânia). No geral, os capins tropicais apresentam alguns aspectos limitantes para o processo de ensilagem, basicamente pelo baixo teor de matéria seca, baixa concentração de carboidratos solúveis, além do alto poder tampão, o que desfavorece o processo fermentativo e aumenta os riscos de perdas. Contudo, o uso de inoculantes, sequestradores de umidade e o emurchecimento tem sido boas alternativas para aumentar o teor de matéria seca e carboidratos solúveis da planta, garantindo uma boa fermentação e conservação (Tabela 3). Em relação as espécies indicadas para fenação e pré-secagem, é possível utilizar qualquer espécie ou cultivar. Contudo, as mais indicadas são aquelas com alto valor nutritivo, elevado potencial produtivo, caules finos e alta proporção de folhas, além disso devem apresentar boa tolerância a cortes frequentes. Entre as mais adaptadas e utilizadas no Brasil, os gêneros Cynodon (Coastcross, Tifton, Flotakirk, entre outros) e Brachiaria (Marandu, Decumbens) tem ganhado destaque. Todavia, outras espécies como Azevém e aveia, tem sido bastante utilizada no sul do país. Um dos fatores que devemos considerar na produção de feno é a altura ou tempo de rebrota da gramínea, pois impacta consideravelmente a qualidade do produto final (Tabela 4). Todas as formas de suplementação volumosa possuem vantagens e desvantagens a serem consideradas, por isso, a sua adoção não pode ser feito de forma abrupta, considerando apenas os impactos imediatos, ela demanda de um bom planejamento para o período da seca e gestão operacional de todo o sistema de produção. Qual a melhor suplementação volumosa? A escolha da estratégia de suplementação volumosa depende, principalmente, do nível de exploração de fazenda, da disponibilidade de área, mão de obra, estrutura, maquinário e oferta de insumo, tornando a estratégia operacionalmente e economicamente viável. Por exemplo, cerca de 50% dos custos das silagens são representados por fertilizantes e os processos mecanizados (colheita e transporte), reiterando a importância do planejamento prévio, especialmente na compra de insumos e serviços. Portanto, a estratégia deve ser

Pesquisador afirma: suplementação mineral sozinha não faz milagre

Confira o que a pesquisa científica tem a dizer sobre o manejo ideal durante a entressafra. Saiba que o pasto ainda tem um papel fundamental Pesquisador da APTA afirma: apenas a suplementação mineral não é capaz de fazer milagres. O que o pecuarista deve fazer nesse momento em que os pastos caem sua qualidade, e como deve ser o planejamento na hora de dar a suplementação mineral ou proteica? Saiba que mesmo com baixas condições de qualidade, o pasto é ainda o grande promotor para a engorda de animais, segundo o zootecnia Gustavo Rezende Siqueira, pesquisador do Polo Regional de Alta Mogiana da APTA, que fica no município de Colina, na região de Barretos. “A seca é importante para se construir um animal no ano inteiro. Assim como um vendedor, que tem de vender todos os meses do ano, um produtor de boi tem de fazer seu animal engordar todos os meses do ano também”, explica Siqueira. O segredo da engorda de bovinos está no pasto Num planejamento de engorda de bovinos com a adição de suplementação mineral ou proteica, o que vai, de fato, fazer a diferença na hora da engorda do animal é o volumoso, e não o suplemento. Siqueira pontua inclusive que o proteinado responde por 10% da exigência proteica do animal e apenas 5% de energia. Portanto, o bovino só vai ganhar peso se tiver pasto. E para ter pasto o pecuarista tem de fazer muito bem suas contas, sem se ater a expectativas que possam chover e, aí, dar mais alívio para sua pastagem. Ser mais realista nesta hora, fará o planejamento da fazenda subir de patamar. A recomendação é ter um plano bem claro da necessidade de forragem da fazenda, especialmente durante a seca. E quanto a chuva cessar, o recomendado é fazer o ajuste da taxa de lotação de animais, com menos animais por hectare para não faltar alimento. Interação de suplemento + pasto “A suplementação funciona melhor, especialmente na seca, quando se tem pasto. O grande efeito do aditivo não é o que tem de nutrientes em si, mas porque ele melhora o uso do pasto pelo animal”, diz Siqueira. O suplemento basicamente acelera a digestão do volumoso por conta da adição de proteína. O rúmen dos bovinos precisam desse estímulo, porque o pasto de baixa qualidade tem pouca proteína, o que leva a uma digestão mais lenta pelo rúmen. Quando há o estímulo da proteína através da suplementação, o rúmen, que estava parado, começa a girar mais rápido, digere todo o volumoso, e abre espaço para mais consumo de capim pelo bovino. A aceleração deste ritmo faz com que o animal continue ganhando peso. Fonte: Giro do Boi Curadoria: Boi a Pasto