setembro 18, 2024

Produtores de Flores de Goiás se capacitam para integrar Polo de Fruticultura

Equipes acompanharam Curso de Cooperativismo em Vão do Paranã, realizado por OCB-GO/Sescoop-GO. Projeto pretende incrementar produção agrícola e melhorar a renda das famílias em uma das regiões mais carentes do Estado Produtores de Flores de Goiás se capacitam para integrar Polo de Fruticultura Vinte e quatro pequenos produtores rurais de Flores de Goiás participaram, de um Curso de Cooperativismo. A iniciativa cumpriu mais uma etapa do processo de implantação do Polo de Fruticultura do Vão do Paranã, projeto do Governo de Goiás, criado e operacionalizado pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), em parceria com a Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater), a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), a Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco) e outras entidades. O objetivo principal do projeto é incrementar a produção agrícola na região do Nordeste Goiano, gerando emprego e renda para a população. A atividade escolhida, a fruticultura, está alinhada com o perfil topográfico, climático e hidrológico local. “Esta região tem alto potencial produtivo, principalmente com irrigação. Queremos dotar estes produtores de conhecimento e tecnologia para que possam produzir em quantidade e qualidade. Há muito espaço para ser ocupado tanto no mercado interno quanto externo”, destaca o titular da Seapa, Tiago Mendonça. O processo de implantação do polo contempla a capacitação de produtores rurais e a facilitação do acesso a crédito e tecnologia. “Nosso foco inicial está em Flores de Goiás. Ali há 20 assentamentos rurais da reforma agrária, com 2.092 famílias, muitas delas em situação de vulnerabilidade social. Vamos expandir gradativamente este trabalho para outros municípios do Nordeste Goiano”, explica o superintendente de Engenharia Agrícola e Desenvolvimento Social, José Ricardo Caixeta Ramos. A previsão inicial é capacitar 130 produtores rurais oriundos de assentamentos de Flores de Goiás, onde será implantada a primeira infraestrutura hidroagrícola em uma área de dois hectares. Na quarta-feira (23/11), o município recebeu o Curso de Cooperativismo, realizado pela Organização das Cooperativas Brasileiras no Estado de Goiás e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado de Goiás (OCB-GO/Sescoop-GO). Equipes da Seapa e da Emater acompanharam a capacitação. Vinte e quatro produtores foram certificados. “Essa certificação é um pré-requisito para participar do projeto. Visitamos iniciativas semelhantes, como o Polo Frutícola do Vale do São Francisco, e reunimos parceiros para oferecer algo bem estruturado, que contempla capacitação, assistência técnica, crédito, outorga de água, garantia de venda e outros fatores decisivos para o sucesso”, diz a gerente de Infraestrutura Rural da Seapa, Claudia Nogueira. Além da OCB-GO/Sescoop-GO, Codevasf e Sudeco, o projeto já tem as parceiras de Sistema Faeg/Senar, Sebrae Goiás, Perboni e Prefeitura Municipal de Flores de Goiás. O gerente de Agricultura Irrigada da Seapa, Vitor Hugo Antunes, e o assessor Alisson Ferreira também estiveram em Flores de Goiás. Responsáveis pela elaboração dos projetos agronômicos e hidráulicos, eles levaram aos produtores esclarecimentos sobre exigências, obrigações e condições de participação no polo. A partir de agora, acompanharão os processos de implantação da infraestrutura hídrica, plantio e condução das culturas. “Vamos começar com manga e maracujá, por seu alto potencial de mercado e valor agregado”, antecipa Antunes. As próximas etapas do Projeto de Irrigação – Polo de Fruticultura do Vão do Paranã contemplam seleção de participantes por capacidade de pagamento, definição de modelo e fonte de financiamento, assinatura de protocolo de intenções e criação de grupo de trabalho com parceiros, assinatura de propostas de financiamento, supervisão da construção da infraestrutura hídrica, plantio, acompanhamento de indicadores de produtividade e comercialização e expansão para outros municípios. Fonte: Agencia Coral de Notícias Curadoria: Boi a Pasto

Romanelli destaca qualidade do café produzido por mulheres do Norte Pioneiro

O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSD) destacou a qualidade do café produzido por mulheres do Norte Pioneiro. Produtoras da bebida em Tomazina, Joaquim Távora e Pinhalão foram vencedoras da 6ª edição do Cup das Mulheres. O evento foi realizado no Centro de Qualidade do Café, no IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná-Iapar-Emater) e premiou os melhores grãos produzidos artesanalmente no Norte Pioneiro, por mulheres da agricultura familiar. “Mais uma vez o Norte Pioneiro mostra a força da mulher paranaense. A fragilidade de antes deu lugar à garra, à força e ao empoderamento feminino, que mostra cada dia mais que o lugar da mulher é onde ela quiser estar, e que tudo o que elas fazem, apresentam resultados positivos”, disse o deputado. As Mulheres do Café participaram do concurso com 22 lotes, que foram avaliados por uma comissão de provadores do IDR-Paraná. Os critérios têm base no protocolo da SCA (sigla, em inglês, para Associação de Cafés Especiais). Além de representar a força da mulher do Norte Pioneiro e apresentar a qualidade da produção regional, as cafeicultoras participaram de uma oficina de degustação. Vencedoras — O 6º Cup das Mulheres não apenas revelou a qualidade e dedicação com as quais as cafeicultoras se preocupam com a produção da bebida, como possibilitou ainda ampliar as discussões das etapas de processamento dos grãos depois que eles saem do campo. O café do Norte Pioneiro do Paraná é um dos 12 produtos paranaenses que contam com a certificação de IGP (Indicação Geográfica de Procedência) desde 2012, o que faz com que o Paraná seja o terceiro estado com mais reconhecimentos de origem no Brasil. As vencedoras da 6ª edição do concurso são de Tomazina, Joaquim Távora e Pinhalão. O café produzido por Claudionira Inocencia de Souza, de Tomazina, venceu na categoria cereja descascado. Márcia Cristina da Silva, da mesma cidade, foi a vencedora na fermentação induzida. Na categoria café natural, a campeã foi Fátima Aparecida da Cruz, de Joaquim Távora. Já o júri popular escolheu o café de Sirlene Soares Santos Souza, como o melhor entre todos os participantes. Iniciado em 2013, o Cup das Mulheres reúne cerca de 250 cafeicultoras, organizadas em 12 grupos de 11 municípios do Norte Pioneiro: Curiúva, Figueira, Ibaiti, Japira, Jaboti, Pinhalão, Tomazina, Siqueira Campos, Salto do Itararé, Joaquim Távora e Carlópolis. Fonte: Tribuna do Vale Curadoria: Boi a Pasto

Agro de SP deve fechar ano com crescimento de 14%

Expectativa da Faesp é que o Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) do estado seja de R$ 139 bilhões no consolidado de 2022 O Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) paulista deve encerrar este ano na casa dos R$ 139 bilhões. Ao menos essa é a expectativa por parte do Sistema Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo / Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Faesp/Senar-SP). A projeção foi apresentada no início da tarde desta quinta-feira (8), em coletiva de imprensa realizada na “Casa do Agricultor”, sede da entidade localizada no centro paulistano. Caso se confirme, o VBP paulista fechará 2022 com crescimento de 14% no comparativo com o desempenho registrado em 2021. No ano passado, o VBP do estado foi de R$ 122 bilhões. Na comparação com 2020, o salto é ainda maior, de aproximadamente 48% — isso porque, na ocasião, o setor foi responsável por movimentar R$ 94 bilhões. Vice-presidente da Faesp, Tirso de Salles Meirelles ressaltou que, apesar das dificuldades enfrentadas desde o início da pandemia da covid-19, o agro paulista foi além de manter as atividades. Cresceu, conforme enfatizou. Crescimento esse que, de acordo com ele, se deu — e se dá — em várias frentes. Inclusive, na sustentabilidade nas atividades da pecuária. “Temos tecnologia. Temos água. Temos terra” — Tirso de Salles Meirelles “Nosso gado é o único do mundo que é ‘verde’”, afirmou Meirelles. Para embasar tal declaração, ele chamou a atenção para o fato de, em São Paulo e em todo o Brasil, a pastagem representar cerca de 70% da base do setor. Os recursos naturais do país também foram ressaltados pelo vice-presidente da Faesp. “O Brasil é o único país do mundo a conseguir produzir até três safras por ano”, disse. “Temos tecnologia. Temos água. Temos terra”, complementou dirigente da entidade. Desenvolvimento em tecnologia para seguir crescendo E para seguir em crescimento, um dos indicadores valorizados por Tirso de Salles Meirelles terá ao menos um investimento certo para o futuro próximo. Isso porque a federação reforçou que em Ribeirão Preto, uma das maiores cidades do interior paulista, irá funcionar o Centro de Excelência em Cana-de-Açúcar. Conforme o nome sugere, o espaço servirá para lidar com ações voltadas à toda a cadeia produtiva do segmento sucroalcooleiro. O vice-presidente da Faesp disse, de forma breve, que a Faesp está liderando outros dois projetos relacionados à tecnologia. Um trata da criação de uma escola a ter como base o município de São Roque para levar, entre outros conhecimentos, técnicas de big data para os pequenos produtores da região. O outro é de um centro a servir como apoio às demandas das famílias assentadas em Mirante do Paranapanema e arredores. Agro paulista: em crescimento, mas sem ultrapassar o Paraná Mesmo diante da projeção de fechar este ano em crescimento de 14%, o agro paulista não deve ultrapassar o Paraná no ranking de VBP do país. Nem agora e nem ao longo de 2023. Ao menos é o que acredita o gerente do departamento econômico da Faesp, Cláudio Silveira Brisolara. De acordo com ele, a troca de posição não deve ocorrer justamente por causa da estagnação — e das incertezas — em torno da principal atividade da agropecuária de São Paulo: a cana-de-açúcar. “Não vejo essa possibilidade [de passar o Paraná no ranking nacional do VBP em 2023]”, respondeu Brisolara ao ser questionado pela reportagem do site do Canal Rural. Até o momento, de janeiro a outubro de 2022, o estado de São Paulo ocupa a terceira colocação na lista nacional do VBP, com participação de 11,7% do total. O Paraná está logo à frente, na segunda posição, com 11,9%. Mato Grosso lidera, com 18%, segundo os dados oficiais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Situação da cana e de outras culturas da agropecuária de SP No VBP paulista, a cana-de-açúcar surge como a principal cultura. E com folga. Com a perspectiva por parte da Faesp de movimentar no consolidado de 2022 R$ 43,69 bilhões, a atividade responde por 31,5% de todo o Valor Bruto da Produção Agropecuária do estado. Boi gordo (13,26%) e soja (9,86%) completam o pódio dos maiores responsáveis pelo VBP de São Paulo. O segmento sucroalcooleiro e a pecuária de corte surgem no topo das exportações do agro paulista neste ano. De janeiro a outubro, o açúcar apareceu como o principal produto de exportação da agropecuária estadual. O segundo lugar no período foi ocupado pela carne bovina, informou a Faesp. No período, eles foram responsáveis por receitas cambiais nas casas de US$ 5,5 bilhões e US$ 3 bilhões, respectivamente. Fonte: Canal Rural Curadoria: Boi a Pasto

Feijão guandu é boa alternativa para mais arrobas, menos pasto degradado e metano

Confira os detalhes desse estudo na entrevista com a pesquisadora Patrícia Perondi Anchão Oliveira, da Embrapa Pecuária Sudeste, localizada no município de São Carlos (SP) O feijão guandu é uma boa alternativa para produzir mais arrobas de carne bovina e menos pasto degradado e metano. O consórcio do feijão guandu e capim como alimentação de bovinos pode ser um grande aliado na redução de emissão de gases de efeito estufa (GEEs) da pecuária de corte no País. Este consórcio de plantas pode reduzir em 70% a emissão de GEEs de bovinos de corte e aumentar a produtividade da fazenda. O resultado veio através de um estudo de cerca de quatro anos feito pela Embrapa Pecuária Sudeste, localizada no município de São Carlos (SP). Resultado surpreendente do consórcio entre o feijão e o capim A unidade de pesquisa já estuda o feijão guandu, que é uma leguminosa, há cerca de 30 anos. No entanto, os benefícios para o meio ambiente foram constatados mais recentemente, a cerca de quatro anos. “Foi de fato um resultado surpreendente, pois a linha de pesquisa inicialmente era os benefícios do feijão guandu para a recuperação de áreas de pastagens”, diz Oliveira. O consórcio é uma boa opção para pecuaristas de corte que estão em regiões com déficit hídrico, por conta da maior tolerância do feijão guandu. Maior ganho de peso dos bovinos O uso da variedade de feijão guandu BRS Mandarim, em consórcio com os capins Marandu e Basilisk, aumentou o ganho de peso dos bovinos e fez com que os bovinos emitissem menos metano por quilo engordado. A emissão diária do gás por quilo de ganho de peso foi de 614,05 gramas no pasto consorciado, cerca de 70% a menos do que no degradado, com 2.022,67 gramas. O uso da leguminosa no consórcio impactou também a produtividade. Os animais ganharam 58% a mais de peso em comparação ao pasto degradado, em um ano. Meta de descarbonização da pecuária brasileira Este tipo de pesquisa da Embrapa está contribuindo com o compromisso do Brasil de reduzir 30% das emissões de metano até 2030. A tecnologia pode ser vantajosa não só para os pecuaristas, mas também para o País, que, em 2021, durante a 26ª Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (COP26), na Escócia, assumiu o compromisso de reduzir 30% das emissões de metano até 2030. Detalhes do experimento com o feijão guandu O experimento do consórcio de capins com o feijão guandu ocorreu de julho de 2020 a julho de 2021, na fazenda Canchim, sede do centro de pesquisa da Embrapa Pecuária Sudeste. Os 27 animais utilizados, entre 15 e 16 meses, foram pesados mensalmente e o metano medido pela técnica do gás traçador de hexafluoreto de enxofre (SF6) por cinco dias consecutivos na estação das águas e na seca.  Os tratamentos avaliados foram três:  Fonte: Giro do Boi Curadoria: Boi a Pasto

ABAG lança 2ª edição da pesquisa sobre inovação e competitividade no agronegócio

A partir da avaliação dos respondentes, entidade elaborará novo position paper sobre o tema Em 2020, a ABAG lançou o position paper “Visão da Inovação e Competitividade do Agronegócio”, com dezesseis direcionadores estratégicos, divididos em sete áreas, para mapear o ambiente inovador no agronegócio nacional. O documento foi elaborado pelo Comitê de Inovação da entidade. Para o próximo ano, a ABAG produzirá um novo position paper sobre esse tema, com o objetivo de mensurar a importância de fatores relacionados ao nível de inovação e de competitividade do agronegócio brasileiro, bem como nortear o planejamento estratégico de organizações públicas, privadas e de economia mista que trabalham com inovação. A pesquisa teve início no dia 1° de dezembro e será encerrada no dia 15 de janeiro de 2023. Com 32 questões, o formulário engloba assuntos como tecnologias 4.0, desafios do agro, atuação dos entes para a competitividade do setor, os critérios de governança, social e ambiental da sigla ESG, cadeias globais de valor, startups e tendências de inovação. Direcionada aos executivos de empresas do agronegócio, entidades setoriais, academia, instituições ligadas à inovação, como incubadoras, aceleradoras, parques tecnológicos, startups, governo, entre outros, a pesquisa está aberta para participação, basta acessar o formulário neste link. A divulgação do position paper está programada para março de 2023. O position paper de 2020 teve como as áreas estratégicas: Políticas Públicas, Fator Humano, Infraestrutura, Propriedade Intelectual e Patentes, Política Internacional, Financiamento e Fomento à Inovação e Sustentabilidade. A pesquisa da contou com a participação de diversos setores da sociedade, sendo um terço dos respondentes, associados da entidade. Fonte: Notícias Agrícolas Curadoria: Boi a Pasto

Biotecnologia irá alimentar a população do futuro

Com os desafios que pressionam a indústria alimentícia, como as mudanças climáticas que modificam ecossistemas e o nível de resistência das plantas a ervas daninhas e pragas, a biotecnologia se mostra um caminho promissor. Em todo o mundo, investimentos em pesquisa industrial permitem, por exemplo, sair do tradicional e usar fertilizantes à base de fermentação, com processos químicos que também contribuem para a sustentabilidade. Por aqui, cursos oferecidos por entidades como o Centro Latino-Americano de Biotecnologia atualizam estudantes de pós-graduação sobre as tecnologias moleculares, desenvolvimento de aplicações para as áreas de Saúde, Meio Ambiente e Agricultura, ou seja, formam mão de obra capacitada para implementar inovação na indústria do futuro. A partir de 2023, teremos grandes aportes em novas plantas de biotecnologia no país, pois o Brasil não deseja perder a alcunha de “celeiro do mundo” e tem toda a capacidade de absorver novas tecnologias. Pode parecer algo que demande alto custo, mas as plantas tecnológicas não são tão grandes quanto as tradicionais, o que reduz a escala. Prevendo essa demanda, a indústria de equipamentos industriais corre para fornecer máquinas que supram a nova necessidade. Por meio de muita inovação, por exemplo, no futuro próximo teremos válvulas com acionamento elétrico, o que permite realizar processos a distância e reduzir o tamanho das plantas. Falo em válvulas porque elas são o coração de uma fábrica que trabalha com fluidos ou gases. Para explicar melhor: quando falamos em automação no contexto da Indústria 4.0, hoje, o que temos são sistemas elétrico-pneumáticos, em que parte do acionamento é feito via ar comprimido (pneumático), ou seja: é preciso enviar um sinal elétrico para que o ar comprimido abra ou feche uma válvula ou outro sistema. Mas isso é muito complexo, pois é preciso gerar energia para movimentar um compressor que gere ar comprimido para então acionar o equipamento. No futuro, será possível enviar somente um sinal elétrico e….fim! Para isso, são necessárias válvulas que correspondam a essa necessidade. Existem ainda outros investimentos, como o conceito de válvula integrada com componentes que seriam adicionais, para medição de temperatura, vazão, condutividade etc. Com os produtos que estão sendo desenvolvidos, será possível ter todos esses sensores integrados de forma self-controlled, com todas as informações disponíveis direto na válvula. E quanto custa isso, você deve estar pensando…. temos no Brasil a falsa ideia de que os gestores só olham preço, mas nossa indústria não é mais assim. Se você oferece um sistema bem-feito e o cliente percebe o valor para seu sistema produtivo, mesmo que ele pague um pouco mais caro, ganhará em produtividade, tecnologia, garantia de processo, menor risco de contaminação do processo. Ou seja, o investimento se transforma em economia rapidamente. Isso porque o grande calcanhar de Aquiles quando se fala em biotecnologia é garantir zero contaminação. Imagine produzir uma batelada de produtos ao longo de semanas e, lá no fim, um pequeno desvio provocado por um minúsculo microrganismo contamina toda a série, que pode ser de mil litros ou 120 mil litros, por exemplo. É um risco que a indústria não pode correr. Outro ponto sensível é a garantia de manutenção com pronto atendimento personalizado, pois trata-se de equipamentos delicados que requerem especialização. Falo de alguns pontos que podem parecer ficção científica, mas estão logo ali, na esquina do tempo. A indústria que souber atender a todos esses requisitos terá a competitividade que o futuro demanda. Fonte: Com Você Portal Curadoria: Boi a Pasto

Marketplace transforma a vida de empresário do ramo de acerola na região de Nova Alta Paulista

Grandes eventos do agronegócio confirmam: a digitalização das compras on-line é uma megatendência no setor. Grandes eventos do agronegócio confirmam: a digitalização das compras on-line é uma megatendência no setor. Neste contexto, se destacam plataformas como o MF Rural, pioneiro no segmento e também o de maior audiência. Os benefícios oferecidos pela tecnologia vão além da facilidade, ao canalizar, em um só lugar, milhares de soluções para o campo. O modelo tem colaborado para que negócios potenciais mantenham as portas abertas. Foi o que aconteceu com o empresário Antonio Eugênio Vicentin, um produtor de acerola que, certa vez, pensou até em desistir do ramo, por causa de crescentes prejuízos. “Meu negócio não se sustentava e, para piorar, não encontrava um mecanismo eficiente para conquistar mercado, mesmo produzindo frutos de muita qualidade. Eu vendia basicamente para as pessoas que batiam na minha porta ou para pequenos comércios locais”, relembra o produtor, ressaltando que não se conformava com a situação. Sua família já foi muito forte na produção de café. Porém, com a crise instalada no setor, em 1985, viu-se obrigado a buscar alternativas rentáveis, chegando à produção de uvas e maracujá. Para diversificar o negócio, 14 anos depois, passou a cultivar acerola, atividade, considerada por ele, uma boa sacada pela constante valorização da fruta. A produção começou a gerar as demandas que tanto esperava; de tal maneira que todas as áreas disponíveis, em duas propriedades, foram dedicadas ao cultivo da fruta, que foi introduzida no País, há cerca de 40 anos. “O negócio prosperou de tal maneira que resolvemos abandonar as demais atividades”, explica. Quando secretário municipal de agricultura, o empresário acompanhava palestras sobre fruticultura ministradas por técnicos do CATI (Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI) e também da Embrapa, adquirindo amplo conhecimento. Ao fim da gestão, foi até o Nordeste para conhecer diferentes realidades de produção. Aquela região é a maior produtora nacional de acerola.       “Meus primos faziam a logística de contêineres de exportação da Agrícola Formosa, em Russas, na região do Vale do Jaguaribe (CE), e através deles pude visitar o empreendimento, conhecido como o maior produtor de melão e melancia no Brasil”, diz Antonio.               Da queda a ascensãoAté 2012, o negócio mantinha-se bem, mas as consequências em trabalhar em um mercado restrito começaram a se mostrar. A inadimplência dos clientes passou a ser frequente e as contas não mais fechavam, tanto que se viu obrigado a reduzir o quadro de colaboradores, além de utilizar as economias para liquidar dívidas. Em busca de soluções, pesquisou novos modelos de comercialização pela internet e acabou se deparando com o marketplace MF Rural. “Eu nem sabia que existiam plataformas como essa, mas logo percebi que digitalizar o negócio seria crucial para conquistar mercado”, relembra o Antonio. Logo após o primeiro anúncio, vários clientes em potencial entraram em contato. Em apenas seis meses, conseguiu se recuperar do tombo gerado pela inadimplência dos clientes. Deparou-se negociando diretamente com clientes de outras regiões de São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e outros estados, despertando até mesmo a atenção de “curiosos” estrangeiros. “Investir no marketplace foi a salvação do meu negócio. Consegui recuperar os prejuízos e comecei a trabalhar com as contas no azul novamente”, relata o produtor. Nas duas unidades da Estância Zero Branco, pertencentes ao empresário, são produzidas, anualmente, 150 toneladas de acerola. Este volume o classifica entre os maiores produtores brasileiros. Ele não tem certeza, mas presume que seja ao menos o principal no Estado de São Paulo. “Salvei meu negócio investindo pouco, atingindo mercados que antes só poderia imaginar. Até hoje, de 50% a 70% de nossa receita vêm de negócios concluídos por meio da plataforma”, revela Antonio. Sua meta, agora, é construir uma unidade de processamento para exportar a polpa da fruta. O empresário finaliza dizendo que, em 2016, pelo engajamento do negócio, concretizou o sonho de infância em conhecer a terra natal de seu pai, Sante Vicentin, a cidade de Zero Branco, na província de Treviso, ao Norte da Itália. Sante foi trazido ao Brasil, em 1924, pelo avô do empresário, Giuseppe Vicentin, um ex-combatente na Primeira Guerra Mundial, aos dez anos de idade. Ao mesmo tempo que desbravava suas raízes, visitava fruticultores com quem já mantinha contato, trazendo-lhe um novo olhar sobre o potencial do negócio. “Essa história, inclusive, foi manchete em uma revista local”, comenta Antonio, ressaltando o apoio da esposa, Izaura Vicentin, em todos os momentos.  Agro mais digitalizado    Segundo o empresário Roberto Fabrizzi Lucas, CEO do Grupo MF Rural, desde a fundação do marketplace, em 2004, é crescente a adesão dos produtores rurais às compras online, movimento que ganhou força total nos últimos anos. “Comprar maquinários, insumos, ferramentas e outros produtos necessários ao dia a dia do campo se tornou algo rotineiro, de modo que, somente no ano passado, recebemos 12 milhões de acessos, com 85 milhões de visualizações de páginas”, comenta. Entre janeiro e novembro deste ano, mais de R$ 5 bilhões em transações foram convergidas pela plataforma. Assim como o senhor Antonio, outros milhares de produtores alavancaram suas vendas através do engajamento. Em constante evolução, o Grupo MF Rural traz inúmeras soluções em seu ecossistema, como uma carteira digital que dá segurança às compras, logística na entrega dos produtos e até mesmo serviços full time de publicidade.  Muito em breve, diferentes linhas de crédito também serão disponibilizadas através de uma fintech que será lançada pelo MF Rural.

Embrapa Arroz e Feijão inaugura laboratório de bioinsumos

A estrutura permite o escalonamento do processo de produção e desenvolvimento de insumos biológicos Foi inaugurado nesta terça-feira (22) o Laboratório Multiusuário para Pesquisa e Desenvolvimento de Bioinsumos (BioFabLab). O evento contou com a presença de diversas autoridades, como Tiago Freitas de Mendonça, secretário de Agricultura do Estado de Goiás, que representou o governador Ronaldo Caiado; Guy de Capdeville, diretor-executivo de Pesquisa e Inovação da Embrapa; Alessandro Cruvinel, coordenador de Novas Tecnologias e Recursos Genéticos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa); Robson Domingos Vieira, presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa de Goiás (FAPEG); Rose Monnerat, diretora de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da SoluBio; Dirceu Borges, Superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar); Pedro Leonardo, presidente da Emater-GO; além de Elcio Guimarães, chefe-Geral da Embrapa Arroz e Feijão (veja lista completa abaixo). O BioFabLab é um benefício construído na Fazenda Capivara, sede da Embrapa Arroz e Feijão em Santo Antônio de Goiás, por meio de um Termo de Execução Decentralizada (TED) no valor de R$ 390 mil, concedido pelo Mapa. A SoluBio entrou como parceira oferecendo, em regime de comodato, o Biorreator, equipamento onde se processam as reações biológicas. A estrutura física do laboratório permite o escalonamento do processo de produção e desenvolvimento de insumos biológicos, podendo produzir desde pequenos volumes (100 ml) em frascos agitados, até volumes maiores (5 L) em biorreator de bancada ou em grande escala (220 L). Os resultados alcançados serão dedicados a projetos de pesquisa da Embrapa e seus parceiros. Entretanto, esse trabalho deverá aumentar a velocidade da chegada desses novos produtos até o agricultor. A biofábrica destina-se a apoiar o desenvolvimento de soluções biotecnológicas, tornando-se num ambiente para co-desenvolvimento de bioinsumos para a agricultura sustentável. Em seu discurso, o diretor-executivo Guy de Capdeville destacou que a área de bioinsumos possui futuro promissor para a agricultura nacional, permitindo aliar maior produtividade com sustentabilidade ambiental. Além disso, é um setor da atividade agropecuária com previsão de crescimento nos próximos anos. Nesse sentido, ele pontuou que o BioFabLab integra essa perspectiva dentro da Embrapa. “Contar com um laboratório dessa natureza, com a capacidade de escalonar e trazer as soluções no patamar tecnológico elevado, que possa ser transferido para o setor produtivo colocar no mercado vai ser fundamental. Nós estamos, na Embrapa como um todo, avançando em todas as nossas Unidades para termos estruturas e para que formemos redes de pesquisadores com competências técnicas, para que possamos crescer cada vez mais nesse setor. E não é a Embrapa como produtor final do bioinsumo, mas, sim, a Embrapa como parceiro do setor produtivo que vai levar essas tecnologias para o nosso agro, para os nossos produtores rurais”, afirmou Guy de Capdeville. A próxima a falar foi Rose Monnerat, ex-pesquisadora da Embrapa Recursos Genéticos, que esteve na solenidade representando Alber Guedes, fundador e CEO da SoluBio. Atuando em controle biológico há mais de 30 anos, ela lembrou que, no início, trabalhar nessa área era algo subvalorizado e até desconsiderado. “Concretizar esse laboratório é perceber que nos tornamos profissionais e, depois de mais de três décadas na Embrapa, perceber as pesquisas de controle biológico e os bioinsumos sendo vistos como uma solução verdadeira para a agricultura é de dar muito prazer”, disse ela. Rose finalizou ressaltando a importância do apoio do Ministério da Agricultura: “É fundamental para que possamos ter regras e legislações que cubram e legitimem todas as etapas que precisam ser cumpridas”, e parabenizou a iniciativa do estado de Goiás de criar o programa estadual de Bioinsumos. “Esse projeto completa a ideia de levar informação para o agricultor, para que possamos realmente ter uma agricultura sustentável no país, sendo um exemplo para todo o mundo, como já estamos sendo”, concluiu.  O coordenador de Novas Tecnologias e Recursos Genéticos do Mapa) Alessandro Cruvinel, considerou que o BioFabLab vai fazer parte de uma rede de iniciativas integradas entre instituições de pesquisa e de desenvolvimento em Goiás (o estado possui também um programa de bioinsumos com unidades de referência e de transferência de tecnologia distribuídas pelo território goiano). “O BioFabLab é apenas um primeiro passo para uma série de outras ações que já vêm acontecendo no estado. O laboratório, apesar de não possuir uma estrutura grande, tem potencial enorme e que pode ajudar a reduzir nossa dependência de insumos importados, a reduzir nossa dependência de agroquímicos, de fertilizantes. Isso vai representar redução de custo, maior benefício para a nossa agricultura e para a segurança alimentar, que também é importante”, disse Alessandro Cruvinel. O secretário de Agricultura Tiago Mendonça relatou que, além de sancionar uma lei de fomento aos bioinsumos, o estado de Goiás buscou reunir vários atores, envolvendo institutos federais, universidades, centros de treinamento, setor privado e fundações de fomento à pesquisa, dentre outros. Essa atenção foi buscada para conceber a melhor estratégia para gerar e levar a tecnologia ao produtor rural. De acordo com Tiago Mendonça, os bioinsumos quebram paradigmas. Ele ponderou que, há 20 anos, a tecnologia era apenas uma história e o produtor não a usava porque “não funcionava”. Entretanto, não havia ainda a união de vários agentes que pudessem convergir para apontar resultados mais promissores sobre como desenvolver e aplicar os bioinsumos. Hoje, contudo, um maior entendimento da tecnologia vem sendo alcançado, por meio de iniciativas em parceria, apoiadas pelo estado. Após o descerramento da placa, que contou com os pesquisadores Marta Cristina Filippi e Adriano Nascente, líderes das pesquisas com microrganismos na Unidade, concluindo a cerimônia, o coordenador do BioFabLab, Márcio Vinícius, analista da Embrapa, apresentou a estrutura aos visitantes, descrevendo seu funcionamento e explicando os caminhos pelos quais essa linha de pesquisa passou até a constituição desse laboratório. Fonte: Embrapa Curadoria: Boi a Pasto

Arroz negro: superalimento que ajuda a combater o colesterol

Considerado um superalimento, já que tem 30% de fibras a mais quando comparado ao arroz branco, nutricionista destaca as propriedades nutritivas do arroz negro O arroz preto ou arroz negro, como é popularmente conhecido, é um grão milenar, originário da China e há tempos consumido por lá. Entretanto, a partir de estudos mais recentes que evidenciaram suas vastas propriedades, tanto em termos de sabor quanto nutricionais, o arroz negro passou a ser inserido no cardápio de pratos sofisticados de grandes restaurantes, assim como indicado por nutricionistas, para reforçar o consumo de vitaminas e minerais na rotina alimentar do dia a dia. Quanto a sua composição nutricional, o arroz preto é considerado um superalimento, pois apresenta 30% de fibras a mais quando comparado ao arroz branco. Além disso, é rico em vitaminas A, B1, B2, B6, B12, cálcio, magnésio, zinco, ferro e possui 20% a mais de proteínas que o arroz comum.De acordo com a nutricionista Aline Maldonado Franzini Alcântara, é muito importante o consumo do arroz negro em uma dieta balanceada, capaz de regular diversas funções do organismo. “O arroz negro ajuda no bom funcionamento do intestino, reduz o colesterol, controla a glicemia, previne doenças degenerativas, cardiovasculares e até mesmo o câncer. Como ele é rico em antocianina, a substância que dá a coloração ao grão, tem grande potencial para proteger o corpo dos radicais livres”, comenta a nutricionista. Contribui com o emagrecimento ao aumentar a saciedade E a lista de benefícios não para por aí. Ainda de acordo com a nutricionista, o consumo do arroz preto ajuda no emagrecimento. “Isso se deve ao fato da saciedade, por conta da grande quantidade de fibras, o que faz com que a pessoa se satisfaça com uma menor quantidade do grão, além de ser um pouco menos calórico que o arroz branco. Para quem segue uma dieta vegana ou vegetariana ele pode ser um ótimo aliado, pois apresenta teores de ferro e magnésio elevados, o que previne a anemia e aumenta a absorção de cálcio pelos ossos”, explica Aline Maldonado Franzini Alcântara. Segundo o chef de cozinha Danilo Kapor, a textura firme e o sabor amendoado do arroz preto permite criar pratos ricos e marcantes. “Ele é perfeito para acompanhar, principalmente, peixes e frutos do mar, como tilápia, salmão, lulas e camarões, mas harmoniza perfeitamente também com um frango ao curry ou um mix de cogumelos como shitake e shimeji. É possível preparar um risoto inesquecível com o arroz negro, mas como todo grão integral, seu cozimento leva um pouco mais de tempo, em média, de 50 minutos a uma hora. Precisa levar isso em conta para o preparo, pois ele estará pronto quando atingir o ponto al dente”, destaca o chef. Sugestão de receita: arroz preto com camarão Ingredientes: Modo de fazer: Tempere os camarões limpos com sal e pimenta-do-reino. Reserve. Leve o arroz ao fogo e cubra com água. Deixe ferver por 40 minutos ou até que esteja macio. Escorra se necessário. Em outra panela, refogue as azeitonas em um fio de azeite e acrescente o arroz cozido. Deixe fritar um pouquinho e acrescente o creme de leite. Acerte o sal. Em uma frigideira, derreta a manteiga com um fio de azeite. Assim que esquentar, acrescente o alho, a salsinha e os camarões até dourar. Sirva o arroz com os camarões por cima. Fonte: Estado de Minas Curadoria: Boi a Pasto

Lentilhas: um potencial superalimento e descontaminante de águas?

A escassez de alimentos pode se tornar uma realidade, mesmo em países desenvolvidos. Assim, a descoberta de novas características de um determinado alimento pode o levar a um outro nível: o de superalimento. Saiba aqui que alimento é este! A lentilha é uma leguminosa muito apreciada a nível mundial, mas de uso mais expressivo na Ásia. Nos últimos anos, a mudança nos padrões de alimentação em nível europeu, como a substituição do consumo de carne e peixe por leguminosas como lentilhas, feijão e ervilhas, fez com que a lentilha ganhasse mais expressão nas dietas vegetariana, vegana e sem glúten. (…) a forma como olhamos para este tipo de leguminosa pode estar mudando (…) Estudos mais recentes comprovam que a lentilha, além de ser rica em nutrientes, é também composta por terras raras, um grupo de 17 elementos químicos que, quando minerados, transformam-se em metais maleáveis com várias aplicações no campo de tecnologia (catalisadores, televisores e computadores). Certas plantas e fungos presentes no planeta Terra são conhecidos por acumularem alguns micronutrientes (ou oligoelementos), num processo chamado de “hiperacumulação”. A lentilha é uma destas plantas, que apresenta um mecanismo de absorção muito eficaz. Esta informação leva a crer que a lentilha terá, no futuro, pelo menos duas aplicações de extrema importância. Que lentilha queremos no futuro? Tendo em mente a forma como a lentilha absorve certos micronutrientes e as terras raras, passando a usá-las como filtros, ela poderá ter um papel importante na filtragem de águas provenientes de explorações minerais. A concentração das terras raras presentes permite “tratar” as águas contaminadas provenientes de algumas explorações minerais, e assim entrar novamente no ciclo da água. Além disso, os estudos apontam para a impossibilidade dos tradicionais agentes poluentes das águas entrarem na cadeia alimentar, já que o refinado sistema de absorção das lentilhas descarta os principais micro poluentes que afetam as águas subterrâneas, dos rios e da rede de abastecimento público. Outra aplicação futura da lentilha será para a nutrição, tanto do ponto de vista animal como humano. Do ponto de vista da alimentação humana, ela já é considerada um superalimento, pois contém cerca de 7 vezes mais proteína do que a soja, além de ser extremamente rica em ômega-3. E ela tem ainda uma grande vantagem em relação a outras plantas: como é uma planta aquática, não ocupa terrenos agrícolas, que cada vez estão mais valiosos. Assim, a forma como olhamos para este tipo de leguminosa pode estar mudando, com um papel cada vez mais relevante na nossa alimentação diária. Fonte: Revista Tempo Curadoria: Boi a Pasto