julho 26, 2024

Artigo: Monta natural ou Inseminação artificial em tempo fixo, o que vai ser na próxima estação de monta?

Aplicativo ajuda produtor a planejar estação de monta Para alcançar boas taxas de prenhez, todos os anos, entre agosto e setembro é necessário começar o planejamento e a preparação da estação de monta subsequente. Um dos principais aspectos a serem levados em conta é a escolha entre monta natural ou inseminação artificial. Esta decisão nem sempre é fácil, são inúmeros os aspectos que precisam ser levados em consideração. Caso a opção seja a monta natural, é preciso preparar e/ ou adquirir os touros, realizar exame andrológico deles etc. No caso de se optar pela Inseminação Artificial em Tempo Fixo – IATF, é necessária a escolha e aquisição do sêmen, protocolos hormonais, consultoria técnica, entre outros. Essencial também nesta fase, é monitorar a condição nutricional das fêmeas, e caso necessário, fazer uma suplementação, pois o sucesso da estação de monta depende muito da condição corporal da vacada.  Além dos aspectos técnicos, existem os aspectos econômicos a serem levados em consideração nesta decisão. Será que vale a pena investir em touros de alto valor genético para monta natural ou é melhor partir para a IATF? Qual a taxa de prenhez necessária para compensar este investimento com os touros e qual a relação touro: vacas usar? Por quanto tempo o touro deve permanecer na fazenda? Se optar pela IATF, qual o preço a pagar pelo sêmen para compensar os custos? Essas são dúvidas que muitos produtores têm e muitas vezes para chegar a essa resposta são necessários cálculos, planilhas, simulações, o que toma certo tempo e muitas vezes na correria do dia a dia, sem as ferramentas adequadas, este cálculo se torna difícil, e as decisões são tomadas mais pela “emoção” do que pela “razão”. Mas porque estou falando sobre tudo isso? Em fevereiro de 2019, a Embrapa Gado de Corte lançou o aplicativo Cria Certo com o objetivo justamente de auxiliar produtores e técnicos a planejar a estação de monta, principalmente no quesito escolha do método de reprodução a utilizar: monta natural ou IATF. Desde o lançamento, até o final de julho deste ano, já foram registrados quase sete mil acessos. Não importa qual o sistema operacional do seu smartphone (Android, IOS etc.), ele roda em qualquer dispositivo, tablet e desktop. O aplicativo é bastante amigável, levando apenas poucos minutos para realizar uma simulação. A média registrada de tempo de uso para cada acesso é de três minutos e 30 segundos. São quatro as opções de simulação: Monta Natural, uma IATF + repasse com touro, duas IATFs + repasse com touro e tres IATFs. Para realizar as simulações é necessário entrar com alguns dados, como número de vacas em reprodução, taxa de prenhez, taxa de natalidade, preço do touro / sêmen, preço do aluguel do pasto etc. Caso você não tenha estes custos definidos, o aplicativo possui alguns valores padrão para auxiliar na simulação, são valores de referência de mercado e são atualizados anualmente. Vou aqui citar um exemplo prático: Seria melhor investir R$ 10.000,00 em um touro com avaliação genética que possui uma DEP à desmama dos bezerros de cinco quilos ou usar um sêmen de um touro que possui a mesma DEP de cinco quilos à desmama pelo valor de R$ 18,00 a dose? Essa pergunta, eu não vou responder, deixo aqui o desafio aos senhores, de utilizarem o Cria Certo para respondê-la.  Entre as inúmeras vantagens de utilizar o aplicativo, uma delas é que é possível fazer várias simulações e salvá-las para comparações futuras, ou até mesmo realizar simulações de várias fazendas diferentes. Para isso basta somente fazer o login com a conta Google ou então com o Facebook. Achou interessante? O aplicativo é gratuito e está disponível pelo site www.criacerto.com. Que venha a estação de monta 2020/2021 porque com pandemia ou sem pandemia o agro não pode parar!!! Fonte: Embrapa Curadoria: Boi a Pasto

Mudanças climáticas: por que ‘brilho’ da Terra está diminuindo, segundo cientistas

Além de alimentar inundações e secas mortais, fenômeno é citado como causa de efeitos estranhos, como explosões espontâneas no permafrost siberiano e escassez de mostarda. Muitos dos impactos das mudanças climáticas são devastadores. Alguns são estranhos. Além de alimentar inundações e secas mortais, as mudanças climáticas são citadas como causa de explosões espontâneas no permafrost siberiano, escassez de mostarda e o planeta ficando mais escuro.As mudanças climáticas podem estar, por exemplo, diminuindo o “brilho” da Terra, de acordo com cientistas do Big Bear Solar Observatory, em Nova Jersey, nos Estados Unidos. Ao medir a luz solar refletida da Terra para a parte escura da Lua à noite, os cientistas mediram o que eles chamam de “brilho” do planeta – basicamente, a refletividade da Terra. Os estudos sugeriram que a cobertura de nuvens baixas sobre o leste do Oceano Pacífico está diminuindo devido ao aquecimento da temperatura do oceano. Como essas nuvens agem como um espelho, refletindo a luz do Sol de volta para o espaço, sem elas, essa luz refletida diminui. Então, de acordo com esses cientistas, podemos realmente estar tirando o brilho do nosso planeta. Explosões Crateras gigantes no degelo do permafrost siberiano foram atribuídas por alguns cientistas russos a temperaturas mais quentes do solo, causando a explosão espontânea de bolsões subterrâneos de gás. O permafrost é definido como a terra que ficou congelada continuamente por mais de dois anos. É apenas uma hipótese para explicar a formação de crateras gigantes na paisagem ártica. Mas elas são um sinal inquietante de que essa paisagem fria e amplamente despovoada no norte do planeta está passando por mudanças radicais. Pesquisas recentes também mostraram que o Ártico está se aquecendo ainda mais velozmente do que se pensava – quatro vezes mais rápido que o resto do mundo. Répteis que mudam de sexo Embora possamos estar causando o aquecimento global, não somos a única espécie que sente seus efeitos. Algumas criaturas são afetadas de maneiras realmente surpreendentes. Em alguns répteis, o sexo da prole é parcialmente determinado pela temperatura na qual os ovos são incubados. Dragões-barbudos – uma espécie de lagarto encontrada na Austrália – mudam de macho para fêmea quando são incubados a uma certa temperatura. Assim, os cientistas estão preocupados que os machos possam se tornar cada vez mais raros à medida que o mundo aquece – colocando a espécie em risco de extinção. No oceano, os níveis crescentes de dióxido de carbono do gás de efeito estufa podem estar fazendo com que os peixes percam o olfato. A mudança climática também está atrapalhando de forma sensível a sincronia sazonal. Em abril, em Wytham Wood, a floresta mais cientificamente estudada do Reino Unido, filhotes de chapim, um pequeno pássaro, emergiram de seus ovos até três semanas antes do que teriam feito na década de 1940. Toda a cadeia alimentar na primavera mudou com o aquecimento. As lagartas que os pássaros comem, as folhas de carvalho que as lagartas comem – todas atingem seu pico semanas mais cedo do que antes. Enquanto as estações mudam, muitos pássaros estão se ajustando – ou apenas se mudando para outros lugares. Este ano, filhotes de abelharucos foram vistos em uma pedreira de Norfolk – eles geralmente são encontrados no sul do Mediterrâneo e no norte da África. Mostarda em falta O clima extremo também está dificultando o cultivo de alimentos. Alimentos básicos como trigo, milho e café já estão sendo afetados. E, neste ano, houve uma notável escassez de condimentos. Em abril, a Huy Fong Foods, uma empresa com sede na Califórnia que produz cerca de 20 milhões de garrafas de molho de pimenta todos os anos, enviou uma carta aos clientes alertando sobre uma “grave escassez” do produto. No verão, os supermercados na França começaram a ficar sem mostarda dijon – um problema que pode ser atribuído ao mau tempo nas pradarias canadenses, onde a maioria das sementes de mostarda do mundo é cultivada. E as mudanças climáticas estão até mesmo dificultando os esforços para reduzir as emissões de carbono. Em agosto, a empresa de energia EDF teve que reduzir a produção de usinas nucleares na França, porque não havia água fria suficiente nos rios franceses. A reação – que está sendo discutida por 200 países na cúpula climática da Organização das Nações Unidas agora – é um corte dramático nos gases que aquecem o planeta. Mas já transformamos nosso mundo aquecendo-o – e provavelmente haverá muitas outras consequências inesperadas e surpreendentes. Fonte: G1 Curadoria: Boi a Pasto