julho 26, 2024

Senar lança curso online gratuito para produtores de aves e suínos integrados

O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) lançou o curso Cadec voltado para produtores de aves e suínos integrados.  O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) lançou o curso Cadec voltado para produtores de aves e suínos integrados. A capacitação online e gratuita está com matrículas abertas, mediante disponibilidade de vagas no portal de educação a distância no link: https://cnabrasil.org.br/noticias/senar-lanca-curso-online-para-produtores-de-aves-e-suinos-integrados Com carga horária de 32 horas, o curso está dividido em quatro módulos: Lei da Integração; técnicas da organização e condução de reuniões; técnicas de negociação e gerenciamento dos custos de produção na avicultura integrada. Os participantes terão acesso às novidades da Lei de Integração (nº 13.288/2016) para o modelo de negócio do produtor integrado. O conteúdo prevê ainda o gerenciamento de custos de produção para obtenção de resultados melhores nas negociações entre produtores rurais e agroindústria. Para efetivar a matrícula, é necessário ter idade a partir de 16 anos. Após realizar todas as atividades e responder uma pesquisa de satisfação, o participante receberá o certificado de participação. O curso é uma iniciativa do programa Cadec Brasil do Sistema CNA/Senar para atender às demandas dos produtores integrados das cadeias de aves e suínos. As Cadecs são Comissões para Acompanhamento, Desenvolvimento e Conciliação da Integração, formada por representantes dos produtores rurais e das indústrias para promover mais transparência nas relações contratuais nos moldes da lei de integração A avicultura e a suinocultura estão entre as atividades que mais utilizam este sistema, em que produtores integrados e indústrias integradoras firmam parceria para a comercialização de animais para a produção de carnes. Para conhecer o programa, clique aqui. Fonte: CNA Brasil Curadoria: Boi a Pasto

Avicultura gaúcha lança aplicativo para unificar a comunicação do setor

Ferramenta vai concentrar canais de comunicação, módulos de serviços e informações extras sobre o setor Atentos aos avanços da informação e da comunicação, o setor avícola gaúcho decidiu aumentar a sua presença no meio digital com o lançamento de um aplicativo (app). Com nome provisório de “Avicultura RS ON”, a plataforma estará disponível a partir do dia 15 de fevereiro, quando será oficialmente apresentada à cadeia produtiva da avicultura gaúcha.  O objetivo do app é concentrar um centro de acesso aos canais de comunicação, módulos de serviços e informações referentes ao segmento. No aplicativo, será possível acessar notícias em tempo real, cenários e estatísticas, newsletter, revista Asgav/Sipargs, fornecedores credenciados, contatos dos órgãos oficiais, eventos setoriais e outras informações complementares. Entidades como a Organização de Avicultura do Rio Grande do Sul (Asgav/Sipargs), Programa Ovos RS, Comitê Estadual de Sanidade Avícola do Estado do Rio Grande do Sul (Coesa-RS) irão abastecer a plataforma com conteúdos e esclarecimentos importantes para o setor. O presidente executivo da OARS, José Eduardo dos Santos, comentou que a tecnologia é uma obstinação da área, integrando as rotinas produtivas dos alimentos e também melhorando e otimizando os canais de comunicação da avicultura do RS. “O aplicativo vem para somar a um trabalho cada vez mais consolidado do setor no universo virtual. É também uma consequência evolutiva da atuação forte da avicultura das redes sociais, que cada vez aumenta o engajamento junto aos elos da cadeia e também aos consumidores”, relatou. Sucesso nas redes sociais A avicultura gaúcha termina 2022 com destaque nas mídias digitais. O motivo desta informação é o sucesso do setor nas redes sociais e no site. O relatório de engajamento nas redes sociais no período de janeiro a dezembro de 2022 indicou uma expansão tanto nos dados referentes ao alcance, quanto nos índices de visualização das redes da Asgav e do Programa Ovos RS. O instagram foi a rede com aumento mais expressivo. O instagram Asgav registrou alcance acima de 300 mil pessoas, um crescimento de 28,2% de janeiro a dezembro deste ano. O número de visitas ao perfil passou de 9 mil, quase 98% de alta durante o período. Já o instagram do Programa Ovos RS fechou o ano com alcance acima de 306 mil pessoas, e registrou um aumento de 65% no número de visitantes ao perfil, somando mais de 10,5 mil visitantes no período. O site da Asgav também finaliza 2022 com saldo positivo, contabilizando mais de 94 mil visitas no exercício, 61,63% a mais do que as realizadas em 2021. A entidade ainda registra aumento de alcance nos sites Ovos RS, Ovos Plus Quality e COESA-RS. “É resultado de um trabalho diário de relacionamento que visa atingir não apenas o setor, mas todos aqueles ligados indiretamente com avicultura e também os consumidores”, disse José Eduardo dos Santos, presidente executivo da OARS. Fonte: AviSite Curadoria: Boi a Pasto

Everton Krabbe defende mais ciência e inovação na avicultura

Chefe-geral da Embrapa Suínos e Aves questiona até quando a comunidade científica vai ficar inerte aos avanços que estão acontecendo ao redor mundo, salientando que é preciso agir, empregar mais tecnologias nos processos, criar patentes, aprimorar ferramentas para que o setor se sobressaia e ganhe espaço em um mercado que está cada vez mais competitivo. O que os consumidores modernos desejam do setor avícola? Com esse questionamento, o chefe-geral da Embrapa Suínos e Aves, Everton Luís Krabbe, deu início a palestra sobre “A ciência enfrentando velhos e novos desafios” na Latin American Scientific Conference (PSA Latam) – Conferência Científica Latino-Americana de Ciência Avícola, realizada em outubro na cidade de Foz do Iguaçu, PR. Com a tecnologia como aliada, o consumidor contemporâneo busca por uma maior autonomia para escolher produtos e serviços, além de valorizarem a experiência na compra. “O consumidor atual pesquisa, compara e então compra. Diante deste perfil, se o meu produto tiver uma proposta inovadora provavelmente eu tenho maior chance de conquistar o desejo de compra desse consumidor. É preciso se reinventar, buscar novas alternativas e inovar para se diferenciar no mercado. Temos muitas oportunidades, mas para alcançá-las é necessário aprimoramento”, inicia Krabbe, que é mestre e doutor em Zootecnia. Conforme a Organização Mundial de Propriedade Intelectual, os 10 países mais inovadores do Hemisfério Norte solicitaram cerca de 2.444,57 milhões de patentes em 2021, com a China liderando esse ranking com 695,400 mil pedidos. “Entendemos a China como um país que copia e faz mais barato, porém quando eu falo que a China lidera o número de patentes no mundo todo é preciso perceber que o país vive um novo momento”, expõe o chefe-geral da Embrapa Suínos e Aves, complementando: “Então precisamos pensar o que isso representa para nós do ponto de vista de negócio e de perspectiva para o futuro. A China está fazendo um investimento absurdo para que até 2025 cerca de 13% do Produto Interno Bruto seja oriundo de negócios que envolvem inovação”. Enquanto no Hemisfério Sul foram registrados em 2020 exatas 7.123 mil patentes, uma média de 1.018 pedidos com base nos sete países mais inovadores. O Brasil ocupa o 1º lugar com 5.280 mil pedidos de patentes, o que representa 0,75% em relação ao país chinês. “Uma patente fornece proteção de invenção ao titular por um período de até 20 anos. O índice brasileiro é muito baixo quando se trata de inovação, até quando vamos continuar com essa realidade? Hoje com essa gama de startups que possuem uma proposta de negócio inovadora, aliada a iniciativas de empresas privadas e setores públicos, é preciso que estes setores se comuniquem para estarem cada mais conectados, trabalhando junto para interagir e reunir esforços”, congrega Krabbe. Até quando? O pesquisador questiona até quando a comunidade científica vai ficar inerte aos avanços que estão acontecendo ao redor mundo, salientando que é preciso agir, empregar mais tecnologias nos processos, criar patentes, aprimorar ferramentas para que o setor se sobressaia e ganhe espaço em um mercado que está cada vez mais competitivo. “Falando de fábrica de rações, de equipamentos, de aditivos etc., o que que a ciência pode fazer pensando nas indústrias de alimentos, porque nós não temos muitas certezas de como vai ser a disponibilidade de matérias-primas no futuro, muito em função obviamente de problemas geopolíticos e das mudanças climáticas”, pontua Krabbe. O doutor em Zootecnia sublinha que atualmente cerca de 70 a 75% do custo de produção está concentrado na alimentação, expondo que diante desta variação é muito importante que seja mensurado com precisão essa variabilidade de matérias-primas. “Há vários sistemas de medição, o que nós precisamos é saber como aproveitar melhor essas informações e para isso contamos com a  ciência para encontrar uma maneira de fazer com que a tecnologia nos ajude no monitoramento das variações dentro das indústrias para que consigamos fazer uma manutenção mais precisa, porque não é possível que sigamos produzindo alimentos com essa variabilidade toda em matérias-primas sem que isso seja medido de forma mais precisa”, expôs Krabbe. Nutrição A respeito da nutrição dos animais, o chefe-geral da Embrapa Suínos e Aves diz que ainda há muito o que fazer nesta área para acelerar a conexão entre o campo e a fábrica. “Acredito ainda que a nutrição será feita fora da fábrica de ração, que deve ser mais uma etapa da produção e o ajuste dos níveis ideais para atingir determinado desempenho dos animais vai ter que ser feito direto na granja. Vamos precisar de sistemas inteligentes de alimentação que consigam lá no campo fazer os ajustes através de combinações e dietas para que a gente consiga sair dessa lógica de alimentação diária por fase”, sustenta Krabbe. Em relação a produtividade do plantel, o profissional afirma que já estão sendo desenvolvidos sistemas que usam da inteligência artificial para captar o som das aves afim de interpretar a condição do bem-estar desse animal, o que vai contribuir para identificar, com maior rapidez, dentro dos lotes aquelas aves que não são produtivas. Destinação de animais machos Outra questão levantada por Krabbe foi em relação a destinação dos machos que nascem nos incubatórios para produzir pintainhos para a indústria de ovos, visto que, segundo ele, existem movimentos ambientalistas questionando seriamente para onde são enviados esses animais machos. “Nós precisamos achar meios de trabalhar com isso. Existem propostas, por exemplo, de trabalhos que sugerem que esses animais machos sejam criados e que a gente produza carne a partir deles, o que honestamente, considerando a indústria atual de proteína animal, não sei se é possível fazer isso em todas as partes do mundo”, pontua, ampliando: “Agora ficarmos eliminando animais recém-nascidos em massa é algo problemático e que tem uma repercussão social muito grande”. Sistemas de aquecimento Conforme Krabbe, os sistemas de aquecimento usados nas camas dos aviários instalados na América Latina, em sua maioria, são a base de queima de madeira, no entanto, ele enfatiza que as áreas de reflorestamento não estão sendo reflorestadas à medida que as árvores são cortadas. “Se os preços do milho e