setembro 18, 2024

Nota de Falecimento de Gabriel Donato de Andrade

Lamentamos profundamente o falecimento Gabriel Donato de Andrade, ocorrida no dia 1º de janeiro de 2023. Mineiro de Arcos, onde nasceu em 1926, Gabriel teve uma vida inteira dedicada ao engrandecimento do país, inclusive à pecuária e ao Nelore, com a Colonial Agropecuária, uma das marcas mais importantes da raça. Aos 22 anos, ele graduou-se em engenharia civil. Juntamente com os irmãos Roberto e Flavio, constituiu a construtora Andrade Gutierrez. Também foi sócio fundador, em Arcos, da fábrica de leite em pó Indústria São Miguel Produtos Alimentícios. O investimento na seleção da raça Nelore teve início em 1970. Desde 1993, a Colonial faz parte do Programa de Melhoramento Genético da raça Nelore (Nelore Brasil), sendo a 4ª fazenda a ingressar ao então PMGRN (Programa de Melhoramento Genético da Raça Nelore), criado por geneticistas e pesquisadores da USP Ribeirão Preto. Também realizou excepcional trabalho para o Gir Leiteiro. Ficam aqui os sinceros sentimentos de todo o Agro! Fonte: ACNB Curadoria: Boi a Pasto

Pesquisador brasileiro é convidado para comitê internacional

Comitê estuda sobre praga que atinge diversas culturas O pesquisador Paulo Viana, da Embrapa Milho e Sorgo, foi convidado para participar como consultor independente do comitê European Food Safety Authority (EFSA), que avalia os riscos de uma eventual introdução da praga Elasmopalpus lignosellus (lagarta-elasmo) nos países europeus. Na ocasião, Paulo Viana fez uma apresentação sobre a distribuição geográfica da praga, suas características biológicas, monitoramento, dispersão, controle e métodos de manejo integrado. Após a apresentação, seguiu-se uma sessão de perguntas realizadas pelos membros do EFSA. As informações apresentadas serão publicadas na Ata do EFSA e divulgadas para a comunidade europeia. Segundo o pesquisador, mais de 60 espécies de plantas são hospedeiras da lagarta elasmo. A praga Elasmopalpus lignosellus ataca as plantas no estádio inicial de desenvolvimento, danificando a região de crescimento e, na maioria dos casos, causa a sua morte. A distribuição geográfica da praga está nos países das Américas do Sul, Central e do Norte, abrangendo até o sul dos Estados Unidos. Ainda segundo Paulo Viana, ocorre de preferência em períodos mais secos e em culturas cultivadas em solos mais arenosos. Existem publicações on-line da Embrapa sobre a praga (Circular Técnica 118 – Manejo de elasmo na cultura do milho) e capítulo de livro (Pragas de Solo no Brasil – Elasmo) sobre o assunto, de autoria do pesquisador. Sobre a European Food Safety Authority A EFSA é um organismo da União Europeia que fornece pareceres científicos independentes sobre riscos alimentares existentes e emergentes. O conselho informa leis, regras e políticas europeias e, dessa forma, auxilia na proteção dos consumidores dos riscos ligados à cadeia de alimentos. Acesse o site da instituição: https://www.efsa.europa.eu/en. Sobre a praga A lagarta elasmo, Elasmopalpus lignosellus, ocorre nas regiões temperadas e tropicais do continente americano. É uma praga polífaga que ataca mais de 60 espécies de plantas, causando sérios danos a várias culturas de importância econômica, como milho, cana-de-açúcar, trigo, soja, arroz, feijão, sorgo, amendoim e algodão. Perdas atribuídas ao ataque de elasmo no milho variam de 20 % até a destruição total da lavoura em condição de alta infestação (VIANA, 2004). A lavoura somente é atacada pela lagarta até atingir uma altura média de 35cm. Normalmente, o agricultor percebe o ataque da praga através das inúmeras falhas na lavoura. O dano é causado pela lagarta na região do colo, penetrando em seguida no colmo e fazendo galerias no seu interior, provocando o perfilhamento e/ou a morte da planta. O ataque pode ser visualizado pelo murchamento e pela seca das folhas centrais, que se destacam com facilidade ao serem puxadas. As perdas ocasionadas estão relacionadas com a redução no estande, resultando no baixo rendimento da cultura. O ataque da lagarta causa a destruição da região de crescimento, quando este se encontra abaixo do nível do solo ou destrói total ou parcialmente os tecidos meristemáticos responsáveis pela condução de água e nutrientes. Fonte: Sou Agro Curadoria: Boi a Pasto

“Os machos avaliados pelo Programa de Eficiência de Carcaça (PEC) precisam de mais atenção que as fêmeas.

A tecnologia é essencial para melhorar o desempenho”, diz Danilo Grandini, da Phibro Saúde Animal  Seis em cada 10 fêmeas inscritas no Programa de Eficiência de Carcaça (PEC) edição 2022 foram para o abate em condições adequadas de idade, peso, acabamento de gordura e pH da carne. Em relação aos machos, somente 18% tinham o acabamento de gordura desejado. No total, participaram do PEC 349.683 animais, sendo 26% fêmeas (91 mil cabeças) e 74% machos (258.683 cabeças).  “Essa informação é extremamente importante para os objetivos do programa”, ressalta Danilo Grandini, diretor global de marketing para bovinos da Phibro Saúde Animal, realizadora do Programa de Eficiência de Carcaça ao lado de Minerva Foods e Biogénesis-Bagó.  “Há uma enorme oportunidade de melhoria desse indicador, que é absolutamente essencial em termos de bovinos de qualidade prontos para o abate. A proposta do PEC é exatamente contribuir para os pecuaristas produzirem hoje o boi do futuro. Sabendo que há essa dificuldade no acabamento de gordura dos machos, temos totais condições de contribuir para a melhoria do desempenho. Para isso, a tecnologia em suplementação, o cuidado sanitário e, claro, a boa genética, são essenciais”, ressalta Grandini.  Em quatro anos, já foram abatidos 926.961 animais inscritos no PEC nas unidades do Minerva Foods em Araguaína (TO), Janaúba (MG), José Bonifácio (SP), Mirassol D’Oeste (MT) e Palmeiras de Goiás (GO). “Este é um banco de dados fantástico. Estamos falando de quase 1 milhão de cabeças. A tecnologia tem contribuído fortemente para o aumento da produtividade da pecuária brasileira. Com essas informações em mãos, podemos ser ainda mais assertivos. Utilizando os resultados dos machos do PEC 2022, identificamos a necessidade de intensificar a oferta de nutrição de qualidade, na forma de suplementação, e do pasto. Dessa forma, conseguimos ter os animais prontos, com boa deposição de gordura, no período certo – no caso dos machos, a idade-alvo é entre 24 e 30 meses”, ressalta o diretor global de marketing de bovinos da Phibro.  “Essa é a proposta básica do PEC: contribuir para o sucesso dos pecuaristas, o que, por extensão, proporciona benefícios para todos os elos da cadeia, já que os animais terminados mais cedo, com adequado acabamento de gordura, bom peso e pH da carne em torno de 5.8 podem ser exportados para praticamente todos os países do mundo”, diz Danilo Grandini. “Temos a soluções necessárias para obter o acréscimo de desempenho necessário”.  “O PEC é uma iniciativa fantástica, que fortalece os laços com os pecuaristas de estados importantes para a pecuária brasileira. Essa proximidade possibilita a melhoria dos indicadores econômicos das propriedades participantes, o que representa um ganho direto em termos de qualidade de carcaças e, portanto, possibilidade de retorno econômico. Para a Phibro, também é a oportunidade de fortalecer ainda mais nossa presença no mercado, levando soluções eficazes que contribuem para a boa nutrição e a saúde do gado”, assinala Mauricio Graziani, presidente da Phibro Saúde Animal.  Sobre a Phibro Saúde Animal  A Phibro é uma empresa global em saúde e nutrição animal, dedicada ao atendimento da crescente demanda mundial por proteínas animais. A empresa possui mais 1.400 apresentações de produtos, está presente em mais 65 países e tem orgulho de ser parceiro de confiança para produtores, nutricionistas e veterinários, oferecendo soluções inovadoras e serviços de qualidade para produzir alimentos saudáveis e acessíveis. (www.pahc.com/brasil)  Fonte: Assessoria de imprensa Curadoria: Boi a Pasto

Rede Nacional da Agricultura Irrigada se reúne com equipe de transição

“Sem irrigação não terá alimento suficiente. A produtividade fica maior em área irrigada”, afirma presidente do Ibrafe Irrigar com responsabilidade para alimentar o Brasil e o mundo. Esse é um dos focos principais da Rede Nacional da Agricultura Irrigada (Renai), que se reuniu nesta semana com a equipe de transição do Governo Federal para falar das pautas fundamentais para o avanço do sistema de irrigação no Brasil. Enfrentar os desafios da necessidade de aumento de produção agrícola e o desenvolvimento sustentável da agricultura irrigada brasileira, visando segurança alimentar e ambiental, sustentabilidade do agronegócio e redução da fome e da pobreza no Brasil e no mundo. Esses princípios regem o documento entregue ao vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), líder da equipe de transição do governo, que se mostrou aberta ao tema e disposta a negociar formas de tornar possível a ampliação consciente do uso da irrigação no país. A Renai foi idealizada em 2020 e vem tomando forma desde então, sendo oficializada em 2022. O grupo é constituído por representantes de associações de irrigantes, de polos de irrigação, de nichos da agricultura que dependem da irrigação e da indústria. O Instituto Brasileiro do Feijão, Pulses e Colheitas Especiais (Ibrafe) faz parte do Renai, representando o feijão e as demais pulses. A entidade atua em várias frentes, buscando incentivar estudos e o uso de tecnologias que proporcionem mais segurança ao uso racional da água, fazendo um contraponto à desinformação sobre a irrigação. “Sem irrigação não terá alimento suficiente. A produtividade fica maior em área irrigada, evitando inclusive o aumento das áreas de desmatamento. Essa é uma pauta de suma importância, que reúne todos os setores que dependem da água. Estamos em busca de colaborar e incentivar para que novas tecnologias garantam possamos produzir assegurando a segurança alimentar da população de hoje e do futuro”, enfatiza o presidente do Ibrafe, Marcelo Eduardo Lüders. Dificuldades do setor da agricultura irrigada Apesar de seu alto potencial tecnológico para a melhoria na quantidade e qualidade alimentar, a irrigação sofre pelo alto índice de desinformação, que dificulta o avanço de novas áreas de cultivo irrigado. De acordo com o Atlas de Irrigação 2021, publicado pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), o Brasil tem potencial para aumentar sua área irrigada em 4,7 milhões de hectares. No entanto, em 2021 o total irrigado no país foi apenas de 370 mil hectares. O déficit de conhecimento favorece a polarização entre os usuários de recursos hídricos, que ao invés de cooperarem entre si, entram em disputas. Água é sinônimo de diálogo, de compartilhamento e de integração. Não deve ser geradora de conflitos, mas sim de oportunidade para o desenvolvimento. “Muitos não tem noção do quanto a irrigação é importante para todo o tipo de cultivo, desde as flores até os alimentos. Todos os alimentos dependem de água e o uso racional faz com que a produção aumente sem prejuízo ao meio ambiente”, complementa Lüders. Segurança alimentar é preocupação do Renai O documento criado pelo Renai explica que o planeta precisa se preparar para alimentar 10 bilhões de pessoas até 2050. Neste contexto, há a necessidade de aumentar a produção de alimentos em pelo menos 60% no mesmo período, ao mesmo tempo em que a redução do desmatamento e a preservação ambiental são preocupações mundiais de primeira ordem. A irrigação, quando realizada de forma sustentável, complementa a demanda hídrica das culturas não atendida pela chuva, trazendo estabilidade à produção de alimentos. O processo de irrigação é, sem dúvida, a tecnologia com maior potencial de contribuir para o aumento da segurança alimentar e ambiental, bem como para redução da fome e da pobreza, além de gerar grande número de empregos. O sistema traz benefícios importantes relacionados à produção de alimentos, à geração de empregos, ao desenvolvimento social e ao meio ambiente e, de tal forma, é uma tecnologia fundamental em qualquer planejamento estratégico de Estado. Fonte: Canal Rural Curadoria: Boi a Pasto

Programa beneficiará 300 produtores familiares do DF e entorno

Secretaria de Agricultura comunica aquisição de cento e vinte mil cestas verdes para famílias em situação de vulnerabilidade. Investimento deve ser de mais R$ 4,5 mi A Secretaria da Agricultura do Distrito Federal (Seagri), em parceria com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) e a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), comunicou a realização de chamamento público para aquisição de 120 mil cestas verdes. A expectativa é de que sejam beneficiados 300 produtores do DF e Entorno, com investimentos de R$ 4,5 milhões na agricultura familiar.  O programa Cesta Verde atende pequenos produtores e famílias em situação de vulnerabilidade social. De 2019 até agosto de 2022, a iniciativa foi responsável por distribuir mais de 265 mil cestas no Distrito Federal. “De uma vez, nós servimos a dois atores: ao produtor rural e às famílias carentes. E esse modelo tem sido exportado para outros lugares. Há alguns meses, recebemos o ministro de Negócios do Paraguai, que veio para conhecer o sistema”, afirma o secretário de Agricultura, Candido Teles. A secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra, explica que “nesse contrato, aumentamos o número de cooperativas que fornecem os produtos da Cesta Verde, porque entendemos a importância desse programa para incentivar os pequenos agricultores, a economia local, além de garantir que as famílias terão em casa alimentos saudáveis e naturais”. Um dos beneficiados do dia, o presidente da Cooperativa Agrícola da Região de Planaltina (Cootaquara), Maurício Rezende, reitera a importância do Cesta Verde e revela almejar um crescimento ainda maior. “Esse programa tem sido essencial, é como uma injeção na veia. É um dinheiro que atende bem o produtor rural, que pode levar o que produz aos mais necessitados. Nós temos que parabenizar essa iniciativa e vamos trabalhar para que no próximo ano esse recurso aumente ainda mais”, frisa. Composta por frutas, legumes e verduras, o Cesta Verde é oferecido como complemento às 85.990 famílias beneficiárias do Cartão Prato Cheio com o objetivo de combater à insegurança alimentar e nutricional. Ela também é entregue às pessoas que recebem a cesta básica emergencial. “Ninguém vive sem comer. Se não houver agricultura e não houver campo, não há cidade. E a agricultura familiar é responsável por alimentar muita gente. Sabemos a gravidade do problema da fome, mas o trabalho tem sido grande e a resposta tem sido dada”, destaca Candido Teles. Papa-DF O Programa de Aquisição de Frutas, Verduras e Legumes produzidos por Agricultores Familiares (Papa-DF), nos moldes da Lei Distrital nº 4.752/2012 e Decreto Distrital nº 33.642/2012, foi criado no intuito de atender os programas sociais da Secretaria de Desenvolvimento Social. Pela parceria entre Sedes e Seagri, beneficiários do programa Prato Cheio podem receber uma ou mais cestas verdes durante o ciclo de nove meses de concessão do benefício. “O Cesta Verde complementa o programa Prato Cheio. Na época em que o cartão foi criado, descartamos converter a Cesta Verde em dinheiro, porque, ao mesmo tempo que viabilizamos uma alimentação saudável e de qualidade para as famílias, garantimos que os produtos serão adquiridos dos agricultores familiares do DF”, pontua a subsecretária de Segurança Alimentar e Nutricional da Sedes, Vanderlea Cremonini. Fonte: Canal Rural Curadoria: Boi a Pasto