julho 27, 2024

Tecnologia impulsiona resultados da pecuária de corte e leite

Em ano de muitos impactos sobre o consumo de carne e leite e nos custos produtivos, pecuaristas avançam no uso de tecnologia para levantar resultados Um ano que ficará marcado pelas incertezas e por um menor crescimento econômico mundial. E em que novamente a atividade pecuária se destacou pela resiliência às adversidades, pela capacidade de superação dos produtores rurais para levar carne e leite de alta qualidade de forma competitiva, que paga as contas da porteira para dentro e que gera divisas ao país. É desse jeito que 2022 será lembrado. Apesar da retomada decorrente da flexibilização após a pandemia de Covid-19, o país foi desafiado por várias questões, como a alta na inflação que gerou impacto sobre o consumo de alimentos no país, de maneira geral, e de carne vermelha, em particular, passando pelas questões relacionadas à guerra entre Rússia e Ucrânia que dificultou o acesso da produção agropecuária a insumos, e chegando até às volatilidades e incertezas comuns decorrentes da corrida eleitoral no país. Esse cenário com destaque para a resiliência da atividade agropecuária foi apresentado pelo time de especialistas do negócio de Ruminantes da DSM em encontro com a imprensa em 7 de dezembro. Para os especialistas, um ponto que ajudou a segurar o mercado foi o fato de as exportações de carne bovina baterem recorde, somando 190 mil toneladas em outubro, segundo dados da Secretária de Comércio Exterior (Secex). Os embarques da proteína para países como a China, que lidera o ranking de importadores, somado ao aumento da oferta e maior velocidade no ciclo de baixa de preços para todas as categorias animais, contribuíram para esse cenário apontando para o positivo. Na cadeia do leite, porém, a pecuária foi prejudicada pelo fenômeno La Niña, que provocou uma entressafra antecipada, com custos de produção elevados que desanimaram o produtor. Mesmo assim, a oferta tende a melhorar no final do segundo semestre, com recuperação da produção e maior importação de laticínios. “Mais uma vez, a pecuária de corte e de leite se mostrou essencial ao desenvolvimento do nosso país. Tivemos uma série de desafios ao longo desse ano, que foram tratados com muito cuidado pelos produtores, os verdadeiros protagonistas do nosso setor”, aponta Sergio Schuler, vice-presidente do negócio de Ruminantes da DSM para a América Latina. Ao reforçar o protagonismo da atividade pecuária na economia brasileira, contudo, Schuler não deixa de mencionar os avanços dos produtores para a adoção de tecnologia no campo, de modo a impulsionar os resultados buscando produtividade, eficiência e rentabilidade e, consequentemente, preservando o capital alocado na produção rural. “Muitos produtores passaram a entender melhor a importância de usar tecnologias nas fazendas, incluindo suplementação adequada para os animais se tornarem mais produtivos e saudáveis durante todo seu ciclo”, reforça o executivo. Sobre as tecnologias do portfólio da marca Tortuga® de suplementos nutricionais para bovinos, o diretor de marketing da DSM, Juliano Sabella, menciona algumas inovações relevantes e que melhoram os índices zootécnicos dos bovinos de corte e leite e a rentabilidade dos produtores. Destaque para os aditivos CRINA® e RumiStarTM, ingredientes de alta tecnologia exclusivos da DSM que, combinados aos Minerais Tortuga, trazem uma série de benefícios para aumento da produtividade. Destaque também para o Hy-D®, aditivo que, ao ser incluído na dieta dos bovinos, garante absorção mais rápida e eficiente dos macrominerais, melhorando o rendimento de carcaça, produção de leite e índices reprodutivos, elevando os índices zootécnicos e gerando benefícios de bem-estar animal e segurança alimentar. Para 2023, a DSM espera um ano de incertezas para o setor, mas com desenvolvimento e uso de tecnologias e maior concentração na produção agropecuária. Quando o assunto é o segmento leiteiro, a companhia tem perspectivas de demanda ainda fragilizada, com o La Niña afetando o primeiro trimestre e custos ao produtor ainda elevados. Já sobre os bovinos de corte, a demanda externa vai continuar aquecida, com câmbio favorável. Apesar disso, a demanda interna ainda vai seguir sendo impactada, com possível melhora nesse final de ano e ao longo do próximo. “Teremos maior oferta de animais, o que inclui maior abate de fêmeas. Isso vai refletir diretamente na produção, que vai aumentar a partir desse ano, mas se prolongando principalmente em 2023 e 2024”, explica Schuler. Aquisição da Prodap é um grande passo na jornada da DSM em 2022 Além da tecnologia incluída na dieta dos animais, outro passo importante do negócio de Ruminantes da DSM esse ano foi a aquisição da Prodap, concluída em setembro. Sobre isso, vale dizer que o desenvolvimento de tecnologias e de soluções digitais para a pecuária sempre foi uma das missões fundamentais da DSM e, nesse contexto, esse foi mais um importante passo da companhia em sua jornada de precisão e personalização. Nesse mercado, a Prodap é uma empresa brasileira que combina tecnologia, serviços de consultoria e soluções nutricionais personalizadas para impulsionar a eficiência e a sustentabilidade na criação de animais. No negócio de Ruminantes da DSM, a Prodap complementará o profundo conhecimento em nutrição animal e os recursos de consultoria, permitindo um nível ainda mais alto de experiência do cliente. Ao apoiar uma produção rural mais eficiente, essa aquisição contribui para o compromisso da DSM de permitir uma redução de dois dígitos nas emissões de bovinos nas fazendas até 2030. “Com a integração da operação da Prodap, passamos a fortalecer o desenvolvimento de soluções digitais para alcançar mais mercados globalmente e um maior número de espécies de animais. Muitos clientes do negócio de Ruminantes da DSM já vêm sendo atendidos com as tecnologias desenvolvidas e fabricadas pela companhia, com a atenção para os serviços da Prodap. Tudo isso em uma mesma unidade de negócios, que já conta com a confiança do produtor rural brasileiro em ambas as frentes, a de produtos da DSM e a de serviços da Prodap”, conclui Schuler. Censo de Confinamento DSM registra 6,95 milhões de bois confinados em 2022 Um volume de 6,95 milhões de bovinos confinados. Esse foi o montante registrado pelo Censo de Confinamento DSM 2022, estruturado pelo Serviço de Inteligência de Mercado

Acerto na nutrição das vacas leiteiras é essencial para ter bezerras saudáveis

O correto manejo da vaca leiteira no período seco, compreendido por cerca de oito semanas finais da gestação, é fundamental na preparação da fêmea para ter um bom parto e o consequente início de vida da bezerra.  O correto manejo da vaca leiteira no período seco, compreendido por cerca de oito semanas finais da gestação, é fundamental na preparação da fêmea para ter um bom parto e o consequente início de vida da bezerra. Wiliam Tabchoury, gerente da Unidade de Bovinos da Auster Nutrição Animal, explica que o bom desempenho nessa fase decorre de diversos fatores, como nutrição, sanidade, visão integrada das condições de manejo e ambiente. “Lotes de vacas secas devem ser separados em dois grupos principais. Nas primeiras cinco semanas, é fundamental a maior ingestão de fibra longa e nas últimas três semanas, dietas de pré-parto um pouco mais densas”, orienta o engenheiro agrônomo. “O local deve propiciar conforto, com cama seca e macia, ventilação, sombra e água, que deve ser potável e livre de contaminantes, especialmente de patógenos e agentes químicos”. Quanto às bezerras, Tabchoury ressalta que é de suma importância a ingestão de colostro nas primeiras horas de vida, pois elas nascem sem imunidade ativa. “É necessário atentar também à conservação (refrigeração ou congelamento), ao preparo (descongelamento e aquecimento) e à temperatura de fornecimento do colostro, evitando a perda de qualidade, especialmente das suas imunoglobulinas”, analisa o especialista. Além disso, ele recomenda a adoção de três categorias distintas para o manejo alimentar durante a fase de aleitamento: dieta líquida, dieta líquida e sólida e dieta sólida com níveis nutricionais específicos e bem diferentes entre si. “Precisamos trabalhar com, pelo menos, três dietas diferentes para as bezerras num período muito curto, entre 70 e 90 dias, para maximizar o resultado técnico e econômico”, afirma o gerente da Auster. Ele explica que as bezerras precisam ingerir grande quantidade de leite na fase inicial da vida inicial e isso gera um grande desafio, se contar apenas com o fornecimento da própria vaca. “O leite é um produto nobre, de elevado valor, que se constitui na principal fonte de receita da propriedade. Portanto, alimentar bezerras com leite de vaca é um investimento elevado para o produtor, pois interfere na redução no volume comercializado e, por consequência, na receita da propriedade”, explica Wiliam Tabchoury. Para oferecer suporte tanto em termos de redução de custos como de aumento da renda com o leite, a Auster oferece um alimento lácteo completo para as bezerras: Nattimilk, que promove maior crescimento de estrutura e massa magra, com efeitos positivos no aumento da produção, reprodução e longevidade das futuras vacas leiteiras. Ele é o único produto do mercado nacional desenvolvido para enfrentar os desafios da criação de bezerras em clima quente e úmido, além de ser uma combinação perfeita entre elevada performance de ganho de peso com sanidade, atuando simultaneamente no crescimento corpóreo e no aumento da resistência e imunidade das bezerras. Além dessa tecnologia inovadora, a Auster oferece o Plano Nutricional Auster Para Bezerras (NASEM 2021), composto por planejamento alimentar completo, que busca o aumento da performance e redução de custos em reais por quilograma de peso vivo ganho. “A assistência técnica e o bem-estar animal são fundamentais para a criação de bovinos leiteiros mais eficientes, felizes, saudáveis, rentáveis e sustentáveis. Dessa forma, a presença de um técnico e o manejo na propriedade com uma dose a mais de carinho, além de cuidado, atenção e respeito com os animais, são essenciais para ter êxito na criação de bezerras”, finaliza Wiliam. Fonte: Assessoria Auster Curadoria: Boi a Pasto

Arroz negro: superalimento que ajuda a combater o colesterol

Considerado um superalimento, já que tem 30% de fibras a mais quando comparado ao arroz branco, nutricionista destaca as propriedades nutritivas do arroz negro O arroz preto ou arroz negro, como é popularmente conhecido, é um grão milenar, originário da China e há tempos consumido por lá. Entretanto, a partir de estudos mais recentes que evidenciaram suas vastas propriedades, tanto em termos de sabor quanto nutricionais, o arroz negro passou a ser inserido no cardápio de pratos sofisticados de grandes restaurantes, assim como indicado por nutricionistas, para reforçar o consumo de vitaminas e minerais na rotina alimentar do dia a dia. Quanto a sua composição nutricional, o arroz preto é considerado um superalimento, pois apresenta 30% de fibras a mais quando comparado ao arroz branco. Além disso, é rico em vitaminas A, B1, B2, B6, B12, cálcio, magnésio, zinco, ferro e possui 20% a mais de proteínas que o arroz comum.De acordo com a nutricionista Aline Maldonado Franzini Alcântara, é muito importante o consumo do arroz negro em uma dieta balanceada, capaz de regular diversas funções do organismo. “O arroz negro ajuda no bom funcionamento do intestino, reduz o colesterol, controla a glicemia, previne doenças degenerativas, cardiovasculares e até mesmo o câncer. Como ele é rico em antocianina, a substância que dá a coloração ao grão, tem grande potencial para proteger o corpo dos radicais livres”, comenta a nutricionista. Contribui com o emagrecimento ao aumentar a saciedade E a lista de benefícios não para por aí. Ainda de acordo com a nutricionista, o consumo do arroz preto ajuda no emagrecimento. “Isso se deve ao fato da saciedade, por conta da grande quantidade de fibras, o que faz com que a pessoa se satisfaça com uma menor quantidade do grão, além de ser um pouco menos calórico que o arroz branco. Para quem segue uma dieta vegana ou vegetariana ele pode ser um ótimo aliado, pois apresenta teores de ferro e magnésio elevados, o que previne a anemia e aumenta a absorção de cálcio pelos ossos”, explica Aline Maldonado Franzini Alcântara. Segundo o chef de cozinha Danilo Kapor, a textura firme e o sabor amendoado do arroz preto permite criar pratos ricos e marcantes. “Ele é perfeito para acompanhar, principalmente, peixes e frutos do mar, como tilápia, salmão, lulas e camarões, mas harmoniza perfeitamente também com um frango ao curry ou um mix de cogumelos como shitake e shimeji. É possível preparar um risoto inesquecível com o arroz negro, mas como todo grão integral, seu cozimento leva um pouco mais de tempo, em média, de 50 minutos a uma hora. Precisa levar isso em conta para o preparo, pois ele estará pronto quando atingir o ponto al dente”, destaca o chef. Sugestão de receita: arroz preto com camarão Ingredientes: Modo de fazer: Tempere os camarões limpos com sal e pimenta-do-reino. Reserve. Leve o arroz ao fogo e cubra com água. Deixe ferver por 40 minutos ou até que esteja macio. Escorra se necessário. Em outra panela, refogue as azeitonas em um fio de azeite e acrescente o arroz cozido. Deixe fritar um pouquinho e acrescente o creme de leite. Acerte o sal. Em uma frigideira, derreta a manteiga com um fio de azeite. Assim que esquentar, acrescente o alho, a salsinha e os camarões até dourar. Sirva o arroz com os camarões por cima. Fonte: Estado de Minas Curadoria: Boi a Pasto

Lentilhas: um potencial superalimento e descontaminante de águas?

A escassez de alimentos pode se tornar uma realidade, mesmo em países desenvolvidos. Assim, a descoberta de novas características de um determinado alimento pode o levar a um outro nível: o de superalimento. Saiba aqui que alimento é este! A lentilha é uma leguminosa muito apreciada a nível mundial, mas de uso mais expressivo na Ásia. Nos últimos anos, a mudança nos padrões de alimentação em nível europeu, como a substituição do consumo de carne e peixe por leguminosas como lentilhas, feijão e ervilhas, fez com que a lentilha ganhasse mais expressão nas dietas vegetariana, vegana e sem glúten. (…) a forma como olhamos para este tipo de leguminosa pode estar mudando (…) Estudos mais recentes comprovam que a lentilha, além de ser rica em nutrientes, é também composta por terras raras, um grupo de 17 elementos químicos que, quando minerados, transformam-se em metais maleáveis com várias aplicações no campo de tecnologia (catalisadores, televisores e computadores). Certas plantas e fungos presentes no planeta Terra são conhecidos por acumularem alguns micronutrientes (ou oligoelementos), num processo chamado de “hiperacumulação”. A lentilha é uma destas plantas, que apresenta um mecanismo de absorção muito eficaz. Esta informação leva a crer que a lentilha terá, no futuro, pelo menos duas aplicações de extrema importância. Que lentilha queremos no futuro? Tendo em mente a forma como a lentilha absorve certos micronutrientes e as terras raras, passando a usá-las como filtros, ela poderá ter um papel importante na filtragem de águas provenientes de explorações minerais. A concentração das terras raras presentes permite “tratar” as águas contaminadas provenientes de algumas explorações minerais, e assim entrar novamente no ciclo da água. Além disso, os estudos apontam para a impossibilidade dos tradicionais agentes poluentes das águas entrarem na cadeia alimentar, já que o refinado sistema de absorção das lentilhas descarta os principais micro poluentes que afetam as águas subterrâneas, dos rios e da rede de abastecimento público. Outra aplicação futura da lentilha será para a nutrição, tanto do ponto de vista animal como humano. Do ponto de vista da alimentação humana, ela já é considerada um superalimento, pois contém cerca de 7 vezes mais proteína do que a soja, além de ser extremamente rica em ômega-3. E ela tem ainda uma grande vantagem em relação a outras plantas: como é uma planta aquática, não ocupa terrenos agrícolas, que cada vez estão mais valiosos. Assim, a forma como olhamos para este tipo de leguminosa pode estar mudando, com um papel cada vez mais relevante na nossa alimentação diária. Fonte: Revista Tempo Curadoria: Boi a Pasto

Feijão, por Ibrafe: Início de semana com negócios e mobilizações

 população consome diariamente ao redor de 280 carretas de Feijões. Por essa razão, são raríssimos mesmo os dias que não há negócios reportados para o PNF – Preço Nacional do Feijão. Ontem foram reportados alguns negócios que apontam para referência, base São Paulo, entre R$ 310/320. O Feijão-preto teve negócios reportados na fronteira por R$  260/270. Mas na verdade não dá para deixar de lado o momento que estamos vivendo. Onde quer que você pergunte, o Brasil está com a respiração suspensa.  Enquanto a grande mídia ignora as manifestações, outros identificam os mobilizados como golpistas. Esta atitude, ao invés de acalmar a população, está surtindo o efeito contrário. Um produtor do Mato Grosso dizia ontem que se tudo o que está sendo feito não tem sido suficiente para sensibilizar as autoridades, então está na hora de fazer sentir de forma mais severa a posição do povo. Assim como na época da pandemia, agora observo que há uma onda de solidariedade com quem está lá mobilizado, seja onde for.  Porém, por outro lado, negócios imobiliários, renovações de arrendamento, compra de máquinas, caminhões e automóveis estão praticamente parados. Os contatos que normalmente são para troca de informações ou efetivamente para realizar negócios se tornam oportunidades de prospectar se há alguma informação sobre os desdobramentos da crise. Fonte: Notícias Agrícolas Curadoria: Boi a Pasto