setembro 18, 2024

O açaí da Mata Atlântica: pesquisadores desenvolvem produtos com os frutos da palmeira juçara

Smoothie de juçara, morango e banana é um dos produtos desenvolvidos a fim de agregar valor ao fruto da Mata Atlântica Fruto nativo da Mata Atlântica, a juçara (Euterpe edulis) é saudável e ótimo ingrediente para diferentes produtos alimentícios. Foi o que demonstrou uma pesquisa realizada pela Embrapa Agroindústria de Alimentos (RJ) que transformou a fruta em bebida tipo smoothie, corante e outros tipos de apresentação de polpa. A pesquisa procura agregar valor à matéria-prima e ajudar a proteger a espécie que chegou a ser incluída em lista de risco de extinção devido à extração ilegal de seu palmito. Similar ao seu parente amazônico, o açaí (Euterpe oleracea), o fruto da Mata Atlântica apresentou propriedades antioxidantes valiosas. A pesquisadora da Embrapa Flávia Gomes informa que os frutos da juçara são fonte de compostos bioativos, em especial, ácidos fenólicos e antocianinas. Evidências científicas têm apontado que essas substâncias têm ação antioxidante que protege as células contra radicais livres. Por isso, seu consumo poderá promover a redução do risco de diversas doenças degenerativas como câncer, aterosclerose, entre outras. “Vale destacar que a possível eficácia dos compostos bioativos no organismo humano é determinada pela biodisponibilidade dessas moléculas, que é definida como a quantidade de composto absorvido e metabolizado após a digestão. A biodisponibilidade tem como fator limitante a bioacessibilidade, a qual está relacionada à quantidade desses compostos que é liberada do alimento durante a digestão, ou seja, é uma fração de um composto potencialmente disponível para absorção”, detalha a cientista. Em testes realizados, os produtos avaliados apresentaram bioacessibilidade dos compostos fenólicos entre 5% e 25%, ou seja, nessa faixa, a quantidade de compostos fenólicos ingerida estaria disponível para absorção após a digestão. Os pesquisadores esperam que a agregação de valor aos frutos vá contribuir para a preservação da espécie. A exploração racional da fruta contribui para manter a floresta protegida e o fornecimento de um produto de alto valor agregado com importantes características nutricionais, funcionais e até de desenvolvimento econômico. Polpa em póA polpa da juçara em pó apresenta como diferencial não conter agentes encapsulantes na formulação, o que permite a disponibilização de um produto com intensidade de cor e elevada capacidade antioxidante.Foto: Kadijah Suleman Secagem da polpa para aumentar vida útil Segundo a pesquisadora Renata Tonon, devido à alta perecibilidade, a juçara apresenta vida útil muito curta. Assim, a secagem da polpa da fruta é uma forma de conservação do produto. “As polpas de frutas em pó apresentam baixa atividade de água o que dificulta, ou até impede, a multiplicação de microrganismos responsáveis por sua deterioração, aumentando consideravelmente a sua vida útil”, explica. A produção da polpa da juçara em pó também propicia maior facilidade no transporte, armazenamento e manuseio, o que favorece a comercialização, especialmente a exportação. “Além da possibilidade de reconstituição para consumo direto, a polpa em pó também pode ser utilizada como ingrediente em diversos produtos alimentícios. Por ser altamente concentrada em antocianinas, pigmento responsável por sua coloração roxa, pode, ainda, ser aplicada como corante natural, em substituição aos sintéticos”, destaca Tonon. A polpa em pó de juçara demonstrou, ainda, possuir propriedades prebióticas (ver quadro no fim da matéria). A equipe da Embrapa investigou o potencial da polpa em influenciar o crescimento de grupos bacterianos específicos, em um sistema de fermentação controlado, simulando as condições do intestino grosso humano. A polpa em pó aumentou a contagem de Bifidobacterium (microrganismo benéfico) e reduziu a população de Escherichia coli (bactéria patogênica). Aplicação em sorvete, iogurte e bebidas de frutas Nos produtos lácteos, foram testadas pequenas quantidades de corante de polpa da juçara, que variaram de 0,05% a 0,2%. Os resultados mostraram poder corante elevado da polpa desidratada, sendo que pequenas quantidades foram suficientes para reforçar a cor vermelha/rosada característica de sorvete e de iogurte de frutas vermelhas (mistura de morango e amora). “A pequena quantidade de polpa desidratada utilizada como corante nos produtos desenvolvidos não modificou as características nutritivas. Porém, foi capaz de conferir uma coloração atrativa e estável ao longo da vida útil dos produtos, de um mês no caso do iogurte e três meses para o sorvete”, informa a pesquisadora Ana Carolina Chaves. Adicionalmente, a polpa de juçara in natura foi estudada para o desenvolvimento de bebidas à base de frutas, buscando encontrar formulações otimizadas com base em valor nutritivo e aceitação sensorial. Aceitação dos produtos Testes sensoriais foram realizados visando avaliar o efeito da aplicação da polpa de juçara em pó, em diferentes concentrações, nas formulações de suco misto de maçã, iogurte e sorvete, além de avaliar o desempenho de diferentes proporções das frutas morango, banana e juçara na formulação de um smoothie. Nessa avaliação com consumidores potenciais de cada produto, verificou-se a aceitação de aparência, sabor e consistência, permitindo a identificação da formulação com melhor potencial de mercado. A pesquisadora Daniela Freitas de Sá relata que os resultados também demonstraram que a polpa em pó de juçara proporcionou a cor desejada e aumentou a expectativa de aceitação dos produtos, impactando positivamente a intenção de compra pelos consumidores. Já no desenvolvimento de uma bebida probiótica, avaliadores selecionados compararam bebidas produzidas com diferentes microrganismos probióticos e uma bebida referência (sem probiótico) após 90 dias de armazenamento, usando um método discriminativo. “Os resultados das análises sensoriais indicaram que os microrganismos avaliados não provocaram mudanças na aparência e consistência das bebidas e que apenas um dos microrganismos estudados promoveu uma alteração no sabor em relação à bebida sem probiótico”, relata a pesquisadora. Inspiração no açaí A aproximação da pesquisa da Embrapa com a juçara começou em 2008, por meio do proprietário da empresa Juçaí na época, George Braile. “Logo depois, a Embrapa abriu edital de propostas e eu submeti um projeto com o objetivo de estudar a aplicação dos processos de separação com membranas na polpa de juçara, aproveitando todo o conhecimento que já tínhamos sobre o açaí”, relembra a pesquisadora Lourdes Cabral. O projeto foi aprovado e, na equipe, foi incluída uma aluna de mestrado que avaliou a nanofiltração como ferramenta para concentrar as antocianinas presentes na polpa. “A grande motivação foi, de fato, validar a experiência que o grupo de pesquisa tinha com o açaí amazônico

Aditivos e probióticos aumentam em até 7% a eficiência alimentar e reduzem 40% as doenças no rebanho

Confira a entrevista com o médico veterinário Matheus Capelari, doutor em nutrição de ruminantes e gerente de serviços técnicos para gado de corte da Kemin para a América do Sul A constatação foi trazida pelo médico veterinário Matheus Capelari, doutor em nutrição de ruminantes e gerente de serviços técnicos para gado de corte da Kemin para a América do Sul. Ele foi o principal entrevistado no programa Giro do Boi desta quarta-feira, 11, e falou sobre os avanços nas pesquisas em nutrição de ruminantes. Capelari fez parte de uma caravana de brasileiros que fez uma visita técnica a confinamentos de bovinos de corte nos Estados Unidos. Avaliação de aditivos e probióticos nos Estados Unidos Foi nessa viagem que ele trouxe os resultados de um estudo de aditivos e probióticos na melhora da eficiência da dieta dos bovinos. “O bovino evoluiu para consumir pasto, no entanto, o que mais cresce é a adição de grãos da dieta dos animais, correspondendo de 80% a 70% do que esses animais comem. É nesse contexto que entra o uso de aditivos e probióticos”, diz Capelari. Esses compostos fortalecem os microrganismos presentes por todo o intestino do bovino fazendo com que o animal se adapte melhor a mudança da alimentação com mais grãos. Isso faz com que o rebanho aproveite melhor a alimentação e converta esses nutrientes em mais carne e leite, no caso de um rebanho leiteiro.  Sistema imunológico dos bovinos A evolução de ruminantes como os bovinos fez com que os o seu sistema digestivo funcionasse como o maior repositório de seu sistema imunológico. Isso foi uma grande saída para o desempenho do animal, pois, é pela boca que entra grande parte dos patógenos que fazem mal ao bovino. “É por isso que ao longo de todo o intestino dos bovinos se encontram de 70% a 80% de agentes do sistema imunológico”, diz o especialista. Portanto, ao fortalecer os microorganismos intestinais se fortalece também a saúde desses animais. Cronograma sanitário aliado a nutrição bovina Em muitos confinamentos americanos, o cronograma sanitário inclui a oferta de aditivos e probióticos aos animais, pois fortalece a sanidade dos animais.  “Alguns pesquisadores recomendam o probiótico ao lado do protocolo sanitário, pois isso garantiu as melhores respostas de saúde dos bovinos”, diz Capelari. O estudo americano constatou que além do ganho de eficiência alimentar de 5% a 7%, foi diminuída em 40% a incidência de doenças nos animais. Fonte: Giro do Boi Curadoria: Boi a Pasto

Aquicultura é a atividade de produção animal que mais cresce no País

Apoio da FAESP possibilitou mudança na legislação ambiental, que está impulsionando o setor no estado de São Paulo Um setor que pode ser estratégico para alimentar a população do planeta, a aquicultura está em franca expansão no Brasil. O país tem as taxas mais altas de crescimento do mundo nos relatórios internacionais, segundo estudo da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo de 2021. O estudo também destaca que a aquicultura é a atividade nacional de produção animal que mais cresce. O termo compreende a criação de organismos aquáticos, como peixes e mariscos, dentro de propriedades, diferenciando-se da pesca extrativista. “No Brasil, vemos um crescimento fantástico da produção de pescados nos últimos anos, devido a algumas características naturais: disponibilidade de terra, de água e de matéria prima”, analisa Martinho Colpani, presidente da Câmara Setorial do Pescado em São Paulo e coordenador adjunto da Comissão Técnica de Aquicultura da FAESP (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo). Ele cita que o setor busca manter a oferta constante, a preço adequado, colocando nas gôndolas os produtos mais apreciados pelos consumidores, como o filé de tilápia, hoje o líder de vendas. Olhando mais de perto os dados da produção paulista, nota-se que das 80 mil toneladas produzidas por ano, cerca de 75% estão concentradas em 12 municípios, de acordo com estudo da Embrapa Territorial (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), de 2020. Possibilitar que a produção alcance um número maior de cidades é um dos desafios para o setor. “O que vemos é resultante do modelo que foi construído. A aquicultura no estado avançou muito devido ao modelo de tanques-rede, instalados nas usinas hidrelétricas. São Paulo tem grandes corpos de água em usinas hidrelétricas, então, os municípios próximos delas foram mais beneficiados”, explica Martinho. A produção de organismos aquáticos pode ser feita em tanque-rede ou viveiro escavado. A primeira opção é uma estrutura flutuante, semelhante a uma gaiola, podendo ser confeccionada em rede ou tela revestida, permitindo a passagem de um elevado fluxo de água. Já o viveiro escavado é construído retirando-se terra de sua parte central ou de uma encosta, elevando-se as paredes, colocado, em geral, em áreas planas que permitem melhor controle para abastecimento e drenagem. Divisor de águas Martinho destaca que houve um verdadeiro divisor de águas em 2016, que vem possibilitando a produção em viveiros escavados, naqueles municípios que não ficam próximos das hidrelétricas. Com apoio da FAESP, o setor se mobilizou e conseguiu uma alteração da legislação ambiental no estado, que tornou aptas novas espécies para serem criadas nesse modelo. “Com essa nova legislação, está crescendo a oferta do pangasius (também conhecido como peixe panga), uma espécie que permite alta produtividade no viveiro escavado”, comemora o coordenador adjunto. A diversificação de espécies é um passo fundamental para que mais municípios ganhem uma fatia desse mercado lucrativo. Para ter uma ideia de como o modelo de viveiro escavado impacta positivamente o setor, a média de produção da tilápia é de 10 a 20 toneladas por hectare/ano, mas no caso do panga, esse volume salta para 200 toneladas por hectare/ano, “trazendo mais rentabilidade para o pequeno e médio produtor”, segundo Martinho. “Além disso, enquanto a tilápia oferece 30% de filé, o panga chega a ofertar 45%. O peixe pode ser uma alternativa de menor custo, em função da eficiência na cadeia produtiva”, diz Martinho. A exportação é outra porta estratégica que se abre para a aquicultura do Brasil. O país já é um grande produtor mundial e está exportando cada vez mais. O coordenador adjunto lembra que “o Brasil teve algumas dificuldades na Europa, mas outros países abriram o mercado para nós; estamos fazendo o dever de casa, aumentando a oferta de pescado”. Menor dependência do mercado externo A maior capacidade produtiva do setor está permitindo diminuir a dependência do País em relação ao mercado externo. “Hoje importamos quase um bilhão de reais por ano em filés de panga da Ásia”, reitera, “mas estamos caminhando para substituir essa importação por produção local, que vai gerar cada vez mais empregos e renda”. Martinho cita que as grandes redes de supermercados já estão comprando boa parte da produção paulista. O crescimento do segmento propiciou a criação da ABCPanga (Associação Brasileira dos Criadores de Panga) e da Cooperpanga, das quais Martinho é vice-presidente e presidente, respectivamente. A exemplo do que aconteceu com a mudança na legislação ambiental para empreendimentos aquícolas, em 2016, os representantes do setor atuam para a conquista de outros avanços nas políticas públicas. “Precisamos urgentemente tirar o Estado das nossas costas, diminuir os custos e adequar o sistema tributário. No nosso segmento, observamos essa necessidade de maneira mais enfática. Afinal, é um contrassenso que, em um país com tantas qualidades favoráveis, tenhamos que importar pescados”, defende o especialista. Neste sentido, a atuação da FAESP, da Câmara Setorial do Pescado e demais entidades da aquicultura, continua sendo imprescindível, visando reduzir a carga tributária e desburocratizar a concessão de licenças. “Para iniciar uma criação, o produtor se submete a cinco órgãos do estado, o que gera repetição de informações, morosidade e desinteresse. Isso pode acarretar duas situações: produtores à margem do sistema, por não conseguirem se adequar, ou aqueles que desistem, deixando de gerar empregos”. Mas para um setor que vem colecionando bons resultados, essas dificuldades não diminuem o otimismo para os próximos anos e representam tão somente desafios a serem superados. Fonte: Agrolink Curadoria: Boi a Pasto

TECNOLOGIA NO AGRONEGÓCIO: O QUE SERÁ TENDÊNCIA EM 2023?

Uso de imagens, inteligência artificial, ferramentas de automação e monitoramento devem ter avanços significativos em 2023. Tudo isso depende, no entanto, de mais conectividade A previsão de safra recorde de grãos — o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estima uma produção de 288,1 milhões de toneladas – e o crescimento no Produto Interno Bruto (PIB) – na ordem de 10,9%, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) – permitem projetar um robusto crescimento para o agronegócio em 2023. Atrelado ao cenário otimista, o desenvolvimento de tecnologia segue a todo vapor. Essencial para a expansão do setor, com soluções que vão desde piloto automático, monitoramento de colheita e uso de drones, até ferramentas de planejamento e análise de resultados, a tecnologia tem revolucionado a maneira como se produz. A garantia de mais produtividade, sem deixar de lado a sustentabilidade, passa por diversas soluções inovadoras. Os avanços, no entanto, levam tempo. Segundo Alexandre Alencar, Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da divisão de Agricultura da Hexagon, as operações extremamente complexas e diferentes umas das outras, fazem com que os passos da tecnologia no setor agropecuário, principalmente com relação a automação, sejam mais lentos. “Eu sempre elenco no mínimo cinco etapas: pré-plantio, plantio, adubação, pulverização e colheita. São cinco diferentes tipos de autonomia exigidas para uma safra completa autônoma. A complexidade disso é enorme e não vai acontecer da noite para o dia”. Confira, abaixo, algumas tendências para o ano de 2023: Uso de imagens e inteligência artificial Antigamente, os problemas na lavoura, como doenças e pragas, por exemplo, eram detectados somente por meio de monitoramento visual: era preciso percorrer pessoalmente a área plantada, o que tornava o processo muito mais lento e bem menos eficiente. Hoje, tecnologias de detecção por imagem, como voos por drone, com infraestrutura que identifica de forma automática as falhas na lavoura, são capazes de percorrer grandes áreas em um tempo muito menor. Segundo Alexandre, o uso de imagens permite um processamento mais complexo e avançado de dados, como consequência, um melhor planejamento para a execução das operações. “Atividades que antes eram feitas de maneira manual hoje estão sendo aceleradas pelo uso de imagens. E por trás disso temos a atuação de machine learning e inteligência artificial, que treinam algoritmos que permitem um monitoramento mais preciso das áreas”, explica. Automação plena A automação completa — em 100% das atividades no campo — ainda está longe de ser realidade, mas muitas ferramentas já permitem facilitar o dia a dia do produtor. “Um dos grandes sonhos dos produtores é ter a máquina totalmente independente da ação humana,executando as operações de forma independente. Isso não significa acabar com o emprego, mas aumentar a produção agrícola e deixar para as máquinas o trabalho físico enquanto o homem fica com o esforço intelectual”, explica Alexandre. Apesar dessa realidade ainda estar distante, a agricultura já conta com vários elementos de semi-automação, e a tendência para o ano de 2023 é que os investimentos aumentem ainda mais. “Na divisão de Agricultura da Hexagon, por exemplo, o piloto automático foi desenvolvido para ajudar na navegação de tratores, máquinas e implementos agrícolas e florestais, garantindo o alinhamento e minimizando a sobrepassagem durante o plantio, aplicação de insumos e tratos culturais”, exemplifica. Monitoramento remoto Outra área que deve receber atenção em 2023 é o monitoramento remoto. “Antigamente você mandava um exército de pessoas para o campo, não só para executar a atividade, mas também controlar se estava tudo correto. Tínhamos uma série de coordenadores de campo, gerentes, líderes de frente, que tinham a missão de verificar se a operação estava sendo feita de maneira correta. Hoje a atividade, até pela expansão da agricultura corporativa, é gerenciada de forma remota”, conta Alexandre. Por meio de salas de controle, no caso de grandes operações, ou pelo uso de dispositivos móveis, como tablets ou celulares, no caso de pequenos produtores, é possível coordenar as operações de forma mais eficiente. “A gente costuma dizer que a sala de controle da agricultura é quase como uma torre de operações de um aeroporto. Você consegue ver as colhedoras e tratores trabalhando dentro de áreas específicas, e ao mesmo tempo acompanhar as movimentações de caminhões no transporte da matéria-prima para a indústria”. Segundo o diretor, em 2023 os produtores devem investir cada vez mais na tecnologia, já que é possível manter uma melhor sincronização de todos os equipamentos e máquinas e resolver os problemas de maneira muito mais rápida e precisa. Fonte: Compre Rural Curadoria: Boi a Pasto

A importância da semente para o agronegócio

Responsáveis por 12% a 15% do total do custo de produção, as sementes são o início de toda a estratégia para a sequência de uma boa safra, além de serem o principal insumo da produção agrícola e assegurarem um campo sadio e vigoroso.

Agro 5.0: desafios e o que esperar dessa inovação

Agro 5.0 já é realidade no Brasil, mas a inovação ainda enfrenta desafios para a implementação em propriedades rurais A implantação da conexão 5G e o crescimento das tecnologias de coleta de dados estão dando um impulso no processo de salto tecnológico do agronegócio. A inovação proporcionada pelo agro 5.0 já é realidade em muitas propriedades do Brasil, mas a agricultura e a pecuária ainda enfrentam desafios para aproveitar todas as oportunidades oferecidas por essa evolução. Conheça a seguir o que é o agro 5.0 e quais são os impactos dele na agropecuária. O que é o agro 5.0? O agro 5.0 é a última inovação nos modelos de produção do agronegócio. A combinação da coleta de informações em tempo real e em larga escala com as tecnologias da inteligência artificial (IA) e análise de dados torna possível que os produtores rurais consigam gerir a fazenda de forma mais dinâmica e sustentável. Enquanto o agro 4.0 é caracterizado pela automação das máquinas agrícolas, a próxima revolução do agronegócio é baseada na transformação digital proporcionada por conectividade, Internet das Coisas (IoT), decisões baseadas em dados e tecnologias preditivas. As soluções digitais passam a se adaptar à realidade de cada produtor rural, dentro e fora da porteira. Nesse contexto, as startups do agronegócio (ou agtechs) desempenham um papel central com inovações que vão desde a biotecnologia e da administração do empreendimento até o barateamento de custos com insumos, seguros e financiamento. Impactos da inovação no agronegócio A agricultura e a pecuária, ao longo da história, sempre foram impactadas pelas inovações tecnológicas. Agora, o agro 5.0 tende a acelerar a evolução do setor, especialmente pela utilização de soluções de machine learning, que permitem às máquinas aprender com a própria experiência. Além de aumentar a produtividade com o uso de sensores, biotecnologia e previsão de cenários, o próximo salto evolutivo da agropecuária tem o potencial de desenvolver a qualidade dos alimentos produzidos ao mesmo tempo que torna mais econômica a produção, contribuindo para garantir segurança alimentar. Os processos do agro 5.0 ainda permitem o uso racional dos insumos e a redução de riscos relacionados ao ataque de pragas e à ocorrência de eventos climáticos ou desastres naturais. Tudo isso permite uma produção mais eficiente e sustentável, com menos impacto no meio ambiente e maiores margens de lucro para o agropecuarista. Desafios para a implementação do agro 5.0 Apesar de boa parte das tecnologias estar sendo usada, em menor ou maior grau, nas fazendas, a implementação do agro 5.0 ainda enfrenta desafios estruturais e técnicos para se tornar amplamente acessível. O principal deles se refere à infraestrutura de conectividade. De acordo com um levantamento do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), mais de 70% das propriedades ainda não estão conectadas à internet, o que é um passo fundamental para o uso das inovações. O agronegócio também precisa de mão de obra especializada para operar máquinas, computadores e soluções digitais. Os cursos do setor precisam ser atualizados para formar uma geração que acompanhe a evolução tecnológica. Fonte: Canal Agro Curadoria: Boi a Pasto

Novo padrão para café torrado entra em vigor e indústria já está se preparando

As mudanças nos rótulos poderão ser feitas pelas empresas ao longo dos próximos 18 meses esde o dia 1º de janeiro, estão em vigor os padrões de classificação para o café torrado comercializado no Brasil estabelecidos pelo Ministério da Agricultura e Pecuária, a partir da Portaria nº 570 . A classificação atendeu uma demanda apresentada pelo setor e com o padrão oficial definido, o órgão fiscalizador poderá verificar e controlar a qualidade, as condições higiênico-sanitárias e a identidade dos produtos oferecidos aos consumidores, o que pode ainda aumentar o consumo e a exportação do café. Entre as mudanças, algumas poderão ser percebidas diretamente pelo consumidor, já que estarão expostas nas embalagens: a espécie de café, o ponto de torra e a denominação “fora de tipo” caso o produto não consiga atingir os padrões mínimos de cafeína, extrato aquoso e a nota de qualidade global da análise sensorial estabelecidos pela Portaria. A rigor o que se busca é a garantia da qualidade do café torrado para todos os tipos de cafés. Atualmente, na comercialização desse produto, os consumidores baseiam-se na qualidade expressa na embalagem ou na fidelidade a uma marca, onde se cria uma expectativa positiva sobre o café que se pretende consumir. “A nova regra vem ao encontro dos objetivos do Ministério, que é assegurar a oferta de produto de qualidade e seguro ao consumo e ao mesmo tempo estimular o desenvolvimento sustentável de toda a cadeia produtiva e uma concorrência leal no mercado”, explica o coordenador-geral de Qualidade Vegetal da Secretaria de Defesa Agropecuária, Hugo Caruso. Indústria em preparação Embora a indústria tenha um ano e meio para se adequar, algumas empresas já se anteciparam e estão prontas para atender às novas exigências. O presidente da Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic), Pavel Cardoso, disse que desde outubro do ano passado as indústrias estão se movimentando para providenciar a nova rotulagem. “Acredito que em abril ou maio o mercado já terá produtos expostos com a nova identidade”, afirmou. As embalagens impressas antes do início da vigência do padrão continuam válidas até meados de 2024. Mas a partir de agora, novos rótulos encomendados devem trazer as informações obrigatórias. Cardoso contou que a Abic adotou o Selo de Pureza em 1989, seguindo resolução da Anvisa, que já previa no máximo 1% de impurezas naturais da lavoura presentes no produto. Em 2004, a associação lançou o Programa de Qualidade do Café, que classifica e diferencia quatro categorias de café a partir de análise sensorial: gourmet, superior, tradicional e extraforte. De acordo com Cardoso, em função da nova Portaria, os dois programas de certificação da Abic serão unificados e a concessão do selo será mais rigorosa. Os cafés “fora de tipo”, por exemplo, não poderão receber o selo da instituição. A Abic continuará atuando como certificadora do café torrado e, em parceria com o Ministério da Agricultura e Pecuária, vai ampliar o monitoramento do mercado visando coibir a prática de adulteração e fraude dos produtos, indicando, aos organismos de fiscalização, os produtos que não atendam à legislação. Corresponsabilidade Com a nova portaria, a responsabilidade pela venda de produto adulterado será compartilhada entre os produtores de café e o varejo. “Até então não havia um dispositivo de corresponsabilidade pela compra de café fraudado. É uma vitória avassaladora da indústria”, afirmou. Na prática, essa medida deve coibir a venda de produtos irregulares e elevar o padrão de qualidade do café. Outras mudanças A Portaria 570 vai permitir que órgãos de defesa do consumidor possam atuar em denúncias de fraude no produto. As torrefações deverão se registrar junto ao Ministério da Agricultura por meio do Sistema Integrado de Produtos e Estabelecimentos Agropecuários (Sipeagro). Em relação à classificação do produto, que será obrigatória, as empresas terão as opções de terceirizar o processo, contratando uma empresa já credenciada no Ministério, ou implantar seus processos próprios processos, com classificadores e laboratórios internos. Neste caso, será necessário apresentar um manual de boas práticas ao Ministério. Se aprovado, as indústrias poderão classificar na frequência e maneira que acharem mais conveniente dentro do seu fluxo produtivo. Ainda de acordo com a portaria, pessoa física ou jurídica, incluindo o microempreendedor individual, que processe ou embale café e realize a venda direta ao consumidor final, efetuada no próprio estabelecimento de elaboração ou produção, em feiras livres, por meio de comércio eletrônico ou para cafeterias, fica facultada a apresentação do Documento de Classificação, desde que assegurada a conformidade, identidade e qualidade do produto conforme previsto no documento. Informações à imprensaAna Maio e Patrícia Távoraimprensa@agro.gov.br Curadoria: Boi a Pasto

O Futuro do uso de dados no Agronegocio

Brasil é um dos líderes dentre os países que mais realizam inovação e pesquisa científica na agricultura; grandes feitos ocorreram entre os anos 60 aos anos 2000 O setor do agronegócio possui uma grande tradição em pesquisa analítica com uso de dados. Foi assim que impulsionamos a revolução verde, conhecida também como a terceira grande revolução da agricultura – período de grande expansão na produção de alimentos nos anos 70 e 80 -, que foi em grande parte fruto de análise de dados e modelagem estatística. Muitas das técnicas de modelagem usadas hoje, a exemplo da análise de experimentos e de variância, apareceram ou foram aperfeiçoadas nesse período por demanda das aplicações no setor agro. E o Brasil é um dos líderes dentre os países que mais realizam inovação e pesquisa científica na agricultura. Grandes feitos da pesquisa científica brasileira na agricultura ocorridos nos anos 60 aos anos 2000, como a domesticação e expansão da soja no Cerrado, o controle do cancro cítrico e a criação de um dos maiores programas globais de energia renovável – a produção de etanol a partir da cana-de-açúcar – só foram possíveis graças ao uso de dados e modelagem estatística. Como uma amostra dessa relevância, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) recebeu mais de três bilhões de reais em verbas federais para investimento em pesquisa e inovação agropecuária em 2022. No âmbito da economia digital, tecnologias como a agricultura de precisão, pesquisa genética contínua e mecanismos de proteção financeira, e a sofisticação dos produtos financeiros como o mercado de derivativos e de seguros, só são escaláveis com uso intensivo de dados e modelos matemáticos e estatísticos. Em um espectro mais amplo, até as recentes demandas da sociedade como rastreabilidade da cadeia, monitoramento e segurança alimentar e o controle sobre atividades de sustentabilidade ambiental são essencialmente cadeias de informações não-estruturadas. A combinação dados e agricultura, por sinal, é protagonista nas principais pautas da sociedade atual, como a segurança alimentar e a sustentabilidade sócio-ambiental. A segurança alimentar é um desafio devido ao cenário de estrangulamento da cadeia de suprimentos. Os desencaixes logísticos, consequência dos efeitos da COVID-19, afetam tanto a disponibilidade e preços dos insumos como sementes, defensivos e fertilizantes, como também a distribuição e processamentos dos produtos. Para dimensionar o problema, no Brasil, é estimado o retrocesso de mais de uma década de programas de erradicação da fome e miséria no período de 2019 a 2022. Para combater esse retrocesso, precisamos reorganizar a cadeia, identificar os pontos de gargalo de logística e armazenamento e digitalizar os dados “da porteira para dentro”, como detalhamento do histórico de produtividade, característica do solo e maquinário, tipos de cultura, entre outros, para conectar os produtores com melhores fontes de financiamento, otimização na compra de insumos e melhora na distribuição dos seus produtos. Fora as demandas urgentes de segurança alimentar, as pautas de responsabilidade social e ambiental, em especial relacionadas às demandas por descarbonização dos processos produtivos e compensação das emissões de gases do efeito estufa, também são um assunto que tende a ser amplamente discutido. Dentre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis (ODS) da ONU, fora a questão do combate à fome, podemos destacar o agronegócio naqueles relacionados ao consumo e produção conscientes, mudanças climáticas e agricultura sustentável. Assim, a inovação em modelos de predição relacionados ao agro se torna fundamental, objetivando a sustentabilidade e as questões sociais. Em ambos os temas citados, dados e análises são os principais mecanismos de identificação e valoração das iniciativas individuais, como o levantamento global para uso em políticas públicas. Buscando a coleta e análise de informações, bem como a implementação de soluções cada vez mais sofisticadas, podemos esperar protagonismo das empresas especialistas em dados e das agtechs no futuro do agronegócio, setor de crescente importância na agenda mundial. Fonte: Compre Rural Curadoria: Boi a Pasto

Pecuarista mineiro conta como conseguiu controlar plantas daninhas na pastagem com sustentabilidade

Veja como o pecuarista Cassiano Flavio Borges de Freitas realiza o controle de plantas daninhas na pastagem de suas propriedades, no Noroeste mineiro.  Nascido e criado no meio rural, o jovem pecuarista Cassiano Flávio Borges de Freitas, de 29 anos, sempre trabalhou como funcionário em fazendas, mas sonhava em administrar sozinho uma propriedade rural. Até que, em 2014, a oportunidade tão esperada finalmente chegou. Ele ainda cursava o segundo ano da faculdade de Engenharia Agronômica, na Universidade do Estado de Minas Gerais, quando assumiu a gestão da propriedade rural do tio, em Unaí, no Noroeste mineiro. Hoje, a Fazenda Santos Reis, onde mora o pecuarista, é reconhecida na região pela qualidade na cria de vaca bandeira, com um rebanho que chega a 1.200 cabeças. E não parou por aí. No ano seguinte, em 2015, Freitas ampliou os negócios e passou a comandar também a Fazenda Santa Juliana, no município de Ipiaçu, onde atualmente faz a recria e engorda, no sistema de semiconfinamento a pasto, com o auxílio de suplementações minerais. Nesta propriedade, ele cuida de mais de 510 cabeças de gado Nelore comercial e Nelore pintado. “No começo, não foi fácil encontrar mão de obra para o trabalho, mas hoje eu conto com uma boa equipe de vaqueiros. No restante, sou eu que faço tudo, administro, compro e vendo”, diz o pecuarista, que também investe na realização de leilões para negociar o gado. Auxílio eficiente no controle de plantas daninhas e manejo de pastagens Ao assumir a primeira propriedade, o pecuarista conta que se deparou com o que ele considera ser um dos maiores problemas dos produtores daquela região: a grande incidência de pragas e plantas daninhas. “Aqui na nossa região, isso é muito complicado. Eliminar as pragas é o maior desafio para quem quer produzir pasto de qualidade para o gado”, diz ele. Para solucionar o problema, Freitas buscou apoio técnico de uma consultoria de confiança, que indicou a Linha Pastagem da Corteva Agriscience, que se tornou uma grande aliada ao longo de sua trajetória no agronegócio. “Uso os produtos da Corteva Agriscience desde que comecei com os negócios. É uma parceria que me trouxe bastante resultado, me ajudando a controlar a infestação de plantas daninhas ao longo do tempo”, diz ele. São mais de 7 anos utilizando o portfólio completo da Corteva no controle de plantas daninhas anuais, bianuais, lenhosas e semilenhosas, recuperando a capacidade produtiva da pastagem. “Hoje, por meio da Plataforma-S, temos alternativas eficientes que facilitam o manejo operacional dentro da propriedade, entregando resultados eficientes”, diz o representante comercial da empresa, Davi Soares. Em busca de maior produtividade Com a infestação de pragas e ervas daninhas sob controle, chegou o momento de investir no manejo do pasto, na reforma e recuperação das pastagens degradadas, para aumentar a rentabilidade e a produtividade. Mais uma vez o pecuarista buscou o suporte de tecnologias parceiras. Com a tecnificação, implantou mudanças e conseguiu melhorar a taxa de lotação do rebanho. “Hoje, a Fazenda Santos Reis possui uma taxa de lotação de três cabeças por hectare, um índice considerado muito bom para a nossa região. Também conseguimos aumentar o quilo por hectare produzido”, enfatiza. No Brasil, a taxa de lotação é medida por meio da relação entre o número de cabeças de bovinos por hectare, ou então, considerando um peso padrão, a unidade animal (UA), equivalente a 450 kg. Um estudo da pesquisadora Arielle Elias Arantes, elaborado com dados do censo do rebanho nacional (IBGE, 2015) estipulou a taxa de lotação média no país de 0,97 UA/ha, com a estimativa de capacidade máxima de suporte de 3,6 UA/ha. No entanto, é muito comum encontrar taxas de lotação acima ou abaixo da capacidade de suporte da pastagem, o que pode resultar em problemas de subpastejo ou superpastejo. Manejo intensivo da pastagem Para melhorar a rentabilidade, o pecuarista conta que utiliza o manejo intensivo de pastagens, considerado como uma das melhores alternativas de uso eficiente da terra, visto que possibilita a produção de grande quantidade de forragem por área e com bom valor nutricional. Essa tecnologia oferece mais economia no processo de produção animal a pasto, pois todo o potencial produtivo por área é utilizado. Animais manejados em pastagens intensivas não serão tão dependentes da suplementação proteica, mesmo em períodos de seca, pois a forragem produzida possui altos teores de proteína durante o ano todo. A sustentabilidade é outra prática que o pecuarista mineiro não abre mão. Ele se orgulha em dizer que nas fazendas que administra não há desmate e todas as nascentes são preservadas. Além disso, já tem planos para fazer a Integração Lavoura-Pecuária (ILP). Para o pecuarista, o segredo do sucesso nos negócios está na disposição em acompanhar as tecnologias e estar por dentro do que acontece no mercado atual. “Por outro lado, o segredo do sucesso pessoal é a pessoa ser simples e honestae, acima de tudo, ter fé em Deus, sem pisar em ninguém nem se achar melhor que os demais. E estar sempre disposto a buscar novos conhecimentos e aprendizado todos os dias”, afirma. Fonte: O Nortão Curadoria: Boi a Pasto

COOPERNORTE amplia operação e passa a oferecer serviços para pecuária

Referência como cooperativa agroindustrial, a COOPERNORTE segue pensando em melhor atender seus cooperados e clientes e lança uma grande novidade. A cooperativa inicia seus trabalhos também na pecuária, que está entre as atividades econômicas mais importantes do Brasil. A cooperativa passa a contar com variadas sementes de pastagem, nutrição para todas as fases do rebanho, e com a novidade no mercado que é a Mistura de Umidade Baixa (MUB) que tem revolucionado a suplementação bovina no Brasil. “Esse é um grande passo de ampliação dos serviços da COOPERNORTE. Estamos atentos ao que há de mais moderno no mercado para oferecer aos nossos clientes e cooperados produtos e serviços de alta qualidade para o manejo do rebanho”, destaca Sr. Bazílio Carloto, diretor-presidente da COOPERNORTE Dentre os serviços oferecidos estão: pastagem (forrageiras variadas para diferentes manejos); químicos (controle eficiente de pragas e daninhas); nutrição animal (atuando na cria, recria, engorda e gado de leite); e com MUB (energético proteico que dispensa o uso do cocho, com aditivio melhorador de desempenho).  Os produtores já podem falar com a equipe de consultoria da COOPERNORTE por meio do WhatsApp (91) 3729-5827. Fonte: Rede Para Curadoria: Boi a Pasto