dezembro 5, 2024

Pecuarista mineiro conta como conseguiu controlar plantas daninhas na pastagem com sustentabilidade

Veja como o pecuarista Cassiano Flavio Borges de Freitas realiza o controle de plantas daninhas na pastagem de suas propriedades, no Noroeste mineiro. 

Nascido e criado no meio rural, o jovem pecuarista Cassiano Flávio Borges de Freitas, de 29 anos, sempre trabalhou como funcionário em fazendas, mas sonhava em administrar sozinho uma propriedade rural. Até que, em 2014, a oportunidade tão esperada finalmente chegou.

Ele ainda cursava o segundo ano da faculdade de Engenharia Agronômica, na Universidade do Estado de Minas Gerais, quando assumiu a gestão da propriedade rural do tio, em Unaí, no Noroeste mineiro. Hoje, a Fazenda Santos Reis, onde mora o pecuarista, é reconhecida na região pela qualidade na cria de vaca bandeira, com um rebanho que chega a 1.200 cabeças.

E não parou por aí. No ano seguinte, em 2015, Freitas ampliou os negócios e passou a comandar também a Fazenda Santa Juliana, no município de Ipiaçu, onde atualmente faz a recria e engorda, no sistema de semiconfinamento a pasto, com o auxílio de suplementações minerais. Nesta propriedade, ele cuida de mais de 510 cabeças de gado Nelore comercial e Nelore pintado.

“No começo, não foi fácil encontrar mão de obra para o trabalho, mas hoje eu conto com uma boa equipe de vaqueiros. No restante, sou eu que faço tudo, administro, compro e vendo”, diz o pecuarista, que também investe na realização de leilões para negociar o gado.

Auxílio eficiente no controle de plantas daninhas e manejo de pastagens

Ao assumir a primeira propriedade, o pecuarista conta que se deparou com o que ele considera ser um dos maiores problemas dos produtores daquela região: a grande incidência de pragas e plantas daninhas. “Aqui na nossa região, isso é muito complicado. Eliminar as pragas é o maior desafio para quem quer produzir pasto de qualidade para o gado”, diz ele.

Para solucionar o problema, Freitas buscou apoio técnico de uma consultoria de confiança, que indicou a Linha Pastagem da Corteva Agriscience, que se tornou uma grande aliada ao longo de sua trajetória no agronegócio. “Uso os produtos da Corteva Agriscience desde que comecei com os negócios. É uma parceria que me trouxe bastante resultado, me ajudando a controlar a infestação de plantas daninhas ao longo do tempo”, diz ele.

São mais de 7 anos utilizando o portfólio completo da Corteva no controle de plantas daninhas anuais, bianuais, lenhosas e semilenhosas, recuperando a capacidade produtiva da pastagem. “Hoje, por meio da Plataforma-S, temos alternativas eficientes que facilitam o manejo operacional dentro da propriedade, entregando resultados eficientes”, diz o representante comercial da empresa, Davi Soares.

Em busca de maior produtividade

Com a infestação de pragas e ervas daninhas sob controle, chegou o momento de investir no manejo do pasto, na reforma e recuperação das pastagens degradadas, para aumentar a rentabilidade e a produtividade.

Mais uma vez o pecuarista buscou o suporte de tecnologias parceiras. Com a tecnificação, implantou mudanças e conseguiu melhorar a taxa de lotação do rebanho. “Hoje, a Fazenda Santos Reis possui uma taxa de lotação de três cabeças por hectare, um índice considerado muito bom para a nossa região. Também conseguimos aumentar o quilo por hectare produzido”, enfatiza.

No Brasil, a taxa de lotação é medida por meio da relação entre o número de cabeças de bovinos por hectare, ou então, considerando um peso padrão, a unidade animal (UA), equivalente a 450 kg. Um estudo da pesquisadora Arielle Elias Arantes, elaborado com dados do censo do rebanho nacional (IBGE, 2015) estipulou a taxa de lotação média no país de 0,97 UA/ha, com a estimativa de capacidade máxima de suporte de 3,6 UA/ha. No entanto, é muito comum encontrar taxas de lotação acima ou abaixo da capacidade de suporte da pastagem, o que pode resultar em problemas de subpastejo ou superpastejo.

Manejo intensivo da pastagem

Para melhorar a rentabilidade, o pecuarista conta que utiliza o manejo intensivo de pastagens, considerado como uma das melhores alternativas de uso eficiente da terra, visto que possibilita a produção de grande quantidade de forragem por área e com bom valor nutricional.

Essa tecnologia oferece mais economia no processo de produção animal a pasto, pois todo o potencial produtivo por área é utilizado. Animais manejados em pastagens intensivas não serão tão dependentes da suplementação proteica, mesmo em períodos de seca, pois a forragem produzida possui altos teores de proteína durante o ano todo.

A sustentabilidade é outra prática que o pecuarista mineiro não abre mão. Ele se orgulha em dizer que nas fazendas que administra não há desmate e todas as nascentes são preservadas. Além disso, já tem planos para fazer a Integração Lavoura-Pecuária (ILP).

Para o pecuarista, o segredo do sucesso nos negócios está na disposição em acompanhar as tecnologias e estar por dentro do que acontece no mercado atual. “Por outro lado, o segredo do sucesso pessoal é a pessoa ser simples e honestae, acima de tudo, ter fé em Deus, sem pisar em ninguém nem se achar melhor que os demais. E estar sempre disposto a buscar novos conhecimentos e aprendizado todos os dias”, afirma.

Fonte: O Nortão

Curadoria: Boi a Pasto

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