julho 27, 2024

O Futuro do uso de dados no Agronegocio

Brasil é um dos líderes dentre os países que mais realizam inovação e pesquisa científica na agricultura; grandes feitos ocorreram entre os anos 60 aos anos 2000 O setor do agronegócio possui uma grande tradição em pesquisa analítica com uso de dados. Foi assim que impulsionamos a revolução verde, conhecida também como a terceira grande revolução da agricultura – período de grande expansão na produção de alimentos nos anos 70 e 80 -, que foi em grande parte fruto de análise de dados e modelagem estatística. Muitas das técnicas de modelagem usadas hoje, a exemplo da análise de experimentos e de variância, apareceram ou foram aperfeiçoadas nesse período por demanda das aplicações no setor agro. E o Brasil é um dos líderes dentre os países que mais realizam inovação e pesquisa científica na agricultura. Grandes feitos da pesquisa científica brasileira na agricultura ocorridos nos anos 60 aos anos 2000, como a domesticação e expansão da soja no Cerrado, o controle do cancro cítrico e a criação de um dos maiores programas globais de energia renovável – a produção de etanol a partir da cana-de-açúcar – só foram possíveis graças ao uso de dados e modelagem estatística. Como uma amostra dessa relevância, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) recebeu mais de três bilhões de reais em verbas federais para investimento em pesquisa e inovação agropecuária em 2022. No âmbito da economia digital, tecnologias como a agricultura de precisão, pesquisa genética contínua e mecanismos de proteção financeira, e a sofisticação dos produtos financeiros como o mercado de derivativos e de seguros, só são escaláveis com uso intensivo de dados e modelos matemáticos e estatísticos. Em um espectro mais amplo, até as recentes demandas da sociedade como rastreabilidade da cadeia, monitoramento e segurança alimentar e o controle sobre atividades de sustentabilidade ambiental são essencialmente cadeias de informações não-estruturadas. A combinação dados e agricultura, por sinal, é protagonista nas principais pautas da sociedade atual, como a segurança alimentar e a sustentabilidade sócio-ambiental. A segurança alimentar é um desafio devido ao cenário de estrangulamento da cadeia de suprimentos. Os desencaixes logísticos, consequência dos efeitos da COVID-19, afetam tanto a disponibilidade e preços dos insumos como sementes, defensivos e fertilizantes, como também a distribuição e processamentos dos produtos. Para dimensionar o problema, no Brasil, é estimado o retrocesso de mais de uma década de programas de erradicação da fome e miséria no período de 2019 a 2022. Para combater esse retrocesso, precisamos reorganizar a cadeia, identificar os pontos de gargalo de logística e armazenamento e digitalizar os dados “da porteira para dentro”, como detalhamento do histórico de produtividade, característica do solo e maquinário, tipos de cultura, entre outros, para conectar os produtores com melhores fontes de financiamento, otimização na compra de insumos e melhora na distribuição dos seus produtos. Fora as demandas urgentes de segurança alimentar, as pautas de responsabilidade social e ambiental, em especial relacionadas às demandas por descarbonização dos processos produtivos e compensação das emissões de gases do efeito estufa, também são um assunto que tende a ser amplamente discutido. Dentre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis (ODS) da ONU, fora a questão do combate à fome, podemos destacar o agronegócio naqueles relacionados ao consumo e produção conscientes, mudanças climáticas e agricultura sustentável. Assim, a inovação em modelos de predição relacionados ao agro se torna fundamental, objetivando a sustentabilidade e as questões sociais. Em ambos os temas citados, dados e análises são os principais mecanismos de identificação e valoração das iniciativas individuais, como o levantamento global para uso em políticas públicas. Buscando a coleta e análise de informações, bem como a implementação de soluções cada vez mais sofisticadas, podemos esperar protagonismo das empresas especialistas em dados e das agtechs no futuro do agronegócio, setor de crescente importância na agenda mundial. Fonte: Compre Rural Curadoria: Boi a Pasto

Programa de melhoramento genético vai elevar produção de carne e leite

Executado pela Emater-DF, Seagri e Conafer, Mais Pecuária Brasil começa a atender pecuaristas da capital Pecuaristas do Distrito Federal poderão ter acesso a um programa de melhoramento genético dos rebanhos, que pode aumentar a produção de carne e leite. Trata-se do Mais Pecuária Brasil, projeto que começou a ser executado em quatro propriedades, fruto de um trabalho conjunto da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), da Secretaria de Agricultura (Seagri-DF) e da Confederação Nacional dos Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais (Conafer). O programa começou em Mato Grosso e atualmente está sendo executado em mais de dois mil municípios brasileiros. A Emater-DF incluiu a iniciativa no planejamento para beneficiar produtores em todo o Distrito Federal. O contrato com a Conafer, firmado por meio da Seagri, tem duração de quatro anos, podendo ser prorrogado por mais quatro. De acordo com o zootecnista Maximiliano Cardoso, coordenador do programa de Ruminantes e Equídeos da Emater-DF, os extensionistas da empresa estão escolhendo as propriedades onde o programa é viável. Produtores dos núcleos rurais Jardim e Tabatinga, localizados nas regiões administrativas do Paranoá e de Planaltina, respectivamente, receberam a visita dos técnicos no início desta semana. “Além da melhoria da produção, o melhoramento genético pode elevar o valor dos animais”, enumera Cardoso. O extensionista da Emater ressalta que o trabalho é multidisciplinar: “Temos técnicos de várias áreas atuando, pois é necessário avaliar a nutrição dos animais, sanidade do rebanho, adequação das instalações, viabilidade econômica, enfim, todos os aspectos importantes para o sucesso do projeto”. Recentemente, a Emater adquiriu dois aparelhos de ultrassom veterinário, o que vai facilitar ainda mais o trabalho. “Quem executa o serviço são os técnicos da Conafer, mas nós damos todo o suporte necessário”, explica Cardoso. *Com informações da Emater-DF Fonte: Agência Brasilia Curadoria: Boi a Pasto

Destruição de área indígena leva ICMBio a criar uma força-tarefa no Tocantins

Segundo o ICMBio, há 12 anos a Mata do Mamão tinha o dobro do tamanho que tem hoje – a proibição da circulação tinha como objetivo conter a ocupação ilegal, principalmente, de criadores de gado, mas não foi o bastante para frear a destruição na mata. A destruição de uma área indígena protegida por decisão judicial levou o ICMBio a criar uma força tarefa no Tocantins. “Essa é a quantidade de gado que tem só num pedacinho aqui da ilha. Se tem povos originários aqui, como é que vai lidar com tudo isso né, isso é de retireiros”, narra um fiscal em um vídeo. Fiscais do Ibama flagraram um rebanho em uma área da Ilha do Bananal conhecida como a “Mata do Mamão”, um santuário ecológico de floresta nativa. É onde os biomas do Cerrado, da Amazônia e do Pantanal se encontram. É também o lar de indígenas que escolheram viver isolados. Pegadas indicam a presença de integrantes do povo Avá-Canoeiro. Para protegê-los, desde 2019, a circulação de não-indígenas no local é proibida pela Justiça Federal. Mas a decisão não está sendo respeitada. Como narra um dos fiscais. “O que a gente vê é o saqueamento completo desse lago no que diz respeito à pesca predatória”, diz o fiscal em um vídeo. Eles registraram a degradação em parte do Parque Nacional do Araguaia, onde fica a Ilha do Bananal. Carcaças de pirarucu, cervos e pássaros abatidos por pescadores e caçadores que invadiram o local; madeiras extraídas ilegalmente, e até construção de barracos. “A degradação desse ambiente é muito grave porque afeta diretamente o modo de vida dos índios, a biodiversidade do local e o trabalho e a razão de ser do parque nacional”, diz o chefe do Parque Nacional do Araguaia, Lino Rocha. Segundo o ICMBio, há 12 anos a Mata do Mamão tinha o dobro do tamanho que tem hoje. A proibição da circulação tinha como objetivo conter a ocupação ilegal, principalmente, de criadores de gado, mas não foi o bastante para frear a destruição na mata. Agora, uma força tarefa de fiscais ambientais foi criada para investigar os crimes na região e tentar identificar os responsáveis. Tudo para preservar a biodiversidade e manter o grupo de indígenas Avá-Canoeiro isolado, como determina a Justiça. O Ministério Público Federal e o Ibama estudam ainda alternativas para melhorar o monitoramento da região. “O Ibama tem uma proposta da gente criar uma alternativa tipo uma zona de amortecimento pra aquela mata”, diz o superintendente do Ibama/TO, Isac Braz Cunha. “Com esse diagnóstico que foi feito, que outras medidas possam vir a ser tomadas. Que venham trazer essa efetividade”, diz o procurador da República Álvaro Manzano. Representantes do povo Avá-Canoeiro querem que a preservação da natureza caminhe junto com a garantia de proteção do grupo de indígenas que ainda vive isolado. “A gente nem sabe de onde vem esses vaqueiros, é preocupante não só para os isolados, mas para a fauna de dentro da ilha. Porque ali tinha que ser preservado e não ser destruído como está sendo destruído hoje”, diz a indígena Typyire Silva Âwa. Fonte: G1 Curadoria: Boi a Pasto

Pecuarista mineiro conta como conseguiu controlar plantas daninhas na pastagem com sustentabilidade

Veja como o pecuarista Cassiano Flavio Borges de Freitas realiza o controle de plantas daninhas na pastagem de suas propriedades, no Noroeste mineiro.  Nascido e criado no meio rural, o jovem pecuarista Cassiano Flávio Borges de Freitas, de 29 anos, sempre trabalhou como funcionário em fazendas, mas sonhava em administrar sozinho uma propriedade rural. Até que, em 2014, a oportunidade tão esperada finalmente chegou. Ele ainda cursava o segundo ano da faculdade de Engenharia Agronômica, na Universidade do Estado de Minas Gerais, quando assumiu a gestão da propriedade rural do tio, em Unaí, no Noroeste mineiro. Hoje, a Fazenda Santos Reis, onde mora o pecuarista, é reconhecida na região pela qualidade na cria de vaca bandeira, com um rebanho que chega a 1.200 cabeças. E não parou por aí. No ano seguinte, em 2015, Freitas ampliou os negócios e passou a comandar também a Fazenda Santa Juliana, no município de Ipiaçu, onde atualmente faz a recria e engorda, no sistema de semiconfinamento a pasto, com o auxílio de suplementações minerais. Nesta propriedade, ele cuida de mais de 510 cabeças de gado Nelore comercial e Nelore pintado. “No começo, não foi fácil encontrar mão de obra para o trabalho, mas hoje eu conto com uma boa equipe de vaqueiros. No restante, sou eu que faço tudo, administro, compro e vendo”, diz o pecuarista, que também investe na realização de leilões para negociar o gado. Auxílio eficiente no controle de plantas daninhas e manejo de pastagens Ao assumir a primeira propriedade, o pecuarista conta que se deparou com o que ele considera ser um dos maiores problemas dos produtores daquela região: a grande incidência de pragas e plantas daninhas. “Aqui na nossa região, isso é muito complicado. Eliminar as pragas é o maior desafio para quem quer produzir pasto de qualidade para o gado”, diz ele. Para solucionar o problema, Freitas buscou apoio técnico de uma consultoria de confiança, que indicou a Linha Pastagem da Corteva Agriscience, que se tornou uma grande aliada ao longo de sua trajetória no agronegócio. “Uso os produtos da Corteva Agriscience desde que comecei com os negócios. É uma parceria que me trouxe bastante resultado, me ajudando a controlar a infestação de plantas daninhas ao longo do tempo”, diz ele. São mais de 7 anos utilizando o portfólio completo da Corteva no controle de plantas daninhas anuais, bianuais, lenhosas e semilenhosas, recuperando a capacidade produtiva da pastagem. “Hoje, por meio da Plataforma-S, temos alternativas eficientes que facilitam o manejo operacional dentro da propriedade, entregando resultados eficientes”, diz o representante comercial da empresa, Davi Soares. Em busca de maior produtividade Com a infestação de pragas e ervas daninhas sob controle, chegou o momento de investir no manejo do pasto, na reforma e recuperação das pastagens degradadas, para aumentar a rentabilidade e a produtividade. Mais uma vez o pecuarista buscou o suporte de tecnologias parceiras. Com a tecnificação, implantou mudanças e conseguiu melhorar a taxa de lotação do rebanho. “Hoje, a Fazenda Santos Reis possui uma taxa de lotação de três cabeças por hectare, um índice considerado muito bom para a nossa região. Também conseguimos aumentar o quilo por hectare produzido”, enfatiza. No Brasil, a taxa de lotação é medida por meio da relação entre o número de cabeças de bovinos por hectare, ou então, considerando um peso padrão, a unidade animal (UA), equivalente a 450 kg. Um estudo da pesquisadora Arielle Elias Arantes, elaborado com dados do censo do rebanho nacional (IBGE, 2015) estipulou a taxa de lotação média no país de 0,97 UA/ha, com a estimativa de capacidade máxima de suporte de 3,6 UA/ha. No entanto, é muito comum encontrar taxas de lotação acima ou abaixo da capacidade de suporte da pastagem, o que pode resultar em problemas de subpastejo ou superpastejo. Manejo intensivo da pastagem Para melhorar a rentabilidade, o pecuarista conta que utiliza o manejo intensivo de pastagens, considerado como uma das melhores alternativas de uso eficiente da terra, visto que possibilita a produção de grande quantidade de forragem por área e com bom valor nutricional. Essa tecnologia oferece mais economia no processo de produção animal a pasto, pois todo o potencial produtivo por área é utilizado. Animais manejados em pastagens intensivas não serão tão dependentes da suplementação proteica, mesmo em períodos de seca, pois a forragem produzida possui altos teores de proteína durante o ano todo. A sustentabilidade é outra prática que o pecuarista mineiro não abre mão. Ele se orgulha em dizer que nas fazendas que administra não há desmate e todas as nascentes são preservadas. Além disso, já tem planos para fazer a Integração Lavoura-Pecuária (ILP). Para o pecuarista, o segredo do sucesso nos negócios está na disposição em acompanhar as tecnologias e estar por dentro do que acontece no mercado atual. “Por outro lado, o segredo do sucesso pessoal é a pessoa ser simples e honestae, acima de tudo, ter fé em Deus, sem pisar em ninguém nem se achar melhor que os demais. E estar sempre disposto a buscar novos conhecimentos e aprendizado todos os dias”, afirma. Fonte: O Nortão Curadoria: Boi a Pasto

COOPERNORTE amplia operação e passa a oferecer serviços para pecuária

Referência como cooperativa agroindustrial, a COOPERNORTE segue pensando em melhor atender seus cooperados e clientes e lança uma grande novidade. A cooperativa inicia seus trabalhos também na pecuária, que está entre as atividades econômicas mais importantes do Brasil. A cooperativa passa a contar com variadas sementes de pastagem, nutrição para todas as fases do rebanho, e com a novidade no mercado que é a Mistura de Umidade Baixa (MUB) que tem revolucionado a suplementação bovina no Brasil. “Esse é um grande passo de ampliação dos serviços da COOPERNORTE. Estamos atentos ao que há de mais moderno no mercado para oferecer aos nossos clientes e cooperados produtos e serviços de alta qualidade para o manejo do rebanho”, destaca Sr. Bazílio Carloto, diretor-presidente da COOPERNORTE Dentre os serviços oferecidos estão: pastagem (forrageiras variadas para diferentes manejos); químicos (controle eficiente de pragas e daninhas); nutrição animal (atuando na cria, recria, engorda e gado de leite); e com MUB (energético proteico que dispensa o uso do cocho, com aditivio melhorador de desempenho).  Os produtores já podem falar com a equipe de consultoria da COOPERNORTE por meio do WhatsApp (91) 3729-5827. Fonte: Rede Para Curadoria: Boi a Pasto