setembro 18, 2024

Governo vai destinar US$ 1,3 bilhão do Fundo Clima para recuperação de pastagens

O governo federal vai destinar cerca de US$ 1,3 bilhão dos recursos do Fundo Clima para o programa nacional de recuperação de pastagens degradadas e conversão em áreas agricultáveis. A captação dos recursos internacionais será feita por meio do Eco Invest Brasil, programa de hedge cambial da Secretaria do Tesouro Nacional para atrair investimentos externos voltados à transformação ecológica, conta o assessor especial do Ministério da Agricultura, Carlos Ernesto Augustin. “Os recursos serão disponibilizados aos produtores com juros de até 6,5% ao ano, dez anos de pagamento e carência. Esse valor já está reservado, com o Tesouro destinando US$ 1 bilhão, o que pode chegar a US$ 1,3 bilhão com participação dos bancos”, detalhou Augustin, ao Broadcast Agro, nos bastidores dos encontros do grupo de trabalho da Agricultura do G20 Brasil.

Risco de incêndios: calor extremo e seca ameaçam Centro-Oeste e outras regiões

O prognóstico climático fornecido pelo meteorologista Arthur Müller para o quadro “Giro do Tempo” alerta produtores e comunidades no Brasil sobre as condições meteorológicas desafiadoras que se desenrolarão nas próximas semanas. Centro-Oeste, Sudeste e grandes partes do Matopiba enfrentarão calor extremo combinado com uma seca prolongada, o que aumenta significativamente o risco de incêndios.

Incêndios em SP provoca perdas de R$ 1 bilhão na agropecuária, diz Governo Estadual

A onda de incêndios no interior do estado de São Paulo gerou, até o momento, um prejuízo de R$ 1 bilhão aos produtores rurais do estado, informou a Secretaria de Agricultura e Abastecimento de SP, no final da tarde desta segunda-feira (26). Estima-se que 3.837 propriedades rurais foram atingidas em 144 municípios paulistas. Os dados são preliminares e foram levantados por 20 das 40 regionais da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI).

Queimadas foram causadas por condições climáticas raras e despreparo

Presidente da Associação Brasileira do Agronegócio, Caio Carvalho, aponta combinação de fatores climáticos extremos e falta de preparo como causas das recentes queimadas As recentes queimadas que assolaram o Brasil foram resultado de uma combinação incomum de condições climáticas extremas e falta de preparo dos agricultores, segundo Caio Carvalho, presidente da Associação Brasileira do Agronegócio. Em entrevista ao WW, o especialista detalhou os fatores que contribuíram para a propagação dos incêndios em larga escala. De acordo com Carvalho, o cenário propício para as queimadas foi criado por uma seca prolongada, aliada a temperaturas excepcionalmente elevadas. Leia Mais “Havia, digamos, condições para, obviamente, aquilo poder ser um barril de pólvora”, explicou o presidente da associação. Setor canavieiro: o mais afetado O setor canavieiro, que foi o mais atingido pelas queimadas, normalmente está mais preparado para o controle de incêndios, uma vez que situações similares já ocorreram em anos anteriores. No entanto, a magnitude dos eventos recentes superou a capacidade de resposta. Carvalho destacou um momento crítico: “Às 13h30, na sexta-feira, começam a estourar focos, mais de 20 focos de cara e que vão se alastrando”. A rápida propagação, impulsionada por ventos fortíssimos, dificultou significativamente os esforços de controle. Despreparo frente a condições extremas O presidente da Associação Brasileira do Agronegócio enfatizou que a conjugação de fatores climáticos extremos com uma estrutura despreparada para lidar com problemas dessa magnitude resultou na situação calamitosa observada. “É uma conjugação, digamos assim, de uma situação climática extrema, vamos dizer assim, juntamente com uma estrutura que não estava preparada para esse tamanho de problema”, concluiu Carvalho. A análise do especialista sugere a necessidade de uma revisão nas estratégias de prevenção e combate a incêndios no setor agrícola, especialmente diante das mudanças climáticas que podem tornar eventos extremos mais frequentes no futuro. Fonte: CNN Curadoria: Marisa Rodrigues para o portal Boi a Pasto

Safra 2024/2025: calor extremo e atraso das chuvas desafiam agricultores brasileiros

A recente onda de calor extremo e as mudanças climáticas em curso têm gerado preocupações significativas para os produtores agrícolas em todo o Brasil, especialmente à medida que nos aproximamos da safra 2024/25. O mês de julho de 2024 foi registrado como o segundo mais quente da história, com os oceanos permanecendo anormalmente aquecidos. Essa situação tem exacerbado as secas na Região Norte, colocando em risco a produção agrícola em diversas áreas do país.

Ciclone e formação de frente fria alertam Sul do Brasil nas próximas horas

A semana começou chuvosa no Rio Grande do Sul, devido a instabilidades associadas a um sistema frontal que manteve nuvens carregadas sobre o sul do estado nesta segunda-feira (19).
As chuvas, no entanto, já estão se intensificando e vão se espalhar pela região Sul ao longo da semana. Isso acontece devido à formação de um ciclone extratropical, que gerará uma nova frente fria a partir da quarta-feira (21) e volumes muito maiores de chuva.

Como seria um mundo sem vacas?

Empresa de nutrição Alltech lança um novo documentário batizado de “Um mundo sem vacas”, que explora o significado cultural e econômico da matriz bovina, seu papel na alimentação do mundo e seu impacto no clima

Brasil: celeiro do mundo x modelo de agricultura sustentável

Estudo mostra a importância de uma agenda integrada entre produção e conservação no Brasil, traz alertas sobre o passivo ambiental gerado pela agropecuária convencional e apresenta soluções para tornar o setor mais competitivo e resiliente aos impactos das mudanças climáticas