setembro 19, 2024

Exportações do agro no 1o quadrimestre do ano atingem recorde de US50,6 bilhões

Nos quatro primeiros meses deste ano, as exportações brasileiras do agronegócio alcançaram recorde de US$ 50,6 bilhões, o que representa um crescimento de 4,3% na comparação com o mesmo período de 2022, quando as vendas foram de US$ 48,53 bilhões, informa o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), em nota divulgada nesta sexta-feira (12).

FGV inicia estudos sobre pecuária de baixo carbono

Já faz alguns anos que a pecuária é uma das principais fontes de renda do Brasil, fazendo do nosso país referência mundial neste aspecto. Com tecnologias e investimentos, a pecuária brasileira vem aumentando sua produção sem, necessariamente, ter que comprometer o desenvolvimento sustentável.

Mercado de carbono e suas oportunidades para o agronegócio brasileiro

O Brasil é mundialmente reconhecido como um dos países com elevado protagonismo no mercado de carbono. Boa parte desse protagonismo pode vir do agronegócio brasileiro.

Este setor tem potencial para ser um dos maiores fornecedores de serviços ambientais para o mundo e, através do mercado de carbono, poderá emitir créditos por emissões evitadas.

Agrishow 2023 amplia infraestura para melhorar a experiência dos visitantes

Mudanças na mobilidade e horário, ampliação das áreas de alimentação e de banheiros estão entre as novidades da principal feira de tecnologia agrícola da América Latina Tags: Agrishow A Agrishow – Feira Internacional de Tecnologia Agrícola traz mudanças com o objetivo de melhorar e ampliar a experiência dos visitantes em 2023. Para a 28ª edição, que será entre os dias 1 e 5 de maio, em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, a primeira novidade é o novo horário: das 9h às 18h (para saber mais, clique AQUI ). Também foram realizados investimentos nas áreas destinadas à alimentação, nos banheiros e na melhoria da mobilidade para pessoas e veículos. Confira: ALIMENTAÇÃO As oito praças de alimentação estão ampliadas, oferecendo maior variedade e diversidade de alimentos ao longo dos cinco dias de evento. Por todo o parque de exposição, também será possível encontrar mais de 90 vendedores volantes de bebidas e alimentos. Essa iniciativa trará mais facilidade e comodidade aos visitantes. BANHEIROS E SUSTENTABILIDADE Já a estrutura de banheiros passou por melhorias e ampliação, com a construção de um novo conjunto, cuja energia será fornecida por meio de placas fotovoltaicas, semelhantes àquelas utilizadas nas estruturas existentes. A medida vai ao encontro da proposta da Agrishow em conservar o meio ambiente, diminuindo o impacto ecológico. Nesse sentido, o evento ampliará ainda iniciativas voltadas à gestão de resíduos, como a coleta e descarte adequados de diferentes tipos de resíduos e a reciclagem de materiais. MOBILIDADE E ESTACIONAMENTO A questão da mobilidade está sendo trabalhada em dois pontos. O primeiro é o novo horário de funcionamento da feira (9h às 18h), que visa melhorar o acesso à feira, beneficiando os expositores e visitantes. Outro ponto foi a contratação de uma consultoria para redesenhar a mobilidade interna e a distribuição dos estacionamentos. Com isso, os visitantes contarão com um estacionamento exclusivo. Também será possível utilizar os serviços Sem Parar e Taggy. Outra novidade, é que poderão adquirir o ticket do estacionamento antecipadamente através do site oficial do evento. Além disso, estarão disponíveis os outros três pontos de estacionamentos alternativos, localizados na Arena Eurobike e nos Hotéis Wyndham Garden e Mont Blanc, que terão transporte de van para o evento. Mais uma novidade é a área de estacionamento exclusiva para caravanas, que levará mais praticidade e conforto no desembarque e embarque dos participantes. Mais informações: AGRISHOW 2023 – 28ª Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação Data: 1 a 5 de maio Local: Rodovia Antônio Duarte Nogueira, Km 321 – Ribeirão Preto (SP) Horário: das 9h às 18h www.agrishow.com.br Com informações da assessoria de imprensa

Lei de desmatamento da UE corre o risco de marginalizar pequenos agricultores

Uma nova lei da União Europeia que impede a importação de commodities ao desmatamento corre o risco de deixar de lado os pequenos agricultores incapazes de arcar com os altos custos da conformidade, disse o chefe da Mesa Redonda sobre Óleo de Palma Sustentável (RSPO).  Joseph D’Cruz disse à Reuters que os membros maiores certificados pela RSPO não enfrentarão dificuldades para cumprir os requisitos da UE, pois seus padrões de certificação já proíbem o registro e a conversão de florestas primárias. OUÇA NO SPOTIFY: A política de desarmamento é uma realidade no brasil “Existe um custo humano, social e de desenvolvimento, que produtores menores e marginais podem ser forçados a arcar para que o regulamento de desmatamento da UE seja implementado da maneira como está sendo configurado agora”, disse o CEO da RSPO em uma entrevista. A UE cercou em dezembro com um novo regulamento de desmatamento que exige que as empresas apresentem uma declaração de devida diligência mostrando quando e onde suas commodities foram produzidas e forneceram informações “verificáveis” de que não foram cultivadas em terras desmatadas após 2020, sob risco de pesadas multas A regulamentação foi bem recebida pelos ambientalistas como um passo importante na proteção das florestas, já que o desmatamento é responsável por cerca de 10% das emissões globais de gases de efeito estufa. A lei se aplicará ao óleo de palma, soja, carne bovina, madeira, cacau e café e alguns produtos derivados. Pequenos produtores controlam ​​na Ásia, África e América Latina, que mais se beneficiam do acesso a mercados premium, não poderão vender para a UE porque carecem de uma cadeia de suprimentos que possam demonstrar rastreabilidade desde a fazenda até o mercado europeu, D’ Cruz disse. VEJA NO YOUTUBE: Impactos na soja e no milho? Mais de sete milhões de pequenos produtores em todo o mundo cultivam óleo de palma para viver, de acordo com dados da RSPO. Na Indonésia e na Malásia, os principais produtores, os pequenos proprietários respondem por cerca de 40% da área total de produção de óleo de palma. Os dois países acusaram a UE de bloquear o acesso ao mercado de seu óleo de palma, com a Malásia dizendo que poderia interromper as exportações para o bloco. Quota de Mercado Ativistas há anos acusam a indústria de óleo de palma de desmatamento desenfreado das florestas tropicais do Sudeste Asiático e abuso dos direitos dos trabalhadores, embora a RSPO tivesse tido essas questões em seus critérios de certificação. A participação no mercado do óleo de palma sustentável certificado pela RSPO bacteriológica em 19,8% por anos, devido à procura estagnada pelo produto certificado mais caro, especialmente em mercados a preços, como a Índia e a China. A RSPO está se concentrando em oportunidades na Índia e na China, onde os consumidores sobre sustentabilidade estão mudando, disse D’Cruz. “Quando essas começaram a mudarem, acho que a demanda chegará a um ponto crítico e animado a crescer significativamente.” Fonte: Agência Reuters Curadoria : Marisa Rodriges ? Portal Boi a Pasto

Arroz: preços sustentados mesmo com andamento da colheita

O mercado doméstico de arroz encerrou a penúltima semana de março com preços firmes, apesar do avanço da colheita no Brasil. A ponta vendedora segue distante das negociações, aguardando melhores condições para retomar a comercialização.Evandro Oliveira, analista e consultor de Safras & Mercado A média da saca de 50 quilos de arroz em casca no Rio Grande do Sul fechou a quinta-feira, dia 23 cotada a R$ 84,81. Um avanço de 0,16% em relação à semana anterior. Em comparação ao mesmo período do mês passado, houve uma alta de 0,53%. E um aumento de 10,77% quando comparado ao mesmo período de 2022. Segundo ele, o cereal deve manter preços firmes na temporada 2023/24, iniciada em março. O dólar em patamares elevados favoreceu muito as exportações de arroz no segundo semestre de 2022, com volumes recordes sendo alcançados, como foi o caso do mês de outubro.Evandro Oliveira, analista e consultor de Safras & Mercado O pico foi alcançado em meados de janeiro, embora agora em março o ritmo esteja mais brando. Com os embarques escoando a oferta e limitando a disponibilidade interna, as cotações foram alavancadas. México se destaca Em arroz em casca, o país exportou na temporada 2022/23, março a fevereiro, 918,8 mil toneladas, contra 335,2 mil toneladas em 2021/22. Destaque para os embarques para o México, com mais de 456 mil toneladas embarcadas em 2022/23. Por outro lado, o consultor indicou que as importações também cresceram na temporada, o que limitou avanços nas cotações. Mas, o viés é altista para 2023/24, com o estoque ao final da temporada 2023/24 devendo cair para 491 mil toneladas, com queda de 47% em relação à temporada anterior (929 mil toneladas). “Teremos estoques pequenos ao final da temporada 2023/24, um indicativo de suporte nos preços na temporada”, afirma Oliveira. A produção brasileira 2023/24 é estimada por Safras & Mercado em 10,366 milhões de toneladas, contra 10,977 milhões de toneladas (-6%) da safra anterior. E essa oferta menor tende a reduzir os estoques e sustentar as cotações. Fonte: Safras & Mercado Curadoria: Marisa Rodrigues/Portal Boi a Pasto

Recuos do milho em Campinas e de soja em Chicago e Paranaguá

A ausência de compradores dos negócios no aguardo de melhores oportunidades somada com o avanço da colheita faz com que o milho recue para a casa dos R$ 84/saca no mercado físico de Campinas/SP. Ontem os vencimentos mais distantes do cereal apresentaram recuos mais expressivos na B3. Enquanto o contrato maio/23 terminou a sessão regular no campo positivo a R$ 84,06/saca. Uma alta de 0,19%, apesar do avanço da colheita da safra de verão. E após o USDA reportar um forte número de exportação do milho norte-americano até a semana encerrada dia 16, para 3,096 milhões de toneladas, o vencimento maio/23 chegou a renovar a máxima das últimas sessões na Bolsa de Chicago. Porém, retornou e acabou fechando o pregão regular no vermelho a US$ 6,32/bushel, recuo diário de 0,28%. Soja pressionada Os problemas logísticos depreciando os prêmios de exportação e a queda intensa e contínua dos futuros em Chicago continuam a pressionar os preços da soja no mercado físico. Em Paranaguá/PR, a oleaginosa atinge o patamar de R$ 154,09/saca, queda diária de R$ 6/sc. E quedas próximas a 2% marcaram os futuros do grão de soja em Chicago ontem, reagindo às expressivas desvalorizações do complexo soja e também à perda de demanda para a oleaginosa norte-americana para a brasileira. E apresentaram o menor fechamento diário desde 31 de outubro. O vencimento maio/23 retrocedeu 2%, e finalizou o pregão regular de 23/03 a US$ 14,20/bushel. Fonte: Agrifatto Curadoria: Marisa Rodrigues/Portal Boi a Pasto

Mercado Halal de alimentos bate US1,4 trilhão

Por Adilson Rodrigues Estudos apresentados pela Dynar Standard no State of the Global Islamic Economy Report 2022 (Relatório sobre o Estado da Economia Islâmica Global, em tradução livre) revelam que os gastos dos muçulmanos com alimentos no mercado halal, em geral, atingiram US$ 1,4 trilhão em 2022 e poderão alcançar US$ 1,67 trilhão em 2025. Nesse ritmo acelerado de crescimento, com forte presença de um amplo leque de commodities nacionais, a carne bovina verde e amarela tem destaque na preferência. O lastro histórico iniciado nos anos 20 entre as nações árabes e o agronegócio nacional foi determinante para sedimentar o Brasil como maior produtor de proteína de origem animal Halal do mundo. Mas não é só isso. “Outro fator que merece muita atenção por parte dos profissionais que compõem os elos da cadeia produtiva da carne bovina brasileira é o crescimento da religião. Hoje, estima-se que haja 1,9 bilhão de muçulmanos no mundo, e as projeções apontam crescimento; consequentemente, oportunidades”, informa o CEO da SIILHalal (Chapecó/SC), Chaiboun Darwiche. Isso porque, prossegue o CEO da SIILHalal, fundada em 2008, a religião representa, atualmente, 25% da população global; ela cresce duas vezes mais rápido quando comparado às demais não-muçulmanas. “A nossa expectativa – como empresa especializada no mercado de Certificação Halal no Brasil – é que o mercado de alimentos do gênero acompanhe esse crescimento. Acredito que o país tende a se beneficiar com essas projeções por meio da aliança histórico-comercial e pelo profundo conhecimento deste mercado”, salienta o executivo. Exportações brasileiras para o mercado Halal De acordo com dados do departamento de Inteligência de Mercado da Câmara de Comércio Árabe Brasileira (CCAB, São Paulo/SP), da qual a SIILHalal é associada, as exportações de produtos do agronegócio do Brasil para o bloco de 22 países árabes no Oriente Médio e Norte da África tiveram efetiva participação, sendo responsáveis por 70,87% da receita gerada ao longo de 2022 ou US$ 12,57 bilhões: um aumento de 40,74%, comparado ao ano anterior. Fonte: Revista A Granja Curadoria: Marisa Rodrigues/ Boi a Pasto