setembro 7, 2024

“Boom” das carnes: Brasil produz 7,34 milhões de toneladas de proteína animal no 2º tri/24

Somando a produção de carne bovina, suína e de frango, o Brasil atingiu um total de 7,34 milhões de toneladas de proteína animal no segundo trimestre de 2024, o maior volume da história, segundo dados divulgados nesta terça-feira (13) pelo IBGE.

A revelação dos números oficiais do governo brasileiro surpreendeu até mesmo os analistas que acompanham de perto o dia a dia da pecuária nacional.

Carne bovina: no embalo de julho, exportação brasileira abre agosto em ritmo forte

Na primeira semana de agosto/24, as exportações brasileiras de carne bovina in natura atingiram 71,37 mil toneladas, gerando uma média diária de 10,19 mil toneladas, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

O resultado parcial de agosto representa um avanço de 73% sobre o resultado registrado na primeira semana de agosto de 2023, de 41,27 mil toneladas.

Exportação de carne bovina em Mato Grosso dispara no primeiro semestre de 2024

O setor de carne bovina brasileiro vive um momento de grande expansão, com resultados expressivos no primeiro semestre de 2024. No contexto nacional, Mato Grosso se destaca como líder na produção de carne bovina sustentável e de qualidade, com participação de cerca de 14%. De acordo com relatório apresentado pelo Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea), o número de animais abatidos no estado aumentou 25,86% no primeiro semestre de 2024, no comparativo com o mesmo período de 2023.

Boi: Poder de compra frente ao bezerro é o menor em 2 anos

Os preços do boi gordo vêm apresentando forte reação neste mês, impulsionados pela baixa oferta de animais para abate – o Indicador CEPEA/B3 (mercado paulista) já opera acima dos R$ 220. No entanto, pesquisadores do Cepea ressaltam que a valorização da arroba não foi suficiente para melhorar o poder de compra de pecuaristas terminadores. Esse cenário se deve às baixas mais intensas da arroba bovina frente às registradas para o animal de reposição ao longo de 2023.

Alianza Mais é apresentado durante o Pampa em Evolução

O Projeto Alianza Mais, cujo objetivo é oportunizar assistência técnica, incentivos e financiamento de projetos produtivos que aliem maior produtividade para a agropecuária associado à conservação da biodiversidade do Bioma Pampa, foi apresentado durante o Pampa em Evolução, em Dom Pedrito. A iniciativa é da Associação para Conservação das Aves do Brasil (SAVE Brasil/Alianza del Pastizal), em parceria com o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), e prevê investimentos de 7 milhões de euros ao longo dos próximos cinco anos. Deste total, 2 milhões de euros têm origem em aporte do Fundo Francês para o Meio Ambiente Mundial (FFEM).

O Projeto Alianza Mais, cujo objetivo é oportunizar assistência técnica, incentivos e financiamento de projetos produtivos que aliem maior produtividade para a agropecuária associado à conservação da biodiversidade do Bioma Pampa, foi apresentado durante o Pampa em Evolução, em Dom Pedrito. A iniciativa é da Associação para Conservação das Aves do Brasil (SAVE Brasil/Alianza del Pastizal), em parceria com o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), e prevê investimentos de 7 milhões de euros ao longo dos próximos cinco anos. Deste total, 2 milhões de euros têm origem em aporte do Fundo Francês para o Meio Ambiente Mundial (FFEM).

Queda de Preços da Carne no Brasil: Entenda as Causas e Seus Impactos

Nas últimas semanas, temos observado uma tendência curiosa no mercado interno brasileiro: a queda dos preços da carne ao consumidor final. Esse fenômeno tem gerado debates e levantado questionamentos sobre suas causas e consequências. Um dos fatores que tem contribuído para a queda de preços da carne é a diminuição da demanda interna. Durante a pandemia de COVID-19, o poder de compra da população foi afetado, fazendo com que muitos consumidores optassem por cortes mais baratos ou reduzissem o consumo de carne. Além disso, as exportações brasileiras enfrentaram desafios logísticos e sanitários, o que gerou uma maior oferta no mercado interno e pressionou os preços para baixo.

Preço da Carne Bovina desacelera e segue em tendência de queda, apontam dados do IBGE

O preço da carne bovina está em queda devido à redução na demanda do consumidor e ao declínio nas exportações para a China, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa tendência de queda é reflexo da variação no preço da arroba do boi gordo ao produtor, que já apresentou uma queda média de cerca de 5% desde o início do ano, conforme levantamento realizado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

O preço da carne bovina está em queda devido à redução na demanda do consumidor e ao declínio nas exportações para a China, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa tendência de queda é reflexo da variação no preço da arroba do boi gordo ao produtor, que já apresentou uma queda média de cerca de 5% desde o início do ano, conforme levantamento realizado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

DIFERENÇA ENTRE A CARNE BRASILEIRA E ARGENTINA, VEJA!

Veja como identificar os cortes brasileiros e argentinos e aprenda a identificar de que parte do boi vem cada corte, além do que causa essa diferença! O Brasil possuí o maior rebanho comercial do mundo, com mais de 213 milhões de cabeças, além disso é o maior exportador de carne bovina e possui a arroba mais cara da américa latina. A Argentina, nossos vizinhos, possuem uma grande fama pela qualidade da carne que produzem, apesar de um rebanho menor. Mas afinal, como identificar os cortes brasileiros e argentinos? O sabor, maciez e qualidade da carne possuem diversos fatores que influenciam em seu resultado. Esses podem ser, como principais, citados a raça, alimentação, idade do animal e manejo do abate. Vamos listar então, de forma resumida, os principais fatores que diferenciam a qualidade da carne e dos cortes, mostrando como é feito em cada pais. Lembrando que não existe aqui, o julgamento de ser melhor ou pior, afinal de contas o que importa é comer carne! Nutrição Com certeza, um dos grandes fatores que diferencia a carne dos animais está na nutrição que é fornecida a esses. Portando, as diferenças começam na alimentação. Na Argentina, os pastos são apontados como um dos principais fatores pelos bons cortes de carne produzidos pelo país. Por lá, os gados são criados em pastos que ficam em regiões planas e baixas das Pampinas, parte central da Argentina. Com pastagem em abundância, o boi faz um esforço mínimo para se alimentar. Essas características dos pastos argentinos têm forte impacto na qualidade da carne. Como o gado não precisa ficar gastando energia, subindo morros e se exercitando à toa em busca de comida, ele não cria músculos. Na prática, isso é sinônimo de um animal que produz carnes mais macias. O que difere do Brasil, um país com muito relevo e animais que, na maior parte, acabam tendo que se deslocar por grandes distâncias para poder se alimentar, já que os pastos são mais precários. A raça Além da nutrição, a raça dos animais tem uma influência significativa quanto a qualidade da carne. O gado argentino é formado por raças europeias, como a Aberdeen Angus e a Hereford. Por uma questão genética, essa carne tem uma marmorização maior, ou seja, possui finas camadas de gordura entremeadas na carne, o que lhe atribui maciez. Já o Brasil, país onde o rebanho predominando é de raças zebuínas, originárias da Índia, com o Nelore representando a maioria no gado brasileiro. Os animais, mais rústicos, demoram mais para chegar ao abate. O resultado é uma carne mais dura e, por outro lado, saborosa, com a gordura externa. Idade de abate Outra particularidade interessante está no abate. Na Argentina, os bois só são abatidos por volta dos 2 anos de idade, ou seja, entre 20 e 24 meses de vida. Nesse tempo, estima-se que o animal tenha o peso ideal para o abate, algo que se aproxime de 450kg. No Brasil, para se ter uma ideia, os bois de raça zebuína são levados ao abate 6 meses antes do gado argentino, sabia? E esse fator influencia na qualidade dos cortes, ou seja, se o boi é muito novo, a carne fica sem sabor. Se ele é muito velho, o corte será duro. Os argentinos encontraram esse equilíbrio com um período de abate perfeito. Como identificar os cortes brasileiros e argentinos O boi brasileiro, assim como a figura abaixo, possui cerca de 22 cortes, ou seja, a carcaça do animal é separada, particionada em vários cortes que são selecionados entre “Carne de Primeira” e “Carne de Segunda”, normalmente conhecidos como corte traseiro e corte dianteiro, respectivamente. Confira abaixo de onde vem cada corte do boi brasileiro: Já o animal argentino, possui apenas 12 cortes principais e mais 9 cortes que são considerados secundários ou originários de outros cortes. Lembrando que não há, na Argentina, a diferenciação entre carne de primeira ou carne de segunda, já que o animal possui uma conformidade de acabamento e maciez da carne. Confira abaixo de onde vem cada corte do boi argentino: Mercado A Argentina, assim como o Brasil, está fazendo parte do ranking dos 7 principais criadores e exportadores de carne bovina. Apesar da grande qualidade da carne argentina, essa possui uma arroba mais barata que a brasileira. Atualmente, segundo os valores de mercado, a arroba brasileira está cotada a US$ 54,53 e a argentina a R$ 52,95. Um grande fator para que o Brasil siga como o maior exportador de carne bovina e ganhe novos mercados é a continuidade no investimento em genética, nutrição e sustentabilidade que vem sendo empregada na atividade. Fonte: Compre Rural Curadoria: Boi a Pasto