setembro 18, 2024

A revolução da 3a.safra: como a agricultura brasileira atingiu níveis recordes de produção

Por José Maria Tomazela – Estadão O agricultor Emílio Kenji Okamura, que cultiva cerca de 1,8 mil hectares em Capão Bonito, no sudoeste paulista, demonstra que colher três safras agrícolas em um curto período de tempo não é mais uma novidade. Ele adota um sistema eficiente em que planta feijão entre agosto e setembro, colhe em dezembro, inicia o plantio da soja na mesma área, para colher em abril, e, posteriormente, abre espaço para o trigo, que estará pronto em setembro. Okamura ressalta que as condições favoráveis do solo e clima na região, com um regime de chuvas regular, permitem essa sucessão de safras. Ele não está sozinho nessa prática, pois muitos agricultores brasileiros têm adotado métodos semelhantes. Os avanços tecnológicos, como o plantio direto, a irrigação e o melhoramento genético das plantas, possibilitam aos agricultores brasileiros colher até três safras agrícolas por ano na mesma área. Em algumas regiões, é viável obter três safras completas de grãos, como soja, milho e trigo, sem a necessidade de revolver, gradear ou adubar previamente o solo. O adubo é aplicado juntamente com as sementes, que são plantadas quase imediatamente após a colheita da cultura anterior. É cada vez mais comum ver tratores com plantadeiras trabalhando simultaneamente à máquina colhedora nos campos brasileiros. Segundo Alexandre Nepomuceno, chefe-geral da Embrapa Soja, um conjunto de técnicas e práticas agrícolas, aliado à pesquisa, tem permitido o avanço da terceira safra em todo o país. Ele destaca que 70% dos aproximadamente 77 milhões de hectares cultivados no Brasil já adotam o plantio direto, o que possibilita a colheita sucessiva sobre a mesma área. Nepomuceno ressalta que a expansão da soja no país tem contribuído para esse progresso, pois além de ser altamente produtiva, essa cultura possui características que preservam e enriquecem o solo, evitando sua exaustão. A capacidade de produzir safras consecutivas na mesma área é um fator crucial para aumentar a produção agrícola do Brasil sem a necessidade de expandir para novas áreas de cultivo. Essa abordagem se baseia no plantio direto, uma prática conservacionista iniciada pelos agricultores brasileiros na década de 1970. Essa técnica consiste em manter o solo sempre coberto por plantas ou resíduos vegetais, geralmente a palhada da cultura anterior, permitindo a semeadura e adubação sem a necessidade de revolver o solo. A expansão da soja, que tem variedades precoces, com ciclo de 100 a 120 dias, ajudou a estreitar o calendário dos cultivos, possibilitando mais safras em menor tempo. Principal grão cultivado no País, a soja entra em praticamente todos os esquemas de uso intensivo do solo, fazendo a rotação com milho safrinha, feijão, sorgo e cobertura verde. “Outros países produtores de grãos, como Argentina, Estados Unidos e toda a Europa, não conseguem isso porque têm invernos rigorosos”, disse o pesquisador da Embrapa. Rodízio de grãos Nas áreas cultivadas pela Cooperativa Agrícola de Capão Bonito, no sudoeste paulista, os 102 agricultores associados seguem um esquema de cinco safras em dois anos – um ano de três safras, outro de duas – e obtêm alta produtividade. A soja, plantada em 24 mil hectares, entra em todos os ciclos, em rotação com milho, milho safrinha, sorgo, trigo, feijão e cobertura verde. O solo fica o ano inteiro com alguma lavoura ou com plantas que aumentam a umidade, fazem a reciclagem de nutrientes e combatem doenças da terra. Um dos cooperados, o produtor Walter Kashima, cultiva cerca de 2,5 mil hectares. Ele colhia em meados de fevereiro uma média 80 sacas (4.800 quilos) de soja por hectare. Na mesma área, ele estava semeando o milho que será colhido entre junho e julho deste ano. As três plantadeiras seguiam o rastro de palha triturada deixado pelas colheitadeiras e abriam sulcos para depositar a semente com adubo. Para fazer o plantio direto, os produtores deixam a palha e resíduos da cultura colhida sobre o solo, que, dessa forma, fica protegido do sol e da erosão. Essa cobertura mantém a umidade do solo, favorece o desenvolvimento de microrganismos e protege a reserva dos adubos usados na lavoura. Também evita a compactação do solo. Plantadeiras próprias para esse cultivo abrem sulcos no solo e depositam as sementes, junto com o adubo. O próprio equipamento cobre os sulcos com terra, favorecendo a germinação. Segundo Nepomuceno, da Embrapa, o País consegue alta produtividade mesmo com baixo uso de irrigação. “A maioria da área de grãos brasileira depende de chuva. Na soja, por exemplo, só 4% da área é irrigada. Irrigar 46 milhões de hectares é quase impossível. Além do custo, vamos ter o problema da água, bem escasso. Então, investimos no bom manejo, na rotação de culturas, e aí entra de novo a pesquisa, que nos permitiu desenvolver variedades de soja, por exemplo, com um sistema radicular mais profundo e que resiste mais à seca.” No Oeste do Paraná, agricultores também já fazem três safras seguidas em um ano, sempre incluindo a soja. O Estado é o segundo maior produtor do País, e colhe 20,7 milhões de toneladas nesta safra. O produtor Amauri Grisotti, de 52 anos, que cultiva 640 hectares no município de Toledo, escolheu um cultivar de soja precoce com ciclo de 120 dias para fazer a rotação com híbrido de milho superprecoce, de 140 dias. “Estou fazendo soja na safra, milho na safrinha e trigo no inverno. Nesse sistema, a produtividade total melhorou 20% porque a reserva de fertilizantes no solo é transferida de uma lavoura para outra”. Produção dobrada Como o País tem biomas com muita diversidade, as regiões agrícolas adaptam o manejo das lavouras usando as tecnologias disponíveis em cada área. A terceira safra no Mato Grosso costuma envolver soja, milho safrinha e cobertura verde; já no Paraná e interior de São Paulo, entram soja, milho e trigo ou sorgo; no Mato Grosso do Sul, soja, milho e pasto (braquiária); e no Rio Grande do Sul, Estado com temperaturas mais baixas, trigo, soja e olerícolas. “Temos agora o sistema de plantar soja no meio do milho, que ainda está no início, mas tem tudo para se expandir”, disse Nepomuceno. O

Cuidados no manejo de caprinos e ovinos podem ajudar a prevenir ataques de predadores e minimizar os danos aos rebanhos

Recolher os animais para instalações seguras ao fim da tarde e proteger especialmente as crias são medidas essenciais. A maioria dos predadores é mais ativa durante a noite, por isso recolher os animais para um local seguro, como um estábulo ou cercado próximo à casa do tratador, é uma precaução importante. Os ataques são mais comuns em ambientes de matas ou florestas, mas reforçar piquetes com telas ou cercas também ajuda a proteger contra os predadores.

Websérie Suplementar é Preciso#6 Estratégias Nutricionais para a Suplementação de Bovinos

Redação Portal Boi a Pasto A nutrição adequada é fundamental para garantir o desempenho e a saúde do rebanho bovino. Durante períodos críticos, como a seca, é essencial adotar estratégias nutricionais adequadas para suprir as necessidades dos animais. Neste artigo, discutiremos os tipos de suplementos disponíveis, suas composições, a formulação de dietas equilibradas durante a seca e o uso de pastagens conservadas e forragem de qualidade. Tipos de suplementos disponíveis e suas composições Existem diversos tipos de suplementos disponíveis para a suplementação de bovinos. Cada um possui composições específicas, que devem ser escolhidas com base nas necessidades nutricionais do rebanho e nos recursos disponíveis. Alguns dos principais tipos de suplementos são: Formulação de dietas equilibradas durante a seca Durante a seca, é comum que a disponibilidade de pastagens seja reduzida, o que exige a formulação de dietas equilibradas para suprir as necessidades nutricionais dos bovinos. A base da dieta deve ser composta por volumosos de qualidade, como silagem de milho, silagem de sorgo, feno de capim ou palhada de cereais. Além dos volumosos, é importante utilizar os suplementos mencionados anteriormente para complementar a dieta. A quantidade e o tipo de suplemento a ser utilizado dependem das exigências nutricionais dos animais, que variam de acordo com a categoria (bezerros, vacas em lactação, bovinos em recria, etc.), o peso, o estágio fisiológico e a produção esperada. A formulação das dietas deve levar em consideração a quantidade de energia, proteína, minerais e vitaminas necessárias para atender às demandas dos bovinos. É recomendado o acompanhamento de um profissional de nutrição animal para a realização de cálculos e ajustes adequados. Uso de pastagens conservadas e forragem de qualidade Durante a seca, é fundamental contar com pastagens conservadas, como silagem e feno, para suprir as necessidades dos bovinos. A qualidade dessas forragens é essencial para garantir uma dieta equilibrada. A colheita da forragem deve ser realizada no momento adequado, quando a planta atinge o ponto ideal de maturação. Isso garante que a forragem apresente bom teor de nutrientes e digestibilidade. Além disso, o armazenamento adequado, em local seco e protegido, é essencial para preservar a qualidade ao longo do tempo. A análise laboratorial da forragem é uma prática recomendada para avaliar sua composição nutricional, permitindo ajustes na formulação da dieta, se necessário. A suplementação nutricional adequada é essencial para garantir o desempenho e a saúde dos bovinos, especialmente durante períodos críticos como a seca. A escolha dos suplementos adequados, a formulação de dietas equilibradas e o uso de pastagens conservadas de qualidade são estratégias fundamentais para atender às necessidades nutricionais dos animais. Consultar um profissional de nutrição animal é recomendado para garantir a eficácia dessas estratégias e promover o sucesso da produção pecuária.

Pasto e boi viram protagonistas na recuperação de terra fraca

Que tal recuperar uma área de solo arenoso com um bom manejo de pasto e com o pastejo do boi? Esta é basicamente a ideia do Sistema São Matheus.Pasto e boi viram protagonistas na recuperação de terra fraca 

O sistema é um modelo de integração lavoura-pecuária (ILP) para a região do bolsão sul-mato-grossense. Neste caso, o componente pasto e boi entram primeiro, inclusive com correções no solo.

Apagão de mão de obra na pecuária já está acontecendo

O foco em gestão exigirão profissionais capacitados e raros na pecuária Em 2040, uma das dez grandes megatendências é o apagão de mão de obra na pecuária. A falta de pessoas qualificadas, no Brasil, chegou a 81% em 2022, o que representa o maior patamar nos últimos dez anos, segundo pesquisa da Man-Power-Group. A pandemia da Covid-19, que tirou inúmeras vidas, gerando também prejuízos econômicos incalculáveis, trouxe outro problema: a evasão escolar, algo que cobrará seu preço futuramente. “Especificamente, quanto nos referimos ao apagão de mão de obra, uma proporção de 84% da população brasileira já é urbana no Brasil. Essa tendência se acentuará. A forte injeção de automação irá reduzir esse impacto e alterará o perfil de pessoas necessárias na atividade. O maior desafio será qualitativo. Os enormes avanços tecnológicos, como a IoT, a maior complexidade do manejo, na busca de saltos produtivos, como a introdução crescente da ILPF e o foco em gestão exigirão profissionais capacitados e raros na pecuária. Adicionalmente, a alta rotatividade de gente especializada no campo faz com que produtores sintam-se desestimulados a oferecer treinamentos”, aponta Guilherme Malafaia, pesquisador da Embrapa Gado de Corte. Na avaliação de Malafaia, a falta de mão de obra já abala cadeias de suprimentos de alimentos no mundo todo. Quer se trate de peões de fazenda, trabalhadores de frigoríficos, caminhoneiros, varejistas, assadores, chefs de cozinha, o ecossistema global de carne bovina sente a pressão da escassez. As cadeias de suprimentos são impactadas e alguns empresários necessitam elevar os salários, o que, de uma forma ou de outra, acaba impactando no preço final do alimento. Segundo ele, muitos produtores têm tido dificuldade em adotar novas soluções tecnológicas, pois não há profissionais com a qualificação necessária para lidar com as várias informações e inovações oferecidas por essas soluções. Apagão de mão de obra na pecuária já atinge profissão essencial Já Jaqueline Lubaski, pedagoga, jornalista e consultora de gestão de pessoas no agronegócio, informa que, a partir das ‘andanças’ realizadas em dez estados diferentes, a principal demanda, na bovinocultura de corte, é por um cargo em especial: especialista na lida de gado: os chamados vaqueiros, campeiros ou capatazes. OUÇA NO SPOTIFY: Saiba os impactos do La niña em 2023 “Já estamos, há alguns anos, com o aumento de déficit, porque formar um vaqueiro após os 18 anos é muito difícil. Nos últimos dois anos, a situação se agravou ainda mais com o aumento da procura, devido à maior produção de carne bovina. Estamos competindo com nós mesmos. Antes, perdíamos para a construção civil; hoje, perdemos para a agricultura, muitas vezes dentro de casa. Os vaqueiros deixam de ser vaqueiros para serem operadores ou tratoristas devido à maior valorização e também porque o conforto é maior”, destaca a especialista.

Pesquisas apontam formas de evitar síndrome da morte da braquiária no MT

Pesquisas realizadas pela Embrapa apontam alternativas para os pecuaristas que sofrem com a síndrome da morte da braquiária, um dos principais responsáveis pela degradação de pastagens em Mato Grosso. Estima-se que dos 25,8 milhões de hectares com plantas forrageiras do estado, mais de 2 milhões de hectares apresentem algum tipo de mortalidade, sendo este problema responsável por boa parte dos danos. A síndrome, também chamada de morte súbita, é conhecida desde a década de 1990, quando começou a ocorrer no estado do Acre. Ela acomete, sobretudo, as pastagens com a Brachiaria brizantha cv. Marandu (braquiarão ou brizantão). O problema é comum na região Norte do país e em algumas áreas do Centro-Oeste mais próximas da Amazônia, como o norte de Mato Grosso. Estes locais possuem um regime intenso de chuvas, passando dos 2.000mm anuais, e solos mal drenados ou de baixa permeabilidade. Desta forma, ocorre o alagamento ou encharcamento do solo, reduzindo a oxigenação das raízes do brizantão. Como esta planta tem baixa adaptação a estas condições, fica mais suscetível ao ataque de fungos causadores de doenças presentes no solo. A ação destes microrganismos faz com que as folhas fiquem amareladas e murchem, o que resulta na mortalidade em touceiras e em grandes reboleiras. De acordo com o pesquisador da Embrapa Agrossilvipastoril, Bruno Pedreira, são dois os motivos para que o problema tenha se intensificado nos últimos anos. O primeiro é a mudança no uso da terra na região e o segundo é a mudança da relação entre os patógenos (fungos e a planta). “Tínhamos floresta densa, com alta diversidade. Isso foi retirado e hoje temos áreas contínuas de monocultivo de pastagens. As raízes exploravam cinco a dez metros de profundidade, enquanto hoje exploram de 20 a 30 centímetros. Isso fez com que a dinâmica de água no perfil do solo se alterasse ao longo dos anos. Além disso, houve redução na biodiversidade, o que fez com que a relação fungo/hospedeiro ficasse mais próxima e quando eles encontram uma planta suscetível, junto a um ambiente favorável, resulta no problema”, explica. Alternativas De acordo com Bruno Pedreira, a única alternativa para evitar a morte da braquiária é a substituição do capim Marandu nas áreas onde o problema ocorre. Para dar maior subsídio ao produtor no momento da escolha de qual forrageira utilizar nessa substituição, foi desenvolvida nos últimos três anos uma pesquisa que buscou validar o conhecimento existente sobre a síndrome e testar o comportamento de diferentes materiais em três Unidades de Referência Tecnológica nos municípios de Terra Nova do Norte, Nova Guarita e Alta Floresta (MT). Em termos de desempenho em acúmulo de forragem, os capins do gênero Panicum, como Mombaça e Tanzânia, com aproximadamente 30 e 22 toneladas/ha respectivamente, obtiveram o melhor resultado na avaliação feita na Fazenda Maringá, em Alta Floresta. Entretanto, o pesquisador ressalta a necessidade de adequar o sistema de produção quando estes materiais são utilizados. “Quanto maior a produção, mais estacional é a planta. Ou seja, significa que ela produzirá pouco durante a seca e será necessário ter outras fontes de alimento na fazenda”, explica o pesquisador. Os capins Xaraés, Piatã, Massai, Llanero e Mulato II ficaram num segundo patamar, variando a produção de forragem entre 18 e 16,8 toneladas/ha. O Marandu teve a menor produtividade, com 12,2 toneladas/ha, ficando atrás da Ruzizienses e do Estrela. Os testes mostraram ainda que além do Marandu, o Piatã e o Mulato II apresentaram o problema da síndrome da morte da braquiária, o que mostra que eles também não seriam indicados para a substituição do braquiarão nos locais com a mortalidade. O pesquisador Bruno Pedreira ressalta ainda que ao fazer a substituição, o pecuarista deve diversificar as plantas forrageiras. O uso de várias espécies traz maior segurança, reduzindo a chance de insucesso. “Não se recomenda que um capim seja plantado em mais de 40% da área de uma propriedade, portanto, é aconselhável a utilização de pelo menos três plantas forrageiras numa propriedade. No caso dos capins, esses sempre devem ser plantados em pastos diferentes, isto é, não se deve misturar mais de um tipo de capim no mesmo piquete”, alerta Pedreira. Zoneamento Outra ferramenta que irá ajudar o pecuarista mato-grossense a evitar perdas é o zoneamento edáfico das áreas de risco da ocorrência da síndrome da morte da braquiária. Este trabalho acaba de ser lançado pela Embrapa e irá orientar sobre as áreas com maior chance de haver o problema. Para elaboração deste zoneamento foi feita uma interpretação de características de solos relacionadas à baixa permeabilidade e excesso de água, com base em mapas pedológicos da Amazônia Legal, o levantamento do uso de solo e da cobertura vegetal em Mato Grosso, o regime pluvial de cada região e ainda foram realizadas duas expedições a campo para identificar pontos de ocorrência de morte do capim Marandu. O resultado é um mapa que aponta o risco de ocorrência da síndrome em cada região de Mato Grosso, orientando as decisões do produtor. “Identificar as áreas com risco de ocorrência é a primeira informação que o pecuarista precisa para definir qual forrageira usar em sua propriedade. A partir daí entram as informações sobre qual cultivar é mais indicada para a substituição e quais técnicas usar para fazer a reforma da pastagem”, afirma o chefe-geral da Embrapa Meio Ambiente e responsável pela elaboração do zoneamento, Celso Manzatto. Os dados do zoneamento mostram que 29,5% das áreas usadas em atividades agropecuárias em Mato Grosso têm risco forte ou muito forte de apresentarem a síndrome da morte da braquiária. Isto equivale a 26,5 milhões de hectares que estão em sua maioria situados na Amazônia mato-grossense. “Em regiões como o noroeste do estado o problema é grave. Isso deverá mudar a forma de uso da terra. São quase 20 anos usando o mesmo capim e, partir de agora, os produtores terão de lançar mão de outras forrageiras. Para viabilizar financeiramente, terão de usar outras estratégias na reforma, como o uso de culturas anuais. Nestas regiões com risco muito forte a forma de uso terá de