Estresse térmico afeta vacas leiteiras durante todo ano
Esse estresse age reduzindo produtividade e longevidade, afirma doutora em nutrição de ruminantes O estresse térmico afeta não só a saúde das vacas leiteiras, mas também impacta a produção e a reprodução dos animais. “O estresse térmico por calor em vacas leiteiras acontece quando a taxa de ganho de calor excede a perda, levando o animal a sair de sua zona de conforto térmico, o que causa queda na imunidade, assim como menor ingestão de matéria seca, além de aumentar a exigência de mantença”, informa a zootecnista Vanessa Carvalho, gerente de produtos e serviços técnicos para bovinos de leite da Phibro Saúde Animal. Segundo Vanessa, temperatura ambiente, umidade relativa do ar, exposição à radiação solar e velocidade do vento, entre outros fatores externos, influenciam no estresse térmico. No Brasil, onde as temperaturas médias são elevadas, o impacto desses fatores pode ser ainda mais expressivo. Um levantamento de dados a campo realizado pela Phibro, empresa global referência em nutrição e saúde animal, avaliou a temperatura corporal e do ambiente de mais de 5 mil animais em cinco diferentes estados do Brasil (MG, SP, PR, RS e GO) e revelou que as vacas em lactação passam em média 39% do tempo em estresse térmico durante o ano, com temperatura corporal maior que 39,1 graus. Se considerarmos apenas no verão, esse número passa de 50% do tempo em estresse térmico. “É comum ver vacas ofegantes, babando, aglomeradas de pé e, algumas vezes, até dentro dos bebedouros ou em represas tentando se resfriar. Esses são sinais claros de que os animaisestão passando por momentos de estresse por calor. Os dados encontrados nas fazendas nos mostram que o rebanho passa muito tempo em desafio, indicando que, além dos investimentos em manejo e instalação, existe a necessidade de maior conscientização e investimentos em tecnologias para melhorar o conforto e bem-estar dos animais”, informa a especialista da Phibro, doutora em nutrição de ruminantes pela Universidade Estadual Paulista (Unesp). Para avaliar o nível de estresse térmico dos bovinos leiteiros, podem ser levados em consideração a temperatura corporal do animal, o THI (índice de temperatura e umidade do ar) e, também, a Frequência Respiratória (FR). “Em geral, THI acima de 68 é considerado como o início do estresse térmico. Além disso, estudos mostram que vacas com FR acima de 60 movimentos por minuto já estão em situação de estresse”, completa Vanessa Carvalho. Para auxiliar os produtores de leite a minimizar o estrese térmico e seus efeitos negativos, a Phibro contém em seu portfólio o OmniGen-AF, que possui fórmula exclusiva e resultados comprovados, como o estudo conduzido pelo professor José Luiz Vasconcelos (mais conhecido como prof. Zequinha), na Universidade Estadual Paulista (Unesp), que verificou que, além de terem ficado 50% a menos do tempo em estresse térmico, as vacas produziram 3,2 litros de leite a mais por dia, nos primeiros 30 dias após o parto, quando consumiram OmniGen-AF no período de pré parto e início de lactação. Outra pesquisa realizada na Universidade do Arizona (EUA), utilizando vacas em câmaras climáticas com temperatura controlada, revelou que aquelas que consumiram OmniGen-AF tiveram aumento significativo na ingestão de matéria seca, menor temperatura corporal e menor frequência respiratória. “Vale lembrar que para a mitigação do estresse térmico seja mais eficiente, não deve haver apenas a adoção de uma estratégia ou tecnologia; ainda há necessidade da adoção de medidas de manejo e instalação contra o estresse, como implementação de sistemas de resfriamento, sombreamento, galpões cobertos ente outros. Esse conjunto de ações colabora para termos animais mais produtivos e saudáveis, mantendo-se por mais tempo na propriedade, tornando o negócio mais rentável e sustentável”, finaliza a zootecnista da Phibro. Fonte: Repórter Ceará Curadoria: Boi a Pasto
SUPLEMENTAÇÃO VOLUMOSA – QUAL O MELHOR VOLUMOSO PARA O GADO?
A suplementação volumosa é uma prática que permite a manutenção ou melhoria do desempenho dos animais; veja qual é o melhor volumoso para o gado Por Dr. Angel Amaral Seixas Zootecnista – Durante o período da seca, o pecuarista precisa ser estratégico para conseguir driblar a escassez de alimentos, por isso ele deve lançar mão de todas as tecnologias disponíveis e viáveis que permitam o fornecimento de alimento em quantidade e qualidade. Nesse contexto, o uso da suplementação volumosa de bovinos durante esse período pode ser uma prática que permite a manutenção ou melhoria do desempenho dos animais. No entanto, a suplementação volumosa não é uma estratégia barata e demanda de conhecimento técnico e boas tomadas de decisão, o que leva o pecuarista ficar em dúvidas sobre qual suplementação utilizar em sua fazenda para obter o melhor custo/benefício possível. Pensando nisso, nós trouxemos nesse artigo quais são os tipos de suplementos volumosos mais utilizados na pecuária de corte e qual seria a melhor estratégia de uso. Suplementação volumosa: Mais arroba no período da seca! Para obter animais mais jovens para o abate é necessário que haja uma manutenção do ganho de peso durante o ciclo produtivo, o que torna o sistema de produção dependente do fornecimento de alimento em quantidade e qualidade durante todo o ano. Contudo, no período da seca, o pecuarista possui alguns problemas para conseguir atingir esse objetivo, pois as pastagens ficam escassas e perdem qualidade, o que resulta em queda no ganho de peso. Por isso, a forma encontrada para driblar esse problema é lançar mão de estratégias de suplementação disponíveis para conseguir alimentar os animais de forma adequada durante a estiagem, a fim de evitar o “famoso efeito sanfona” do gado, que é que a perda de peso no período da seca e ganho de peso no período das águas. Quando falamos em suplementação logo nos vêm à cabeça o uso de grãos como milho e soja, além dos minerais é claro. Contudo, a suplementação é o ato de suprir as deficiências nutricionais por meio de diversas fontes alimentares, sendo ela de origem volumosa (forragem) ou concentrada (grãos e minerais). A suplementação volumosa é uma alternativa que pode ser utilizada para enfrentamento do período seco do ano, ou até mesmo nas águas, a depender do objetivo da propriedade. Essa estratégia pode ter impacto considerável na sobrevivência do sistema de produção e na rentabilidade do produtor rural. Silagem, feno ou pré-secado, qual a diferença? Atualmente, as principais alternativas de suplementação volumosa para bovinos são as silagens (milho, sorgo, cana, milheto, girassol e os capins em geral), fenos, pré-secados, além da planta in natura (capineira). A silagem, de modo geral, nada mais é que a conservação da planta forrageira pelo processo de fermentação em meio anaeróbico no que chamamos de silo. No silo, a planta forrageira colhida (30 a 35% de MS) e picada (0,5 a 1,5 cm) será compactada é vedada por um mínimo de 30 dias, principalmente para que ocorra o processo fermentativo que garantirá a sua conservação. Diferente da silagem, o feno é obtido pelo processo de conservação por desidratação, no qual a forragem com 75 a 80% de umidade é cortada e desidratada, ficando com cerca de 10 a 20% de umidade. Já o pré-secado é um meio-termo entre silagem e feno, pois a forrageira passará por uma desidratação prévia (40 a 60% de matéria seca), podendo então ser enfardada para que ocorra a fermentação (Tabela 1). A escolha da espécie forrageira para ensilagem ou fenação, deve basear-se na boa capacidade produtiva da planta, já que o objetivo é garantir volumoso para o período de seca ou aproveitar o excedente de produção nas águas. Além disso, tem que apresentar características que permitam sua conservação. No caso da silagem, as espécies escolhidas para serem ensiladas devem apresentar bom teor de matéria seca no momento do corte, boa concentração de carboidratos solúveis e baixo poder tampão (Tabela 2). As principais culturas utilizadas no processo de ensilagem são o milho, sorgo, milheto, cana-de-açúcar, aveia, azevém, girassol e os capins tropicais (BRS Capiaçu, Cameroon, Napier, Zuri, Mombaça, Tanzânia). No geral, os capins tropicais apresentam alguns aspectos limitantes para o processo de ensilagem, basicamente pelo baixo teor de matéria seca, baixa concentração de carboidratos solúveis, além do alto poder tampão, o que desfavorece o processo fermentativo e aumenta os riscos de perdas. Contudo, o uso de inoculantes, sequestradores de umidade e o emurchecimento tem sido boas alternativas para aumentar o teor de matéria seca e carboidratos solúveis da planta, garantindo uma boa fermentação e conservação (Tabela 3). Em relação as espécies indicadas para fenação e pré-secagem, é possível utilizar qualquer espécie ou cultivar. Contudo, as mais indicadas são aquelas com alto valor nutritivo, elevado potencial produtivo, caules finos e alta proporção de folhas, além disso devem apresentar boa tolerância a cortes frequentes. Entre as mais adaptadas e utilizadas no Brasil, os gêneros Cynodon (Coastcross, Tifton, Flotakirk, entre outros) e Brachiaria (Marandu, Decumbens) tem ganhado destaque. Todavia, outras espécies como Azevém e aveia, tem sido bastante utilizada no sul do país. Um dos fatores que devemos considerar na produção de feno é a altura ou tempo de rebrota da gramínea, pois impacta consideravelmente a qualidade do produto final (Tabela 4). Todas as formas de suplementação volumosa possuem vantagens e desvantagens a serem consideradas, por isso, a sua adoção não pode ser feito de forma abrupta, considerando apenas os impactos imediatos, ela demanda de um bom planejamento para o período da seca e gestão operacional de todo o sistema de produção. Qual a melhor suplementação volumosa? A escolha da estratégia de suplementação volumosa depende, principalmente, do nível de exploração de fazenda, da disponibilidade de área, mão de obra, estrutura, maquinário e oferta de insumo, tornando a estratégia operacionalmente e economicamente viável. Por exemplo, cerca de 50% dos custos das silagens são representados por fertilizantes e os processos mecanizados (colheita e transporte), reiterando a importância do planejamento prévio, especialmente na compra de insumos e serviços. Portanto, a estratégia deve ser
Pesquisador afirma: suplementação mineral sozinha não faz milagre
Confira o que a pesquisa científica tem a dizer sobre o manejo ideal durante a entressafra. Saiba que o pasto ainda tem um papel fundamental Pesquisador da APTA afirma: apenas a suplementação mineral não é capaz de fazer milagres. O que o pecuarista deve fazer nesse momento em que os pastos caem sua qualidade, e como deve ser o planejamento na hora de dar a suplementação mineral ou proteica? Saiba que mesmo com baixas condições de qualidade, o pasto é ainda o grande promotor para a engorda de animais, segundo o zootecnia Gustavo Rezende Siqueira, pesquisador do Polo Regional de Alta Mogiana da APTA, que fica no município de Colina, na região de Barretos. “A seca é importante para se construir um animal no ano inteiro. Assim como um vendedor, que tem de vender todos os meses do ano, um produtor de boi tem de fazer seu animal engordar todos os meses do ano também”, explica Siqueira. O segredo da engorda de bovinos está no pasto Num planejamento de engorda de bovinos com a adição de suplementação mineral ou proteica, o que vai, de fato, fazer a diferença na hora da engorda do animal é o volumoso, e não o suplemento. Siqueira pontua inclusive que o proteinado responde por 10% da exigência proteica do animal e apenas 5% de energia. Portanto, o bovino só vai ganhar peso se tiver pasto. E para ter pasto o pecuarista tem de fazer muito bem suas contas, sem se ater a expectativas que possam chover e, aí, dar mais alívio para sua pastagem. Ser mais realista nesta hora, fará o planejamento da fazenda subir de patamar. A recomendação é ter um plano bem claro da necessidade de forragem da fazenda, especialmente durante a seca. E quanto a chuva cessar, o recomendado é fazer o ajuste da taxa de lotação de animais, com menos animais por hectare para não faltar alimento. Interação de suplemento + pasto “A suplementação funciona melhor, especialmente na seca, quando se tem pasto. O grande efeito do aditivo não é o que tem de nutrientes em si, mas porque ele melhora o uso do pasto pelo animal”, diz Siqueira. O suplemento basicamente acelera a digestão do volumoso por conta da adição de proteína. O rúmen dos bovinos precisam desse estímulo, porque o pasto de baixa qualidade tem pouca proteína, o que leva a uma digestão mais lenta pelo rúmen. Quando há o estímulo da proteína através da suplementação, o rúmen, que estava parado, começa a girar mais rápido, digere todo o volumoso, e abre espaço para mais consumo de capim pelo bovino. A aceleração deste ritmo faz com que o animal continue ganhando peso. Fonte: Giro do Boi Curadoria: Boi a Pasto
Não adianta suplementar o gado se você não souber o potencial do rebanho
Confira as recomendações do engenheiro agrônomo e doutor em ciência animal e pastagens, José Renato Silva Gonçalves, administrador da fazenda Figueira, propriedade localizada em Londrina (PR) A suplementação do gado de corte não vai adiantar se o pecuarista não souber o potencial do rebanho e nem estiver colhendo o máximo da pastagem da fazenda. O alerta foi feito pelo engenheiro agrônomo e doutor em ciência animal e pastagens, José Renato Silva Gonçalves. Ele é administrador da fazenda Figueira, localizada em Londrina (PR). A propriedade faz parte da Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz (Fealq) e, testa e valida novas tecnologias próprias e de instituições parceiras. “O grande diferencial da pecuária brasileira é a pastagem, por isso, temos de potencializar ao máximo esse alimento no período chuvoso”, diz Gonçalves. Conhecer bem a área, as necessidades do solo, ter em mente a quantidade de bovinos a ser engordada só vai ajudar o melhor desempenho da atividade. Adubação de pasto deve buscar o equilíbrio Um dos principais alertas para desenvolver um bom trabalho de produção de bovinos começa entendendo bem da área da fazenda. O especialista recomenda que se faça uma adubação equilibrada para que nada falta para a nutrição da planta forrageira. “Esse trabalho começa com uma boa calagem para diminuir o nível de alumínio no solo”, diz Gonçalves. Uma boa análise de solo deve ser feita para poder repor os nutrientes que realmente faltam para sustentar as forrageiras. Ajuste da taxa de lotação do gado por hectare Outro erro comum destacado por Gonçalves é colocar mais bovinos do que pode suportar a área de pastagem. “Muitos pecuaristas fazem o superpastejo. E no final das contas, o que vai acontecer é a fazenda não atingir índices de produtividade por falta de comida para o gado”, diz. A recomendação é que seja feita uma avaliação criteriosa da taxa de lotação dos animais que o pasto suporte. É a partir dessa avaliação que também serão feitos os cálculos de nutrientes necessários nas adubações no pasto. Todo o nutriente retirado do solo deve ser reposto para que a produção de bovinos seja satisfatória, segundo o especialista. Pastagem, genética e suplementação A suplementação tem de ser entendida como um reforço adicional à pastagem. Senão o produtor deixa de aproveitar o alimento mais barato que há: o capim. Se a fazenda não está aproveitando o nível máximo de suas pastagens, não adianta suplementar. Adicionalmente, se o rebanho de bovinos não possui em genética para converter com eficiência os alimentos, também será dispendioso o gasto com suplementação. “Nutrição e genética devem caminhar juntas para uma pecuária mais eficiente”, diz Gonçalves. Confira a entrevista na íntegra no vídeo acima e saiba que agora é o momento da propriedade se planejar para seca que vai vir neste ano. Fonte: Giro do Boi Curadoria: Boi a Pasto
Artigo: Monta natural ou Inseminação artificial em tempo fixo, o que vai ser na próxima estação de monta?
Aplicativo ajuda produtor a planejar estação de monta Para alcançar boas taxas de prenhez, todos os anos, entre agosto e setembro é necessário começar o planejamento e a preparação da estação de monta subsequente. Um dos principais aspectos a serem levados em conta é a escolha entre monta natural ou inseminação artificial. Esta decisão nem sempre é fácil, são inúmeros os aspectos que precisam ser levados em consideração. Caso a opção seja a monta natural, é preciso preparar e/ ou adquirir os touros, realizar exame andrológico deles etc. No caso de se optar pela Inseminação Artificial em Tempo Fixo – IATF, é necessária a escolha e aquisição do sêmen, protocolos hormonais, consultoria técnica, entre outros. Essencial também nesta fase, é monitorar a condição nutricional das fêmeas, e caso necessário, fazer uma suplementação, pois o sucesso da estação de monta depende muito da condição corporal da vacada. Além dos aspectos técnicos, existem os aspectos econômicos a serem levados em consideração nesta decisão. Será que vale a pena investir em touros de alto valor genético para monta natural ou é melhor partir para a IATF? Qual a taxa de prenhez necessária para compensar este investimento com os touros e qual a relação touro: vacas usar? Por quanto tempo o touro deve permanecer na fazenda? Se optar pela IATF, qual o preço a pagar pelo sêmen para compensar os custos? Essas são dúvidas que muitos produtores têm e muitas vezes para chegar a essa resposta são necessários cálculos, planilhas, simulações, o que toma certo tempo e muitas vezes na correria do dia a dia, sem as ferramentas adequadas, este cálculo se torna difícil, e as decisões são tomadas mais pela “emoção” do que pela “razão”. Mas porque estou falando sobre tudo isso? Em fevereiro de 2019, a Embrapa Gado de Corte lançou o aplicativo Cria Certo com o objetivo justamente de auxiliar produtores e técnicos a planejar a estação de monta, principalmente no quesito escolha do método de reprodução a utilizar: monta natural ou IATF. Desde o lançamento, até o final de julho deste ano, já foram registrados quase sete mil acessos. Não importa qual o sistema operacional do seu smartphone (Android, IOS etc.), ele roda em qualquer dispositivo, tablet e desktop. O aplicativo é bastante amigável, levando apenas poucos minutos para realizar uma simulação. A média registrada de tempo de uso para cada acesso é de três minutos e 30 segundos. São quatro as opções de simulação: Monta Natural, uma IATF + repasse com touro, duas IATFs + repasse com touro e tres IATFs. Para realizar as simulações é necessário entrar com alguns dados, como número de vacas em reprodução, taxa de prenhez, taxa de natalidade, preço do touro / sêmen, preço do aluguel do pasto etc. Caso você não tenha estes custos definidos, o aplicativo possui alguns valores padrão para auxiliar na simulação, são valores de referência de mercado e são atualizados anualmente. Vou aqui citar um exemplo prático: Seria melhor investir R$ 10.000,00 em um touro com avaliação genética que possui uma DEP à desmama dos bezerros de cinco quilos ou usar um sêmen de um touro que possui a mesma DEP de cinco quilos à desmama pelo valor de R$ 18,00 a dose? Essa pergunta, eu não vou responder, deixo aqui o desafio aos senhores, de utilizarem o Cria Certo para respondê-la. Entre as inúmeras vantagens de utilizar o aplicativo, uma delas é que é possível fazer várias simulações e salvá-las para comparações futuras, ou até mesmo realizar simulações de várias fazendas diferentes. Para isso basta somente fazer o login com a conta Google ou então com o Facebook. Achou interessante? O aplicativo é gratuito e está disponível pelo site www.criacerto.com. Que venha a estação de monta 2020/2021 porque com pandemia ou sem pandemia o agro não pode parar!!! Fonte: Embrapa Curadoria: Boi a Pasto
Estação de monta é assunto de capacitação EaD gratuita
Treinamento é simples, objetivo e essencial. Muito falada e às vezes pouco cuidada, essa é a realidade da fase de cria em algumas propriedades rurais do País. Sua complexidade justifica certas dificuldades e com base nessa realidade, a Embrapa (Campo Grande-MS) disponibilizou a capacitação “Fazendo Certo: como organizar a estação de monta em propriedades de gado de corte“, com inscrições gratuitas diretamente pela plataforma de cursos on-line da Embrapa, e-Campo. “Há alguns anos concedo entrevistas sobre a estação de monta e atendo ao Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC) da Empresa e percebo que há dúvidas recorrentes e constantes, assim veio a proposta de organizar o conteúdo e transformá-lo em um treinamento simples, objetivo e essencial”, afirma a médica-veterinária e pesquisadora Alessandra Nicácio (Embrapa Gado de Corte), uma das responsáveis pela capacitação e especialista em reprodução animal. Nos três módulos disponíveis, divididos em 13 vídeos, Nicácio e a também médica-veterinária e especialista em biotécnicas reprodutivas, Juliana Correa (Embrapa Pantanal), explanam sobre as vantagens de se organizar a estação de monta, os aspectos fisiológicos e sanitários de fêmeas e machos, os índices zootécnicos e a relação com direta com a produtividade do rebanho, estratégias de acasalamento, como inseminação artificial (IA) e inseminação artificial em tempo fixo (IATF), dentre outros temas. A parceria das pesquisadoras, somando competências e esforços, possibilitou ampliar o conteúdo chegando às principais biotecnologias reprodutivas como o sêmen refrigerado e o uso de embriões, foco das últimas aulas. Os vídeos duram em média, 15 minutos e as veterinárias comentam que objetivo é permitir ao participante do curso, faze-lo em seu tempo, conforme sua disponibilidade. Como material de apoio, há indicação bibliográfica. E-campo No ano passado, a Embrapa Gado de Corte lançou seu primeiro curso na modalidade virtual – “Fazendo Certo: a escolha da forrageira”. A vitrine de capacitações on-line da Embrapa, e-Campo, tem, atualmente, 84 cursos, dos mais variados temas, com inscrições abertas. No espaço, o aluno tem acesso aos conteúdos e às atividades interativas e avaliativas. Fonte: Embrapa Curadoria: Boi a Pasto
“Os machos avaliados pelo Programa de Eficiência de Carcaça (PEC) precisam de mais atenção que as fêmeas.
A tecnologia é essencial para melhorar o desempenho”, diz Danilo Grandini, da Phibro Saúde Animal Seis em cada 10 fêmeas inscritas no Programa de Eficiência de Carcaça (PEC) edição 2022 foram para o abate em condições adequadas de idade, peso, acabamento de gordura e pH da carne. Em relação aos machos, somente 18% tinham o acabamento de gordura desejado. No total, participaram do PEC 349.683 animais, sendo 26% fêmeas (91 mil cabeças) e 74% machos (258.683 cabeças). “Essa informação é extremamente importante para os objetivos do programa”, ressalta Danilo Grandini, diretor global de marketing para bovinos da Phibro Saúde Animal, realizadora do Programa de Eficiência de Carcaça ao lado de Minerva Foods e Biogénesis-Bagó. “Há uma enorme oportunidade de melhoria desse indicador, que é absolutamente essencial em termos de bovinos de qualidade prontos para o abate. A proposta do PEC é exatamente contribuir para os pecuaristas produzirem hoje o boi do futuro. Sabendo que há essa dificuldade no acabamento de gordura dos machos, temos totais condições de contribuir para a melhoria do desempenho. Para isso, a tecnologia em suplementação, o cuidado sanitário e, claro, a boa genética, são essenciais”, ressalta Grandini. Em quatro anos, já foram abatidos 926.961 animais inscritos no PEC nas unidades do Minerva Foods em Araguaína (TO), Janaúba (MG), José Bonifácio (SP), Mirassol D’Oeste (MT) e Palmeiras de Goiás (GO). “Este é um banco de dados fantástico. Estamos falando de quase 1 milhão de cabeças. A tecnologia tem contribuído fortemente para o aumento da produtividade da pecuária brasileira. Com essas informações em mãos, podemos ser ainda mais assertivos. Utilizando os resultados dos machos do PEC 2022, identificamos a necessidade de intensificar a oferta de nutrição de qualidade, na forma de suplementação, e do pasto. Dessa forma, conseguimos ter os animais prontos, com boa deposição de gordura, no período certo – no caso dos machos, a idade-alvo é entre 24 e 30 meses”, ressalta o diretor global de marketing de bovinos da Phibro. “Essa é a proposta básica do PEC: contribuir para o sucesso dos pecuaristas, o que, por extensão, proporciona benefícios para todos os elos da cadeia, já que os animais terminados mais cedo, com adequado acabamento de gordura, bom peso e pH da carne em torno de 5.8 podem ser exportados para praticamente todos os países do mundo”, diz Danilo Grandini. “Temos a soluções necessárias para obter o acréscimo de desempenho necessário”. “O PEC é uma iniciativa fantástica, que fortalece os laços com os pecuaristas de estados importantes para a pecuária brasileira. Essa proximidade possibilita a melhoria dos indicadores econômicos das propriedades participantes, o que representa um ganho direto em termos de qualidade de carcaças e, portanto, possibilidade de retorno econômico. Para a Phibro, também é a oportunidade de fortalecer ainda mais nossa presença no mercado, levando soluções eficazes que contribuem para a boa nutrição e a saúde do gado”, assinala Mauricio Graziani, presidente da Phibro Saúde Animal. Sobre a Phibro Saúde Animal A Phibro é uma empresa global em saúde e nutrição animal, dedicada ao atendimento da crescente demanda mundial por proteínas animais. A empresa possui mais 1.400 apresentações de produtos, está presente em mais 65 países e tem orgulho de ser parceiro de confiança para produtores, nutricionistas e veterinários, oferecendo soluções inovadoras e serviços de qualidade para produzir alimentos saudáveis e acessíveis. (www.pahc.com/brasil) Fonte: Assessoria de imprensa Curadoria: Boi a Pasto
Selo de qualidade e rastreabilidade da carne bovina gaúcha foram debatidos em reunião
O status do Rio Grande do Sul de área livre de aftosa sem vacinação foi comunicado oficialmente durante a reunião on-line da Câmara Setorial da Pecuária de Corte. O status do Rio Grande do Sul de área livre de aftosa sem vacinação foi comunicado oficialmente durante a reunião on-line da Câmara Setorial da Pecuária de Corte. “Formalizamos a comunicação oficial para a câmara setorial do novo status e informamos que estamos trabalhando para evoluir no projeto de rastreabilidade individual de bovinos”, informa o médico veterinário e chefe da Divisão de Defesa Sanitária Animal da Seapdr, Fernando Groff. O início dos trabalhos do projeto de rastreabilidade da carne bovina no estado deve apoiar os processos de certificação sanitária nos diversos programas sanitários. “Será um projeto discutido com a cadeia produtiva, para que seja efetivo”, declarou Groff. Outro assunto da reunião foi o Selo de Reconhecimento Carne Premium Gaúcha, que tem o intuito de estimular, apoiar e valorizar a estratégia de agregação de valor aos produtos. “O reconhecimento foi construído por um grupo de trabalho contendo, além de representantes das secretarias, a participação da Aproccima, Apropampa, estâncias gaúchas, Embrapa e UFSM”, explicou o coordenador do Programa Produtos Premium, da Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia (SICT), Jonathan Vaz Martins Silva. “Os critérios foram construídos tendo por base os seguintes princípios: bem-estar animal, sustentabilidade ambiental, segurança do alimento, rastreabilidade e transparência, respeito à cultura gaúcha, predominância de raças taurinas de corte e eficiência do sistema produtivo por meio da tecnologia”, complementou. Fonte: Destaque Rural Curadoria: Boi a Pasto
Feijão guandu é boa alternativa para mais arrobas, menos pasto degradado e metano
Confira os detalhes desse estudo na entrevista com a pesquisadora Patrícia Perondi Anchão Oliveira, da Embrapa Pecuária Sudeste, localizada no município de São Carlos (SP) O feijão guandu é uma boa alternativa para produzir mais arrobas de carne bovina e menos pasto degradado e metano. O consórcio do feijão guandu e capim como alimentação de bovinos pode ser um grande aliado na redução de emissão de gases de efeito estufa (GEEs) da pecuária de corte no País. Este consórcio de plantas pode reduzir em 70% a emissão de GEEs de bovinos de corte e aumentar a produtividade da fazenda. O resultado veio através de um estudo de cerca de quatro anos feito pela Embrapa Pecuária Sudeste, localizada no município de São Carlos (SP). Resultado surpreendente do consórcio entre o feijão e o capim A unidade de pesquisa já estuda o feijão guandu, que é uma leguminosa, há cerca de 30 anos. No entanto, os benefícios para o meio ambiente foram constatados mais recentemente, a cerca de quatro anos. “Foi de fato um resultado surpreendente, pois a linha de pesquisa inicialmente era os benefícios do feijão guandu para a recuperação de áreas de pastagens”, diz Oliveira. O consórcio é uma boa opção para pecuaristas de corte que estão em regiões com déficit hídrico, por conta da maior tolerância do feijão guandu. Maior ganho de peso dos bovinos O uso da variedade de feijão guandu BRS Mandarim, em consórcio com os capins Marandu e Basilisk, aumentou o ganho de peso dos bovinos e fez com que os bovinos emitissem menos metano por quilo engordado. A emissão diária do gás por quilo de ganho de peso foi de 614,05 gramas no pasto consorciado, cerca de 70% a menos do que no degradado, com 2.022,67 gramas. O uso da leguminosa no consórcio impactou também a produtividade. Os animais ganharam 58% a mais de peso em comparação ao pasto degradado, em um ano. Meta de descarbonização da pecuária brasileira Este tipo de pesquisa da Embrapa está contribuindo com o compromisso do Brasil de reduzir 30% das emissões de metano até 2030. A tecnologia pode ser vantajosa não só para os pecuaristas, mas também para o País, que, em 2021, durante a 26ª Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (COP26), na Escócia, assumiu o compromisso de reduzir 30% das emissões de metano até 2030. Detalhes do experimento com o feijão guandu O experimento do consórcio de capins com o feijão guandu ocorreu de julho de 2020 a julho de 2021, na fazenda Canchim, sede do centro de pesquisa da Embrapa Pecuária Sudeste. Os 27 animais utilizados, entre 15 e 16 meses, foram pesados mensalmente e o metano medido pela técnica do gás traçador de hexafluoreto de enxofre (SF6) por cinco dias consecutivos na estação das águas e na seca. Os tratamentos avaliados foram três: Fonte: Giro do Boi Curadoria: Boi a Pasto