setembro 7, 2024

Tecnologia impulsiona os resultados da pecuária de corte e leite

Na cadeia do leite, porém, a pecuária foi prejudicada pelo fenômeno La Niña, que provocou uma entressafra antecipada No último dia 7/12, um time de especialistas do negócio de Ruminantes da DSM se reuniu em São Paulo com a imprensa segmentada do Agronegócio para trazer um balanço de 2022 e falar das perspectivas para 2023. Para os especialistas, apesar da retomada decorrente da flexibilização após a pandemia de Covid-19, o Brasil foi desafiado com a alta na inflação que gerou impacto sobre o consumo de alimentos no país, de maneira geral, e de carne vermelha, em particular, passando pelas questões relacionadas à guerra entre Rússia e Ucrânia que dificultou o acesso da produção agropecuária a insumos. Um ponto que ajudou a segurar o mercado foi o fato de as exportações de carne bovina baterem recorde, somando 190 mil toneladas em outubro, segundo dados da Secretária de Comércio Exterior (Secex). Os embarques da proteína para países como a China, que lidera o ranking de importadores, somado ao aumento da oferta e maior velocidade no ciclo de baixa de preços para todas as categorias animais, contribuíram para esse cenário apontando para o positivo. Leite Na cadeia do leite, porém, a pecuária foi prejudicada pelo fenômeno La Niña, que provocou uma entressafra antecipada, com custos de produção elevados que desanimaram o produtor. Mesmo assim, a oferta tende a melhorar no final do segundo semestre, com recuperação da produção e maior importação de laticínios. “Mais uma vez, a pecuária de corte e de leite se mostrou essencial ao desenvolvimento do nosso país. Tivemos uma série de desafios ao longo desse ano, que foram tratados com muito cuidado pelos produtores, os verdadeiros protagonistas do nosso setor”, aponta Sergio Schuler, vice-presidente do negócio de Ruminantes da DSM para a América Latina. Ao reforçar o protagonismo da atividade pecuária na economia brasileira, contudo, Schuler não deixa de mencionar os avanços dos produtores para a adoção de tecnologia no campo, de modo a impulsionar os resultados buscando produtividade, eficiência e rentabilidade e, consequentemente, preservando o capital alocado na produção rural. Nutrição animal Juliano Sabella, mencionou algumas inovações relevantes e que melhoram os índices zootécnicos dos bovinos de corte e leite e a rentabilidade dos produtores com aditivos, ingredientes de alta tecnologia exclusivos que combinados aos Minerais Tortuga, trazem uma série de benefícios para aumento da produtividade. Perspectivas 2023 Para 2023, a DSM espera um ano de incertezas para o setor, mas com desenvolvimento e uso de tecnologias e maior concentração na produção agropecuária. Quando o assunto é o segmento leiteiro, a companhia tem perspectivas de demanda ainda fragilizada, com o La Niña afetando o primeiro trimestre e custos ao produtor ainda elevados. Já sobre os bovinos de corte, a demanda externa vai continuar aquecida, com câmbio favorável. Apesar disso, a demanda interna ainda vai seguir sendo impactada, com possível melhora nesse final de ano e ao longo do próximo. “Teremos maior oferta de animais, o que inclui maior abate de fêmeas. Isso vai refletir diretamente na produção, que vai aumentar a partir desse ano, mas se prolongando principalmente em 2023 e 2024”, explica Schuler. Digitalização  Foi apresentado uma plataforma (Prodap) de apoio ao produto rural que combina tecnologia, serviços de consultoria e soluções nutricionais personalizadas para impulsionar a eficiência e a sustentabilidade na criação de animais.  “Com a integração da operação da Prodap, passamos a fortalecer o desenvolvimento de soluções digitais para alcançar mais mercados globalmente e um maior número de espécies de animais”, diz Schuler. Censo de Confinamento Um volume de 6,95 milhões de bovinos confinados. Esse foi o montante registrado pelo Censo de Confinamento DSM 2022, estruturado pelo Serviço de Inteligência de Mercado da DSM e que mostra um aumento de 4% sobre os 6,69 milhões mapeados pela equipe da DSM em 2021, o que mostra um ritmo frequente à medida que esse também é um número 4% superior aos 6,4 milhões identificados em 2020. O rebanho de animais confinados esse ano mostra também uma alta significativa de 46% frente ao primeiro levantamento, em 2015, que registrou 4,75 milhões de bovinos produzidos no sistema intensivo de produção. “O confinamento é uma ferramenta estratégica e uma tendência que contribui para melhorar a produtividade do rebanho. Os pecuaristas brasileiros estão percebendo isso e se movimentando para adotar as altas tecnologias que temos disponíveis no mercado, ao mesmo tempo em que adequam as suas fazendas para receber essas soluções”, avalia Hugo Cunha, gerente técnico Latam de Confinamento da DSM. Fonte: Terra Curadoria: Boi a Pasto

Tecnologia impulsiona resultados da pecuária de corte e leite

Em ano de muitos impactos sobre o consumo de carne e leite e nos custos produtivos, pecuaristas avançam no uso de tecnologia para levantar resultados Um ano que ficará marcado pelas incertezas e por um menor crescimento econômico mundial. E em que novamente a atividade pecuária se destacou pela resiliência às adversidades, pela capacidade de superação dos produtores rurais para levar carne e leite de alta qualidade de forma competitiva, que paga as contas da porteira para dentro e que gera divisas ao país. É desse jeito que 2022 será lembrado. Apesar da retomada decorrente da flexibilização após a pandemia de Covid-19, o país foi desafiado por várias questões, como a alta na inflação que gerou impacto sobre o consumo de alimentos no país, de maneira geral, e de carne vermelha, em particular, passando pelas questões relacionadas à guerra entre Rússia e Ucrânia que dificultou o acesso da produção agropecuária a insumos, e chegando até às volatilidades e incertezas comuns decorrentes da corrida eleitoral no país. Esse cenário com destaque para a resiliência da atividade agropecuária foi apresentado pelo time de especialistas do negócio de Ruminantes da DSM em encontro com a imprensa em 7 de dezembro. Para os especialistas, um ponto que ajudou a segurar o mercado foi o fato de as exportações de carne bovina baterem recorde, somando 190 mil toneladas em outubro, segundo dados da Secretária de Comércio Exterior (Secex). Os embarques da proteína para países como a China, que lidera o ranking de importadores, somado ao aumento da oferta e maior velocidade no ciclo de baixa de preços para todas as categorias animais, contribuíram para esse cenário apontando para o positivo. Na cadeia do leite, porém, a pecuária foi prejudicada pelo fenômeno La Niña, que provocou uma entressafra antecipada, com custos de produção elevados que desanimaram o produtor. Mesmo assim, a oferta tende a melhorar no final do segundo semestre, com recuperação da produção e maior importação de laticínios. “Mais uma vez, a pecuária de corte e de leite se mostrou essencial ao desenvolvimento do nosso país. Tivemos uma série de desafios ao longo desse ano, que foram tratados com muito cuidado pelos produtores, os verdadeiros protagonistas do nosso setor”, aponta Sergio Schuler, vice-presidente do negócio de Ruminantes da DSM para a América Latina. Ao reforçar o protagonismo da atividade pecuária na economia brasileira, contudo, Schuler não deixa de mencionar os avanços dos produtores para a adoção de tecnologia no campo, de modo a impulsionar os resultados buscando produtividade, eficiência e rentabilidade e, consequentemente, preservando o capital alocado na produção rural. “Muitos produtores passaram a entender melhor a importância de usar tecnologias nas fazendas, incluindo suplementação adequada para os animais se tornarem mais produtivos e saudáveis durante todo seu ciclo”, reforça o executivo. Sobre as tecnologias do portfólio da marca Tortuga® de suplementos nutricionais para bovinos, o diretor de marketing da DSM, Juliano Sabella, menciona algumas inovações relevantes e que melhoram os índices zootécnicos dos bovinos de corte e leite e a rentabilidade dos produtores. Destaque para os aditivos CRINA® e RumiStarTM, ingredientes de alta tecnologia exclusivos da DSM que, combinados aos Minerais Tortuga, trazem uma série de benefícios para aumento da produtividade. Destaque também para o Hy-D®, aditivo que, ao ser incluído na dieta dos bovinos, garante absorção mais rápida e eficiente dos macrominerais, melhorando o rendimento de carcaça, produção de leite e índices reprodutivos, elevando os índices zootécnicos e gerando benefícios de bem-estar animal e segurança alimentar. Para 2023, a DSM espera um ano de incertezas para o setor, mas com desenvolvimento e uso de tecnologias e maior concentração na produção agropecuária. Quando o assunto é o segmento leiteiro, a companhia tem perspectivas de demanda ainda fragilizada, com o La Niña afetando o primeiro trimestre e custos ao produtor ainda elevados. Já sobre os bovinos de corte, a demanda externa vai continuar aquecida, com câmbio favorável. Apesar disso, a demanda interna ainda vai seguir sendo impactada, com possível melhora nesse final de ano e ao longo do próximo. “Teremos maior oferta de animais, o que inclui maior abate de fêmeas. Isso vai refletir diretamente na produção, que vai aumentar a partir desse ano, mas se prolongando principalmente em 2023 e 2024”, explica Schuler. Aquisição da Prodap é um grande passo na jornada da DSM em 2022 Além da tecnologia incluída na dieta dos animais, outro passo importante do negócio de Ruminantes da DSM esse ano foi a aquisição da Prodap, concluída em setembro. Sobre isso, vale dizer que o desenvolvimento de tecnologias e de soluções digitais para a pecuária sempre foi uma das missões fundamentais da DSM e, nesse contexto, esse foi mais um importante passo da companhia em sua jornada de precisão e personalização. Nesse mercado, a Prodap é uma empresa brasileira que combina tecnologia, serviços de consultoria e soluções nutricionais personalizadas para impulsionar a eficiência e a sustentabilidade na criação de animais. No negócio de Ruminantes da DSM, a Prodap complementará o profundo conhecimento em nutrição animal e os recursos de consultoria, permitindo um nível ainda mais alto de experiência do cliente. Ao apoiar uma produção rural mais eficiente, essa aquisição contribui para o compromisso da DSM de permitir uma redução de dois dígitos nas emissões de bovinos nas fazendas até 2030. “Com a integração da operação da Prodap, passamos a fortalecer o desenvolvimento de soluções digitais para alcançar mais mercados globalmente e um maior número de espécies de animais. Muitos clientes do negócio de Ruminantes da DSM já vêm sendo atendidos com as tecnologias desenvolvidas e fabricadas pela companhia, com a atenção para os serviços da Prodap. Tudo isso em uma mesma unidade de negócios, que já conta com a confiança do produtor rural brasileiro em ambas as frentes, a de produtos da DSM e a de serviços da Prodap”, conclui Schuler. Censo de Confinamento DSM registra 6,95 milhões de bois confinados em 2022 Um volume de 6,95 milhões de bovinos confinados. Esse foi o montante registrado pelo Censo de Confinamento DSM 2022, estruturado pelo Serviço de Inteligência de Mercado

Selo de qualidade e rastreabilidade da carne bovina gaúcha foram debatidos em reunião

O status do Rio Grande do Sul de área livre de aftosa sem vacinação foi comunicado oficialmente durante a reunião on-line da Câmara Setorial da Pecuária de Corte. O status do Rio Grande do Sul de área livre de aftosa sem vacinação foi comunicado oficialmente durante a reunião on-line da Câmara Setorial da Pecuária de Corte. “Formalizamos a comunicação oficial para a câmara setorial do novo status e informamos que estamos trabalhando para evoluir no projeto de rastreabilidade individual de bovinos”, informa o médico veterinário e chefe da Divisão de Defesa Sanitária Animal da Seapdr, Fernando Groff. O início dos trabalhos do projeto de rastreabilidade da carne bovina no estado deve apoiar os processos de certificação sanitária nos diversos programas sanitários. “Será um projeto discutido com a cadeia produtiva, para que seja efetivo”, declarou Groff. Outro assunto da reunião foi o Selo de Reconhecimento Carne Premium Gaúcha, que tem o intuito de estimular, apoiar e valorizar a estratégia de agregação de valor aos produtos. “O reconhecimento foi construído por um grupo de trabalho contendo, além de representantes das secretarias, a participação da Aproccima, Apropampa, estâncias gaúchas, Embrapa e UFSM”, explicou o coordenador do Programa Produtos Premium, da Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia (SICT), Jonathan Vaz Martins Silva. “Os critérios foram construídos tendo por base os seguintes princípios: bem-estar animal, sustentabilidade ambiental, segurança do alimento, rastreabilidade e transparência, respeito à cultura gaúcha, predominância de raças taurinas de corte e eficiência do sistema produtivo por meio da tecnologia”, complementou. Fonte: Destaque Rural Curadoria: Boi a Pasto

Como o abate de bovinos jovens melhora a “pegada de carbono” da pecuária do País

A crescente demanda de abate de gado de até trinta meses é um dos principais índices que estão influenciando a redução da emissão de gases de efeito estufa na produção de bovinos. Como o abate de bovinos jovens está melhorando a “pegada de carbono” da pecuária do País. Produção de bovinos mais jovens A produção de animais jovens, em ciclos de produção mais eficientes e sustentáveis, têm contribuído para uma pecuária de baixa emissão de carbono e até de carbono neutro. Isso porque os bovinos passam a permanecer menos tempo, o que leva a menos gases de efeito estufa emitidos. A crescente demanda por bovinos mais jovens de até 30 meses que possuem uma carne de melhor qualidade acaba influenciando numa pecuária de ciclo mais curto. Carne de bovinos jovens é demanda de consumidor  Atualmente, cerca de 90% dos países compradores da nossa proteína não aceitam carne de animais com idade superior a 30 meses ao abate. Por isso, muitos pecuaristas no País estão entrando cada vez mais nessa tendência global de adequação dos sistemas de produção. Fonte: Giro do Boi Curadoria: Boi a Pasto

Qualidade do leite depende da saúde animal e higiene no processo da ordenha

Nutricionista animal dá dicas que ajuda a evitar a produção de leite ácido na hora da ordenha. Para quem acha que para ser produtor de leite basta acordar cedo e ir ao campo, está enganado. No Brasil, existe uma busca constante por uma produção eficiente e de qualidade – ausência de acidez do leite, por exemplo – que vem colocando o país entre os principais produtores do mundo. E para se chegar a essa colocação, neste ranking tão disputado, uma série de procedimentos e práticas vem se tornando cada vez mais frequentes nos campos. De acordo com o nutricionista da Quimtia Brasil, Stephen Janzen, empresa fabricante de insumos para a nutrição animal, a obtenção de leite de qualidade está relacionada tanto à saúde do úbere das vacas (avaliada pelo índice de CCS – Contagem de Células Somáticas), à higiene dos equipamentos de ordenha e no tempo de resfriamento do leite (que deve ser mantido na temperatura de 4ºC). Esses são monitorados pelo índice de CBT – Contagem Bacteriana Total. “De fato, quanto mais dermos a devida importância na manutenção da saúde do sistema mamário, higiene dos equipamentos e eficiência na manutenção da temperatura do leite, menor será ocorrência de leite ácido”, afirma Stephen. O leite ácido é considerado, um dos principais vilões de produtores neste segmento. A legislação que regula o trabalho considera como leite ácido aquele que apresenta acidez acima de 18º Dornic (escala de graus utilizada para medir acidez do leite), o que pode ser proveniente da acidificação do produto por microrganismos presentes e em multiplicação no próprio produto e que fazem o desdobramento da lactose. Confira abaixo alguns dos fatores que podem influenciar na qualidade do leite: 1.       Controle (e registro) da incidência de mastite clínica e subclínica, com a utilização dos métodos de diagnóstico: caneca de fundo escuro, CMT (California Mastit Test) e CCS (Contagem de Células Somáticas). 2.       Desprezar os primeiros jatos de leite em uma caneca de fundo escuro, a fim de remover os microrganismos naturalmente presentes na extremidade do teto, provenientes de resíduos da ordenha anterior e para, ao mesmo tempo, avaliar-se a ocorrência de mastite; 3.       Colocar as teteiras somente em tetos higienizados e secos. Quando houver necessidade, deve-se utilizar água com pouca pressão e a secagem deve ser realizada com toalhas de papel descartáveis. 4.       Controlar a ordenha e retirar o conjunto tão logo cesse o fluxo de leite. A retirada das teteiras deve ser feita com bastante cuidado e sempre se desligando o fluxo de vácuo deste conjunto; 5.       Lançar mão do uso de pré e pós-dipping, utilizando-se produtos de eficácia e qualidade reconhecidas. 6.  Atenção especial para higiene do funcionário e dos equipamentos de ordenha. 7. Após a ordenha, no menor tempo possível deve-se ter o leite resfriado a 4ºC para que, desta forma, evite-se a multiplicação de microrganismos que possam provocar a acidificação do leite. Fonte: Quimtia / Comunicare