julho 27, 2024

Avicultura gaúcha lança aplicativo para unificar a comunicação do setor

Ferramenta vai concentrar canais de comunicação, módulos de serviços e informações extras sobre o setor Atentos aos avanços da informação e da comunicação, o setor avícola gaúcho decidiu aumentar a sua presença no meio digital com o lançamento de um aplicativo (app). Com nome provisório de “Avicultura RS ON”, a plataforma estará disponível a partir do dia 15 de fevereiro, quando será oficialmente apresentada à cadeia produtiva da avicultura gaúcha.  O objetivo do app é concentrar um centro de acesso aos canais de comunicação, módulos de serviços e informações referentes ao segmento. No aplicativo, será possível acessar notícias em tempo real, cenários e estatísticas, newsletter, revista Asgav/Sipargs, fornecedores credenciados, contatos dos órgãos oficiais, eventos setoriais e outras informações complementares. Entidades como a Organização de Avicultura do Rio Grande do Sul (Asgav/Sipargs), Programa Ovos RS, Comitê Estadual de Sanidade Avícola do Estado do Rio Grande do Sul (Coesa-RS) irão abastecer a plataforma com conteúdos e esclarecimentos importantes para o setor. O presidente executivo da OARS, José Eduardo dos Santos, comentou que a tecnologia é uma obstinação da área, integrando as rotinas produtivas dos alimentos e também melhorando e otimizando os canais de comunicação da avicultura do RS. “O aplicativo vem para somar a um trabalho cada vez mais consolidado do setor no universo virtual. É também uma consequência evolutiva da atuação forte da avicultura das redes sociais, que cada vez aumenta o engajamento junto aos elos da cadeia e também aos consumidores”, relatou. Sucesso nas redes sociais A avicultura gaúcha termina 2022 com destaque nas mídias digitais. O motivo desta informação é o sucesso do setor nas redes sociais e no site. O relatório de engajamento nas redes sociais no período de janeiro a dezembro de 2022 indicou uma expansão tanto nos dados referentes ao alcance, quanto nos índices de visualização das redes da Asgav e do Programa Ovos RS. O instagram foi a rede com aumento mais expressivo. O instagram Asgav registrou alcance acima de 300 mil pessoas, um crescimento de 28,2% de janeiro a dezembro deste ano. O número de visitas ao perfil passou de 9 mil, quase 98% de alta durante o período. Já o instagram do Programa Ovos RS fechou o ano com alcance acima de 306 mil pessoas, e registrou um aumento de 65% no número de visitantes ao perfil, somando mais de 10,5 mil visitantes no período. O site da Asgav também finaliza 2022 com saldo positivo, contabilizando mais de 94 mil visitas no exercício, 61,63% a mais do que as realizadas em 2021. A entidade ainda registra aumento de alcance nos sites Ovos RS, Ovos Plus Quality e COESA-RS. “É resultado de um trabalho diário de relacionamento que visa atingir não apenas o setor, mas todos aqueles ligados indiretamente com avicultura e também os consumidores”, disse José Eduardo dos Santos, presidente executivo da OARS. Fonte: AviSite Curadoria: Boi a Pasto

Pesquisa aponta necessidade de plano para prevenção de doenças em caprinos leiteiros

Embrapa Caprinos e Ovinos Um estudo sobre a prevalência de doenças infecciosas em rebanhos de leiteiros caprinos na divisão entre os estados da Paraíba e Pernambuco (região que concentra cerca de 70% da produção de leite de cabra do País) aponta a necessidade de um plano de biossegurança na região, para prevenção, controle e monitoramento das enfermidades mais presentes, enfrentando os riscos de mortes, perdas produtivas e até mesmo problemas de saúde pública. A elaboração das bases do plano deve acontecer nos dois primeiros meses de 2023, em uma proposta participativa, reunindo produtores agrícolas, instituições públicas e privadas em sua construção. A proposta é integrar ações de assistência técnica, capacitação, rede de laboratórios para diagnóstico das doenças, melhoria dos serviços de vigilância epidemiológica, além de treinamentos sobre educação sanitária e boas práticas para produtores agrícolas. A pesquisa, coordenada pela Embrapa , investigou a prevalência de seis doenças (Agalaxia Contagiosa, Artrite Encefalite Caprina, Brucelose Ovina, Clamidiose, Paratuberculose e Toxoplasmose) em 51 propriedades rurais de 19 municípios diferentes da região, que compreende os territórios do Cariri Paraibano e Sertão de Pernambuco. No experimento, 937 foram identificados e coletadas amostras de sangue para exames sorológicos. Os resultados de soroprevalência observados que algumas doenças foram verificadas, como a Agalaxia Contagiosa, infecção que pode causar prejuízos na produção de leite. Ela se mostrou presente em 11% dos animais avaliados e em 51% das propriedades rurais. Toxoplasmose (18,5% dos animais) e Clamidiose (16,1%) apresentaram os maiores percentuais de prevalência ( ver tabela abaixo ). Para os membros da equipe que realizaram a pesquisa, os dados merecem atenção dos gestores públicos e do setor produtivo, pois as doenças trazem prejuízos diretos e indiretos aos rebanhos (como diminuição da produção, receita de custos com tratamento, necessidade de descartar animais), como também pode afetar a qualidade e, por consequência, a distribuição de produtos. “A região possui uma organização da produção em arranjos produtivos locais, com cooperativas e associações que, em conjunto, buscaram esforços de articulação para a transmissão do leite caprino. A implementação de um plano de biossegurança visa maior e melhor obtenção de produtos seguros e de qualidade”, explica Selmo Alves , pesquisador da área de Sanidade Animal da Embrapa Caprinos e Ovinos (CE). A proposta de um plano articular deve ser de produtores e instituições, públicas e privadas, envolvidos com o segmento caprinocultura leiteira, com o objetivo de mitigar a presença de microrganismos causadores das doenças no ambiente das propriedades rurais. “Ele será baseado em um conjunto de ações integradas, visando melhorar o manejo geral, sanitário e bem-estar dos rebanhos. Essa implantação deve ser baseada em capacitação, educação continuada e na iniciativa voluntária, com as devidas responsabilidades protegidas”, afirma Rizaldo Pinheiro , também pesquisador de Sanidade Animal da Embrapa. Os incentivadores reforçam que a conscientização e engajamento de técnicos e do setor produtivo na adoção de boas práticas é fundamental, pois os cuidados com manejo sanitário e nutricional podem reduzir bastante a incidência de doenças infecciosas nas propriedades (ver quadro abaixo sobre recomendação para prevenção de doenças ao fim deste texto ). Outro aspecto a ser considerado é a compra de animais provenientes de outros rebanhos, que, se não forem observadas as recomendações de manejo, pode levar aos rebanhos animais doentes que contaminem os demais. “É fundamental verificar se não existe rebanho de origem, ou existiram, casos de doenças, assim como observar a orientação técnica de informações sanitárias da propriedade e do rebanho, atendidas nas instituições oficiais – secretarias de agricultura estadual e municipal, bem como agências de defesa . Antes da chegada dos animais na propriedade, é importante proceder à limpeza e ao conteúdo das instalações e manter os animais adquiridos separados do rebanho existente por 60 dias (quarentena)”, frisa Selmo Alves. Perdas produtivas Resultados preliminares do estudo foram compartilhados com os proprietários das propriedades residentes e com gestores públicos dos municípios envolvidos, por meio de laudos, boletins técnicos e reuniões realizadas nos últimos meses de 2021. Uma das preocupações compartilhadas nesses encontros foi o impacto das doenças na produção do leite caprino da região da divisa, que possui um rebanho com cerca de 130 mil cabeças, e produção de nove milhões de litros por ano, aproximadamente. Os investigadores destacam que as manifestações dessas doenças podem resultar em problemas na produção e qualidade do leite, distúrbios reprodutivos, morte de animais, além de comprometimento do comércio do leite e seus derivados. “Algumas doenças como a Agalaxia Contagiosa e a Artrite Encefalite Caprina causam a mastite, o que ocasiona alteração físico-química e biológica do leite determinando o comprometimento da qualidade e causador do produto”, acrescenta Pinheiro. Esse compartilhamento de informações sobre prevalência de doenças nos rebanhos da região e a proposta de um plano de biossegurança foram contribuições importantes, na visão de agentes públicos e produtores rurais participantes dos encontros. Segundo Grazielle Sobrinho, produtora rural de Livramento (PB), as informações sobre as enfermidades desenvolvidas pela Embrapa a ajudaram exatamente em um momento em que ela ingressa na atividade da caprinocultura leiteira. “Nem sempre a gente tem como identificar as doenças, por falta de recursos e de técnicos mais experientes no assunto”, frisa ela. Geneci Lemos, produtor rural de Coxixola (PB), afirmou que, a partir das informações compartilhadas pela equipe da Embrapa, já foi possível implantar melhorias no manejo de seus animais e que um plano de controle das doenças atendidas para uma região séria “excelente” . “O conhecimento já me ajudou muito e quanto mais informação, apoio e pessoas nos orientando, melhor”, destaca o criador. Os gestores dos municípios da região classificam a proposta de criação de um plano de biossegurança para os caprinos leiteiros como uma iniciativa que, a partir do envolvimento de diferentes instituições públicas e privadas, pode trazer soluções mais efetivas para a sanidade animal nas propriedades rurais. “Esta articulação será bem-vinda. A Embrapa é uma empresa de pesquisa que apoia as instituições com ações para o diagnóstico e solução de problemas que, na maioria das vezes, o pequeno agricultor não dispõe de serviços e tecnologias”, ressalta Geandre Alves, secretário de Agricultura de São Domingos do Cariri (PB). O secretário de Agricultura, Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Livramento (PB), Gabriel Montenegro, foi outro gestor a participar das reuniões para apresentação

Criadores obrigados a declarar ovinos e caprinos em janeiro!

Durante o mês de janeiro de 2023, todos os criadores de ovinos e caprinos ficam obrigados a declarar os animais detidos por marca de exploração a 31 de dezembro de 2022. A declaração de existências poderá ser efetuada diretamente pelo produtor na Área Reservada do portal do IFAP, ou em qualquer departamento dos Serviços de Alimentação e Veterinária Regionais ou ainda nas entidades protocoladas com o IFAP, através da aplicação SNIRA/iDigital (mod. 657/DGV). Os criadores que ainda não possuam registo no SNIRA terão que o fazer previamente, nos locais indicados no ponto anterior.  A ausência da Declaração de Existências determinará a perda do direito de emissão de Guias de Circulação para a exploração e para o detentor em causa.  A ausência de Declaração de Existências de ovinos e/ou caprinos detidos constitui uma contraordenação punível com uma coima cujo montante mínimo é de 100€, nos termos da alínea a) do n.º 6 do artigo 24° do Decreto-Lei n.º 142/2006, de 27 de julho, e as suas alterações. Fonte: Diário Campanário Curadoria: Boi a Pasto

Everton Krabbe defende mais ciência e inovação na avicultura

Chefe-geral da Embrapa Suínos e Aves questiona até quando a comunidade científica vai ficar inerte aos avanços que estão acontecendo ao redor mundo, salientando que é preciso agir, empregar mais tecnologias nos processos, criar patentes, aprimorar ferramentas para que o setor se sobressaia e ganhe espaço em um mercado que está cada vez mais competitivo. O que os consumidores modernos desejam do setor avícola? Com esse questionamento, o chefe-geral da Embrapa Suínos e Aves, Everton Luís Krabbe, deu início a palestra sobre “A ciência enfrentando velhos e novos desafios” na Latin American Scientific Conference (PSA Latam) – Conferência Científica Latino-Americana de Ciência Avícola, realizada em outubro na cidade de Foz do Iguaçu, PR. Com a tecnologia como aliada, o consumidor contemporâneo busca por uma maior autonomia para escolher produtos e serviços, além de valorizarem a experiência na compra. “O consumidor atual pesquisa, compara e então compra. Diante deste perfil, se o meu produto tiver uma proposta inovadora provavelmente eu tenho maior chance de conquistar o desejo de compra desse consumidor. É preciso se reinventar, buscar novas alternativas e inovar para se diferenciar no mercado. Temos muitas oportunidades, mas para alcançá-las é necessário aprimoramento”, inicia Krabbe, que é mestre e doutor em Zootecnia. Conforme a Organização Mundial de Propriedade Intelectual, os 10 países mais inovadores do Hemisfério Norte solicitaram cerca de 2.444,57 milhões de patentes em 2021, com a China liderando esse ranking com 695,400 mil pedidos. “Entendemos a China como um país que copia e faz mais barato, porém quando eu falo que a China lidera o número de patentes no mundo todo é preciso perceber que o país vive um novo momento”, expõe o chefe-geral da Embrapa Suínos e Aves, complementando: “Então precisamos pensar o que isso representa para nós do ponto de vista de negócio e de perspectiva para o futuro. A China está fazendo um investimento absurdo para que até 2025 cerca de 13% do Produto Interno Bruto seja oriundo de negócios que envolvem inovação”. Enquanto no Hemisfério Sul foram registrados em 2020 exatas 7.123 mil patentes, uma média de 1.018 pedidos com base nos sete países mais inovadores. O Brasil ocupa o 1º lugar com 5.280 mil pedidos de patentes, o que representa 0,75% em relação ao país chinês. “Uma patente fornece proteção de invenção ao titular por um período de até 20 anos. O índice brasileiro é muito baixo quando se trata de inovação, até quando vamos continuar com essa realidade? Hoje com essa gama de startups que possuem uma proposta de negócio inovadora, aliada a iniciativas de empresas privadas e setores públicos, é preciso que estes setores se comuniquem para estarem cada mais conectados, trabalhando junto para interagir e reunir esforços”, congrega Krabbe. Até quando? O pesquisador questiona até quando a comunidade científica vai ficar inerte aos avanços que estão acontecendo ao redor mundo, salientando que é preciso agir, empregar mais tecnologias nos processos, criar patentes, aprimorar ferramentas para que o setor se sobressaia e ganhe espaço em um mercado que está cada vez mais competitivo. “Falando de fábrica de rações, de equipamentos, de aditivos etc., o que que a ciência pode fazer pensando nas indústrias de alimentos, porque nós não temos muitas certezas de como vai ser a disponibilidade de matérias-primas no futuro, muito em função obviamente de problemas geopolíticos e das mudanças climáticas”, pontua Krabbe. O doutor em Zootecnia sublinha que atualmente cerca de 70 a 75% do custo de produção está concentrado na alimentação, expondo que diante desta variação é muito importante que seja mensurado com precisão essa variabilidade de matérias-primas. “Há vários sistemas de medição, o que nós precisamos é saber como aproveitar melhor essas informações e para isso contamos com a  ciência para encontrar uma maneira de fazer com que a tecnologia nos ajude no monitoramento das variações dentro das indústrias para que consigamos fazer uma manutenção mais precisa, porque não é possível que sigamos produzindo alimentos com essa variabilidade toda em matérias-primas sem que isso seja medido de forma mais precisa”, expôs Krabbe. Nutrição A respeito da nutrição dos animais, o chefe-geral da Embrapa Suínos e Aves diz que ainda há muito o que fazer nesta área para acelerar a conexão entre o campo e a fábrica. “Acredito ainda que a nutrição será feita fora da fábrica de ração, que deve ser mais uma etapa da produção e o ajuste dos níveis ideais para atingir determinado desempenho dos animais vai ter que ser feito direto na granja. Vamos precisar de sistemas inteligentes de alimentação que consigam lá no campo fazer os ajustes através de combinações e dietas para que a gente consiga sair dessa lógica de alimentação diária por fase”, sustenta Krabbe. Em relação a produtividade do plantel, o profissional afirma que já estão sendo desenvolvidos sistemas que usam da inteligência artificial para captar o som das aves afim de interpretar a condição do bem-estar desse animal, o que vai contribuir para identificar, com maior rapidez, dentro dos lotes aquelas aves que não são produtivas. Destinação de animais machos Outra questão levantada por Krabbe foi em relação a destinação dos machos que nascem nos incubatórios para produzir pintainhos para a indústria de ovos, visto que, segundo ele, existem movimentos ambientalistas questionando seriamente para onde são enviados esses animais machos. “Nós precisamos achar meios de trabalhar com isso. Existem propostas, por exemplo, de trabalhos que sugerem que esses animais machos sejam criados e que a gente produza carne a partir deles, o que honestamente, considerando a indústria atual de proteína animal, não sei se é possível fazer isso em todas as partes do mundo”, pontua, ampliando: “Agora ficarmos eliminando animais recém-nascidos em massa é algo problemático e que tem uma repercussão social muito grande”. Sistemas de aquecimento Conforme Krabbe, os sistemas de aquecimento usados nas camas dos aviários instalados na América Latina, em sua maioria, são a base de queima de madeira, no entanto, ele enfatiza que as áreas de reflorestamento não estão sendo reflorestadas à medida que as árvores são cortadas. “Se os preços do milho e

Livro e curso da Embrapa tratam de compostos nitrogenados na carcinicultura marinha

Ambos os produtos são de acesso gratuito e voltados para diferentes públicos ligados a essa cadeia produtiva A carcinicultura (ou cultivo de camarão) é uma atividade em crescimento no país e que apresenta potencial para ir ainda mais longe. Em 2021, foram produzidas mais de 78,6 mil toneladas, com valor de produção maior que R$ 1,6 bilhão. Os números são da Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A Embrapa, recentemente, lançou dois produtos voltados para essa cadeia produtiva de valor: um livro e um curso. Ambos digitais, com acesso gratuito e que abordam o mesmo tema: compostos nitrogenados no cultivo de camarão marinho. O livro, que pode ser acessado e baixado neste link, tem como autora principal a pesquisadora Alitiene Pereira, da Embrapa Tabuleiros Costeiros (Aracaju-SE), que é especialista em biologia de organismos aquáticos. Com linguagem clara e simplificada, a publicação trata de importantes aspectos do cultivo de camarão e outros organismos marinhos, que tem como um dos fatores mais críticos as concentrações de compostos nitrogenados, como amônia e nitrito, interferindo na qualidade da água usada nos sistemas. “O manejo adequado desses componentes no ambiente de cultivo é extremamente importante. Com as técnicas adequadas e aplicação de boas práticas, o produtor consegue manter níveis seguros de compostos nitrogenados na água do sistema, reduzindo riscos à produção e garantindo melhores resultados de produtividade”, explica a autora. Além de Alitiene, são autores do livro: a médica veterinária Hellen Kato, pesquisadora da Embrapa Pesca e Aquicultura (Palmas-TO); o engenheiro de pesca Valdemir de Oliveira, analista da Embrapa Meio-Norte (Teresina-PI); e especialistas em cultivo de camarão marinho da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), da Universidade Federal do Rio Grande (Furg) e da DAP Projetos Aquícolas. Curso on-line Além do livro, a Embrapa lançou curso sobre compostos nitrogenados no cultivo de camarão marinho dentro de sua plataforma e vitrine de capacitações, o e-Campo. Disponível neste link, já são 270 inscritos, incluindo participantes que concluíram o curso. A organizadora é Hellen, que também colaborou com o livro. Segundo ela, “a grande vantagem da plataforma e-Campo, para nós, é a capilaridade. A plataforma possibilita que possamos chegar geograficamente a qualquer lugar, inclusive do mundo (temos vários alunos em outros países em cursos anteriores)”. A pesquisadora da Embrapa Pesca e Aquicultura segue dizendo que “todos os benefícios do on-line, como flexibilidade de horários e rotinas, possibilitam que mais pessoas possam aderir ao curso, considerando a rotina pesada e constante de quem trabalha nas criações e também de acadêmicos”. O curso foi desenvolvido considerando como públicos técnicos extensionistas com atuação em carcinicultura, produtores de camarão marinho e acadêmicos. São sete módulos técnicos e, no final, um oitavo com revisão de todo o conteúdo. O curso é uma forma de a Embrapa atender demanda da Associação Brasileira de Criadores de Camarão (ABCC). Tanto o livro como o curso são resultados do BRS Aqua, projeto que envolve mais de 20 Unidades e cerca de 270 empregados da Embrapa, além de bolsistas. Com forte caráter estruturante, já que por meio dele a empresa está incrementando sua infraestrutura de pesquisa em aquicultura, o BRS Aqua também se destaca na formação de recursos humanos especializados na área, sobretudo por conta das bolsas disponibilizadas. São três as fontes de financiamento: o Fundo Tecnológico do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Funtec / BNDES); a Secretaria de Aquicultura e Pesca do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SAP / Mapa), cujo recurso está sendo operacionalizado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq); e a própria Embrapa. Mais informações sobre o BRS Aqua nesta página. Serviço O que: livro e curso sobre compostos nitrogenados no cultivo de camarão marinho Onde: livro neste link e curso neste link Acesso: gratuito Clenio Araujo (6279/MG)Embrapa Pesca e Aquicultura Curadoria: Boi a Pasto

DIFERENÇA ENTRE A CARNE BRASILEIRA E ARGENTINA, VEJA!

Veja como identificar os cortes brasileiros e argentinos e aprenda a identificar de que parte do boi vem cada corte, além do que causa essa diferença! O Brasil possuí o maior rebanho comercial do mundo, com mais de 213 milhões de cabeças, além disso é o maior exportador de carne bovina e possui a arroba mais cara da américa latina. A Argentina, nossos vizinhos, possuem uma grande fama pela qualidade da carne que produzem, apesar de um rebanho menor. Mas afinal, como identificar os cortes brasileiros e argentinos? O sabor, maciez e qualidade da carne possuem diversos fatores que influenciam em seu resultado. Esses podem ser, como principais, citados a raça, alimentação, idade do animal e manejo do abate. Vamos listar então, de forma resumida, os principais fatores que diferenciam a qualidade da carne e dos cortes, mostrando como é feito em cada pais. Lembrando que não existe aqui, o julgamento de ser melhor ou pior, afinal de contas o que importa é comer carne! Nutrição Com certeza, um dos grandes fatores que diferencia a carne dos animais está na nutrição que é fornecida a esses. Portando, as diferenças começam na alimentação. Na Argentina, os pastos são apontados como um dos principais fatores pelos bons cortes de carne produzidos pelo país. Por lá, os gados são criados em pastos que ficam em regiões planas e baixas das Pampinas, parte central da Argentina. Com pastagem em abundância, o boi faz um esforço mínimo para se alimentar. Essas características dos pastos argentinos têm forte impacto na qualidade da carne. Como o gado não precisa ficar gastando energia, subindo morros e se exercitando à toa em busca de comida, ele não cria músculos. Na prática, isso é sinônimo de um animal que produz carnes mais macias. O que difere do Brasil, um país com muito relevo e animais que, na maior parte, acabam tendo que se deslocar por grandes distâncias para poder se alimentar, já que os pastos são mais precários. A raça Além da nutrição, a raça dos animais tem uma influência significativa quanto a qualidade da carne. O gado argentino é formado por raças europeias, como a Aberdeen Angus e a Hereford. Por uma questão genética, essa carne tem uma marmorização maior, ou seja, possui finas camadas de gordura entremeadas na carne, o que lhe atribui maciez. Já o Brasil, país onde o rebanho predominando é de raças zebuínas, originárias da Índia, com o Nelore representando a maioria no gado brasileiro. Os animais, mais rústicos, demoram mais para chegar ao abate. O resultado é uma carne mais dura e, por outro lado, saborosa, com a gordura externa. Idade de abate Outra particularidade interessante está no abate. Na Argentina, os bois só são abatidos por volta dos 2 anos de idade, ou seja, entre 20 e 24 meses de vida. Nesse tempo, estima-se que o animal tenha o peso ideal para o abate, algo que se aproxime de 450kg. No Brasil, para se ter uma ideia, os bois de raça zebuína são levados ao abate 6 meses antes do gado argentino, sabia? E esse fator influencia na qualidade dos cortes, ou seja, se o boi é muito novo, a carne fica sem sabor. Se ele é muito velho, o corte será duro. Os argentinos encontraram esse equilíbrio com um período de abate perfeito. Como identificar os cortes brasileiros e argentinos O boi brasileiro, assim como a figura abaixo, possui cerca de 22 cortes, ou seja, a carcaça do animal é separada, particionada em vários cortes que são selecionados entre “Carne de Primeira” e “Carne de Segunda”, normalmente conhecidos como corte traseiro e corte dianteiro, respectivamente. Confira abaixo de onde vem cada corte do boi brasileiro: Já o animal argentino, possui apenas 12 cortes principais e mais 9 cortes que são considerados secundários ou originários de outros cortes. Lembrando que não há, na Argentina, a diferenciação entre carne de primeira ou carne de segunda, já que o animal possui uma conformidade de acabamento e maciez da carne. Confira abaixo de onde vem cada corte do boi argentino: Mercado A Argentina, assim como o Brasil, está fazendo parte do ranking dos 7 principais criadores e exportadores de carne bovina. Apesar da grande qualidade da carne argentina, essa possui uma arroba mais barata que a brasileira. Atualmente, segundo os valores de mercado, a arroba brasileira está cotada a US$ 54,53 e a argentina a R$ 52,95. Um grande fator para que o Brasil siga como o maior exportador de carne bovina e ganhe novos mercados é a continuidade no investimento em genética, nutrição e sustentabilidade que vem sendo empregada na atividade. Fonte: Compre Rural Curadoria: Boi a Pasto

“Os machos avaliados pelo Programa de Eficiência de Carcaça (PEC) precisam de mais atenção que as fêmeas.

A tecnologia é essencial para melhorar o desempenho”, diz Danilo Grandini, da Phibro Saúde Animal  Seis em cada 10 fêmeas inscritas no Programa de Eficiência de Carcaça (PEC) edição 2022 foram para o abate em condições adequadas de idade, peso, acabamento de gordura e pH da carne. Em relação aos machos, somente 18% tinham o acabamento de gordura desejado. No total, participaram do PEC 349.683 animais, sendo 26% fêmeas (91 mil cabeças) e 74% machos (258.683 cabeças).  “Essa informação é extremamente importante para os objetivos do programa”, ressalta Danilo Grandini, diretor global de marketing para bovinos da Phibro Saúde Animal, realizadora do Programa de Eficiência de Carcaça ao lado de Minerva Foods e Biogénesis-Bagó.  “Há uma enorme oportunidade de melhoria desse indicador, que é absolutamente essencial em termos de bovinos de qualidade prontos para o abate. A proposta do PEC é exatamente contribuir para os pecuaristas produzirem hoje o boi do futuro. Sabendo que há essa dificuldade no acabamento de gordura dos machos, temos totais condições de contribuir para a melhoria do desempenho. Para isso, a tecnologia em suplementação, o cuidado sanitário e, claro, a boa genética, são essenciais”, ressalta Grandini.  Em quatro anos, já foram abatidos 926.961 animais inscritos no PEC nas unidades do Minerva Foods em Araguaína (TO), Janaúba (MG), José Bonifácio (SP), Mirassol D’Oeste (MT) e Palmeiras de Goiás (GO). “Este é um banco de dados fantástico. Estamos falando de quase 1 milhão de cabeças. A tecnologia tem contribuído fortemente para o aumento da produtividade da pecuária brasileira. Com essas informações em mãos, podemos ser ainda mais assertivos. Utilizando os resultados dos machos do PEC 2022, identificamos a necessidade de intensificar a oferta de nutrição de qualidade, na forma de suplementação, e do pasto. Dessa forma, conseguimos ter os animais prontos, com boa deposição de gordura, no período certo – no caso dos machos, a idade-alvo é entre 24 e 30 meses”, ressalta o diretor global de marketing de bovinos da Phibro.  “Essa é a proposta básica do PEC: contribuir para o sucesso dos pecuaristas, o que, por extensão, proporciona benefícios para todos os elos da cadeia, já que os animais terminados mais cedo, com adequado acabamento de gordura, bom peso e pH da carne em torno de 5.8 podem ser exportados para praticamente todos os países do mundo”, diz Danilo Grandini. “Temos a soluções necessárias para obter o acréscimo de desempenho necessário”.  “O PEC é uma iniciativa fantástica, que fortalece os laços com os pecuaristas de estados importantes para a pecuária brasileira. Essa proximidade possibilita a melhoria dos indicadores econômicos das propriedades participantes, o que representa um ganho direto em termos de qualidade de carcaças e, portanto, possibilidade de retorno econômico. Para a Phibro, também é a oportunidade de fortalecer ainda mais nossa presença no mercado, levando soluções eficazes que contribuem para a boa nutrição e a saúde do gado”, assinala Mauricio Graziani, presidente da Phibro Saúde Animal.  Sobre a Phibro Saúde Animal  A Phibro é uma empresa global em saúde e nutrição animal, dedicada ao atendimento da crescente demanda mundial por proteínas animais. A empresa possui mais 1.400 apresentações de produtos, está presente em mais 65 países e tem orgulho de ser parceiro de confiança para produtores, nutricionistas e veterinários, oferecendo soluções inovadoras e serviços de qualidade para produzir alimentos saudáveis e acessíveis. (www.pahc.com/brasil)  Fonte: Assessoria de imprensa Curadoria: Boi a Pasto

Por que o Passaporte Verde é bom para a pecuária

Projeto para a pecuária de Mato Grosso quer mostrar ao mundo que a carne produzida no estado é confiável e sustentável Por: Caio Penido Sou presidente do IMAC (Instituto Mato-grossense da Carne) e nele desenvolvemos ações em Mato Grosso. Como apoio à regularização ambiental, intensificação da pecuária, melhora do balanço de carbono da carne, rastreabilidade. São ações em que a gente está trabalhando a sustentabilidade do Estado, a conscientização. Acho que a questão do pequeno produtor chegou forte nos negócios agrícolas, tanto na agricultura quanto na pecuária. É a nova fronteira aí de preocupação do ESG, da COP27. Então, tem de ter um olhar. Sim, é complexo, e a gente, no IMAC, também está olhando. Hoje (18), aqui na COP, apresentamos o Passaporte Verde. A gente quer dar um passaporte para carne de Mato Grosso, para que ela consiga acessar os mercados do mundo, mostrando a sustentabilidade que está inserida nessa carne. Que é uma carne que garante a conservação da biodiversidade por lei. Que tem um sistema de rastreabilidade nos abates. Toda a carne que é exportada passa por um sistema de rastreabilidade; e 80% dos abates de Mato Grosso já são verificados. A gente tem que mostrar isso para o mundo e o Passaporte Verde vai mostrar isso. Além disso, a gente estimula uma pecuária de Baixo Carbono, intensificando as passagens degradadas, reduzindo a idade do abate, porque ao reduzir a idade de abate você tem uma carne mais jovem, um boi mais jovem e uma carne mais macia. Então, tudo é um ganha ganha, onde o estado se regulariza, os pecuaristas ganham mais e as indústrias frigoríficas têm mais escala. E temos o desafio, também, da rastreabilidade do indireto. E que é o (fornecedor de gado) indireto? É o fornecimento indireto para a indústria. O fornecimento direto é o boi que está indo para o abate. O indireto é bezerro e o bezerro, muitas vezes, está nas pequenas propriedades. Então, tem um desafio importante para a gente olhar para esse pequeno produtor, que muitas vezes não têm acesso à regularização ambiental. Como a gente vai desfazer esse nó e garantir que toda a cadeia de Mato Grosso esteja seguindo a legislação brasileira. A gente quer dar um Passaporte Verde para toda a carne de Mato Grosso. Caio Penido é pecuarista com fazenda na Serra do Roncador, no Vale do Araguaia, em Mato Grosso. Foi um dos idealizadores do movimento Liga do Araguaia, hoje um instituto que reúne cerca de 60 produtores do vale. Atualmente, é presidente do IMAC ( Instituto Mato-grossense da Carne), organismo que reúne os elos da cadeia produtiva para o investimento em pesquisas e tecnologias. Fonte: Forbes Curadoria: Boi a Pasto

Planos de manejo e tipos de pastagens são debatidos em encontro com produtores do Pantanal

Fazendas pantaneiras apresentam distintas aptidões de produtividade e demandam diferentes estratégias de manejo O 3º Encontro de Produtores da Fazenda Pantaneira Sustentável (FPS) que aconteceu em Cuiabá (01/12) trouxe temas relevantes para o bioma, como: “Por que, onde e como introduzir pastagens exóticas no Pantanal” e “Manejo de pastagens nativas e exóticas”. Os assuntos foram abordados pela pesquisadora, Sandra Aparecida Santos, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Pantanal), para os produtores rurais assistidos pela equipe de assistência técnica e pesquisa do projeto. Existe uma grande proporção de paisagens no bioma Pantanal e forrageiras de qualidade que compõem os campos. As fazendas pantaneiras apresentam distintas aptidões de produtividade e demandam diferentes estratégias de manejo. Diante disso, o projeto FPS leva ao produtor pantaneiro informações e ferramentas que possam subsidiar a definição de estratégias de manejo que proporcionem a conservação das pastagens nativas, associadas com a introdução de gramíneas exóticas, e que permitam a manutenção da sustentabilidade dos sistemas de produção no Pantanal. Sandra mostrou ainda aos fazendeiros do Pantanal que manter a pastagem nativa em boas condições pode trazer mais benefícios do que introduzir pastagens exóticas – aquelas que não são nativas do bioma. “Primeiro passo é identificar como valorar as pastagens nativas. Em seguida, avaliar diferentes estados de conservação de pastagens nessas áreas e comparar com as pastagens introduzidas nessas mesmas áreas. Assim, conseguimos fazer a valoração dessas pastagens e é possível observar que elas têm um alto valor, um baixo impacto ambiental, maior renovabilidade e maior valor nutricional”, explicou Sandra. Segundo Sandra, o ecossistema pantaneiro é muito complexo. Em função da ocorrência de cheias durante o período das águas, nem todas as gramíneas da região (mais de 200) produzem quantidade satisfatória de forragem anualmente. Esse regime de cheias também dificulta a introdução de gramíneas cultivadas ou exóticas. “O grande benefício de fazer parte desse projeto foi nos apropriarmos da vegetação nativa. Temos uma quantidade de vegetação nativa de grande importância, com alto valor de proteína e isso é muito importante para nós, ter a consciência de que esse patrimônio está disponível para nós é um grande valor. E a Embrapa, a Famato, o Senar, o Imea vem contribuindo para que nós realmente consigamos adequar o sistema de manejo, com pasto nativo da nossa pecuária, da nossa mão de obra, gestão, isso é muito benéfico para nós produtores pantaneiros”, contou a produtora rural e presidente do Sindicato Rural de Cáceres, Ida Beatriz. O tema “Lei do Pantanal e regulamentação” foi apresentado pela superintendente de Mudanças Climáticas e Biodiversidade da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), Gabriela Priante. Gabriela fez um prospecto dos últimos 14 anos, até a alteração da lei do Pantanal, a morosidade de regulamentação das legislações, e concluiu que hoje com a parceria que o estado de Mato Grosso tem com a Embrapa Pantanal, por meio de cooperação técnica, as notas técnicas estão subsidiando a melhoria, a readequação e a regulamentação das políticas existentes. “As políticas estão prontas? Elas estão ideais? Não. Tanto que acabamos de ver a necessidade de algumas adaptações, entretanto somente podemos atender o que está dentro das legislações. Enquanto ela não mudar precisamos fortalecer essa parceria com os institutos de pesquisa”, disse Gabriela. Certificação – O analista de pecuária da Famato, Marcos de Carvalho, falou sobre o interesse do setor produtivo rural de Mato Grosso em alcançar o mérito de Indicação Geográfica (IG) de uma carne ambientalmente sustentável, socialmente justa e economicamente viável para o Pantanal Mato-grossense. Representantes do Sistema Famato estiveram em Bagé, no Rio Grande do Sul, em novembro deste ano para conhecer a iniciativa de Indicação Geográfica da Carne do Pampa Gaúcho da Campanha Meridional. “Nosso objetivo é contribuir para que o bioma Pantanal também alcance o mérito de Indicação Geográfica de uma carne ambientalmente sustentável, socialmente justa e economicamente viável. Em uma ação conjunta com Mato Grosso do Sul e o Mapa, pretendemos conquistar esse reconhecimento para o pecuarista do Pantanal”, destacou Lucélia Avi, gestora técnica da Famato. FPS – É um projeto piloto criado para auxiliar produtores rurais do bioma Pantanal de Mato Grosso a se desenvolverem economicamente na região e de forma sustentável. O projeto é coordenado pela Famato, Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MT), Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) e Embrapa Pantanal. Tem a parceria do Imea e Sindicatos Rurais. Participaram do evento a chefe da Embrapa Pantanal, Suzana Sales, representando a Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), a diretora Eloisa El Hage, o secretário de estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), Cesar Alberto Miranda, produtores rurais, presidentes de sindicatos rurais, Ida Beatriz (Cáceres), Raul Santos (Poconé) e Antônio Carlos de Carvalho (Santo Antônio de Leverger) e técnicos do Sistema Famato. A gravação do evento está disponível no canal da Famato no YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=1P5zpEQSjcQ Fonte: CNA Curadoria: Boi a Pasto

Romanelli destaca qualidade do café produzido por mulheres do Norte Pioneiro

O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSD) destacou a qualidade do café produzido por mulheres do Norte Pioneiro. Produtoras da bebida em Tomazina, Joaquim Távora e Pinhalão foram vencedoras da 6ª edição do Cup das Mulheres. O evento foi realizado no Centro de Qualidade do Café, no IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná-Iapar-Emater) e premiou os melhores grãos produzidos artesanalmente no Norte Pioneiro, por mulheres da agricultura familiar. “Mais uma vez o Norte Pioneiro mostra a força da mulher paranaense. A fragilidade de antes deu lugar à garra, à força e ao empoderamento feminino, que mostra cada dia mais que o lugar da mulher é onde ela quiser estar, e que tudo o que elas fazem, apresentam resultados positivos”, disse o deputado. As Mulheres do Café participaram do concurso com 22 lotes, que foram avaliados por uma comissão de provadores do IDR-Paraná. Os critérios têm base no protocolo da SCA (sigla, em inglês, para Associação de Cafés Especiais). Além de representar a força da mulher do Norte Pioneiro e apresentar a qualidade da produção regional, as cafeicultoras participaram de uma oficina de degustação. Vencedoras — O 6º Cup das Mulheres não apenas revelou a qualidade e dedicação com as quais as cafeicultoras se preocupam com a produção da bebida, como possibilitou ainda ampliar as discussões das etapas de processamento dos grãos depois que eles saem do campo. O café do Norte Pioneiro do Paraná é um dos 12 produtos paranaenses que contam com a certificação de IGP (Indicação Geográfica de Procedência) desde 2012, o que faz com que o Paraná seja o terceiro estado com mais reconhecimentos de origem no Brasil. As vencedoras da 6ª edição do concurso são de Tomazina, Joaquim Távora e Pinhalão. O café produzido por Claudionira Inocencia de Souza, de Tomazina, venceu na categoria cereja descascado. Márcia Cristina da Silva, da mesma cidade, foi a vencedora na fermentação induzida. Na categoria café natural, a campeã foi Fátima Aparecida da Cruz, de Joaquim Távora. Já o júri popular escolheu o café de Sirlene Soares Santos Souza, como o melhor entre todos os participantes. Iniciado em 2013, o Cup das Mulheres reúne cerca de 250 cafeicultoras, organizadas em 12 grupos de 11 municípios do Norte Pioneiro: Curiúva, Figueira, Ibaiti, Japira, Jaboti, Pinhalão, Tomazina, Siqueira Campos, Salto do Itararé, Joaquim Távora e Carlópolis. Fonte: Tribuna do Vale Curadoria: Boi a Pasto