setembro 7, 2024

Fungo parasita que infecta e mata aranhas é descoberto no Brasil

Cientistas descobriram na Mata Atlântica do Brasil um novo fungo parasita que se alimenta de aranhas-alçapão. Ele foi encontrado em novembro do ano passado durante uma viagem de campo às florestas do norte do Rio de Janeiro para documentar a biodiversidade da área e buscar novas espécies.

O que pode ter causado a morte de milhões de peixes em cidade da Austrália

Os primeiros relatos sobre a morte de peixes em grande escala aconteceram na manhã de sexta-feira (17/3) em Menindee, no Estado de Nova Gales do Sul. A autoridade fluvial culpou uma onda de calor que afeta o rio Darling-Baaka. Moradores locais dizem que esta é a maior mortandade de peixes a atingir a cidade, que experimentou evento semelhante apenas três anos atrás. Em um post no Facebook, o Departamento de Indústrias Primárias de Nova Gales do Sul disse que a onda de calor colocou “mais estresse em um sistema que experimentou condições extremas de inundações em larga escala”.

Galinha que produz ovo orgânico tem direito a banho de areia, dieta controlada e escolhe seu ninho

Sabia que o feminino de pintinho é pintainha? Série ‘De onde vem o que eu como’ ensina ainda as diferenças entre ovo convencional, caipira, com ômega 3… E saiba se os testes com ovos que bombam no TikTok fazem sentido. Recordista do Instagram com a foto mais curtida, queridinho dos “marombeiros” e da musa fitness Gracyanne Barbosa, matéria-prima de vacinas e em alta nos memes por conta da disparada nos preços. De herói a vilão, o ovo é um alimento que não sai do radar dos consumidores. Para entender o que está por trás de tanta popularidade, o g1 foi até uma granja em Porto Feliz, no interior de São Paulo, e conheceu de perto a produção de ovos orgânicos em um modelo de criação que a empresa batizou de galinhas “felizes”. 🐔 😀 Isso porque as aves não ficam em gaiolas, têm acesso a um “spa”, com direito a banho de areia, além de espaço livre para bater asas e ciscar.  5 pontos para você ficar ‘expert’ no assunto 1. 💸 No seu bolso Na hora da compra, o valor do ovo aumentou 19% na média nos últimos 12 meses, três vezes acima do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), divulgado na terça-feira (24). A média de produção por galinha na granja de Porto Feliz é de um ovo a cada 27 horas — Foto: Celso Tavares/ g1 2. 💻 Na web Desde a primeira quinzena de janeiro, internautas no Brasil e no exterior vêm publicando relatos sobre o preço do ovo. O assunto gerou memes nas redes sociais. Meme nas redes sociais sobre o preço do ovo — Foto: Reprodução/ Twitter Memes viralizaram nas redes sociais por conta do aumento do preço do ovo — Foto: Reprodução/ Twitter 3. 📈 Como está a produção de ovos no Brasil? O que as galinhas comem corresponde a 80% do custo de produção. A ração, que tem como maior parte da composição milho e farelo de soja, mais que dobrou de preço nos últimos dois anos, de acordo com Luis Rua, diretor de mercados da ABPA. A alta da demanda global por esses insumos, quebras de safra e a guerra na Ucrânia acabaram colaborando para piorar a situação. 4. 🤔 Vai faltar ovo no Brasil? A ABPA garante que não vai faltar a proteína no Brasil. Ainda que o mundo venha presenciando a influenza aviária, no caso os EUA, da Europa e também da Ásia, mas aqui no Brasil nós não temos essa enfermidade. A gente espera que no ano de 2023, o brasileiro possa continuar comendo acima da média mundial, que é de 230 ovos”, disse. — Luis Rua, diretor de mercados da ABPA Para manter esse status de país livre desta doença viral altamente contagiosa, governo e produtores intensificaram os cuidados sanitários desde dezembro do ano passado. Meme nas redes sociais por conta da alta do preço do ovo — Foto: Reprodução/ Twitter 5. 🛒 Mercado nacional e internacional A produção de ovos no país vem caindo. Em 2021 foram produzidos 54,9 bilhões de unidades. No ano seguinte, 52 bilhões, com o consumo de 241 unidades por pessoa, de acordo com os dados da associação. A previsão para 2023 é de 51 bilhões. O Brasil exportou 9,4 mil toneladas de ovos em 2022, volume 16,5% menor em comparação com 2021, segundo a ABPA, com base nos números oficiais do governo federal. A receita chegou a US$ 22,419 milhões, valor 24,2% superior na mesma comparação. A previsão da associação é que as vendas ao exterior cresçam até 10% este ano, até mesmo por ser uma alternativa para os países com surto de gripe aviária. Galinhas são criadas no sistema livre de gaiolas em Porto Feliz, no interior de São Paulo — Foto: Celso Tavares/ g1 Pintainhas chegam na granja com um dia de vida — Foto: Celso Tavares/ g1 Pintainhas no galpão de recria com comedouros e bebedouros sem restrições — Foto: Celso Tavares/ g1 Temperatura é monitorada no galpão onde ficam pintainhas — Foto: Celso Tavares/ g1 Aves recebem treinamento para poder ficar no galpão e na área de pastagem — Foto: Celso Tavares/ g1 Galinhas podem escolher o ninho dentro do galpão — Foto: Celso Tavares/ g1 Galinhas podem circular por áreas abertas para ciscar, bater asas, se empoleirar quando bem entender e tomar banho de areia — Foto: Celso Tavares/ g1 Após sair da granja, ovos são selecionados e passam por processo de limpeza — Foto: Celso Tavares/ g1 Observação pela ovoscopia permite verificar detalhes do ovo durante o processo de seleção — Foto: Celso Tavares/ g1

Vaca louca: entenda mais sobre a doença que se tornou conhecida nas décadas de 80 e 90

Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) confirmou um caso de Encefalopatia Espongiforme Bovina em um animal em uma pequena propriedade no município de Marabá, no Pará O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) confirmou, na quarta-feira (22), um caso de mal da “vaca louca”, chamado tecnicamente de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), em um animal macho de 9 anos em uma pequena propriedade no município de Marabá, no estado do Pará. De acordo com o ministério, a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE, em inglês) foi comunicada e as amostras foram enviadas para o laboratório referência da instituição em Alberta, no Canadá, que poderá confirmar se o caso é atípico. Neste momento, estão em andamento providências governamentais para o mercado de carnes brasileiras. À CNN, o ministro Carlos Fávaro afirmou que não há motivos para preocupação com relação ao consumo de carne bovina no Brasil. Os últimos casos de vaca louca registrados no Brasil tinham sido confirmados em 2021, nos estados de Minas Gerais e do Mato Grosso. Atualmente, o Brasil é classificado pela OIE com o menor grau de risco para a doença: “insignificante”. Existe ainda o “risco controlado” no qual se enquadram alguns países da Europa, sendo a pior situação a do “risco desconhecido”. Detalhes do caso recente O animal identificado com a doença, criado em pasto, sem ração, foi abatido e teve sua carcaça incinerada no local, de acordo com o ministério. O serviço veterinário oficial brasileiro realiza a investigação epidemiológica que poderá ser continuada ou encerrada de acordo com o resultado. “Todas as providências estão sendo adotadas imediatamente em cada etapa da investigação e o assunto está sendo tratado com total transparência para garantir aos consumidores brasileiros e mundiais a qualidade reconhecida da nossa carne”, disse o ministro Carlos Fávaro. Seguindo o protocolo sanitário oficial, as exportações para a China serão temporariamente suspensas a partir desta quinta-feira (23). No entanto, o diálogo com as autoridades está sendo intensificado para demonstrar todas as informações e o pronto restabelecimento do comércio da carne brasileira. O que é a doença da vaca louca A Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) é uma doença do sistema nervoso dos bovinos, que tem um longo período de incubação entre dois e oito anos, e ocasionalmente mais longo. Atualmente não há tratamento ou vacina contra o agravo. Faz parte de um grupo de doenças conhecidas como encefalopatias espongiformes transmissíveis, ou doenças causadas por príons, caracterizadas pelo acúmulo no tecido nervoso de uma proteína infecciosa anormal chamada príon. Este grupo inclui a variante da doença de Creutzfeldt-Jakob, que afeta humanos. A Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) clássica foi diagnosticada pela primeira vez em bovinos no Reino Unido em 1986, mas provavelmente estava presente na população bovina do país desde a década de 1970 ou antes, de acordo com a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). Em seguida, foi relatada em 25 países além do Reino Unido, principalmente na Europa, Ásia, Oriente Médio e América do Norte. Atualmente, como resultado da implementação bem-sucedida de medidas eficazes de controle, a prevalência da EEB clássica é extremamente baixa, assim como seu impacto sanitário global e risco à saúde pública. A doença pode ser dividida em duas formas, segundo a OIE. A versão clássica ocorre através do consumo de alimentos contaminados. Embora a forma clássica tenha sido identificada como uma ameaça significativa na década de 1990, sua ocorrência diminuiu acentuadamente nos últimos anos, como resultado da implementação bem-sucedida de medidas de controle eficazes, e agora é estimada como extremamente baixa. Já a versão atípica refere-se a formas de ocorrência natural e esporádica, que se acredita ocorrerem em todas as populações de bovinos a uma taxa muito baixa e que só foram identificadas em bovinos mais velhos durante a vigilância intensiva. No início dos anos 2000, príons atípicos causadores de vaca louca atípica foram identificados como resultado de vigilância aprimorada para encefalopatias espongiformes transmissíveis. O número de casos atípicos é insignificante, segundo a OIE. De fato, embora até o momento não haja evidências de que a versão atípica seja transmissível, a ‘reciclagem’ do agente da vaca louca atípica não foi descartada e, portanto, medidas para gerenciar o risco de exposição na cadeia alimentar continuam a ser recomendadas como medida de precaução. Transmissão da vaca louca A compreensão clara da origem e desenvolvimento da doença em animais ainda depende de avanços em estudos científicos. No entanto, ficou provado que certos tecidos de animais infectados, os chamados materiais de risco especificados, têm maior probabilidade de conter e, portanto, transmitir o príon da doença. De acordo com o Código de Saúde Animal Terrestre, esses tecidos incluem cérebro, olhos, medula espinhal, crânio, coluna vertebral, amígdalas e íleo distal. Os cientistas acreditam que o gado geralmente é infectado através da ingestão de alimentos contaminados com príons durante o primeiro ano de vida. O risco de contaminação ocorre se a ração contiver produtos derivados de ruminantes, como farinha de carne e ossos, que é o produto proteico obtido pela transformação de certas partes de carcaças de animais, inclusive de pequenos ruminantes e bovinos de criação, que não são utilizados para consumo humano. O príon infeccioso é resistente a procedimentos comerciais de inativação, como calor, o que significa que não pode ser destruído no processo de graxaria – aproveitamento de restos de animais. A incidência de vaca louca foi muito maior em bovinos leiteiros do que bovinos de corte, já que geralmente os rebanhos leiteiros são alimentados com rações concentradas que, antes da introdução de controles mais rigorosos, continham farinha de carne e ossos. Enquanto isso, não há evidências de transmissão direta entre animais (transmissão horizontal) e poucos dados suportam que a doença seja transmitida de mãe para filho (transmissão vertical). Risco à saúde pública A provável transmissão da doença para humanos, supostamente causada na doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ), juntamente com a incapacidade de prever o tamanho da epidemia da variante em humanos desencadeou uma crise de saúde pública durante os anos 1990. Até o momento, o número de casos clínicos da doença em humanos identificados é extremamente baixo. Existem indicações convincentes de que a doença de Creutzfeldt-Jakob pode ser adquirida através do consumo de carne bovina

Agricultores plantam árvores para cultivar pimenteira-do-reino

Novo sistema usa a árvore leguminosa gliricídia para substituir estacas de madeira como suporte para o crescimento da pimenteira-do-reino.   Nativa da América Central, a árvore leguminosa gliricídia (Gliricidia sepium L.) apresenta rápido crescimento e tem se mostrado um ótimo suporte (tutor vivo) da pimenteira-do-reino em um sistema sustentável desenvolvido por pesquisadores da Embrapa Amazônia Oriental (PA). O uso da gliricídia como tutor vivo da pimenteira-do-reino em substituição às estacas de madeira evita o corte de árvores da floresta, melhora a produtividade do pimental e diminui os custos ao produtor. A prática, que reduz drasticamente o impacto ambiental da atividade, ganha cada vez mais adeptos no estado do Pará, segundo maior produtor de pimenta-do-reino do País. Os especialistas registraram a redução em 28% dos custos ao produtor com o novo sistema, quando comparado ao tradicional com estacas de madeira. “Além disso, o manejo dessa planta proporciona o aumento do teor de matéria orgânica no solo e a diversificação de microrganismos, a fixação de nitrogênio do ar e consequente redução do uso de fertilizantes nitrogenados e o favorecimento de um microclima nos pimentais”, ressalta o analista da Embrapa João Paulo Both. Esse conjunto de vantagens faz com que o pimental no tutor vivo da gliricídia tenha mais longevidade e tempo de produção em relação ao sistema tradicional. Foco na sustentabilidade No sistema tradicional de cultivo da pimenteira-do-reino o tutor é obtido do tronco de árvores. “Para a implantação de um hectare de pimenta-do-reino é necessário o corte de 25 a 30 árvores para a produção de tutores para a pimenta”, conta o pesquisador da Embrapa Oriel Lemos. O impacto ambiental da atividade, a escassez e o preço elevado da madeira foram importantes motivações para a pesquisa buscar uma alternativa, segundo o cientista. As pesquisas com o tutor vivo tiveram início na década de 1990 no estado do Pará com a parceria da Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica). “Todo o sistema de produção de pimenta naquele momento era em tutor morto obtido a partir de madeiras nobres extraídas da floresta amazônica. Essa era a nossa grande preocupação”, relembra Lemos. Ele conta que foram testadas várias espécies e a gliricídia se destacou pelo seu crescimento rápido e menor competição com a pimenteira-do-reino. Desde então, os cientistas vêm aprimorando o sistema de produção da pimenteira-do-reino com foco na sustentabilidade ambiental e econômica da atividade. Redução de custos ao produtor A aquisição das estacas de madeira, o chamado tutor morto, é o item que mais pesa no bolso do agricultor. “A estaca de madeira aqui na região chega a custar de 25 a 30 reais, enquanto que a estaca de gliricídia não passa de 5 reais”, conta o pipericultor (produtor de pimenta) Osvaldo Donizete, do município de Capitão Poço, na região nordeste do estado do Pará. É nesse município que está o maior número de pimentais no tutor vivo de todo o estado. O estudo de impacto econômico da tecnologia, realizado em 2022, calculou os custos de implantação e manutenção por três anos do sistema tradicional e do sustentável. Um hectare de pimenta com o tutor morto (sistema tradicional) custa ao produtor, em média, 58.251 reais. Já com a tecnologia do tutor vivo (sistema sustentável) esse mesmo hectare custa 41.715 reais. Isso representa uma redução de 16.535 reais, o que equivale a 28% de economia ao produtor em cada hectare de pimenta. “O impacto econômico se dá, de imediato, na redução de custo ao produtor, e considera todos os componentes, como mão de obra empregada, preparo de área, insumos (estacas, adubos), mudas de pimenteira-do-reino, manejo do plantio e outros”, explica o economista da Embrapa Aldecy Moraes. “Para o produtor, a questão econômica é importante, especialmente porque a pimenta-do-reino é produzida, majoritariamente, pela agricultura familiar no estado do Pará”, acrescenta o economista. Ampliação das áreas com o tutor vivo A avaliação de impacto mostrou ainda que, em 2022, houve um aumento de 83% na área plantada com tutor vivo nos pimentais do Pará, em relação a 2021. O trabalho estima que o estado tenha em torno de 300 hectares de pimenta na gliricídia e o município paraense de Capitão Poço é o que mais se destaca nessa ampliação. Exemplo disso é a ampliação do pimental do Osvaldo Donizete, conhecido na região como “Tica Caneta”. Ele começou a plantar pimenta-do-reino com o pai na década de 1970 e, atualmente, cultiva cerca de 50 mil pés de pimenta no tutor vivo de gliricídia. O primeiro contato com a tecnologia foi em 2011 por meio da Embrapa. Desde então, o agricultor apostou no sistema sustentável e, anualmente, vem substituindo as estacas de madeira pelo tutor vivo. “Hoje a maior parte da minha produção já é no tutor vivo. Só no ano passado plantei 20 mil pés de pimenta na gliricídia. Além do preço, que é o primeiro ponto positivo, tem muita diferença na planta, ela fica mais vigorosa e produz muito bem. Na estaca morta, o pimental com quatro, cinco anos já está morrendo. No tutor vivo, o pimental de oito anos está bem formado e produzindo bastante”, conta o agricultor. “Os agricultores da região acreditam nessa tecnologia e estimamos que haja em torno de 300 mil pés de pimenta na gliricídia no município de Capitão Poço”, conta o agrônomo Augusto Rodrigues dos Santos, extensionista da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Pará (Emater-Pará). O extensionista acredita que a escassez de madeira, o preço para a aquisição das estacas e a questão ambiental são os fatores que levam os agricultores a optarem pelo tutor vivo. “Quem usa essa tecnologia não está derrubando e sim plantando árvores”, diz.  Outra vantagem ressaltada pelo técnico é a possibilidade de multiplicação das estacas de gliricídia pelo próprio agricultor. “Ele pode fazer um campo de multiplicação de gliricídia para ampliar seu pimental e também para vender a outros produtores”, conclui. Plantas vigorosas e produtivas Os especialistas afirmam que ainda pouco se sabe sobre o comportamento da pimenteira-do-reino em tutor vivo de gliricídia. Porém, um dos mais recentes trabalhos científicos sobre o tema, realizado no estado do

Qual o número adequado de bois e cavalos por hectare em pastagem no RS?

Confira a resposta do engenheiro agrônomo Wagner Pires, deu boas recomendações para a engorda intensiva de bovinos. Qual seria o número adequado de bois e cavalos a cada hectare de pasto no Rio Grande do Sul? A dúvida veio do Alexsandro Pavão, pequeno proprietário rural da região da Campanha Gaúcha. Ele quer implantar uma área de pastagem de verão e tem dúvidas sobre quantas cabeças de gado e de cavalo é possível se manter por hectare. Quem tirou a dúvida do produtor foi o engenheiro agrônomo Wagner Pires. Produção de capineira para alimentação do rebanho A recomendação do especialista, começa, no entanto, com um planejamento de uma boa base para oferta de alimentação aos animais com uma capineira. Para a região da Campanha Gaúcha, o especialista indica o cultivo de forrageiras como o Curumim que possui alta palatabilidade, além de espécies de Panicum. Fonte: Giro do Boi Curadoria

IRS form W-9 Guide Minnesota Department of Agriculture

Content Download the 2023 W-4 form Step 3: Claim dependents, including children Special Considerations When Filing Form W-9 What are examples of W-9 income? Do I need to submit a W-3 form? Here’s why you need a W-2 and how it is used. There are some repercussions if you do not remit Form W-9. First, the payor is required to begin withholding taxes from future payments. As of 2022, the current withholding rate is 24%. A W-9 is also required from people in specific circumstances. Having an ITIN does not change your immigration status. You are required to meet government requirements to receive your ITIN. When you receive financial support from us, the money is considered taxable income and we must report these payments to the IRS. Download the 2023 W-4 form Use the address that you will use on your tax return. When too much money is withheld from your paychecks, it means you’ve given the federal government an interest-free loan . If you do the opposite and withhold too little, this could mean an unexpected tax bill and perhaps a penalty when you file your return or even a penalty for underpayment. Either way, there’s a better way to manage your money. If the answer is “Nope,” (no worries!) let’s take a step back and explain. There is no official due date to collect Form W-9, but it’s usually easiest to get this completed and filed before the first payment is made. That way, you’re not scrambling to get the required information during tax season. Form W-2 reports an employee’s annual wages and the amount of taxes withheld from their paycheck. Step 3: Claim dependents, including children The FATCA code entered on this form indicating that I am exempt from FATCA reporting is correct. Form W-9 is one of the most straightforward IRS forms to complete, but if tax forms make you nervous, don’t worry. We’ll walk you through the proper way to complete it. The W-9 is an official form furnished by the IRS for employers or other entities to verify the name, address, and tax identification number of an individual receiving income. Let an expert do your taxes for you, start to finish with TurboTax Live Full Service. Form W-9 is used to furnish tax information from one party to another. Form W-3 is a document used by the IRS and the Social Security Administration to summarize and transmit an employer’s W-2 forms. For example, if you have three employees, you’d calculate and report the total of their combined wages and taxes on your annual W-3 form. However, the 2017 Tax Cuts and Jobs Act overhauled a lot of tax rules, including doing away with personal exemptions. Bank products and services are offered by Pathward, N.A. When you use an ATM, in addition to the fee charged by the bank, you may be charged an additional fee by the ATM operator. See your Cardholder Agreement for details on all ATM fees. For tax years beginning after 2017, applicants claimed as dependents must also prove U.S. https://kelleysbookkeeping.com/ residency unless the applicant is a dependent of U.S. military personnel stationed overseas. A passport that doesn’t have a date of entry won’t be accepted as a stand-alone identification document for dependents. If you’re required to complete an IRS W-9 Form, you may come across terminology with which you are not familiar. Special Considerations When Filing Form W-9 The UW needed to have a signed legal document on file to support and document the tax information when it makes a tax reportable payment. The W-9 captures all the required tax information for tax reporting. This includes name, business name, type of entity, exempt status, address, taxpayer identification number, and What Is Irs Form W signature. Form W-3 is a tax form used by employers to report combined employee income to the Internal Revenue Service and the Social Security Administration. Employers who send out more than one Form W-2 to employees must complete and send this form to summarize their total salary payment and withholding amounts. The information is used to fill out Form 1099 and is used for independent contractors, freelancers, or unrelated vendors; not employees. Then for Step 4, you’ll need to input self-employment tax per pay period. To fill out Form 1099-MISC, the business may need to request information from the contractor, for which Form W-9 is used. These changes should make it easier for employees to more accurately determine how much should be withheld from their paychecks. These are the steps to correctly complete a Form W-9.

O desafio de conciliar o agronegócio com a preservação ambiental

Últimos dados de fiscalização mostram aumento gradativo do desmatamento e incentivo do ex-presidente a práticas ilegais O agronegócio, um dos gigantes da economia brasileira, responsável por mais da metade dos produtos de exportação, é também o maior vilão da floresta amazônica. De acordo com o Coordenador da FrenteAmbientalista e professor de Direito da Puc-Rio, Alessandro Molon (PSB), no governo de Jair Bolsonaro, os órgãos de fiscalização ambiental foram enfraquecidos. Além disso, para Molon, o futuro ex-presidentecompactua com práticas criminosas. “Todos os sinais que o Bolsonaro deu foram no sentido oposto. Elepraticamente incentivou o garimpo ilegal.” O RAD (Relatório Anual do Desmatamento) do Mapbiomas comprovou que a Amazônia perdeu 59% de sua vegetação nativa. É esperado que o futuro presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, diminua os índices de desmatamento, que se encontram em 10 700 quilômetros quadrados, como foi feito no seu antigo governo doano de 2003 até 2011. Do sudeste do Maranhão ao sudeste do Acre, no norte do Tocantins, sul do Pará, norte deMato Grosso, Rondônia e sul do Amazonas, áreas que juntas são chamadas de Arco do Desmatamento. Os dois lados das eleiçõesAs eleições de 2022 fi caram marcadas pordois extremos, partidos relacionados à causa do agronegócio eoutros que são a favor da preservação da fl oresta Amazônica. Alessandro Molon, Presidente Regional do PSB,afi rmou que é necessário fortalecer os órgãos de fi scalização na Amazônia e focar em alternativas que tornamlucrativo manter a fl oresta de pé. Para que isso seja necessário, oIBAMAprecisa se reerguer para chefi ar ocombate ao desmatamento ilegal da Amazônia. Além disso, ele citou que um novo projeto de lei de grilagemque legaliza quem roubou terras da Amazônia passou na Câmara dos Deputados.“No governo Bolsonaro eles criaram as GLOS, ações de garantia da lei da ordem com o comando das forçasarmadas. E as forças não têm no hall e expertise para liderar essas ações de combate ao desmatamento, masnão devem ser elas a liderar a ação e sim apoiar a ação”, afi rmou Alessandro Molon.

O açaí da Mata Atlântica: pesquisadores desenvolvem produtos com os frutos da palmeira juçara

Smoothie de juçara, morango e banana é um dos produtos desenvolvidos a fim de agregar valor ao fruto da Mata Atlântica Fruto nativo da Mata Atlântica, a juçara (Euterpe edulis) é saudável e ótimo ingrediente para diferentes produtos alimentícios. Foi o que demonstrou uma pesquisa realizada pela Embrapa Agroindústria de Alimentos (RJ) que transformou a fruta em bebida tipo smoothie, corante e outros tipos de apresentação de polpa. A pesquisa procura agregar valor à matéria-prima e ajudar a proteger a espécie que chegou a ser incluída em lista de risco de extinção devido à extração ilegal de seu palmito. Similar ao seu parente amazônico, o açaí (Euterpe oleracea), o fruto da Mata Atlântica apresentou propriedades antioxidantes valiosas. A pesquisadora da Embrapa Flávia Gomes informa que os frutos da juçara são fonte de compostos bioativos, em especial, ácidos fenólicos e antocianinas. Evidências científicas têm apontado que essas substâncias têm ação antioxidante que protege as células contra radicais livres. Por isso, seu consumo poderá promover a redução do risco de diversas doenças degenerativas como câncer, aterosclerose, entre outras. “Vale destacar que a possível eficácia dos compostos bioativos no organismo humano é determinada pela biodisponibilidade dessas moléculas, que é definida como a quantidade de composto absorvido e metabolizado após a digestão. A biodisponibilidade tem como fator limitante a bioacessibilidade, a qual está relacionada à quantidade desses compostos que é liberada do alimento durante a digestão, ou seja, é uma fração de um composto potencialmente disponível para absorção”, detalha a cientista. Em testes realizados, os produtos avaliados apresentaram bioacessibilidade dos compostos fenólicos entre 5% e 25%, ou seja, nessa faixa, a quantidade de compostos fenólicos ingerida estaria disponível para absorção após a digestão. Os pesquisadores esperam que a agregação de valor aos frutos vá contribuir para a preservação da espécie. A exploração racional da fruta contribui para manter a floresta protegida e o fornecimento de um produto de alto valor agregado com importantes características nutricionais, funcionais e até de desenvolvimento econômico. Polpa em póA polpa da juçara em pó apresenta como diferencial não conter agentes encapsulantes na formulação, o que permite a disponibilização de um produto com intensidade de cor e elevada capacidade antioxidante.Foto: Kadijah Suleman Secagem da polpa para aumentar vida útil Segundo a pesquisadora Renata Tonon, devido à alta perecibilidade, a juçara apresenta vida útil muito curta. Assim, a secagem da polpa da fruta é uma forma de conservação do produto. “As polpas de frutas em pó apresentam baixa atividade de água o que dificulta, ou até impede, a multiplicação de microrganismos responsáveis por sua deterioração, aumentando consideravelmente a sua vida útil”, explica. A produção da polpa da juçara em pó também propicia maior facilidade no transporte, armazenamento e manuseio, o que favorece a comercialização, especialmente a exportação. “Além da possibilidade de reconstituição para consumo direto, a polpa em pó também pode ser utilizada como ingrediente em diversos produtos alimentícios. Por ser altamente concentrada em antocianinas, pigmento responsável por sua coloração roxa, pode, ainda, ser aplicada como corante natural, em substituição aos sintéticos”, destaca Tonon. A polpa em pó de juçara demonstrou, ainda, possuir propriedades prebióticas (ver quadro no fim da matéria). A equipe da Embrapa investigou o potencial da polpa em influenciar o crescimento de grupos bacterianos específicos, em um sistema de fermentação controlado, simulando as condições do intestino grosso humano. A polpa em pó aumentou a contagem de Bifidobacterium (microrganismo benéfico) e reduziu a população de Escherichia coli (bactéria patogênica). Aplicação em sorvete, iogurte e bebidas de frutas Nos produtos lácteos, foram testadas pequenas quantidades de corante de polpa da juçara, que variaram de 0,05% a 0,2%. Os resultados mostraram poder corante elevado da polpa desidratada, sendo que pequenas quantidades foram suficientes para reforçar a cor vermelha/rosada característica de sorvete e de iogurte de frutas vermelhas (mistura de morango e amora). “A pequena quantidade de polpa desidratada utilizada como corante nos produtos desenvolvidos não modificou as características nutritivas. Porém, foi capaz de conferir uma coloração atrativa e estável ao longo da vida útil dos produtos, de um mês no caso do iogurte e três meses para o sorvete”, informa a pesquisadora Ana Carolina Chaves. Adicionalmente, a polpa de juçara in natura foi estudada para o desenvolvimento de bebidas à base de frutas, buscando encontrar formulações otimizadas com base em valor nutritivo e aceitação sensorial. Aceitação dos produtos Testes sensoriais foram realizados visando avaliar o efeito da aplicação da polpa de juçara em pó, em diferentes concentrações, nas formulações de suco misto de maçã, iogurte e sorvete, além de avaliar o desempenho de diferentes proporções das frutas morango, banana e juçara na formulação de um smoothie. Nessa avaliação com consumidores potenciais de cada produto, verificou-se a aceitação de aparência, sabor e consistência, permitindo a identificação da formulação com melhor potencial de mercado. A pesquisadora Daniela Freitas de Sá relata que os resultados também demonstraram que a polpa em pó de juçara proporcionou a cor desejada e aumentou a expectativa de aceitação dos produtos, impactando positivamente a intenção de compra pelos consumidores. Já no desenvolvimento de uma bebida probiótica, avaliadores selecionados compararam bebidas produzidas com diferentes microrganismos probióticos e uma bebida referência (sem probiótico) após 90 dias de armazenamento, usando um método discriminativo. “Os resultados das análises sensoriais indicaram que os microrganismos avaliados não provocaram mudanças na aparência e consistência das bebidas e que apenas um dos microrganismos estudados promoveu uma alteração no sabor em relação à bebida sem probiótico”, relata a pesquisadora. Inspiração no açaí A aproximação da pesquisa da Embrapa com a juçara começou em 2008, por meio do proprietário da empresa Juçaí na época, George Braile. “Logo depois, a Embrapa abriu edital de propostas e eu submeti um projeto com o objetivo de estudar a aplicação dos processos de separação com membranas na polpa de juçara, aproveitando todo o conhecimento que já tínhamos sobre o açaí”, relembra a pesquisadora Lourdes Cabral. O projeto foi aprovado e, na equipe, foi incluída uma aluna de mestrado que avaliou a nanofiltração como ferramenta para concentrar as antocianinas presentes na polpa. “A grande motivação foi, de fato, validar a experiência que o grupo de pesquisa tinha com o açaí amazônico

Crédito mais caro e necessidade de tecnologia aumentam a procura por consórcio de máquinas agrícolas

Modalidade se torna opção especialmente para produtores rurais de pequeno e médio portes, que precisam modernizar suas fazendas. Um levantamento da ABIMAQ – Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, aponta que 50% do parque industrial agrícola brasileiro tem mais de dez anos de uso. Para aumentar a rentabilidade do produtor rural e tornar a produção mais sustentável, as máquinas antigas precisam ser trocadas por outras mais modernas e tecnológicas, que oferecem novas possibilidades para a lida no dia a dia do campo. Entretanto, com os juros constantemente em alta, encarecendo o acesso ao crédito, produtores rurais de pequeno e médio portes precisam procurar novas alternativas para adquirir suas máquinas. Uma das opções que tem se mostrado mais acessível é o consórcio. Dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC) mostram que as vendas de novas cotas no segmento de pesados, que incluem tratores, máquinas e implementos agrícolas, cresceram mais de 50% de janeiro a agosto, na comparação com o mesmo período de 2021. Já o volume de créditos comercializados aumentou 12,5% nos oito primeiros meses do ano, somando mais de R$ 25 bilhões vendidos no período, comprovando a demanda por parte dos produtores. Este aumento pelo interesse em comprar máquinas a partir de consórcio é percebido também pela Jacto Máquinas Agrícolas, empresa sediada em Pompéia/SP. De acordo com Guilherme dos Reis, responsável pelo Consórcio Jacto, houve aumento de 35% na aquisição de cotas de consórcio de maquinários de pequeno porte, com crédito médio em torno de R$ 120 mil, quando comparado o período de janeiro a outubro de 2022 com o ano anterior. A demanda por esta categoria está tão em alta que a empresa decidiu pela abertura de um novo grupo entre os interessados em máquinas de porte menor, com planos a partir de R$ 23 mil, com 18 a 24 meses para pagar, oferecendo contemplações mensais por sorteio e por lance. Para Guilherme, o que explica esse interesse é o aumento constante dos juros, a falta de crédito da linha Moderfrota, principal programa para aquisição de máquinas e implementos agrícolas do Plano Safra, e a necessidade eminente de modernizar a produção. “O consórcio traz diversos benefícios para o produtor rural. Um dos principais é o baixo custo, devido as taxas de juros que tem oscilado para cima a cada reunião do Copom. Os consorciados compartilham o valor de uma máquina através do pagamento de parcelas planejadas. Também porque como não está vinculado ao sistema financeiro, não impacta os limites junto a outras instituições”, comenta Guilherme Reis. “Outro benefício é a vantagem do planejamento. O consorciado já sabe os valores das parcelas, além de não descapitalizar o seu dinheiro, que pode ser investido em outras necessidades da propriedade”, reforça o especialista. A Jacto atualmente está com três planos ativos para o cliente final, além do novo grupo para máquinas de pequeno e médio porte e renovação de frota, recém-aberto: Entrega Programada com plano a partir de R$ 23 mil e prazo de 12 parcelas; Primeira Parcela Grátis com contemplações mensais por sorteio ou lance e planos de 18 a 24 parcelas. Para grandes máquinas, plano de R$ 900 mil a R$ 1,8 mi, com contemplações mensais também por sorteio e lance e prazo de 84 parcelas, além do plano de R$ 300 mil a R$ 600 mil, com prazo de 102 meses, com contemplações por sorteio, lance livre e lance fixo com entrega imediata de uma linha específica de plantadeira e adubadora. Os planos são acessíveis a diferentes perfis de produtores rurais e também tipos de máquinas que pretendem adquirir. Fonte: G1 Curadoria: Boi a Pasto