novembro 2, 2024

Queimadas foram causadas por condições climáticas raras e despreparo

Presidente da Associação Brasileira do Agronegócio, Caio Carvalho, aponta combinação de fatores climáticos extremos e falta de preparo como causas das recentes queimadas As recentes queimadas que assolaram o Brasil foram resultado de uma combinação incomum de condições climáticas extremas e falta de preparo dos agricultores, segundo Caio Carvalho, presidente da Associação Brasileira do Agronegócio. Em entrevista ao WW, o especialista detalhou os fatores que contribuíram para a propagação dos incêndios em larga escala. De acordo com Carvalho, o cenário propício para as queimadas foi criado por uma seca prolongada, aliada a temperaturas excepcionalmente elevadas. Leia Mais “Havia, digamos, condições para, obviamente, aquilo poder ser um barril de pólvora”, explicou o presidente da associação. Setor canavieiro: o mais afetado O setor canavieiro, que foi o mais atingido pelas queimadas, normalmente está mais preparado para o controle de incêndios, uma vez que situações similares já ocorreram em anos anteriores. No entanto, a magnitude dos eventos recentes superou a capacidade de resposta. Carvalho destacou um momento crítico: “Às 13h30, na sexta-feira, começam a estourar focos, mais de 20 focos de cara e que vão se alastrando”. A rápida propagação, impulsionada por ventos fortíssimos, dificultou significativamente os esforços de controle. Despreparo frente a condições extremas O presidente da Associação Brasileira do Agronegócio enfatizou que a conjugação de fatores climáticos extremos com uma estrutura despreparada para lidar com problemas dessa magnitude resultou na situação calamitosa observada. “É uma conjugação, digamos assim, de uma situação climática extrema, vamos dizer assim, juntamente com uma estrutura que não estava preparada para esse tamanho de problema”, concluiu Carvalho. A análise do especialista sugere a necessidade de uma revisão nas estratégias de prevenção e combate a incêndios no setor agrícola, especialmente diante das mudanças climáticas que podem tornar eventos extremos mais frequentes no futuro. Fonte: CNN Curadoria: Marisa Rodrigues para o portal Boi a Pasto

Safra 2024/2025: calor extremo e atraso das chuvas desafiam agricultores brasileiros

A recente onda de calor extremo e as mudanças climáticas em curso têm gerado preocupações significativas para os produtores agrícolas em todo o Brasil, especialmente à medida que nos aproximamos da safra 2024/25. O mês de julho de 2024 foi registrado como o segundo mais quente da história, com os oceanos permanecendo anormalmente aquecidos. Essa situação tem exacerbado as secas na Região Norte, colocando em risco a produção agrícola em diversas áreas do país.

Produtores e empresas apostam em técnica que recupera àrea

“O produtor rural não consegue produzir se não tiver equilíbrio ecológico. A gente depende economicamente de uma natureza preservada.” A fala do produtor de soja Joel Carlos Hendges, de Balsas (MA), resume o conceito de agricultura regenerativa, ou Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), aplicada com a adoção de técnicas de cultivo ambientalmente inteligentes, com práticas voltadas para o enfrentamento das mudanças climáticas, proteção do solo e da água. Esse modo de plantar e colher, com técnicas simples, respeitando a natureza, recupera o ecossistema biológico e aumenta a produtividade, dando mais rentabilidade ao produtor. 

“O produtor rural não consegue produzir se não tiver equilíbrio ecológico. A gente depende economicamente de uma natureza preservada.” A fala do produtor de soja Joel Carlos Hendges, de Balsas (MA), resume o conceito de agricultura regenerativa, ou Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), aplicada com a adoção de técnicas de cultivo ambientalmente inteligentes, com práticas voltadas para o enfrentamento das mudanças climáticas, proteção do solo e da água. Esse modo de plantar e colher, com técnicas simples, respeitando a natureza, recupera o ecossistema biológico e aumenta a produtividade, dando mais rentabilidade ao produtor. 

Carta aberta ao governador e aos deputados do Rio Grande do Sul

Diante das tragédias ocorridas no Estado, continuarão insistindo em retrocessos ambientais?

No dia 22 de agosto, em artigo publicado no Jornal do Comércio, sob o título de “O gargalo do licenciamento ambiental”, um deputado do partido Republicanos, que atualmente preside a Comissão de Economia da Assembleia Legislativa, acusa o licenciamento ambiental de causar prejuízos à economia do Estado e insinua que quem defende o meio ambiente seria pertencente a um segmento que quer manter a sociedade na idade da pedra.

Lula defende inclusão de educação climática em currículo escolar

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu, nesta terça-feira (26/9), a inclusão no currículo escolar de matérias que versam sobre clima e preservação. A declaração ocorreu durante o programa “Conversa com o presidente”. Em referência à tragédia no Rio Grande do Sul e a seca na Amazônia, o petista alegou que “o planeta está nos dando um alerta”. Participaram do programa o ministro da Educação, Camilo Santana, e a ministra da Saúde, Nísia Trindade.

Sombreamento nos Pastos: O Pilar da Pecuária Sustentável em Tempos de Ondas de Calor

À medida que o Brasil se prepara para enfrentar ondas de calor intensas, com previsões alarmantes de temperaturas chegando a 45 graus Celsius nas regiões Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste, é fundamental destacar a importância do sombreamento nos pastos para a pecuária. O sombreamento, que pode ser alcançado por meio de árvores ou estruturas artificiais, é uma prática essencial para garantir o bem-estar dos animais e a produtividade da pecuária, além de desempenhar um papel significativo na mitigação das mudanças climáticas e na promoção da pecuária sustentável

Nova metodologia mede emissão de metano em reprodutores bovinos

Metodologia desenvolvida pela Embrapa Pecuária Sul (RS) é capaz de mensurar a emissão de gás metano (CH4) em reprodutores bovinos de raças europeias. Denominada de Prova de Emissão de Gases (PEG), consiste na coleta do metano emitido por jovens reprodutores de uma mesma raça, mantidos sob condições idênticas de manejo e alimentação durante cinco dias.

Como se justifica a prospecção de petróleo em plena bacia amazônica quando as energias limpas e renováveis já são uma realidade?

O presidente Lula não deve estar conseguindo dormir direito, apesar de sua cama ultraconfortável que custou aos cofres públicos a bagatela de R$ 42 mil reais. Isso porquê, neste mês de maio, não páram de pipocar notícias antagônicas ao seu plano de Governo. A penúltima, da semana passada, veio da Petrobrás que submeteu ao Ibama um pedido de autorização para perfuração de poços de petróleo em plena bacia amazônica, a 500 kms da Foz do Rio Amazonas, e a 175 kms do Amapá. Bem, a estatal tem o direito de tentar prospectar novos poços onde bem entender, mas deveria respeitar a decisão do Ibama, que negou essa autorização. E o que ela fêz? Se fêz de tonta, e disse que vai entrar com recursos para ter o seu pedido analisado novamente pelo Ibama. Ou seja, respeito zero pela palavra do mais importante instituto brasileiro sobre o nosso meio-ambiente. Deu, literalmente, de ombros.