julho 27, 2024

Nove passos para fazer uma boa recuperação de pastagem

Atualmente estima-se que cerca de 130 milhões de hectares de pastagens no Brasil estejam em diferentes níveis de degradação, e a reforma ou a recuperação dessas áreas é uma grande oportunidade de o produtor aliar as boas práticas de manejo com a sustentabilidade na pecuária. Entretanto, embora fale-se muito no assunto, e o tema até foi discutido durante a Cop28, que aconteceu em Dubai, nos Emirados Arabes, recuperar uma pastagem não é algo tão simples de se fazer e exige organização e profissionalismo para que se alcance o resultado almejado. Para auxiliar a sanar algumas das principais dúvidas sobre essa prática, nós, da equipe de redação do Portal Boi a Pasto, dividimos o tema em nove passos que, se executados ao pé-da-letra, pelos produtores pecuaristas, irão garantir o sucesso da iniciativa, em suas propriedades.

As cabras que ajudam a combater incêndios em Los Angeles

É um cenário típico de Los Angeles: o Oceano Pacífico brilhando sob um céu azul cristalino, com quilômetros de praias de areia dourada que se estendem até onde a vista alcança. Há também um rebanho de cabras no topo de um penhasco, apreciando a vista multimilionária.

No entanto, essas não são cabras quaisquer – são a nova arma secreta da Califórnia na luta contra incêndios florestais e estão sendo colocadas para pastar em todo o Estado.

Nova metodologia mede emissão de metano em reprodutores bovinos

Metodologia desenvolvida pela Embrapa Pecuária Sul (RS) é capaz de mensurar a emissão de gás metano (CH4) em reprodutores bovinos de raças europeias. Denominada de Prova de Emissão de Gases (PEG), consiste na coleta do metano emitido por jovens reprodutores de uma mesma raça, mantidos sob condições idênticas de manejo e alimentação durante cinco dias.

Medida da Febraban contra desmatamento segue linha de nova legislação da Europa que afeta o Brasil

SÃO PAULO E BRASÍLIA – A preocupação com o desmatamento da Amazônia é um fator decisivo nas negociações do Brasil com outros países, em especial os europeus. A medida a ser adotada pela Febraban, que não ofertará crédito a frigoríficos que compram gado de áreas desmatadas de forma ilegal, vai na mesma linha da recente legislação aprovada pelo Parlamento Europeu. Ela afeta as exportações brasileiras e deve facilitar a adequação do produto nacional às exigências para venda na União Europeia.

Pasto e boi viram protagonistas na recuperação de terra fraca

Que tal recuperar uma área de solo arenoso com um bom manejo de pasto e com o pastejo do boi? Esta é basicamente a ideia do Sistema São Matheus.Pasto e boi viram protagonistas na recuperação de terra fraca 

O sistema é um modelo de integração lavoura-pecuária (ILP) para a região do bolsão sul-mato-grossense. Neste caso, o componente pasto e boi entram primeiro, inclusive com correções no solo.

Sistema silvipastoril auxilia pastagens e animais neste período de estiagem

Equipe do Comitê Gestor do Plano ABC+ da Seapi visitou propriedades e constatou as vantagens do sistema “Estou salvando meu gado nesta seca”, comemora o produtor rural Laurindo Beling, de Agudo, se referindo à utilização do sistema silvipastoril, que propicia a integração lavoura-pecuária-floresta. Na propriedade de 59 hectares onde cria angus e planta soja, ele tem duas áreas de plantio de eucaliptos que totalizam 15 hectares. Segundo ele, as árvores protegem tanto do calor quanto do frio, com faixas de sombreamento. Já a produtora Sandra Gomes Brum, de Tupanciretã, destaca que nas duas áreas que têm com este sistema, totalizando cinco hectares, buscou a recuperação do solo e sombra para os animais. “Nós presenciamos nestes dias muito quentes os animais na sombra e isto é uma proteção. E no inverno também, as acácias protegem o gado dos ventos frios e da geada”, declara. Além dos animais, o pasto também fica protegido tanto do sol quanto da geada, afirma. Sandra optou pelo plantio da acácia negra, porque auxilia no aumento da matéria orgânica do solo e tem crescimento rápido. O produtor de Barra do Ribeiro, Pedro Feijó, implantou o sistema silvipastoril há dois anos em uma área de sete hectares. “Esse sistema eu acredito que não tenha mais volta com esta integração, porque o animal fica comendo na sombra, num lugar que traz benefícios pra ele”, afirma. A ideia do produtor é ampliar em mais um hectare com plantio de eucaliptos. “É uma grande oportunidade para o produtor minimizar os efeitos da estiagem, porque se cria um microclima na parte do sub-bosque, que reduz em média oito graus a temperatura, trazendo o bem-estar para os animais e alívio para a pastagem. Além disso, é um sistema com enorme potencial de sequestro de carbono devido à presença de árvores”, diz o engenheiro florestal Jackson Brilhante, coordenador do Comitê Gestor Estadual do Plano ABC+ da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi). O plano tem como objetivo promover a adaptação à mudança do clima e o controle das emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) na agropecuária brasileira, com aumento da eficiência e resiliência dos sistemas produtivos. A coordenação do Comitê Gestor Estadual do Plano de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (Plano ABC+), juntamente com a Emater e a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), esteve visitando, no final de janeiro, produtores de três municípios da região central do estado que utilizam o sistema silvipastoril. O objetivo da visita foi avaliar e discutir com os produtores rurais o desempenho deste sistema neste período de seca. O professor do curso de Engenharia Florestal da UFSM, Jorge Farias, constata que “o que estamos observando é a perfeita harmonia de crescimento de árvores e de pastos, com ganhos para ambos. Crescimento muito acima da média das árvores, crescimento de qualidade da pastagem e agora neste ano em que estamos passando pelo terceiro ano de estiagem no Rio Grande do Sul, o produtor tem relatado que onde o pasto está menos degradado, menos sofrido, é no sistema silvipastoril”. Para Farias, vários conceitos estão sendo revistos com a adoção deste sistema. “O que nós estamos vendo, na prática, é que a floresta não prejudica a pastagem, que a floresta maximiza o uso do solo sem prejuízo da pastagem, que o sistema garante um melhor fluxo de renda, que é possível a manutenção da pecuária mesmo durante a estiagem e que as florestas representam carbono”. O trabalho é desenvolvido pela UFSM em parceria com a Embrapa e a Emater. A regional de Santa Maria da Emater atende hoje 40 propriedades com este sistema silvipastoril. O primeiro município a implantar este sistema foi Nova Esperança, em 2005. “Produtores rurais, técnicos e pesquisadores vêm observando a persistência da pastagem verde e crescendo, mesmo com muitos dias de falta de chuvas, resultando reserva de forragem em pé para os animais se alimentarem satisfatoriamente e persistirem na produção de leite e engorda, mesmo em momentos de crise como a que vivemos desde novembro de 2022”, destaca o engenheiro florestal da Emater, Gilmar Deponti. Além da Emater Santa Maria, outras 12 regionais vêm desenvolvendo trabalhos de incentivo à implantação do sistema silvipastoril. “Os produtores que visitamos estão muito satisfeitos, pois o sistema além de minimizar os impactos da estiagem na produção de leite e de carne, também contribui para a redução das emissões de gases de efeito estufa no setor agropecuário gaúcho”, destaca Jackson. Segundo ele, o estado deve incentivar a adoção desse sistema de produção como uma estratégia de médio e longo prazo para minimizar o impacto da estiagem na produção pecuária gaúcha. Fonte: Agricultura RS Gov Curadoria: Boi a Pasto

Mata Atlântica perdeu quase 7 mil hectares entre agosto e outubro de 2022, aponta estudo

Dados da Fundação S.O.S Mata Atlântica revelaram que 75 campos de futebol foram desmatados por dia Boletim divulgado pela Fundação S.O.S Mata Atlântica, em parceria com o Map Biomas, mostrou que a floresta perdeu quase 7 mil hectares entre os meses de agosto e outubro do ano passado. Esse número é o equivalente a 75 campos de futebol por dia. As situações mais graves foram registradas nos estados de Minas Gerais e Piauí, que concentraram 43% do total desmatado. Para os responsáveis pela elaboração do boletim, o avanço da agropecuária é o principal responsável pelo aumento do desmatamento. “Nós tivemos desmatamento recorde na Amazonia, desmatamento no cerrado e no pantanal. Não seria diferente na Mata Atlântica”, disse Carlos Eduardo Young, professor de economia de Meio Ambiente da UFRJ. Atualmente, apenas 24% das floresta original se mantém em pé, que está presente em 17 estados brasileiros. A responsabilidade no combate ao desmatamento é compartilhada entre os governos federal, estadual e municipal, além do setor privado. Fonte: UOL Cultura Curadoria: Boi a Pasto

Ministro reforça importância de investimento no agro sustentável

Ministro está mobilizando sua equipe para a definição de uma política pública que vai oferecer condições mais favoráveis de financiamento para produtores comprometidos com uma atividade agropecuária sustentável Oministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, participou de reunião com o Conselho Consultivo da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), em São Paulo, na manhã do dia (31) de Janeiro. Ele aproveitou a oportunidade para anunciar aos representantes das instituições financeiras as diretrizes que vão nortear a atual gestão do Mapa e afirmou que o apoio do setor à agropecuária sustentável é fundamental. “Temos que fazer investimento de longo prazo, com taxas de juros compatíveis, para recuperar as pastagens que podem aumentar substancialmente a nossa área de plantio de forma responsável”, disse o ministro. Fávaro esteve acompanhado dos ministros Fernando Haddad (Fazenda), Simone Tebet (Planejamento), Esther Dweck (Gestão e Inovação em Serviços Públicos) e do presidente do BNDES, Aloizio Mercadante. Maria Rita Serrano e Tarciana Medeiros, presidentes da Caixa e do Banco do Brasil respectivamente, estiveram presentes. Isaac Sidney, presidente da Febraban, recepcionou os ministros e integrantes do conselho. O ministro da Agricultura disse que já está mobilizando sua equipe para a definição de uma política pública que vai oferecer condições mais favoráveis de financiamento para produtores comprometidos com uma atividade agropecuária sustentável. O assessor especial Carlos Ernesto Augustin tem se reunido com empresários ligados ao carbono, bioinsumos, fintechs e agritechs para viabilizar a proposta. Segundo Fávaro, a economia do Brasil vai crescer também em função da credibilidade do atual governo no exterior. Ele esteve na Alemanha na semana passada e falou das intenções do Mapa ao país da Comunidade Europeia. “Quero deixar como legado um ministério que seja contemporâneo, que pense no agro do futuro”, afirmou na reunião, destacando o papel da Embrapa nessa estratégia. Fonte: Agrolink Curadoria: Boi a Pasto

Alemanha anuncia cerca de 200 milhões de euros para ações ambientais no Brasil

Valor equivale a mais de R$ 1,1 bilhão, na cotação atual. País europeu é um dos principais financiadores do Fundo Amazônia; verba anunciada vai também para outras iniciativas. Os governos do Brasil e da Alemanha fizeram um anúncio conjunto nesta segunda-feira (30) para detalhar um aporte de cerca de 200 milhões de euros, a serem enviados pela Alemanha, para uso em ações ambientais no Brasil. O anúncio foi feito em Brasília, após uma reunião entre a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e a ministra da Cooperação da Alemanha, Svenja Schulze. Conforme o anúncio, os 203 milhões de euros serão divididos entre diferentes iniciativas (veja detalhes das principais “linhas” de financiamento mais abaixo): Ao tomar posse no cargo, no início de janeiro, Marina Silva afirmou que o país precisaria de “parcerias” para reestruturar a proteção ao meio ambiente no país.  Como os recursos vão ser distribuídos De acordo com o comunicado conjunto, os recursos vão ser distribuídos da seguinte maneira: Ajuda aos Yanomami Também na coletiva com a ministra alemã, Marina Silva afirmou que o governo federal utilizará recursos do Fundo Amazônia para ajudar o povo Yanomami. A população indígena sofre com uma grave crise de saúde, com inúmeros registros de desnutrição e malária. Criado em 2008, o Fundo Amazônia estava parado desde 2019, primeiro ano do governo Jair Bolsonaro. Na ocasião, o então governo suspendeu diversos comitês, entre os quais dois ligados ao fundo. Naquele mesmo ano, em meio a diversas medidas e declarações polêmicas do governo sobre a gestão ambiental, Noruega e Alemanha suspenderam os repasses. Em 1º de janeiro, dia em que tomou posse como novo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva assinou uma série de medidas, entre elas um decreto em que determinou a retomada do fundo. Fonte: G1 Curadoria: Boi a Pasto