Saiba o que aponta um estudo do consultor técnico da Cargill, Pedro Veiga
A previsão do tempo dos últimos dias mostra que as chuvas caem de norte a sul do País, o que pode ser uma benção para a produção de alimento. Mas na pecuária, a conta do boi no cocho com água no lombo é uma equação difícil de ser resolvida. A lama é vista como inimiga do processo. Agora, uma pesquisa sobre o tema, coordenada por Pedro Veiga, Consultor Técnico Nacional – Bovinos de Corte da Cargill, começa a desanuviar esse céu carregado de desinformação. Isso porque são raros os estudos nessa área.
Veiga conduziu seu experimento na fazenda Turbilhão, no município paulista de Estrela D´Oeste, propriedade do empresário Etivaldo Gomes Filho, o “Vadão, que também é dono de frigorífico. Foram avaliados 800 animais da raça nelore, distribuídos em 16 currais e com peso inicial de 362 kg.
No final do processo, de acordo com o consultor, confinadores brasileiros estão no caminho certo ao reduzir pela metade o número de animais no cocho no período chuvoso. Mas, sobretudo os pecuaristas com maior reserva de capital poderiam ser um pouco mais “agressivos” nas águas.
No fim das contas, o estudo mostra que com tecnologia, lama e boi não são antagônicos. Os detalhes do equacionamento da lotação, declividade, nível de profundidade de lama suportado pelos animais e limite de densidade fazem parte de uma reportagem realizada na fazenda e publicada na edição de fevereiro da revista DBO.