setembro 7, 2024

Câmara de Comércio Brasil – Peru será lançada nesta quarta-feira (04), em São Paulo, em evento oficial que acontece no Consulado Geral do Peru

Nesta quarta-feira, dia 4 de outubro, será lançada, oficialmente, na sede do Consulado Geral do Peru, em São Paulo, a Câmara de Comércio Brasil – Peru. O evento recebe inscrições pelo link https://bit.ly/VIRTUAL-CAMBRAPER. Segundo Rafael Torres Morales, CEO da Rede Internacional de Negócios (RIN) e Presidente do Comitê Organizador da CAMABRAPER, o lançamento da entidade servirá como um catalisador para a melhoria imediata nas relações comerciais e empresariais entre ambos os países, criando um espaço comum de diálogo dedicado inteiramente a facilitar as relações empresariais e, com isso, o fluxo comercial e de investimentos. O Brasil mantém um comércio corrente de cerca de 6 bilhões de dólares com o Peru, segundo a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil).

Carta aberta ao governador e aos deputados do Rio Grande do Sul

Diante das tragédias ocorridas no Estado, continuarão insistindo em retrocessos ambientais?

No dia 22 de agosto, em artigo publicado no Jornal do Comércio, sob o título de “O gargalo do licenciamento ambiental”, um deputado do partido Republicanos, que atualmente preside a Comissão de Economia da Assembleia Legislativa, acusa o licenciamento ambiental de causar prejuízos à economia do Estado e insinua que quem defende o meio ambiente seria pertencente a um segmento que quer manter a sociedade na idade da pedra.

JBS faz reestruturação acionária e deve passar a negociar seus papéis também em Nova York

A JBS, uma das maiores empresas de alimentos do mundo, quer listar suas ações nos Estados Unidos, um mercado que dá mais visibilidade a investidores internacionais e onde os concorrentes da companhia são negociados a valores muito maiores. O plano é fazer uma dupla listagem, com ações na Bolsa de Valores de Nova York (Nyse) e na B3, e vai ser proposto agora aos acionistas da empresa. A listagem em Nova York pode acontecer em dezembro, caso os próximos passos ocorram dentro do previsto.

ARTIGO – É possível acabar com a fome?

Por Kátya Desessards (*) Eu venho acompanhado a evolução das pesquisas sobre a produção de alimentos alternativos como pastas e farinhas a partir de insetos, como uma opção real para solucionar o Mal da Fome no Planeta. Trabalho no agronegócio há muitos anos e a questão fome é um debate que está sempre na pauta do setor… E estas centenas de pesquisas ao redor do mundo que estudam todas as variáveis desde os níveis de nutrição, a segurança alimentar e formas concentradas de proteínas e nutrientes provenientes de insetos já existem há a mais de 40 anos. Mas, é fato ganharam notoriedade apenas nos últimos 10 anos…   São pesquisas muito sérias e que – realmente – pode resolver a insegurança alimentar no mundo. Claro, aliando outras iniciativas como saneamento básico e manejo correto da água. Uma amiga querida me enviou o artigo intitulado de ‘Vida de Inseto’, no Blog do Fausto Macedo, do Estadão. Mas fiquei um pouco triste, porque o Fernando (articulista convidado) mostrou pouco conhecimento sobre o assunto e, mesmo assim, fez um juízo de valor depreciativo. Deu sua opinião, afirmando que não comeria. Ok, até por aí, tudo certo. As pessoas podem ter suas posições. Porém, quando se trata de um veículo influenciador da Opinião pública, isso não é mais sobre o direito de ser ter uma opinião. Como jornalista, tenho que ter a ética de não gerar entendimento errado sobre assuntos que tem a Vida ou a Morte como centro. Assim, como em outros assuntos, ‘dar opinião’ sem trazer os porquês é ficar apenas na linha do ‘Eu acho’. E isso pode criar outras tantas narrativas que, no final, pode tornar uma grande ideia – real e palpável – de acabar com a fome, numa guerra de narrativas e de fundamentalistas políticos loucos e sem embasamento científico nem conhecimento algum sobre o assunto.    Fiquei ainda mais triste porque, mesmo que o autor tenha trazido alguns contextos de pesquisas e aplicações, não trouxe a informação mais importante. E se limitou a induzir o leitor a ver o assunto sob a ótica do ‘Gosto’. Sim sob o sentido de gostar ou não gostar. Minha tristeza, foi porque o artigo tratou do assunto como se as pesquisas sobre esses insetos e de tantos outros, fossem sobre a expectativa de quem os produz de serem consumidos na sua forma original, como alguns povos o fazem pelo mundo. O texto é tão vago que dá direito, assim como estou a fazer, de entender como quiser e refletir como bem entender. Ou seja, o autor me deu esse direito… Mas não é sobre isso. E, também, não é dessa forma que se deve ler e conduzir essa informação. É sobre sermos capazes de transformar esses insetos em potentes compostos de proteínas – totalmente – natural e orgânica para acabar com a fome. Todas essas pesquisas não são sobre introduzir gafanhotos, besouros ou lagartas fritas, cozidas no vapor ou num ensopado, onde estaríamos vendo esses ‘bichinhos’ nas suas formas reais com antenas e perninhas. Não, não é sobre isso. Mas pode até ser. Sim, gerar uma indústria com exatamente isso. Até porque, tem gosto para tudo. E há espaço para a criação de um setor na indústria de alimentos e de restaurantes. E tenho certeza de que renderia bilhões… O gosto por comidas exóticas move bilhões de dólares. Você sabia que o café Kopi Luwak – o mais caro do mundo – também conhecido como “café de civeta” – é feito do cocô do animal chamado de Civeta. É um pequeno mamífero de hábitos noturnos, que vive na África e na Ásia e, especial, na Indonésia. Uma xicrinha custa mais de R$ 14 mil?! Você Sabia? Não! Então, é uma ótima ideia investir em alimentos exóticos, afinal! Há o ‘Quem’ consome e há o ‘Quem’ investe. Mas esse assunto não é sobre isso… Mas é bom mostrar que ninguém é louco, ou doido por falar nisso. De introduzir insetos na alimentação… Por isso, fiquei muito triste pela forma de narrativa e da pouca informação sobre os porquês das centenas de pesquisas sobre produção de insetos em escala ‘industrial’ como uma ‘fazenda de criação de insetos’. Fiquei mais triste ainda por quem fez os trocadilhos engraçados como se esse assunto fosse sobre eu e você, e o ‘nojinho’ que poderemos ter ao ver um inseto no prato. O texto diz muita coisa sem dizer – exatamente – nada sobre os porquês de existir essas pesquisas. Fala assim… sem querer falar… parecendo um texto feito pelo ChatBot que reúne dados e números, sem a consciência do que está fazendo.  Sim, né… (espero que você não faça parte da ‘turma’ que acha que a I.A. – Inteligência Artificial – é inteligente…). Rezo que não. Mas voltando…  A grande razão de tudo isso, é acabar com a fome! É termos alternativas reais de gerar alimento numa escala rápida e volumosa. E sem macular a natureza. Sem destruir o Meio Ambiente. Sem desmatar. Sem poluir. E sem… tantos outros Sens… que são infinitos. Falar desse assunto é apontar a SOLUÇÃO para a FOME. É acabar com a desnutrição e doenças correlatas. É sobre acabar com a miséria alimentar e as milhões de mortes agonizantes por fome. Visualize na sua mente essa cena. O nível de dor incompreensível. É uma das formas mais absurdas e cruéis de morrer. A morte por fome de adultos, crianças e bebês pode se comparar como a versão atual e ‘moderna’ de um campo de concentração. Sim, é isso mesmo. Um campo de concentração onde as pessoas são confinadas ali em grupos fadados a fome. E você sabe como isso acontece? É uma morte que vai acontecendo aos poucos, lentamente… Essa realidade EXISTE! Há crianças, bebês que não tem a sorte de viver, de crescer, passam seu pouco tempo de vida com a DOR DA FOME lacerando seus corpos e nem as lágrimas caem com abundância porque a sede também as seca. Como é possível alguém ver isso e ficar totalmente

Câmara aprova Reforma Tributária em dois turnos com votação histórica

BRASÍLIA – Numa votação histórica e após 35 anos de tentativas sem sucesso, a Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira, 6, o texto-base da proposta de reforma tributária, que muda o sistema de impostos do País. O placar foi folgado: 382 votos a favor e 118 contrários no primeiro turno e 375 votos a favor e 113 contrários no segundo turno, encerrado pouco antes das 2h desta sexta-feira, 7. Por se tratar de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), eram necessários 308 votos.

Gordura de laboratório é aposta da startup Cellva para revolucionar alimentação

Na gastronomia brasileira, a banha de porco é um dos ingredientes mais tradicionais que existem – além de ser usada para cozinhar e fritar alimentos, a banha também já foi bastante utilizada como conservante em carnes, por exemplo. Mas há quem esteja de olho em rever essa tradição de maneira mais tecnológica. É o caso da startup Cellva, que trabalha atualmente no desenvolvimento de gordura cultivada em laboratório: um produto cuja base são células extraídas de porcos e alimentadas dentro de biorreatores, sem necessidade de abater o animal.

A revolução da 3a.safra: como a agricultura brasileira atingiu níveis recordes de produção

Por José Maria Tomazela – Estadão O agricultor Emílio Kenji Okamura, que cultiva cerca de 1,8 mil hectares em Capão Bonito, no sudoeste paulista, demonstra que colher três safras agrícolas em um curto período de tempo não é mais uma novidade. Ele adota um sistema eficiente em que planta feijão entre agosto e setembro, colhe em dezembro, inicia o plantio da soja na mesma área, para colher em abril, e, posteriormente, abre espaço para o trigo, que estará pronto em setembro. Okamura ressalta que as condições favoráveis do solo e clima na região, com um regime de chuvas regular, permitem essa sucessão de safras. Ele não está sozinho nessa prática, pois muitos agricultores brasileiros têm adotado métodos semelhantes. Os avanços tecnológicos, como o plantio direto, a irrigação e o melhoramento genético das plantas, possibilitam aos agricultores brasileiros colher até três safras agrícolas por ano na mesma área. Em algumas regiões, é viável obter três safras completas de grãos, como soja, milho e trigo, sem a necessidade de revolver, gradear ou adubar previamente o solo. O adubo é aplicado juntamente com as sementes, que são plantadas quase imediatamente após a colheita da cultura anterior. É cada vez mais comum ver tratores com plantadeiras trabalhando simultaneamente à máquina colhedora nos campos brasileiros. Segundo Alexandre Nepomuceno, chefe-geral da Embrapa Soja, um conjunto de técnicas e práticas agrícolas, aliado à pesquisa, tem permitido o avanço da terceira safra em todo o país. Ele destaca que 70% dos aproximadamente 77 milhões de hectares cultivados no Brasil já adotam o plantio direto, o que possibilita a colheita sucessiva sobre a mesma área. Nepomuceno ressalta que a expansão da soja no país tem contribuído para esse progresso, pois além de ser altamente produtiva, essa cultura possui características que preservam e enriquecem o solo, evitando sua exaustão. A capacidade de produzir safras consecutivas na mesma área é um fator crucial para aumentar a produção agrícola do Brasil sem a necessidade de expandir para novas áreas de cultivo. Essa abordagem se baseia no plantio direto, uma prática conservacionista iniciada pelos agricultores brasileiros na década de 1970. Essa técnica consiste em manter o solo sempre coberto por plantas ou resíduos vegetais, geralmente a palhada da cultura anterior, permitindo a semeadura e adubação sem a necessidade de revolver o solo. A expansão da soja, que tem variedades precoces, com ciclo de 100 a 120 dias, ajudou a estreitar o calendário dos cultivos, possibilitando mais safras em menor tempo. Principal grão cultivado no País, a soja entra em praticamente todos os esquemas de uso intensivo do solo, fazendo a rotação com milho safrinha, feijão, sorgo e cobertura verde. “Outros países produtores de grãos, como Argentina, Estados Unidos e toda a Europa, não conseguem isso porque têm invernos rigorosos”, disse o pesquisador da Embrapa. Rodízio de grãos Nas áreas cultivadas pela Cooperativa Agrícola de Capão Bonito, no sudoeste paulista, os 102 agricultores associados seguem um esquema de cinco safras em dois anos – um ano de três safras, outro de duas – e obtêm alta produtividade. A soja, plantada em 24 mil hectares, entra em todos os ciclos, em rotação com milho, milho safrinha, sorgo, trigo, feijão e cobertura verde. O solo fica o ano inteiro com alguma lavoura ou com plantas que aumentam a umidade, fazem a reciclagem de nutrientes e combatem doenças da terra. Um dos cooperados, o produtor Walter Kashima, cultiva cerca de 2,5 mil hectares. Ele colhia em meados de fevereiro uma média 80 sacas (4.800 quilos) de soja por hectare. Na mesma área, ele estava semeando o milho que será colhido entre junho e julho deste ano. As três plantadeiras seguiam o rastro de palha triturada deixado pelas colheitadeiras e abriam sulcos para depositar a semente com adubo. Para fazer o plantio direto, os produtores deixam a palha e resíduos da cultura colhida sobre o solo, que, dessa forma, fica protegido do sol e da erosão. Essa cobertura mantém a umidade do solo, favorece o desenvolvimento de microrganismos e protege a reserva dos adubos usados na lavoura. Também evita a compactação do solo. Plantadeiras próprias para esse cultivo abrem sulcos no solo e depositam as sementes, junto com o adubo. O próprio equipamento cobre os sulcos com terra, favorecendo a germinação. Segundo Nepomuceno, da Embrapa, o País consegue alta produtividade mesmo com baixo uso de irrigação. “A maioria da área de grãos brasileira depende de chuva. Na soja, por exemplo, só 4% da área é irrigada. Irrigar 46 milhões de hectares é quase impossível. Além do custo, vamos ter o problema da água, bem escasso. Então, investimos no bom manejo, na rotação de culturas, e aí entra de novo a pesquisa, que nos permitiu desenvolver variedades de soja, por exemplo, com um sistema radicular mais profundo e que resiste mais à seca.” No Oeste do Paraná, agricultores também já fazem três safras seguidas em um ano, sempre incluindo a soja. O Estado é o segundo maior produtor do País, e colhe 20,7 milhões de toneladas nesta safra. O produtor Amauri Grisotti, de 52 anos, que cultiva 640 hectares no município de Toledo, escolheu um cultivar de soja precoce com ciclo de 120 dias para fazer a rotação com híbrido de milho superprecoce, de 140 dias. “Estou fazendo soja na safra, milho na safrinha e trigo no inverno. Nesse sistema, a produtividade total melhorou 20% porque a reserva de fertilizantes no solo é transferida de uma lavoura para outra”. Produção dobrada Como o País tem biomas com muita diversidade, as regiões agrícolas adaptam o manejo das lavouras usando as tecnologias disponíveis em cada área. A terceira safra no Mato Grosso costuma envolver soja, milho safrinha e cobertura verde; já no Paraná e interior de São Paulo, entram soja, milho e trigo ou sorgo; no Mato Grosso do Sul, soja, milho e pasto (braquiária); e no Rio Grande do Sul, Estado com temperaturas mais baixas, trigo, soja e olerícolas. “Temos agora o sistema de plantar soja no meio do milho, que ainda está no início, mas tem tudo para se expandir”, disse Nepomuceno. O

Por gripe aviária, Japão suspende compra de carne de frango do Espírito Santo

O Japão suspendeu temporariamente a compra de carne de frango proveniente do Estado do Espírito Santo, após ocorrência de focos da influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) em uma ave de subsistência (fundo de quintal) no município de Serra (ES). A informação é da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), que disse em comunicado lamentar a decisão do país asiático.