A partir de 1° de março, bacon só poderá ser feito da porção abdominal do porco. Atualmente, é permitido o uso dos músculos adjacentes, sem osso, acompanhados da expressão ‘especial’ ou ‘extra’ na embalagem.
A partir de 1° de março, a receita de preparo do bacon estará diferente: ele só poderá ser feito da porção abdominal do porco. Atualmente, é permitido o uso de músculos adjacentes, sem osso, acompanhados da expressão ‘especial’ ou ‘extra’ na sua embalagem.
A medida foi publicada nesta quinta-feira (9) pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
A alteração faz parte da Portaria nº 748, que aprova a revisão do Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade (RTIQ) do bacon para estabelecimentos e indústrias que sejam registrados junto ao Serviço de Inspeção Federal (SIF) e ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi-POA).
Como o bacon é feito atualmente?
Hoje, é permitido o uso de músculos adjacentes, sem osso, acompanhados da expressão ‘especial’ ou ‘extra’ na sua embalagem.
Produtos feitos de outras partes são chamados de “estilo bacon”.
O Ministério da Agricultura também ampliou os ingredientes opcionais na formulação do bacon.
Na normativa antiga, eram considerados como adicionais apenas proteínas de origem animal ou vegetal, açúcares, maltodextrina e condimentos, aromas e especiarias.
Como passará a ser preparado?
A partir de 1° de março, a receita só poderá ser feita da porção abdominal do porco.
Para os produtos que vão continuar sendo feitos a partir de cortes inteiros de lombo, pernil ou paleta de suínos, o nome na embalagem terá que detalhar a sua origem, por exemplo, “bacon de pernil”.
A nova regra proíbe que tenha qualquer outra referência ao bacon no rótulo.
Agora, a elaboração pode contar com carboidratos mono e dissacarídeos, maltodextrina, condimentos e especiarias, água, aditivos alimentares e coadjuvantes de tecnologia, previstos em legislação específica do órgão regulador da saúde e autorizados pelo Ministério da Agricultura, e sais hipossódicos.
Um ano para se adaptar
Os estabelecimentos terão prazo de um ano para fazerem as mudanças necessárias nos produtos. Os produtos fabricados até o final do prazo de adequação, poderão ser comercializados até o fim da sua data de validade.
Fonte: G1
Curadoria: Boi a Pasto