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Mato Grosso tem mais de 31,5 milhões de bovinos, segundo relatório do Indea
Mato Grosso mantém liderança em rebanho bovino apesar de queda no efetivo Por Fábio Moitinho Segundo o relatório divulgado pelo Instituto de Defesa Agropecuária do Estado (Indea) divulgado na quarta-feira passada, dia 28 de agosto, o estado conta com um efetivo de 31.529.250 bovinos. Este número, embora impressionante, representa uma queda de 8% em comparação com o levantamento anterior, realizado no final de 2023. Os dados foram coletados durante a campanha estadual de atualização de estoque de rebanho, conduzida pelo Indea nos meses de maio e junho deste ano. O levantamento abrangeu 110.456 propriedades rurais que possuem bovinos e realizaram a comunicação junto ao órgão. Concentração do rebanho de bovinos de corte em Mato Grosso A distribuição do rebanho bovino em Mato Grosso não é uniforme, com alguns municípios se destacando pela alta concentração de animais. Os cinco municípios que lideram o ranking são: Redução no efetivo bovino Comparando os dados atuais com a campanha realizada em novembro e dezembro de 2023, observa-se uma redução significativa no rebanho mato-grossense. O número total de bovinos caiu de 34.106.519 para 31.529.250, representando uma diminuição de 2.577.269 animais. João Marcelo Néspoli, médico veterinário e coordenador de Defesa Sanitária Animal do Indea, explica que esta redução está relacionada principalmente a dois fatores: Impactos na cadeia produtiva A redução no rebanho bovino de Mato Grosso pode ter implicações importantes para toda a cadeia produtiva da carne no Estado e no País. O aumento no abate de fêmeas, embora possa representar uma oferta maior de carne no curto prazo, pode levar a uma diminuição na capacidade de reposição do rebanho nos próximos anos. Esta situação pode ser resultado de diversos fatores, incluindo condições de mercado, custos de produção ou até mesmo estratégias dos produtores para enfrentar desafios econômicos ou climáticos. Mato Grosso mantém liderança nacional Apesar da redução no número de animais, Mato Grosso mantém sua posição de liderança no ranking nacional de rebanho bovino. Com mais de 31 milhões de cabeças, o estado continua sendo um player fundamental na produção de carne bovina no Brasil e no cenário internacional. A manutenção desta liderança, mesmo em um cenário de redução do rebanho, demonstra a robustez e a importância do setor pecuário para a economia mato-grossense. No entanto, é crucial que produtores e autoridades trabalhem em conjunto para entender as causas dessa redução e desenvolver estratégias para garantir a estabilidade e o crescimento sustentável do setor nos próximos anos. Fonte: INDEA/MATO GROSSO DO SUL/FABIO MOITINHO Curadoria: Redação Portal Boi a Pasto
Risco de incêndios: calor extremo e seca ameaçam Centro-Oeste e outras regiões
O prognóstico climático fornecido pelo meteorologista Arthur Müller para o quadro “Giro do Tempo” alerta produtores e comunidades no Brasil sobre as condições meteorológicas desafiadoras que se desenrolarão nas próximas semanas. Centro-Oeste, Sudeste e grandes partes do Matopiba enfrentarão calor extremo combinado com uma seca prolongada, o que aumenta significativamente o risco de incêndios.
Suplementação proteica mantém bovinos saudáveis durante a seca
Durante o período de seca, um dos principais desafios enfrentados pelos pecuaristas é a redução do ganho de peso do rebanho, consequência direta da menor disponibilidade e valor nutritivo dos pastos. A queda na qualidade da forragem afeta o desempenho dos animais, além de comprometer sua saúde geral. De acordo com Erick Escobar, zootecnista e consultor técnico da Trouw Nutrition, a suplementação proteica é uma estratégia fundamental para mitigar esses efeitos negativos.
Cada bezerro importa: projeto evita mortalidade de bezerros
Em meio a uma bovinocultura cada vez mais robusta, a demanda do mercado global exige o desmame contínuo de bezerros. No entanto, para assegurar a sobrevivência e o bom desenvolvimento desses animais é preciso atenção redobrada às questões de bem-estar animal, como apontadas pelo projeto “Cada Bezerro Importa”, apoiado pela Beckhauser, empresa referência na produção de equipamentos de contenção.
